O essencial é o amor a Cristo Jesus, a paixão por Ele, um amor, uma paixão que nos vão fazendo inseparáveis Dele.
É isto – e só isto – que nos mantém na fé e na verdadeira adesão a tudo quanto é cristão e católico. Amor de Cristo!
Ser capaz de escutá-Lo, ser capaz de perder tempo com Ele na oração, ser apaixonado pela Sua palavra na Escritura, procurar viver a vida alicerçados incondicionalmente nos Seus preceitos, servi-Lo nos irmãos, sobretudo nos que mais são pobres das pobrezas deste mundo, ter saudades de estar com Ele nos sacramentos, sobretudo na Eucaristia, desejar viver com Ele e padecer por Ele, com Ele e Nele vivenciando serenamente todas as dores, apertos e dificuldades da vida.
O apaixonado por Cristo não se envergonha de que saibam que ele é Dele; pelo contrário, por todos os meios deseja gritar ao mundo que tem um amor no seu coração, e esse amor é Jesus!
Percebe, meu Irmão, que este é o núcleo de ser cristão, ser padre, ser religioso, ser bispo, ser papa? Sem isto, nenhum cristianismo é autêntico e nenhuma fé católica é verdadeira!
Quando fazemos tal experiência do amor a Cristo nesta vida, tudo ganha novo sentido e já não queremos outra coisa que viver no amor de Jesus.
O mundo nos verá como tontos, idiotas e alienados... Mas, quando estamos abrasados neste amor, inebriados nesta doçura de ternura por Jesus, que nos importa o que pensam ou deixam de pensar de nós?
Quem, pois, nos poderá separar do amor de Cristo quando experimentamos o gostinho de um amor assim?
O coração o deseja e deseja ser só Dele, sem divisão, sem partilha. Dele, de modo absoluto, para dizer-Lhe com cada fibra: “Eu Te amo!”
Sem esse amor, de nada adiantam obras e projetos, palavras e estudos; com esse amor, tudo se torna precioso e apto para o Reino de Deus.
Dom Henrique Soares da Costa
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