A cidade de Porto
Alegre foi palco do PutaDei na tarde desta terça-feira, um evento com nome
escrachado, mas com o objetivo sério de de debater a regulamentação do
trabalho de prostituição no País. Apesar de não ser ilegal, a prostituição
é empurrada para a marginalidade pela falta de regulamentação.
Atualmente, assim como os demais profissionais, as trabalhadoras do
sexo pagam 20% de imposto sobre o que ganham para a União, mas não recebem
sequer reconhecimento ou segurança trabalhista, o que faz com que sejam
submetidas as regras dos bordeis ou aos perigos das ruas. Qualquer tentativa de
empreender pode ser enquadrada como crime de exploração sexual e da
prostituição.
Por isso, para a ativista transexual Indianara Siqueira, o governo age
como se fosse “o dono do puteiro”, usufruindo do recurso que é pago pelas
profissionais do sexo, mas não dá retorno, em uma relação bem semelhante ao que
acontece nas ruas.
“Nós pagamos impostos como profissionais do sexo, contribuímos para os
cofres públicos com 20% de tudo que ganhamos. Assim, se não pode regulamentar o
dono do bordel porque ficaria com uma porcentagem, então o governo é o dono do
puteiro, e a sociedade é o cafetão que se aproveita de 20%”, diz.
O debate foi pautado em cima do projeto de lei do deputado federal Jean
Willys (Psol-RJ) que está em tramitação no Congresso. Mas a previsão de que
seja votado ou discutido em uma comissão ainda depende da boa vontade política
em uma casa legislativa comandada por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), declaradamente
ligado a ala evangélica, e consequentemente contrário a uma proposta
progressista como o projeto de Lei Gabriela Leite, nome dado ao PL.
Atualmente a prostituição é legal no país, mas se uma profissional do
sexo alugar um local para trabalhar, o dono do imóvel pode ser enquadrado por
exploração sexual, o que faz com que muitas mulheres, travestis e michês
trabalhem na marginalidade ou na rua, onde ficam expostos a todo o tipo de
violência.
Feministas
são contra a regulamentação
As principais opositoras da proposta são as correntes feministas
ortodoxas que consideram considerarem a prostituição como mais uma forma de
submissão das mulheres.
“A gente quando ouve falar de prostituição ou é saúde ou é segurança
pública, como recentemente o que aconteceu aqui com o assassinato de uma
travesti. Acreditamos que se elas tiverem direitos garantidos enquanto
trabalhadoras, não é a opinião de todas as conselheiras do conselho estadual;
no movimento feminista, existe uma visão de que o apoio (pela regulamentação da
prostituição) reforçaria a questão da mercantilização do corpo da mulher”,
explica a presidente do conselho estadual dos Direitos da Mulher do Rio Grande
do Sul, Fabiane Dutra de Oliveira.
“Uma
vez na sua vida você vai ser chamada de puta, não tem como escapar”
Ao falar sobre a o machismo e o julgamento moral que se faz da mulher na sociedade, a antropóloga Sílvia Beatriz lembrou que em algum momento da vida, a mulher é chamada de puta ou vadia.
“Certa vez eu conheci uma menina que queria fazer uma tatuagem da Betty
Boop. E ela descobriu que era uma prostituta e ficou chocada. O que as pessoas
iam pensar quando vissem? Que você é uma puta, mas também iam pensar isso se
você transar com um cara na primeira noite, se sair sem sutiã, se usar roupa
mais curta, e se a gente pensar em uma escala para mulher para casar e mulher
para comer, todas nós vamos passar por ela... uma vez na sua vida você vai ser
chamada de puta ou de vadia, não tem como escapar”, afirmou.
Organizado pela trabalhadora sexual, feminista e ativista digital
Monique Prada, o evento deu mais um passo na discussão pela regulamentação da
profissão mais antiga do mundo.
http://noticias.terra.com.br/brasil/cidades/governo-e-dono-do-puteiro-diz-travesti-no-evento-putadei,1b9c318052414ea0143bad700e000247nrmjRCRD.html
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição
Julio Cesar disse:
PROSTITUIÇÃO NÃO É NENHUMA
PROFISSÃO. PROSTITUIÇÃO é escravidão do corpo pelo pecado. É fazer de nosso
corpo um sinal de objeto, e não de respeito e amor ao próximo. O nosso corpo,
não foi feito para a escravidão, mais para acolher a vida nova que é Cristo.
O deputado Jean Willys, não
representa a sociedade brasileira. Sua linha de atuação em desfavor da
sociedade que paga o seu salario, é levar as pessoas a própria morte: Aborto,
libração das drogas, dilaceramento da genitália masculina, para fazer a
feminina, a destruição da família. Esse senhor, é uma piada.
Na outra ponta, estar as
feministas, que também NÃO representam a sociedade brasileira e nem as
mulheres. Pois, comungam do mesmo pensamento do Deputado Jean. As mulheres
dessa nação, não podem acolher essa loucura de destruição de sua própria identidade
e dignidade como mulher, por essas pessoas.
Essas duas linhas irracionais de “representação”
das minorias, querem de fato a destruição da sociedade. São pessoas vazias que
ainda não se encontram, não descobriram a verdade. São pessoas que vivem em um
mundo de fantasia, criado por Satanás, que encontrou nessas ideologias, uma
forma de espalhar tudo isso.
Minhas irmãs mulheres sei, e
reconheço o que vocês passam. Solidarizo-me com a luta de vocês. Mas, o caminho
para encontrar a verdadeira felicidade e o significado da vida, não passa por
esse caminho de perdição. Esse caminho trará dores e sofrimentos. Vocês estarão
sendo usadas. Não existe amor dentro de uma prostituição. Tudo o que a
prostituição traz, é um vazio enorme, acompanhado de doenças e mortes. Existe também,
uma contribuição para a destruição de muitos lares, em favorecer isso.
Essas pessoas não estão
preocupadas com vocês. Essas pessoas estão lhe usando. A nossa vida estar em
Deus que nos ama, e nos entende. Deus não estar distante de nossas dores e
sofrimentos. Deus feito homem, passou pela mesma vida que estamos vivendo. Deus
humano conheceu a nossa vida e a viveu plenamente de forma certa, nos indicando
o verdadeiro caminho da felicidade.
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