segunda-feira, 16 de maio de 2016

Órgão do governo da Grã-Bretanha incentiva crianças de 4 anos a escolher o próprio “gênero”


Jaime Septién, diretor do jornal El Observador de la actualidad, trouxe à tona o caso dos pais de família de uma cidade da Grã Bretanha que lutam contra a implantação da ideologia de gênero na escola de seus filhos.

Pais de família de Brighton e Hove City, na Grã Bretanha, – escreveu Septién – receberam em dias passados uma carta da prefeitura pedindo-lhes apoio ao projeto de escolha de “identidade de gênero” dos seus filhos, alguns dos quais só têm quatro anos de idade.

A carta responde ao pedido da Liga Lésbico, Gay, Bissexuais e Transgênero (LBTB) inglesa, representada nesta ocasião pelo coletivo “Stoneawall” e foi enviada a centenas de pais de família cujas crianças estão se preparando para entrar na escola.
A carta diz: “Sabemos que nem todas as crianças e pessoas jovens se identificam com o gênero que lhes foi atribuído ao nascer ou que poderiam identificar-se com outro gênero que não seja homem mulher; no entanto, o sistema atual (em toda a nação) somente aceita constância de gênero como varão ou mulher”.
E acrescenta: “Por favor, apoiem o seu filho ao escolher o gênero com o qual mais se identificam. Ou se eles têm outra identidade de gênero, deixem esse espaço em branco e discutam-no na escola das crianças”.
A conselheira de igualdade de gênero na prefeitura de Brighton, Emma Daniel, defendeu a carta dizendo que “reconhecer o papel de identidades de gênero nas nossas comunidades escolares nos ajudará a garantir espaços seguros para todos”.
De acordo com a conselheira de Brighton, a parte da carta que fala sobre identidade de gênero foi escrita para responder desejos de famílias, jovens e centros escolares “para que mostremos uma aproximação inclusiva às questões de gênero”.
Por sua parte, Andrew Bridgen, que é do Partido Conservador e desde 2010 é membro do Parlamento pela circunscrição de North West Leicestershire, atacou a carta definindo-a “complemente ridícula” ao advertir que as escolas “devem ensinar as crianças a ler e a escrever, não a incentivá-las a considerar a mudança de gênero”.
Alertada pela reação de muitos pais de família, Daniel disse que em  Brighton vão revisar o tema novamente “para torná-lo mais claro” e que possam levar adiante discussões sobre a identidade de gênero “para que os pais o vejam como uma opção e não como uma obrigação”.
https://pt.zenit.org/articles/orgao-do-governo-da-gra-bretanha-incentiva-criancas-de-4-anos-a-escolher-o-proprio-genero/
Nota do moderador sobre a materia em exposição 


Julio Cesar Carneiro disse:

domingo, 15 de maio de 2016

Regina Caeli: "Ser cristão é ligar a própria vida a Jesus", diz Papa


“Que o Espírito Santo nos dê jovens fortes, que tenham o desejo de partir e anunciar o Evangelho”, pediu o Papa no Regina Caeli

Da redação, com Agência Ecclesia
À janela do apartamento pontifício, o Papa Francisco presidiu a recitação da oração do ‘Regina Caeli’, neste último domingo do tempo pascal em 2016. A oração se deu após a Missa de Pentecostes na Basílica vaticana.
O Papa recordou que a Festa de Pentecostes leva ao cumprimento o Tempo Pascal, precisamente cinquenta dias após a Ressurreição de Cristo. “A Liturgia nos convida a abrir a nossa mente e o nosso coração ao dom do Espírito Santo, que Jesus prometeu em diversas ocasiões aos seus discípulos, o primeiro e principal dom que Ele obteve para nós com a sua Ressurreição”. recordou.
O Papa explicou que essas palavras de Jesus aos seus discípulos – “Se me amais, observareis os meus mandamentos; e eu rezarei ao Pai e ele vos dará um outro Paráclito, para que permaneça sempre convosco e para sempre” –  recordam antes de tudo que o amor por uma pessoa, e também pelo Senhor, se demonstra não com as palavras, mas com os fatos”. Disse ainda que a observância dos mandamentos, deve ser entendidano sentido existencial, de modo que toda a vida seja envolvida por eles.
“De fato, ser cristãos não significa principalmente pertencer a uma certa cultura ou aderir a uma certa doutrina, mas sim ligar a própria vida, em todos os seus aspectos, à pessoa de Jesus e, por meio dele, ao Pai. Para este objetivo Jesus promete a efusão do Espírito Santo aos seus discípulos. Precisamente graças ao Espírito Santo, Amor que une o Pai e o Filho e deles procede, todos podemos viver a mesma vida de Jesus. O Espírito, de fato, nos ensina cada coisa, ou seja, a única coisa indispensável: amar como Deus ama”.
Francisco apresentou então outra definição dada por Jesus ao Espírito Santo, ou seja, “o Paráclito”. “Ao prometer o Espírito Santo, Jesus o define como ‘um outro Paráclito’, que significa Consolador, Advogado, Intercessor, aquele que nos assiste, nos defende, está ao nosso lado no caminho da vida e na luta pelo bem e contra o mal. Jesus diz ‘um outro Paráclito’, porque o primeiro é Ele, Ele mesmo, que se fez carne precisamente para assumir a nossa condição humana e libertá-la da escravidão do pecado”.
Além disto, o Santo Padre recordou que o Espírito Santo exerce a função de ensinamento e de memória. “O Espírito Santo não traz um ensinamento diferente, mas torna vivo, torna atuante o ensinamento de Jesus, para que o tempo que passa não o apague ou não o arrefeça. O Espírito Santo coloca este ensinamento dentro de nosso coração, nos ajuda a interiorizá-lo, fazendo-o tornar-se parte de nós, carne da nossa carne. Ao mesmo tempo, prepara o nosso coração para que seja capaz realmente de receber as palavras e os exemplos do Senhor. Todas as vezes que a palavra de Jesus é acolhida com alegria em nosso coração, isto é obra do Espírito Santo”.
Ao concluir, o Papa Francisco pediu a intercessão da Virgem Maria, para que “nos obtenha a graça de sermos fortemente animados pelo Espírito Santo, para testemunhar Cristo com franqueza evangélica e abrir-nos sempre mais à plenitude de seu amor”.
Após rezar o Regina Coeli com os milhares de fieis presentes na Praça São Pedro, o Santo Padre falou que neste domingo de Pentecostes foi publicada a sua Mensagem para o próximo Dia Mundial das Missões, a ser  celebrado no terceiro domingo de outubro. “Que o Espírito Santo dê força a todos os missionários ad gentes e sustenha a missão da Igreja no mundo inteiro. E que o Espírito Santo nos dê jovens – moças e rapazes – fortes, que tenham vontade de anunciar o Evangelho. Peçamos isto hoje ao Espírito Santo”.
Por fim, saudou os diversos grupos presentes, provenientes de diversas partes do mundo, concluindo com o tradicional “não esqueçam de rezar por mim! Bom almoço e até logo!”.
http://papa.cancaonova.com/regina-caeli-ser-cristao-e-ligar-propria-vida-jesus-diz-papa/
Nota do moderador sobre a materia em exposição 


Julio Cesar Carneiro disse:

Papa Francisco em Pentecostes: O Espírito Santo é uma cascata de graças que regenera


VATICANO, 15 Mai. 16 / 08:30 am (ACI).- O Espírito Santo é “uma cascata enorme de graça”. “Quem mergulha com fé neste mistério de regeneração, renasce para a plenitude da vida filial”, disse o Papa Francis em sua homilia na Missa de Pentecostes.
Na Basílica de São Pedro, o Pontífice se centrou em falar sobre a filiação de cada homem como filho de Deus e assegurou que Jesus teve esta missão, que culmina no dom do Espírito Santo: “reatar a nossa relação com o Pai, arruinada pelo pecado; tirar-nos da condição de órfãos e restituir-nos à condição de filhos”.
Francisco, ao recordar o que disse São Paulo, destacou que “a paternidade de Deus reativa-se em nós graças à obra redentora de Cristo e ao dom do Espírito Santo”.
“O Espírito é dado pelo Pai e leva-nos ao Pai. Toda a obra da salvação é uma obra de regeneração, na qual a paternidade de Deus, por meio do dom do Filho e do Espírito, nos liberta da orfandade em que caíramos”.
O Santo Padre reconheceu que “no nosso tempo, também se constatam vários sinais desta nossa condição de órfãos: a solidão interior que sentimos mesmo no meio da multidão e que, às vezes, pode tornar-se tristeza existencial”.
Ou, por exemplo, “a nossa suposta autonomia de Deus, que aparece acompanhada por uma certa nostalgia da sua proximidade; o analfabetismo espiritual generalizado que nos deixa incapazes de rezar; a dificuldade em sentir como verdadeira e real a vida eterna, como plenitude de comunhão que germina aqui e desabrocha para além da morte; a dificuldade de reconhecer o outro como irmão, porque filho do mesmo Pai; e outros sinais semelhantes”.
O Santo Padre manifestou que a vocação primordial está em ser filhos: “aquilo para que fomos feitos, o nosso ‘DNA’ mais profundo mas que se arruinou e, para ser restaurado, exigiu o sacrifício do Filho Unigênito”.
Por último, Francisco falou da Virgem Maria: “A Mãe de Jesus está no meio da comunidade dos discípulos reunida em oração: é memória vivente do Filho e viva invocação do Espírito Santo. É a Mãe da Igreja”.
O Papa concluiu afirmando que “podemos olhar-nos como irmãos, e as nossas diferenças fazem apenas com que se multipliquem a alegria e a maravilha de pertencermos a esta única paternidade e fraternidade”.
http://www.acidigital.com/noticias/papa-francisco-em-pentecostes-o-espirito-santo-e-uma-cascata-de-gracas-que-regenera-36168/
Nota do moderador sobre a materia em exposição 


Julio Cesar Carneiro disse:

sábado, 14 de maio de 2016

Papa Francisco: “A economia da exclusão produz um número cada vez maior de pessoas descartadas”


Francisco encontrou-se nesta sexta-feira com os participantes na conferência internacional da fundação Centesimus annus pro Pontifice.
O Papa falou que a economia «da exclusão e da iniquidade» produz um número cada vez maior de «deserdados e pessoas descartadas como improdutivas e inúteis».
O Pontífice pediu  «novos modelos de progresso» não orientados exclusivamente para o lucro e o bem-estar: modelos orientados mais diretamente para o bem comum, a inclusão e o desenvolvimento integral, o incremento do trabalho e o investimento nos recursos humanos».
Nessa ocasião também expressou a sua preocupação pela crise dos refugiados, e recordou as «angustiantes experiências de sofrimento humano, especialmente de famílias e crianças», das quais fui testemunha em Lesbos. Para Francisco, «além do aspeto imediato e prático de fornecer ajuda material a estes nossos irmãos e irmãs», a comunidade internacional deve «encontrar respostas políticas, sociais e económicas a longo prazo para problemáticas que superam os confins nacionais e continentais e envolvem a família humana inteira».
Por fim o Papa denunciou as consequências da falta de trabalho para as famílias e sobretudo para os jovens. «As taxas de desemprego juvenil  são um escândalo que não só requer que seja enfrentado primeiramente em termos económicos, mas deve ser tratado também , e não menos urgentemente, como uma doença social, dado que à nossa juventude é roubada a esperança e são desperdiçados os seus grandes recursos de energia, criatividade e intuição».
https://pt.zenit.org/articles/papa-francisco-a-economia-da-exclusao-produz-um-numero-cada-vez-maior-de-pessoas-descartadas/
Nota do moderador sobre a materia em exposição 


Julio Cesar Carneiro disse:

Papa Francisco pede a padres que compartilhem experiência do Batismo no Espírito Santo

O Papa Francisco pediu aos padres reunidos no Terceiro Retiro Mundial para Sacerdotes promovido pela Renovação Carismática, em Roma, que compartilhem a experiência do Batismo no Espírito Santo através de seminários de Vida no Espírito Santo.



Papa Francisco fala a padres da RCC.
Peço a todos e a cada que, como parte desta corrente de graça da Renovação Carismática, organizem Seminários de Vida no Espírito Santo em suas paróquias, seminários, escolas a fim de compartilhar o Batismo no Espírito“, disse Francisco que foi aplaudido ao fazer o pedido inesperado para os presentes na Basília de São João de Latrão. O pontífice pediu também catequeses que “através do Espírito Santo produzissem experiência pessoal com Jesus que transforma nossas vidas”.
Organizado pelo International Catholic Charismatic Renewal Services – ICCRS que tem à frente Michelle Moran, o Retiro para Sacerdotes foi uma verdadeira renovação na vida dos padres  presentes e um marco deixado na história do movimento que surgiu no final da década de 60 nos Estados Unidos.

http://blog.opovo.com.br/ancoradouro/papa-francisco-pede-a-padres-que-compartilhem-experiencia-do-batismo-no-espirito-santo/
Nota do moderador sobre a materia em exposição 


Julio Cesar Carneiro disse:

Ativistas participam da Marcha da Maconha na Avenida Paulista, em SP


A edição 2016 da Marcha da Maconha em São Paulo reuniu milhares de ativistas na Avenida Paulista, região central de São Paulo, na tarde deste sábado (14). Os manifestantes são a favor da legalização da droga e a liberação da erva para uso medicinal.
A concentração ocorreu no vão livre do Masp. Por volta das 17h, o grupo iniciou uma passeata pela Avenida Paulista, no sentido Consolação, caminharam até a Rua Augusta e seguiram em direção à Praça Roosevelt. Durante a caminhada, o trânsito foi bloqueado ao longo do trajeto.

Ao contrário do que ocorreu nas edições anteriores, os organizadores não pediram aos manifestantes que não fumassem durante a marcha. Eles estimam que 20 mil participavam da manifestação por volta das 16h. A Polícia Militar acompanha o ato, mas não divulgou balanço de participantes do ato. 
O coletivo da Marcha da Maconha de São Paulo defende que a legalização terminará com a guerra ao combate às drogas.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/05/ativistas-participam-da-marcha-da-maconha-na-avenida-paulista-em-sp.html


Legalização da maconha dobrou acidentes




A Fundação AAA para Segurança no Trânsito, dos Estados Unidos, divulgou um relatório que informa que os acidentes fatais envolvendo motoristas que usaram maconha antes de dirigir dobraram em Washington desde que o estado legalizou a droga.
De acordo com a fundação, a porcentagem destes acidentes aumentou de 8% para 17% entre 2013 e 1014. O relatório prossegue dizendo que um em cada seis motoristas envolvidos em acidentes fatais em 2014 fez uso de maconha antes de pegar o volante.
Em um comunicado, o presidente da Fundação de AAA, Peter Kissinger, disse que "o aumento significativo dos acidentes fatais envolvendo a maconha é alarmante. Washington serve como um estudo de caso de abrir os olhos para o que outros estados podem ter de experiência com a segurança rodoviária após a legalização da droga".
Alguns estados americanos criaram limites legais que especificam a quantidade máxima de THC (princípio ativo da maconha) que os motoristas podem ter em seu organismo. No entanto, a fundação observa que esses limites são problemáticos, porque a maconha pode afetar as pessoas de formas diferentes, o que torna difícil de criar diretrizes consistentes e justas.
http://www.estadao.com.br/jornal-do-carro/noticias/carros,legalizacao-da-maconha-dobrou-acidentes,28551,0.htm
Nota do moderador sobre a materia em exposição 


Julio Cesar Carneiro disse:

‘A paz e a salvaguarda da Criação começam por ti’, diz Frei Cantalamessa


“Ninguém pode seriamente servir à causa da salvaguarda da criação se não tiver a coragem de ser contrário ao acúmulo de riquezas exageradas nas mãos de poucos e à tirania do dinheiro.”
Foi o que disse o pregador da Casa Pontifícia, o frade capuchinho Pe. Raniero Cantalamessa, na Liturgia da Palavra presidida pelo Papa Francisco, na Basílica Vaticana, na tarde desta terça-feira, 1º de setembro, Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação.
Citando uma passagem do Gênesis (1, 28) que traz o relato da criação, o religioso franciscano explicou em que sentido se expressa o domínio do homem sobre a criação, fruto de forte crítica em tempos recentes, ressaltando crer que tal crítica parta do fato de se interpretar palavras da Bíblia à luz de categorias seculares alheias à Sagrada Escritura.
Frei Catalamessa explicou que o termo “dominai” não tem no texto sagrado o significado que a palavra tem fora da Bíblia, ressaltando um paralelismo evidente: “como Deus é o dominus do homem, assim o homem deve ser o dominus do restante da criação, ou seja, responsável por ela e seu custódio”.
A fé num Deus criador e no homem feito à imagem de Deus não é, portanto, uma ameaça, mas, sobretudo, uma garantia para a criação, e a mais forte de todas, ressaltou o pregador da Casa Pontifícia.
Esta fé nos diz que “o homem não é dono absoluto das outras criaturas; deve prestar conta daquilo que recebeu. A parábola dos talentos tem aí sua aplicação primordial: a terra é o talento que todos, juntos, recebemos, e do qual devemos prestar conta”.
Objetando, ainda, à referida crítica, o frade capuchinho disse que a prova de que não é a visão bíblica a favorecer a prevaricação do homem sobre a criação está no fato que “o mapa da poluição não coincide com o da difusão da religião bíblica ou de outras religiões, mas, sim, com o de uma industrialização selvagem, voltada unicamente para o lucro, e com o da corrupção que cala a boca de todos os protestos e resiste a todos os poderes”.
O pregador da Casa Pontifícia evidenciou que junto à afirmação de que homens e coisas proveem de um único princípio, a narração bíblica apresenta uma hierarquia de importância.
Essa hierarquia é violada, por exemplo, “quando se faz gastos exorbitantes com animais (não animais em perigo de extinção!), enquanto diante dos próprios olhos, se deixa morrer de fome e de doenças milhões de crianças”, frisou.
Referindo-se ao trecho evangélico proposto na liturgia, Frei Cantalamessa afirmou que devemos nos preocupar não com o nosso amanhã, mas daqueles que virão depois de nós. Não devemos nos perguntar: “O que comeremos? O que beberemos? O que iremos vestir?” Mas: “O que comerão? O que beberão? O que irão vestir nossos filhos, os futuros habitantes deste planeta?”
Referindo-se ao episódio da multiplicação dos pães – no qual depois se recolhe o que sobrou para que nada se perca (Jo 6, 12) –, ressaltou a necessidade de se evitar o desperdício, sobretudo no campo alimentar. Evocando a encíclica “Laudato si” do Papa Francisco, citou a passagem “Não podeis servir a Deus e à riqueza”, para em seguida afirmar:
“Ninguém pode seriamente servir à causa da salvaguarda da criação se não tiver a coragem de ser contrário ao acúmulo de riquezas exageradas nas mãos de poucos e à tirania do dinheiro.”
Esclarecendo que Jesus jamais condenou a riqueza em si, ressaltou:
“O que Jesus condena é a riqueza desonesta (Lc 16, 9), a riqueza acumulada em detrimento do próximo, fruto de corrupção e especulação, a riqueza surda às necessidades do pobre: por exemplo, a riqueza do rico epulão da parábola, que hoje não se refere a um indivíduo, mas A um inteiro hemisfério.”
Em seguida, o pregador da Casa Pontifícia tomou o exemplo de São Francisco de Assis, com o seu cântico das criaturas, que o Papa Francisco, com feliz intuição, escolheu como moldura espiritual para sua encíclica.
“São Francisco é a prova viva da contribuição que a fé em Deus pode dar para o esforço comum pela salvaguarda da criação. O seu amor pelas criaturas é uma consequência direta de sua fé na paternidade universal de Deus”, afirmou.
Por fim, citou um slogan dos nossos dias, “Pense globalmente, mas aja localmente”. A salvaguarda da criação, como a paz, se faz, diria nosso Santo Padre Francisco, “artesanalmente”, começando por nós mesmos. “A paz começa por ti, repete-se comumente nas mensagens para o Dia Mundial da Paz; também a salvaguarda da criação começa por ti”, destacou Frei Cantalamessa.
Nota do moderador sobre a materia em exposição 


Julio Cesar Carneiro disse: