Envolvido em polêmica durante a votação histórica que votou o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, quando cuspiu em direção ao colega de Câmara, Jair Bolsonaro, o deputado Jean Wyllys desembarcou em Salvador na última sexta-feira para participar, na Ufba, de um debate sobre a situação política do país. Antes, o jornalista e professor baiano reservou um tempo para falar com exclusividade para A TARDE, em um entrevista que aborda desde as mudanças sofridas pelo Plano Estadual de Educação (PEE) na Bahia, com a retirada de termos como "gênero" e "diversidade" sexual do texto, até a composição conservadora da Câmara dos Deputados.
Na Bahia, o Plano Estadual de Educação (PEE) acabou de ser aprovado e termos como "gênero" e "diversidade sexual" foram substituídas por palavras genéricas, como "respeito às diversidades", por pressão dos setores evangélicos que fazem base para o governo petista aqui no estado. Como o senhor avalia o impacto dessas mudanças?
Lamentável. Constrangedor. Mas também não é uma novidade. Isso aconteceu em outros lugares do Brasil. Isso foi um movimento organizado - e muito bem organizado - pela direita cristã, porque não são só os evangélicos neo pentecostais que são responsáveis por isso. A direita católica também faz parte disso. Foi um movimento muito bem orquestrado, usando seus títeres nos parlamentos, nas câmaras de vereadores, nas assembleias legislativas e na Câmara dos Deputados, onde eles encontraram mais resistência. Eu acho vergonhoso que esse processo tenha sido conduzida por uma figura abjeta, grotesca, como o pastor [e deputado estadual pelo PDT] Isidório. Eu não entendo como esse homem é eleito. Ele é um analfabeto funcional e um analfabeto político. Não que analfabetos funcionais e analfabetos políticos não possam ser eleitos. Mas ser eleito e determinar as políticas de educação, aí já é um absurdo. É inadmissível que, durante a votação do Plano Estadual de Educação, haja uma plateia gritando 'homem com homem dá lobisomem e mulher com mulher dá jacaré' e esse seja o argumento evocado para tirar do Plano de Educação as referências a gênero, identidade de gênero e diversidade sexual, que tinham como objetivo promover uma educação de qualidade, antibullying e respeitosa. A pergunta é 'onde queremos chegar?'. Cadê a elite intelectual desse estado e sobretudo dessa cidade? Onde estão os intelectuais que não se colocaram? Cadê as pessoas que não foram à Assembleia Legislativa? Cadê os artigos desqualificando isso? A educação vai ser a educação dos filhos de todo mundo. Como as pessoas não podem querer uma escola onde a diversidade vai ser respeitada? Começase agora eliminando as questões de gênero e daqui a pouco não vai se falar mais das questões raciais? Daqui a pouco os terreiros de candomblé vão começar a ser fechados? Porque os evangélicos começam com a perseguição aos homossexuais, mas para começar a perseguir as religiões de matriz africana é um passo. Se já não estiver acontecendo isso aqui. Os terreiros vão ser fechados? A polícia vai começar a prender mãe de santo, pai de santo e capoeiristas? Vamos retornar ao período da Era Vargas? Parece que é isso que vai acontecer, se a gente não tomar uma providência, se políticos de qualidade não começarem a ser eleitos, se não começarmos a fazer uma crítica aberta ao fundamentalismo cristão. Eu sempre digo que não se trata de atacar a comunidade evangélica. A comunidade evangélica é bastante diversa e tem a responsabilidade de dizer que figuras como o pastor Isidório não a representa. Os batistas, os luteranos, os anglicanos. A questão é que alguém está falando em nome deles em um sistema político. Se você não se coloca contra esse homem, você está permitindo que ele fale em seu nome. Eu acho que a comunidade evangélica deveria ficar envergonhada de ter alguém como o pastor Isidório falando em seu nome.
O senhor já teve tempo de fazer uma análise da nova conjuntura, a partir desse novo elemento que é o afastamento do deputado Eduardo Cunha da Presidência da Câmara e do mandato?
O afastamento do presidente Eduardo Cunha, embora bem-vindo, antes tarde do que nunca, é um afastamento tardio. Se a gente considerar as razões elencadas pelo ministro Teori Zavascki [relator da Operação Lava Jato no STF] para justificar o presidente Eduardo Cunha do mandato e consequentemente da Presidência da Câmara, a gente se pergunta como foi possível permitir que esse elemento conduzisse um processo de impeachment contra a presidenta Dilma. O afastamento de Eduardo Cunha tardio dá ainda mais o caráter de golpe institucional a esse processo de impeachment. Mas, por outro lado, o fato dele se afastar da Câmara já melhora muito o ambiente para nós, deputados progressistas. A simples presença dele já era um elemento nocivo para nós, para o nosso trabalho. Mas ele não foi preso e oito líderes partidários subscreveram uma carta de apoio a ele. E a mesa diretora da Câmara, que foi toda composta por ele, está querendo - com a exceção de Luiza Erundina, que é membro da mesa mas não compactua com isso - garantir todos os privilégios que ele tinha como presidente da Casa. O argumento que eles têm usado é que a presidenta Dilma, afastada para se defender no processo de impeachment, continuará morando no Palácio da Alvorada e terá prerrogativas de presidente. Mas são duas coisas completamente distintas. A presidenta Dilma não está acusada de nenhum crime de responsabilidade, embora eles considerem pedalada fiscal crime de responsabilidade. Além disso, sobre a presidenta Dilma não pesam os crimes que pesam sobre Eduardo Cunha: corrupção, lavagem de dinheiro em igreja evangélica, evasão de divisas ilegal, intimidação e destruição de provas. Ou seja, são duas situações que não podem ser comparadas. Então, se por um lado a gente comemora o afastamento dele, por outro a gente considera que essa decisão é tardia e Eduardo Cunha mantém lá dentro um exército de aliados.
Foi o presidente Eduardo Cunha que conduziu aquela sessão que aprovou a admissibilidade do impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, com direito a votos proferidos "pela família tradicional". O senhor já conseguiu tirar uma síntese daquele dia, que, apesar de recente, já é histórico?
O Diap [Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar] diz que, depois de 64, esse é o Congresso mais conservador. Nada daquilo para mim foi surpresa, porque eu convivo com aquelas pessoas todos os dias. Eu estou no segundo ano do meu segundo mandato. Muitas daquelas pessoas eu já conhecia. Para o Brasil, para a maioria do povo brasileiro, aquilo foi uma surpresa, porque a maioria do povo brasileiro vive alheia ao que se passa no sistema político. A maioria do povo está preocupada em tocar suas vidas, colocar o pão de cada dia na mesa, cuidar da escola dos seus filhos, da sua vida prática, ordinária. Essas pessoas não se interessam muito pela política e não são estimuladas a se interessar pela política, de modo geral. Então, quando a maior emissora do país decide suspender a sua programação, que em geral serve como uma espécie de anestésico para as pessoas no domingo, e decide cobrir a votação do impeachment, o tiro acaba saindo pela culatra. Nem eles imaginavam que o espetáculo seria tão grotesco. Esse Congresso é conservador, reacionário, não representa a população brasileira. Está certo quem diz que aquele Congresso representa o Brasil, porque aquelas pessoas foram eleitas, óbvio, parte daqueles preconceitos estão arraigados nas almas de muitos brasileiros. Preconceitos de classe e conservadorismo. Mas também está certo quem diz que aquele Congresso não representa o Brasil, porque a face da política no Brasil, até agora, foi definida pela força da grana. Talvez isso mude nas próximas eleições, porque o Supremo Tribunal Federal proibiu o financiamento empresarial de campanha.
Então a perspectiva de mudança desse perfil conservador seria uma reforma política?
Seria uma reforma política muito mais profunda. A gente não teve, isso não aconteceu. Mas pelo menos o Supremo Tribunal Federal proibiu o financiamento empresarial de campanha. Isso pode ter um reflexo no futuro. Mas, até agora, a face foi definida pela força da grana. Então, isso faz a Câmara dos Deputados, e o Congresso Nacional como um todo, não um reflexo da sociedade, mas um reflexo das oligarquias políticas que mandam nesse país. A porcentagem de pessoas autodeclaradas negras [no Congresso] é irrisória, se comparada com a quantidade de pessoasautodeclaradas negras na sociedade. Se a gente comparar o percentual de mulheres na Câmara e no Senado com os 53% de mulheres que constituem a sociedade brasileira, nós vamos ver que a representação feminina é irrisória. O percentual de representantes de trabalhadores é irrisória, se comparada à quantidade de empresários que está lá dentro, de barões do agronegócio. Se a gente comparar à população LGBT, só tem uma pessoa declarada, que sou eu. Então, nesse sentido, o Congresso não representa a sociedade. E talvez isso tenha chocado muito as pessoas. E também tem a dimensão estética. Aquelas pessoas parecem saídas de uma história escrita por Dias Gomes. São os coronéis da ficção. A avaliação que eu faço é que nós estamos muito mal, que há cada vez mais um apartamento entre o sistema político e a cultura política. A cultura política está em transformação e o sistema político está enrijecido. Daí nasce a crise de representação. Há movimentos sociais novos surgindo. Há o movimento de cultura viva, os movimentos hiphop. Ou seja, há uma cultura em transformação e o sistema não reflete essa transformação. Ainda na votação do impeachment, houve o episódio da cusparada que o senhor deu no deputado Jair Bolsonaro. Houve muita crítica na internet à sua reação, assim como muita gente o apoiou nas redes sociais.
Como o senhor recebeu essas opiniões?
Eu acho a crítica estranha. E hipócrita. Hipócrita porque eu acho muito interessante, para ser irônico, que alguém considere legitimo um gangster ocupar a Presidência da Câmara, um deputado federal proferir publicamente ideias fascistas, racistas e homofóbicas, mas se choquem com o cuspe na cara desse deputado. Acho curioso que as pessoas não levaram em conta que aquela reação minha foi contextual. Além de eu sofrer um assédio moral e um bullying há seis anos, desde que assumi meu primeiro mandato, de eu ser vítima de uma difamação sistemática e orquestrada nas redes sociais, que me associa a coisas terríveis, uma difamação financiada por igrejas evangélicas neo pentecostais e pessoas ligadas a esse deputado, naquele momento nós estávamos sobre uma pressão absoluta. Eu dei o meu voto sob uma chuva de insultos homofóbicos. As pessoas não levaram isso em conta. É óbvio que elas não são burras. Elas estão fingindo para si mesmo que estão indignadas com o cuspe. Na verdade, o que incomoda essas pessoas é o fato de eu ser homossexual, de eu ser gay e fazer o melhor mandato desse país, ter reconhecimento internacional, promover uma democracia de alta intensidade, ter estofo intelectual e ser homossexual. Elas não admitem isso. Elas ficam buscando uma razão para botar para fora o ódio, o rancor, a inveja, pelo fato do meu mandato ser o melhor mandato parlamentar e eu ser homossexual assumido. Nós temos um genocídio da população negra em curso no país, principalmente onde a população negra é maioria, mas você viu alguém colocar no seu Facebook essa indignação? Mas as pessoas correram para dizer que estavam indignadas porque eu cuspi na cara de um fascista. A gente precisa cada vez mais de desobediência civil. Aquele homem tinha batido em uma deputada, chamado ela de vagabunda, dito que só não estupraria ela porque ela é feia, ele esmurrou o senador Randolfe Rodrigues na frente do DOICODI, numa visita da Comissão da Verdade, lamentou que a ditadura não tenha matado mais pessoas, debochou das vítimas que procuram as ossadas dos seus familiares mortos pela ditadura e ele me difama há seis anos. E eu acho que cuspi tardiamente na cara dele.
A esquerda tem sido apontadas por erros e por talvez ser responsável por esse recrudescimento do fascismo no Brasil. A derrota desse projeto petista ou lulopetista é, na opinião do senhor, uma derrota de toda a esquerda?
Eu acho que primeiro a gente precisa distribuir melhor as culpas. Não é que a esquerda e o PT não tenham sua parcela de culpa nesse estado de coisas em que nos encontramos. Mas culpar a esquerda é de uma canalhice atroz, de uma desonestidade intelectual sem precedência. O fascismo cresceu não porque o PT fez conciliação de classes com as oligarquias políticas. O fascismo cresceu porque os derrotados nas sucessivas eleições em que o PT saiu vitorioso decidiram flertar com o fascismo, como forma de destituir o poder do consórcio do qual o PT passou a fazer parte. Principalmente o PSDB e a figura nefasta de Aécio Neves são responsáveis por isso, pelo empoderamento do fascismo no Brasil. Foi o PSDB que decidiu empoderar grupos e políticos fascistas como forma de desestabilizar o PT e expulsálo do condomínio do poder. Além do PSDB, a mídia, que sempre serviu ao PSDB. Notadamente, as Organizações Globo, o Grupo Abril, que pertence aos Civitta, a família Mesquita, que controla o Estadão, a família Frias, que controla a Folha de São Paulo, os Saad, que controlam a Bandeirantes, o grupo que domina a Jovem Pan, que é um grupo de extrema direita, e em certa medida o SBT também. Fora a Record com a Igreja Universal. Então, culpar a esquerda é ser desonesto intelectualmente. Na verdade, o Democratas e PSDB, que são os dois partidos da direita clássica no Brasil, decidiram flertar com esses grupos. E a imprensa fez uma cobertura desonesta, buscando responsabilizar o PT por todos os problemas que havia nesse país. Estamos vivendo uma crise econômica internacional, que tem a ver com a crise chinesa, já que a China era a grande importadora das commodities agrícolas que favoreceu o Brasil na Era Lula, essa crise econômica mundial se reflete localmente e a imprensa decide culpar a presidenta Dilma por uma crise econômica mundial. Durante essa crise, as elites e as oligarquias econômicas pensam 'farinha pouca, meu pirão primeiro'. Então, diante da crise, o que eles vão fazer? Vão cortar gastos sociais. E, para isso, precisam tirar do consórcio do poder o sócio minoritário, o sócio mais novo, que é o PT. Eles pensam 'agora podemos tomar o Estado para nós, podemos descartar o PT'.
Fora a conciliação de classes, que se provou fracassada, qual seria a saída para as esquerdas?
Luta. Luta. As esquerdas sempre foram contra hegemônicas, elas nunca foram hegemonia, sobretudo a nova esquerda. Eu diria que eu sou um homem de esquerda de quarta geração. Isso significa que, ao contrário dos meus colegas das gerações anteriores, que sempre viram na luta de classes a chave prioritária para a luta das esquerdas, eu vou além. Para mim, a luta de classes é importante, a dimensão de classe não pode ser perdida, mas não podemos deixar de observar que as questões que nos afligem hoje vão além da questão de classe. Nós temos as questões de gênero, fundamentais, as questões raciais, toda a problemática que envolve a população LGBT, os conflitos religiosos têm que ser levados em conta, sobretudo as religiões minoritárias, e temos as mudanças climáticas, decorrentes do aquecimento global. Essa é a nova agenda da esquerda e é a partir dessa agenda que a esquerda tem que lutar. No caso do Brasil, nós temos que lembrar que, Dilma ficando ou Dilma saindo, nós temos luta pela frente. Se a Dilma ficar, ela vai governar com dificuldade, porque o Congresso Nacional está tomado pela plutocracia e pela cleptocracia. Se a Dilma não ficar, nós temos um governo ilegítimo. Não podemos nos submeter a um governo ilegítimo. Daqui pra frente é desobediência civil. Eu fui chamado pra dar uma entrevista para o Estadão, para que eu avaliasse como ficariam as questões das minorias no governo Temer. Eu falei que não ia dar entrevista, porque eu não reconheço esse governo. Eu não vou falar de um governo ilegítimo, fruto de um golpe institucional. Daqui pra frente, nós temos uma luta, sobretudo umaluta de convencer os trabalhadores, as pessoas comuns, porque elas ainda não se deram conta do mal que virão sobre elas. Enganadas pela televisão, pela cobertura do Jornal Nacional, pela cobertura da grande imprensa, elas acham que, com a saída de Dilma, tudo vai melhorar. As pessoas foram convencidas disso, não é? 'Quando a gente erradicar o PT da face da terra, o mundo será um paraíso'. Um paraíso como aqueles exibidos naquele jornal Sentinela, das Testemunhas de Jeová. Só que não tem paraíso. O que vem por aí é um inferno, sobretudo para os trabalhadores.
Posso considerar, então, que o senhor também defende a proposta de eleições gerais que inclusive alguns setores do seu partido defendeu?
Eu acho que, acontecendo o impedimento da presidenta Dilma, nós temos que urgentemente defender eleições gerais, Diretas Já!. Nós temos que partir imediatamente para o movimento de eleições para presidente da República. A soberania tem que ser devolvida ao povo. O que está acontecendo é um escândalo. São 54 milhões de votos sendo cassados para canalhas assumirem a Presidência da República, canalhas que perderam sucessivas eleições. É para o Democratas, o PSDB e as facções do PMDB, que querem o condomínio do poder só para si, chegarem à Presidência da República, porque eles sabem que jamais serão eleitos. A pesquisa Datafolha mostra que Aécio Neves está com baixíssimos índices de intenção de votos, que mesmo Ciro Gomes está com baixíssimos índices de intenção de votos e que Marina e Lula ainda figuram com maiores intenções de voto. O Lula vem sendo desconstruído há 14 anos. E um cara que vem sendo desconstruído pela mídia há 14 anos ainda aparece como um dos que tem melhor índice de intenção de votos. Eles acharam a via do golpe como o caminho mais curto para chegar ao poder. Nós não temos que nos submeter a isso. Nós, movimentos sociais, todos nós, temos que pedir eleições diretas já, porque o que aconteceu foi uma eleição indireta.
http://atarde.uol.com.br/bahia/salvador/noticias/1768681-jean-wyllys-como-nao-querer-escola-com-diversidade
Nota do moderador sobre a materia em exposição
Julio Cesar Carneiro disse:
Vou contestar os argumentos desse senhor:
Na primeira abordagem, o citado disse que a Educação de gênero tem
por finalidade promover uma educação de qualidade, antibullying
e respeitosa. Mas, desde quando elementos desta natureza pode agregar “qualidade
educacional, antibullying e respeito?” – uma educação de qualidade Deputado
começa com gestores públicos, responsáveis pela formação de professores
qualificados, salários dignos, escolas preparadas, e bem equipadas. Gestores
transparentes com o dinheiro publico. Uma boa educação Deputado, começa dentro
de casa, na família. Uma família bem formada, é uma sociedade ordenada no amor
e para o amor. Agora, Educação de Genero, visa a DESTRUIÇÃO da família, da vida
uterina, da dignidade da pessoa humana, sendo ela homem ou mulher. Uma boa
Educação, visa um plano educacional que coloque crianças e adolescentes longe
das drogas. Diferentemente do senhor que deseja aproximar essa realidade,
facilitando a liberação das drogas. Mas, a quem o senhor acha que pode enganar?
Creio que precisamos de uma educação que trabalhe o ser humano em toda a sua dimensão,
vendo no outro, não um inimigo, mais um irmão a ser acolhido. A pessoa tem que
gostar do que ela é, como homem ou mulher, e não ter uma doutrinação onde ela
se menospreze como ser humano, não se aceitando e recorrendo a cirurgias.
Na segunda abordagem, o citado disse que recebe bem a noticia que
Eduardo Cunha tenha se afastado do parlamento. Nós também
Deputado. Mas, o senhor sabe, o senhor é “inteligente”, e conhece que, a medida
do STF para o afastamento de Cunha, não poderia ter dado da maneira como se fez.
Por isso, os Ministros encontraram razão de excepcional decisão(não
constitucional), para afastar Cunha. O Deputado disse que contra Dilma NÃO se
pesa nada de irregular. Bem, não é isso o que a Lava-Jato já mostrou em todas
as suas apurações. Agora, se Dilma não foi ainda para o STF deveremos perguntar
ao PGR o porque disso. Elementos suficientes existem para a abertura de
investigação. Ou, porque será que Teori Zavascki arquivou as denuncias contra
Dilma na questão direta de sua responsabilidade na compra da refinaria de
Pasadena? Vamos lá o que diz a nota:
A pedido da Procuradoria-Geral da República, o ministro Teori Zavascki,
do Supremo Tribunal Federal, arquivou as investigações contra a presidente
Dilma Rousseff por fatos relacionados à refinaria de Pasadena pela Petrobras.
Na petição, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirma que a
Constituição proíbe a investigação de presidentes da República de por fatos
estranhos ao mandato. Dilma seria
responsável por irregularidades da compra da refinaria por ter sido presidente
do conselho de administração da Petrobras, na mesma época em que foi chefe da
Casa Civil. As
informações que ligariam a presidente à compra de Pasadena foram prestadas pelo
senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), ex-líder do governo na Casa. Ele
não chega a dizer que Dilma participou ativamente do negócio, mas disse que o
conselho de administração o aprovou e não tinha como isso ter acontecido sem o
conhecimento da então presidente.
Ou, o que
Marcelo Odebrecht Marcelo Odrebrecht afirmou a
procuradores da Lava Jato que o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e o
presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),
Luciano Coutinho, cobravam à empreiteira doações para a campanha da presidente
Dilma Rousseff em 2014 por projetos financiados no exterior. Eu queria que o Deputado pudesse explicar
isso? Pode?
Na terceira abordagem, o citado disse que maioria do parlamento
que votou contra Dilma, usando a família, a religião, são conservadores demais
e não representa o povo brasileiro. – Bem, tenho
ouvido muitas manifestações nesse sentido, e creio que há uma direção nesse
sentido, sem sentido. Se, é que vocês que vão ler isso estejam entendendo o que
quero dizer. Explico: Não vejo nada de errado os deputados votarem pensando no
bem da família, em Deus. Não vejo. Ou, o que eles poderiam dizer quando fosse
votar? “Vou votar em da ciência, de dawkins, do planeta venus, marte, ou sei
lá o que”. O grande problema aqui, é Deus. Deus é o problema. Enquanto houver
Deus, o sistema desse mundo não avança. Enquanto houver uma sociedade
conservadora, o aborto não avança, o homossexualismo não avança, a liberação
das drogas nõa avança, a Eutanasia não avança. Ou, será que toda a imoralidade
que a esquerda defende tem muito mais peso do que a vida e a família? Será que
matar uma criança no ventre da mãe é direito humano? Será que destruir a família
em toda a sua estrutura histórica e social, é direito humano? Liberar as drogas
a prostituição é direito humano? Olha, o inferno é o primeiro a bater palma por
essa delinquência “intelectual”.
Na quarta abordagem, o citado disse que o parlamento
estar muito dividido, ou desagregado de forças da sociedade. Ou, que o
parlamento poderia ter novas representações. De fato, sou de “concordar” com o
deputado. O parlamento representativo da sociedade brasileira, precisa de
homens e mulheres Santos. Homens e mulheres de verdade, comprometidos com a verdade
com o bem publico. Essa crise politica e econômica, é uma ótima oportunidade
para que a nação se levante e decida mudar. A esquerda deve saber que ela não
terá mais a força que teve. O povo estar acordando. O povo estar sendo formado.
O povo estar compreendendo que existe uma força politica de divisão da
sociedade. Não podemos nos dividir, e nem nos considerarmos como inimigos. Somos
todos irmãos, filhos de um mesmo Pai do Céu.
O grande
problema é o deputado se colocar como vitima da sociedade, e dizer perseguido. Lamento
deputado, mais as suas colocações é de uma infantilidade tremenda, e temos que
repudiar SIM suas colocações, porque elas não têm amparo humano. Quando há uma
politica de redesenhar a sociedade aos moldes marxista, vemos o que a historia
sempre mostrou, e continua a nos mostrar. Repetir os mesmo erros é muita
burrice SIM.
O deputado
usa a sua ação infantil de cuspir em um colega seu, porque o outro tem lá as
suas neuras com relação ao passado. O que você fez deputado, o fará melhor do
que ele? A sua atitude deputado, não poderá incentivar de forma errada muitas
pessoas? Ou, será que o ator global José de Abreu fez certo ao cuspir as
pessoas que não gostavam dele? Esse deverá ser o procedimento da sociedade
agora? Depois que o cuspi já não resolverá mais nada, e assim partir para
agressão, será o certo?
Deputado, você
ser reconhecido internacionalmente, não lhe garante foro privilegiado de fazer
o que bem entende não. Qualquer revista pode escrever o que bem entende. Existem
muitos meios de comunicação pelo mundo encantados com movimentos esquerdistas.
É fácil falar o que desejam. O sistema deste mundo estar apto a absolver o que
vai contra o conservadorismo, a família, a vida. Deputado, não posso ter o seu
Q.I, a sua inteligência, a sua formação intelectual. Mas, o pouco que tenho, me
faz perceber toda a historia e ter uma visão do que estar acontecendo, e o que
pode acontecer.
O deputado
cita que toda essa problemática, nunca foi culpa da esquerda ou do PT. O
deputado cita agentes públicos, e empresas de comunicação como vetores dessa
estabilidade politica. A esquerda é SIM em grande parte, a culpada por tudo o
que estamos vivendo. Todas as investigações apontam para isso. Há um judiciário
independente que mostra o rastro de corrupção que o PT deixou, e todos estamos
sentido isso em nossa vida. O PT desejava se perpetuar no poder, e criar uma
nação comunista. Uma nação sem Deus, sem família, sem vida uterina. Uma nação,
onde Lula seria maior que Deus. Ou, será que esse deputado não ver a China, a
Venezuela, a Coreia do Norte, ou outros países onde a democracia não existe.
Ou, porque será que nunca vamos escutar desse senhor qualquer comentário acerca
desses países e suas medida de contenção para a liberdade?
Deputado, o
PT acabou com o país. Ninguém aqui estar contra os programas sociais. Uma má
gestão, cedo ou tarde, daria no que vemos hoje. Houve gastos desnecessários, corrupção.
Cedo ou tarde, todos esses programas sofreriam essa interferência governamental.
Porque o deputado não se posiciona contra os cortes da Educação promovido pelo
executivo Federal? Porque o deputado não se posiciona contra os gastos
exorbitantes das olimpíadas, enquanto a saúde estar no caos? Eu não vejo nada
disso. Não leio nada com referencia a isso. Porque o deputado não se posiciona
contra os gastos do executivo federal para manter a maquina publica em seu
favor? Dois pesos e duas medidas?
Porque o
deputado se é que se diz o mais “atuante” e “representativo” parlamentar da
sociedade, não procura lutar para dá mais oxigênio às investigações que pesam
sobre o executivo, e assim poder saber onde estar indo todo o nosso dinheiro, que
poderia estar nesse momento sendo implantado em uma boa educação de qualidade,
em uma saúde digna de atender o cidadão, em uma segurança de qualidade? Eu não
vejo, e nem leio nada com referencia a isso. O deputado cita as pessoas a
desordem social, fazendo com que existam cada vez mais divisão, e guerras entre
as pessoas. Isso é coisa de adulto, ou de criança mimada deputado? Onde estar a
sua transparência para um Brasil melhor, onde se possa passar a corrupção a
limpo? O senhor não me representa.
Será que o
deputado não deseja um país limpo da corrupção? Será que o deputado não deseja
saber para onde foi todo o dinheiro do Petrolão, do Mensalão, e do BNDES? A que
povo o deputado representa? A minoria da esquerda? Ou, o deputado não
representa a nação por inteiro e que deseja ver tudo resolvido? Michel Temer,
não pode ser considerado ilegítimo porque não esteja mais alinhado com a Dilma.
Há indícios materiais de crime contra a Presidenta, e isso que temos que passar
a limpo. Não é questão de tomar a força. O senhor sabe disso, e finge não
saber. Isso que é desonestidade intelectual. O Brasil precisa ser passado a
limpo. Não podemos mais permitir que forças obscura destruam a nação. O Brasil
precisa de novos homens e mulheres, para substituir esses que estão no poder, e
nada fazem pela nação. O deputado, se fosse um homem serio, procura desobstruir
todas as vias para que o processo corresse normalmente, e seria um dos
primeiros, e teria o meu reconhecimento, se pudesse na luta para mostrar a
população brasileira, como se deu toda essa engenharia corruptiva, e onde estar
o dinheiro?
Queremos o
melhor para o Brasil e para os nossos filhos. Não estamos contra homossexuais,
negros, índios. Precisamos organizar essa bagunça que a ideologia de esquerda
deixou. As universidades estão sendo corroídas pela ideologia esquerdista que
desagrega o ser humano de sua verdade, de sua família, em nome de um paraiso
alheio a tudo. O “paraiso” da erva, o “paraiso” do sacrifício de crianças, do
sexo sem responsabilidade, das mortes dos indesejáveis e que demandam recursos
financeiros do estado para manutenção da vida nos hospitais. Ou, quanto menos
gasto melhor. Esse é o “paraiso” esquerdista.
Associação Americana de Pediatras fulmina ideologia de gênero
Uma associação de pediatras dos Estados Unidos declarou, no último dia 21 de março, através de seu site na Internet, que "a ideologia de gênero é nociva às crianças" e que "todos nascemos com um sexo biológico", sendo os fatos, e não uma ideologia, que determinam a realidade.
A declaração da American College of Pediatricians expõe 8 razões para os "educadores e legisladores rejeitarem todas as políticas que condicionem as crianças a aceitarem" a teoria de gênero. A iniciativa dos médicos se soma a inúmeras outras, provindas das mais diversas áreas de informação, para conter o que o Papa Francisco chamou de "colonização ideológica". Em 2010, por exemplo, um importante documentário conseguiu desmontar, pelo menos em parte, a estrutura universitária que financiava essa ideologia na Noruega. O programa trouxe o parecer de vários especialistas, dos mais diversos campos científicos, que expuseram a farsa da teoria de gênero.
Agora, a medicina vem respaldar mais uma vez a verdade sobre a família.
A íntegra da nota escrita pelos pediatras norte-americanos pode ser lida a seguir.
A Associação Americana de Pediatras urge educadores e legisladores a rejeitarem todas as políticas que condicionem as crianças a aceitarem como normal uma vida de personificação química e cirúrgica do sexo oposto. Fatos, não ideologia, determinam a realidade.1. A sexualidade humana é um traço biológico binário objetivo: "XY" e "XX" são marcadores genéticos de saúde, não de um distúrbio. A norma para o designhumano é ser concebido ou como macho ou como fêmea. A sexualidade humana é binária por design, com o óbvio propósito da reprodução e florescimento de nossa espécie. Esse princípio é auto-evidente. Os transtornos extremamente raros de diferenciação sexual (DDSs) — inclusive, mas não apenas, a feminização testicular e hiperplasia adrenal congênita — são todos desvios medicamente identificáveis da norma binária sexual, e são justamente reconhecidos como distúrbios do designhumano. Indivíduos com DDSs não constituem um terceiro sexo.2. Ninguém nasce com um gênero. Todos nascem com um sexo biológico. Gênero (uma consciência e percepção de si mesmo como homem ou mulher) é um conceito sociológico e psicológico, não um conceito biológico objetivo. Ninguém nasce com uma consciência de si mesmo como masculino ou feminino; essa consciência se desenvolve ao longo do tempo e, como todos os processos de desenvolvimento, pode ser descarrilada por percepções subjetivas, relacionamentos e experiências adversas da criança, desde a infância. Pessoas que se identificam como "se sentindo do sexo oposto" ou "em algum lugar entre os dois sexos" não compreendem um terceiro sexo. Elas permanecem homens biológicos ou mulheres biológicas.3. A crença de uma pessoa, que ele ou ela é algo que não é, trata-se, na melhor das hipóteses, de um sinal de pensamento confuso. Quando um menino biologicamente saudável acredita que é uma menina, ou uma menina biologicamente saudável acredita que é um menino, um problema psicológico objetivo existe, que está na mente, não no corpo, e deve ser tratado como tal. Essas crianças sofrem de disforia de gênero (DG). Disforia de gênero, anteriormente chamada de transtorno de identidade de gênero (TIG), é um transtorno mental reconhecido pela mais recente edição do Manual de Diagnóstico e Estatística da Associação Psiquiátrica Americana (DSM-V). As teorias psicodinâmicas e sociais de DG/TIG nunca foram refutadas.4. A puberdade não é uma doença e hormônios que bloqueiam a puberdade podem ser perigosos. Reversíveis ou não, hormônios que bloqueiam a puberdade induzem a um estado doentio — a ausência de puberdade — e inibem o crescimento e a fertilidade em uma criança até então biologicamente saudável.5. De acordo com o DSM-V, cerca de 98% de meninos e 88% de meninas confusas com o próprio gênero aceitam seu sexo biológico depois de passarem naturalmente pela puberdade.6. Crianças que usam bloqueadores da puberdade para personificar o sexo oposto vão requerer hormônios do outro sexo no fim da adolescência. Esses hormônios (testosterona e estrogênio) estão associados com riscos à saúde, inclusive, mas não apenas, aumento da pressão arterial, formação de coágulos sanguíneos, acidente vascular cerebral e câncer.7. Taxas de suicídio são vinte vezes maiores entre adultos que usam hormônios do sexo oposto e se submetem à cirurgia de mudança de sexo, mesmo na Suécia, que está entre os países mais afirmativos em relação aos LGBQT. Que pessoa compassiva e razoável seria capaz de condenar jovens crianças a este destino, sabendo que após a puberdade cerca de 88% das meninas e 98% dos meninos vão acabar aceitando a realidade e atingindo um estado de saúde física e mental?8. Condicionar crianças a acreditar que uma vida inteira de personificação química e cirúrgica do sexo oposto é normal e saudável, é abuso infantil. Endossar discordância de gênero como normal através da rede pública de educação e de políticas legais irá confundir as crianças e os pais, levando mais crianças a serem apresentadas às "clínicas de gênero", onde lhes serão dados medicamentos bloqueadores da puberdade. Isso, por sua vez, praticamente garante que eles vão "escolher" uma vida inteira de hormônios cancerígenos e tóxicos do sexo oposto, além de levar em conta a possibilidade da mutilação cirúrgica desnecessária de partes saudáveis do seu corpo quando forem jovens adultos.Michelle A. Cretella, M.D.Presidente da Associação Americana de PediatrasQuentin Van Meter, M.D.Vice-Presidente da Associação Americana de PediatrasEndocrinologista PediátricoPaul McHugh, M.D.Professor Universitário de Psiquiatria da Universidade Johns Hopkins Medical School, detentor de medalha de distinguidos serviços prestados e ex-psiquiatra-chefe do Johns Hopkins Hospital
Por Equipe Christo Nihil Praeponere
https://padrepauloricardo.org/blog/associacao-americana-de-pediatras-fulmina-ideologia-de-genero
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