Um
professor de sociologia que trabalhar em sala de aula com autores que defendem
a inexistência de Deus poderá ser acusado de doutrinação por um aluno cristão?
E
outro, de história, que se debruçar sobre a trajetória do guerrilheiro
comunista Carlos Marighella deverá evocar a memória de Carlos Alberto Brilhante
Ustra, antigo chefe do DOI Codi –órgão de repressão da ditadura militar
(196485)–, em nome da neutralidade no tema? Questões desse tipo podem passar a
fazer parte do dia a dia de professores e alunos e já causam polêmica pelo
país.
Na
Câmara dos Deputados, em pelo menos nove Assembleias Legislativas e 17 Câmaras municipais,
tramitam projetos que visam proibir a doutrinação ideológica" em temas políticos,
religiosos e sexuais em salas de aula.
Alagoas
é primeiro Estado a adotar tal política. Aprovado por unanimidade pelos deputados
alagoanos, o projeto foi vetado pelo governador Renan Filho (PMDB). O veto, contudo,
foi derrubado pelos deputados e a proposta foi promulgada nesta segunda-feira (9).
Autor
do projeto batizado de "Escola Livre", o deputado Ricardo Nezinho
(PMDB) diz que a lei não prevê a censura, mas a pluralidade na disseminação do
conhecimento. "Se um professor falar de um partido político, que fale
também dos outros. Se ensinar sobre uma religião, que também ensine sobre as
outras. Não existe mordaça", diz o deputado.
O
Sindicato dos Professores de Alagoas, junto a outras entidades que representam
os profissionais da educação, planeja questionar a legislação aprovada em uma
ação direta de inconstitucionalidade no STF (Supremo Tribunal Federal).
Diretor
do sindicato dos professores, Marcelo Silveira Porto diz que a lei visa retirar
a liberdade de expressão dos professores. "Parece que nossos políticos
querem os alunos alienados em relação aos problemas da sociedade."
Projeto
de lei com texto semelhante foi aprovado em março em Campo Grande (MS). Além de
proibir a doutrinação, a peça destaca que os professores devem respeitar a
educação moral que esteja de acordo com a convicção de pais e alunos.
O
texto ainda diz que o poder público não deve interferir no desenvolvimento da personalidade
dos alunos, que deve estar "em harmonia" com sua "identidade
biológica de sexo".
Em
abril, a prefeitura rejeitou o projeto. Agora, a Câmara pode derrubar o veto –como
aconteceu no caso do Estado de Alagoas.
'ESCOLA
SEM PARTIDO'
Além
dos mesmos objetivos, os textos da maioria dos projetos em tramitação têm uma origem
comum: o anteprojeto criado pela organização "Escola sem Partido",
formada por "estudantes e pais preocupados" com a "contaminação
político-ideológica das escolas".
A
entidade defende que a educação moral, sexual e política é de competência da
família. E argumenta que o professor não é um educador, devendo se limitar a
repassar os conteúdos das disciplinas de forma isenta.
Fundador
da organização, o advogado Miguel Nagib diz que anteprojeto defende uma abordagem
equilibrada das diferentes correntes políticas e sociais: "Seria
impossível ensinar história sem falar de política. O que defendemos é que ele
não esconda nenhum ponto de vista".
O site
da entidade traz uma lista de aspectos que alunos devem ficar atentos para
"flagrar" o doutrinador. Um deles diz que "você pode estar sendo
vítima de doutrinação ideológica quando o professor se desvia frequentemente da
matéria [...] para assuntos relacionados ao noticiário político ou
internacional".
CONTRAPONTO
Para
Fernando Penna, professor da Universidade Federal Fluminense e membro do Movimento
Liberdade para Ensinar, a dissociação entre matéria e vida comum é absurda:
"Isso
acabaria com a sala de aula enquanto espaço de debate", diz.
Os
projetos em tramitação preveem punições para os professores que descumprirem as
novas regras.
Pela
lei que entrará em vigor em Alagoas, os professores que infringirem a norma
estão sujeitos a penalidades que vão desde a advertência até a instauração de
processo administrativo disciplinar, que pode resultar em expulsão do serviço
público.
A
proposta de Campo Grande (MS) prevê um canal para que pais e alunos façam denúncias
anônimas.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/05/1770390-estados-debatem-vetar-ideologia-em-sala-de-aula-alagoas-ja-aprova-projeto.shtml?cmpid=facefolha
Nota do moderador sobre a materia em exposição
Julio Cesar Carneiro disse:
Diretor do sindicato dos
professores, Marcelo Silveira Porto diz que a lei visa retirar a liberdade de
expressão dos professores. "Parece que nossos políticos querem os alunos
alienados em relação aos problemas da sociedade."
O tema é bastante polemico. Mas, vamos entender bem essa
engenharia, e a consequente preocupação de outros organismos com relação essa
marcha marxista. Desde que o demônio foi expulso do céu, com raiva de Deus,
decidiu atacar a humanidade. O demônio sabe que Deus nos ama muito, e que
permitiria o Filho vir nos Salvar, dando a sua vida em nosso resgate.
O demônio NUNCA descansou, e nem vai agora nesses momentos
finais da humanidade. Quando o demônio foi tentar Adão e Eva, ela sabia que
podia direcionar seus ataques nas fraquezas do homem. O homem, sendo criatura,
tem seus limites e suas fraquezas. Caberia ao homem sempre dizer NÃO ao pecado.
Mas, o homem de ontem, e os de hoje, ainda estão a ceder a diversas tentações
do demônio.
O demônio tem muitas linhas de atuação, mais, sempre com a
mesma mentira: “E sereis como deuses conhecedores do bem e do mal”. O ser
humano tem anseios de realizações. Existe na alma humana, o desejo de
felicidade na qual, nada nessa vida pode preencher esse vazio. Esse vazio que
temos em nossa alma, somente Deus pode preenchê-la. O demônio sabe que o homem
encontrando essa fonte (Deus) de vida e felicidade, ele terá perdido toda a
batalha, e o caminho do inferno terá se destruído. Mas, Deus não arrebenta os
corações. Deus não força o homem a nada. O homem é livre para decidir se quer a
Deus ou o mundo. A escolha é sempre nossa. , o resultado delas também.
Todo conteúdo marxista é uma felicidade falsa. Todo conteúdo marxista,
é uma construção mentirosa, alienada, doente de uma felicidade aqui nessa
terra, e nada depois disso. Ou, que Deus não existe, e tudo seja permitido: sem
culpa, sem regras. Seremos os camicases do pecado. Verdadeiros suicidas. Conhecer
toda historia SIM. Conhecer a verdade por detrás delas, melhor ainda.
O demônio sabe que temos sede de possuir, prazer e poder. São
nossas vontades desordenadas, doentes. Queremos tudo para alimentar os nossos
desejos, sem se importar com as consequências que virão. Deus respeita a nossa
liberdade. Mas, quando me torno assim, tenho que conhecer que existe outra
pessoa que também pode e deve estar envolvida em minhas ações, na qual, vai
sofrer também.
As nossas escolas estão permeadas dessas ideologias que
somente encontram um único caminho, sem que exista a oportunidade de conhecer e
debater o outro lado, sem que soframos a intervenção do estado, nos
qualificando de homofobicos, racistas, e por ai vai. Creio que pode e deve
existir respeito entre as partes, e não a imposição de um único ponto de vista.
Nossa Senhora de Fatima, tinha manifestado a sua preocupação
aos Três Pastorinho, sobre essa ideologia doente, na qual a Rússia poderia
disseminar em todas as partes do mundo. Deve SIM existir a pluralidade de
pensamentos, o amor entre as pessoas. Mas, a coerência dos fatos, da historia,
e o respeito a quem não acredita ou aceita essa linha marxista.
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