sexta-feira, 13 de maio de 2016

Sexta-feira de misericórdia: Papa faz visita surpresa a casa para deficientes mentais


VATICANO, 13 Mai. 16 / 05:55 pm (ACI/EWTN Noticias).- Seguindo sua iniciativa das “sextas-feiras da misericórdia”, o Papa Francisco fez uma visita surpresa hoje na comunidade “Il Chicco”, em Ciampino, localizado no subúrbio de Roma (Itália), um lar que atende atualmente a 18 pessoas com deficiência mental.
A comunidade ”Il Chicco” é uma associação que pertence à grande família “A Arca”, fundada por Jean Vanier em 1964. Atualmente estão presentes em 30 países dos cinco continentes e junto à associação “Fé e luz” cuida das pessoas mais frágeis e marginadas da sociedade.
A comunidade de “Il Chicco” é a primeira realizada na Itália e foi fundada em 1981. Atualmente, acolhe 18 pessoas com deficiência mental. Um segundo local foi construído em Bologna e o terceiro poderia ser aberto em breve na ilha de Sardenha.
A Santa Sé explicou que a Comunidade “Il Chicco” vive com poucas contribuições regionais, enquanto confia na Providência para conseguir aquilo de que necessitam. Nesse sentido, o Papa ofereceu uma doação em dinheiro como contribuição pessoal, além de levar bolos e frutas, foram recebidos com aplausos e alegria por todos.
A missão destas “casas família” é receber pessoas com deficiência grave a fim de serem acolhidos e sejam protagonistas de sua própriavida. A idéia que “A Arca” tem é “elogiar a imperfeição”, ou seja, fazer com que sejam conscientes de que ninguém deve ser discriminado por nenhum tipo de deficiência.
A visita a estas casas permite descobrir o quanto estas pessoas são conscientes acerca da dignidade de suas próprias vidas, graças ao carinho e à amizade. Nesse sentido, o Papa Francisco quis dar um novo sinal contra a cultura do descarte.
O Pe. Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé, explicou que não é possível privar do amor, da alegria e da dignidade apenas porque uma pessoa pode ter algum tipo de deficiência mental. E acrescentou que ninguém pode permitir-se ao luxo de discriminar por preconceitos que marginalizam.
Na estrutura de Ciampino há duas casas familiares (chamadas “chaminés”), chamadas “Vinha” e “Oliveira”. O porta-voz vaticano relatou que o Papa Francisco se sentou à mesa para partilhar um lanche com os deficientes e os voluntários. Escutou as palavras de Nádia, Salvatore, Vittorio, Paolo, Maria Grazia, Danilo, compartilhando com alegria e simplicidade deste momento familiar com ternura e carinho. Além disso, aproximou-se de Armando e Fabio, os dois primeiros hóspedes destas casas.
Em seguida, o Santo Padre visitou as oficinas artesanais onde cada um dos acolhidos se desenvolve segundo suas capacidades, elaborando pequenos objetos que expressam sua criatividade e imaginação. Ao final, de mãos dadas, rezaram com o Santo Padre, que abraçou cada um ao despedir-se aproximadamente às 18h30.
O Papa Francisco, segundo o comunicado da Santa Sé, expressou com esta visita uma das características mais ressaltantes de seu pontificado: a atenção aos mais frágeis e simples. Ao levar a sua ternura e carinho, desejou mostrar um sinal concreto de como podemos viver o Ano da Misericórdia.
Deste modo, este se tornou o quinto sinal da misericórdia realizado pelo Papa Francisco durante o Jubileu. Em janeiro, visitou um lar para idosos e pacientes em estado vegetativo; em fevereiro, foi à comunidade de dependentes químicos em Castel Gandolfo; em março, visitou o centro de acolhida Cara, para refugiados em Castelnuovo di Porto; e, em abril, visitou os refugiados na ilha grega de Lesbos.
http://www.acidigital.com/noticias/sexta-feira-de-misericordia-papa-faz-visita-surpresa-a-casa-para-deficientes-mentais-17532/


És como o bom samaritano ou ignoras o sofrimento do homem?, pergunta o Papa




VATICANO, 27 Abr. 16 / 10:45 am (ACI).- A parábola do bom samaritano foi o centro da Catequese do Papa Francisco na Audiência geral desta quarta-feira, na qual convidou a atuar como ele e ter compaixão pelo próximo, já que o sofrimento humano não pode ser ignorado.
“Somos todos chamados a percorrer o mesmo caminho do samaritano, que retrata Cristo. Jesus se inclinou sobre nós, se fez nosso servo, e assim nos salvou, para que nós possamos nos amar, como Ele nos amou”.
O Papa contou brevemente a história de como um homem pergunta a Jesus: “O que devo fazer para herdar a vida eterna?”. E Jesus pede que ele mesmo responda e diz o seguinte: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, com toda tua alma e com todas as tuas forças e toda tua mente, e ao próximo como a ti mesmo”. Jesus lhe respondeu por sua vez: “Faça isso e viverás”, e conta-lhe a parábola.
Francisco comentou que nela estão representadas a figura de um sacerdote, um levita e um samaritano. Os dois primeiros se encontram com um homem moribundo que foi assaltado por ladrões, que o feriram. “A lei do Senhor em situações semelhantes previa a obrigação de socorrê-lo, mas ambos passam por ele sem se deter”, disse.
O Santo Padre explicou que “não é automático que quem frequenta a casa de Deus e conhece a sua misericórdia sabe amar o próximo”. “Você pode conhecer toda a Bíblia, toda a teologia, mas o amor... vai por outro caminho”.
Neste caso, “o sacerdote e o levita o veem, mas o ignoram”, entretanto, “não existe um verdadeiro culto se não se traduz em um serviço ao próximo”, destacou o Papa.
“Nunca nos esqueçamos: diante do sofrimento de tanta gente que sofre fome, violência e injustiças, não podemos ser meros espectadores”. “Ignorar o sofrimento do homem significa ignorar Deus”, acrescentou.
Por sua vez, o samaritano, “quando vê o homem ferido, não passou por ele como os outros dois que estavam unidos ao templo, mas sim moveu-se de compaixão”. “Os outros dois viram, mas seus corações ficaram impassíveis enquanto o coração do bom samaritano estava ‘sintonizado’ com o coração de Deus”.
O Papa observou que “a compaixão é uma característica essencial da misericórdia de Deus”.
Francisco apontou então que nos gestos e ações do Bom Samaritano “identificamos o agir misericordioso de Deus”.
Pouco antes de concluir, o Santo Padre explicou que Deus atua assim com cada homem: “não nos ignora, conhece nossas dores, sabe que precisamos de ajuda e consolação”.
“A compaixão, o amor, não é um sentimento vago, mas significa cuidar de outro, significa comprometer-se cumprindo todos os passos necessários para ‘aproximar-se’ do outro até amá-lo”.
http://www.acidigital.com/noticias/es-como-o-bom-samaritano-ou-ignoras-o-sofrimento-do-homem-pergunta-o-papa-29416/
Nota do moderador sobre a materia em exposição 


Julio Cesar Carneiro disse:

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