Publicado em um dos poucos jornais de oposição que resta na Venezuela (online), La Patilla, a denúncia do Pe. Santiago Martin, de Caritas.
“As autoridades políticas de Venezuela proibiram que a Caritas possa distribuir alimentos”, denunciou pe. Santiago na análise editorial de Magnificat.tv “Há mulheres grávidas que ficam meses em fila esperando fraldas”; “As brigas por um pedaço de frango são diárias”, “Há povos totalmente sem luz”; “Pessoas morrem nos hospitais por uma simples infecção”.
Nesse contexto, afirmou o sacerdote, “Caritas se oferece a reunir alimentos e distribuir gratuitamente”, porém, se pergunta “Pode existir alguém tão insensível que prefira ver o seu povo morrer?” e se responde: “Sim, o governo da Venezuela”.
“É ódio à Igreja – afirma Pe. Santiago – um ódio tão forte que leva à loucura, que morram de fome antes que a Igreja os alimente, que morram de doença antes que a Igreja os cure”.
“Hoje quero pedir orações por Venezuela”, finaliza o sacerdote, “Aqui estamos diante de um país inteiro que prefere que todos morram de fome antes que a Igreja dê um pedaço de pão”.
https://pt.zenit.org/articles/as-autoridades-politicas-de-venezuela-proibiram-que-a-caritas-possa-distribuir-alimentos/
Papa Francisco escreve carta a Maduro sobre situação da Venezuela.
O papa Francisco “segue com atenção” a situação na Venezuela e escreveu ao chefe de Estado Nicolas Maduro, disse o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi. Lombardi escusou-se a divulgar o conteúdo da carta de Francisco para Maduro, mas afirmou que o papa escreveu sobre “a situação do país”.
A Venezuela é já há algum tempo uma das preocupações do Vaticano e do papa, que se referiu ao país, em várias ocasiões, no passado. Lombardi lembrou uma das últimas intervenções de Jorge Bergoglio, no Domingo de Páscoa, antes da benção “Urbi et Orbi”, apelou ao diálogo na Venezuela perante “as difíceis condições em que vive a população”.
Francisco pediu a quem “tem nas mãos o destino do país” para “trabalhar a favor do bem comum, procurando espaços de diálogo e de colaboração entre todos”. O papa defendeu a “cultura do encontro, a justiça e o respeito recíproco” para “garantir o bem-estar espiritual e material” dos venezuelanos.
O Vaticano, que desempenhou um papel fundamental no restabelecimento das relações entre os governos dos Estados Unidos e Cuba, também quer contribuir para a paz na Venezuela, tal como afirmou em abril passado o núncio no país, monsenhor Aldo Giordano. “Estou aqui para comunicar ao país o afeto, a proximidade do papa Francisco, o papa é um protagonista da paz no mundo e estamos aqui para colaborar para a paz no nosso querido país (…) a nunciatura está aqui para contribuir para o bem do povo da Venezuela”, disse, na altura, Giordano, de acordo com um comunicado.
Fonte: Correio da Manhã
http://blog.comshalom.org/carmadelio/50342-papa-francisco-escreve-maduro-sobre-grave-situacao-na-venezuela
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