RIO - A Comissão Brasileira Justiça e Paz, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), divulgou nota nesta quinta-feira em que critica a autorização dada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para que se siga o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. O texto, assinado pelo secretário-executivo da comissão, Carlos Alves Moura, diz que, “no ensejo da ameaça de impeachment que paira sobre o mandato da presidcnte Dilma Rousseff, manifesta imensa apreensão ante a atitude do presidente da Câmara dos Deputados”.
Para a comissão, “a ação carece de subsídios que regulem a matéria”
“O país vive momentos dificeis na economia, na política e na ética, cabendo a cada um dos poderes da República o cumprimento dos preceitos republicanos. A ordem constitucional democrática brasileira construiu solidez suficiente para não se deixar abalar por aventuras políticas que dividem ainda mais o país”, diz a nota.
Leia a nota na íntegra:
“Para onde caminha o Brasil?
A Comissão Brasileira Justiça e Paz, organismo da CNBB, no ensejo da ameaça de impeachment que paira sobre o mandato da Presidcntc Dilma Rousseff, manifesta imensa apreensão ante a atitude do Presidente da Câmara dos Deputados.
A ação carece de subsídios que regulem a matéria, conduzindo a sociedade ao entendimento de que há no contexto motivação de ordem estritamente embasada no exercício da política voltada para interesses contrários ao bem comum.
O País vive momentos dificeis na economia, na política e na ética, cabendo a cada um dos poderes da República o cumprimento dos preceitos republicanos.
A ordem constitucional democrática brasileira construiu solidez suficiente para não se deixar abalar por aventuras políticas que dividem ainda mais o País.
No caso presente, o comando do legislativo apropria-se da prerrogativa legal de modo inadequado. Indaga-se: que autoridade moral fundamenta uma decisão capaz de agravar a situação nacional com consequências imprevisíveis para a vida do povo? Além do mais, o impedimento de um Presidente da República ameaça ditames democráticos, conquistados a duras penas.
Auguramos que a prudência e o bem do País ultrapassem interesses espúrios.
Reiteramos o desejo de que este delicado momento não prejudique o futuro do Brasil.
É preciso caminhar no sentido da união nacional, sem quaisquer partidarismos, a fim de que possamos construir um desenvolvimento justo e sustentável.
O espírito do Natal conclama entendimento e paz”.
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Nota de CBJP sobre impeachment não é pronunciamento oficial da CNBB
BRASILIA, 04 Dez. 15 / 05:00 pm (ACI).- A Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), organismo subsidiário da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), emitiu uma nota na qual manifesta sua “imensa apreensão ante a atitude do Presidente da Câmara dos Deputados”, pela autorização de abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). A posição expressa pelo órgão, ao contrário do que foi divulgado pela mídia, não representa um posicionamento da Conferência Episcopal do país.
“Não há previsão de que a CNBB vá se pronunciar” sobre o processo de impeachment da presidente, conforme explicou a assessoria de imprensa da entidade.
A CBJP, mesmo sendo um organismo vinculado à CNBB, possui sua autonomia de decisão e funcionamento e é composta, em sua maioria por leigos. Ela se difere da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, a qual é uma comissão da Conferência Episcopal, presidida e formada por Bispos.
Na nota divulgada na quinta-feira, 3, a CBJP é assinada pelo secretário executivo da entidade, Carlos Alves Moura. O texto afirma que a abertura do processo de impeachment é uma ação que “carece de subsídios que regulem a matéria, conduzindo a sociedade ao entendimento de que há no contexto motivação de ordem estritamente embasada no exercício da política voltada para interesses contrários ao bem comum”.
A nota ressalta que na atual situação vivida pelo país, com dificuldades econômicas, políticas e éticas, cada poder da República deve cumprir “preceitos republicanos”.
Segundo esta comissão “a ordem constitucional democrática brasileira construiu solidez suficiente para não se deixar abalar por aventuras políticas que dividem ainda mais o País”.
Para a CBPJ, a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) indica que ele se apropriou “da prerrogativa legal de modo inadequado”.
“Indaga-se: que autoridade moral fundamenta uma decisão capaz de agravar a situação nacional com consequências imprevisíveis para a vida do povo? Além do mais, o impedimento de um Presidente da República ameaça ditames democráticos, conquistados a duras penas”, afirma o comunicado.
A nota é concluída expressando o desejo de que o futuro do país não seja prejudicado e diz que “é preciso caminhar no sentido da união nacional, sem quaisquer partidarismos, a fim de que possamos construir um desenvolvimento justo e sustentável”.
http://www.acidigital.com/noticias/nota-de-cbjp-sobre-impeachment-nao-e-pronunciamento-oficial-da-cnbb-32289/
Nota do moderador desse blog sobre a materia em exposição
Julio Cesar disse:
A
posição expressa pelo órgão, ao contrário do que foi divulgado pela mídia, não
representa um posicionamento da Conferência Episcopal do país.
“Não
há previsão de que a CNBB vá se pronunciar” sobre o processo de impeachment da
presidente, conforme explicou a assessoria de imprensa da entidade.
A
CBJP, mesmo sendo um organismo vinculado à CNBB, possui sua autonomia de
decisão e funcionamento e é composta, em sua maioria por leigos. Ela se difere
da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz,
a qual é uma comissão da Conferência Episcopal, presidida e formada por Bispos.
Há de fato, uma disputa politica. Cunha esperou até
o ultimo momento, para decidir sobre o pedido de impeachment da
Presidente Dilma. Apesar de estar contra ele serias acusações, creio que Cunha
teria sido mais homem, se estivesse lutando pela verdade, como forma de redimir
de seus erros. Claro! O mesmo tem que responder e pagar por seus erros. Mas,
enquanto Presidente, ele não poderia ter entrado nesse jogo-sujo. Mas, faz
parte da politica.
Voltemos ao ponto. Creio que não há nenhum golpe
em curso contra a Presidente. Os fatos estão pesando contra ela, e não há como
esconder. O país estar afundado em uma crise por conta de sua péssima gestão. A
corrupção é algo serio e danoso. Estamos pagando, e vamos ainda pagar mais
caro, pelos erros administrativos desse partido.
Esse organismo que soltou a nota a favor de
Dilma, NÃO representa a voz dos Bispos da CNBB, apesar de estar anexado a ela,
para o trabalho caritativo da Igreja frente aos desafios sociais de nossa
nação. Há muitos leigos, a frente desse organismo. Leigos muito ligados ao
partido. Na qual, por mais absurda que seja essa nota, é normal que as pessoas
guardem ou manifestem as suas paixões politicas.
Acontece que, a posição desse organismo, estar
passando uma imagem errada para a sociedade, que a Igreja Católica, compactua
com essa sujeira que se encontra. Não. A Igreja Católica NÃO compactua, não
financia, não protege atos corruptivos que lesem a nação. Claro, é de interesse
da Igreja, pedir calma a nação, para que transcorra de forma normal, ética, as
ações jurídicas para a apuração dos fatos.
A Igreja, NÃO é uma divisora, uma instituição que
fomente as divisões, as guerras, ou a defesa do que é errado. A Igreja sempre
vai pautar pela coisa correta. O que for considerado errado, depois das
investigações em curso, deve ser imediatamente corrigido, antes que uma nação
toda sofra ainda mais, por conta de atos irresponsáveis, que somente visaram o bem-estar
comum de um partido e seus aliados.
Comprovada a lesividade do estado para com os
seus, aqueles que manipulam a maquina, possam responder a altura de seus atos.
Que, o processo se inicie de forma exemplar, resguardando os direitos legítimos
dos acusados. Em que todas as pessoas envolvidas nesse processo, pensem não
mais neles mesmo, mais, a uma nação como um todo, que já se encontra
fragilizada.
ESCRAVO DE MARIA JAMAISD SERÁ LIBERTO...
ResponderExcluirMeu caro irmão, NÓS todos somos livres. Seremos escravos quando estivermos no pecado. A minha escravidão a Maria, estar no fato e no reconhecimento LEGITIMO Dela ser a minha Mãe por excelência. A Mãe que me apresenta ao Filho. Digno eu não sou; Miseravel SOU; Não sou nada, nada, pequeno, pior de todos os miseraveis sou. Reconhecendo a minha podridão, vejo que não possuo as características de verdadeiro filho, para estar próximo ao meu Senhor e Rei. Preciso Dela, e amo loucamente. Preciso Dela para que me ensine, como ensinou seu Filho, e meu Senhor, a ser Santo, cada vez mais Santo. Pois, é o céu que busco. Eu, quero o céu. Se, voce acha que estou errando, vos digo meu irmão, de todo coração: Vou correr esse risco. SHALOM
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