Jaime Septién, diretor do jornal El Observador de la actualidad, trouxe à tona o caso dos pais de família de uma cidade da Grã Bretanha que lutam contra a implantação da ideologia de gênero na escola de seus filhos.
Pais de família de Brighton e Hove City, na Grã Bretanha, – escreveu Septién – receberam em dias passados uma carta da prefeitura pedindo-lhes apoio ao projeto de escolha de “identidade de gênero” dos seus filhos, alguns dos quais só têm quatro anos de idade.
A carta responde ao pedido da Liga Lésbico, Gay, Bissexuais e Transgênero (LBTB) inglesa, representada nesta ocasião pelo coletivo “Stoneawall” e foi enviada a centenas de pais de família cujas crianças estão se preparando para entrar na escola.
A carta diz: “Sabemos que nem todas as crianças e pessoas jovens se identificam com o gênero que lhes foi atribuído ao nascer ou que poderiam identificar-se com outro gênero que não seja homem mulher; no entanto, o sistema atual (em toda a nação) somente aceita constância de gênero como varão ou mulher”.
E acrescenta: “Por favor, apoiem o seu filho ao escolher o gênero com o qual mais se identificam. Ou se eles têm outra identidade de gênero, deixem esse espaço em branco e discutam-no na escola das crianças”.
A conselheira de igualdade de gênero na prefeitura de Brighton, Emma Daniel, defendeu a carta dizendo que “reconhecer o papel de identidades de gênero nas nossas comunidades escolares nos ajudará a garantir espaços seguros para todos”.
De acordo com a conselheira de Brighton, a parte da carta que fala sobre identidade de gênero foi escrita para responder desejos de famílias, jovens e centros escolares “para que mostremos uma aproximação inclusiva às questões de gênero”.
Por sua parte, Andrew Bridgen, que é do Partido Conservador e desde 2010 é membro do Parlamento pela circunscrição de North West Leicestershire, atacou a carta definindo-a “complemente ridícula” ao advertir que as escolas “devem ensinar as crianças a ler e a escrever, não a incentivá-las a considerar a mudança de gênero”.
Alertada pela reação de muitos pais de família, Daniel disse que em Brighton vão revisar o tema novamente “para torná-lo mais claro” e que possam levar adiante discussões sobre a identidade de gênero “para que os pais o vejam como uma opção e não como uma obrigação”.
https://pt.zenit.org/articles/orgao-do-governo-da-gra-bretanha-incentiva-criancas-de-4-anos-a-escolher-o-proprio-genero/
Nota do moderador sobre a materia em exposição