sábado, 28 de fevereiro de 2015

Tudo pelo tudo



Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição

Julio Cesar disse:

Em muitas de minhas orações, Deus me revelava o quanto ainda existe dentro de mim, e que pode ainda aflorar (caso não renuncie), o desejo de ser e de fazer como Judas. Constantemente, estamos traindo a Deus, quando NÃO obedecemos ao seu Mandamento. Quando nos confrontamos com coisas, nas quais, preferimos mentir, roubar, enganar, matar, tudo isso, para se dá bem.

E nesse contexto, eu dizia para Deus: “ Senhor, se vou realmente pecar, retira de mim tudo isso, não me deixar te trair, te negar” – E Deus me respondia assim: “ Esforça-te a se manter fiel a mim. Renuncia o pecado a todo tempo e a toda hora. Prova o teu amor por mim, como tu mesmo diz que me ama.  Quem ama de verdade, não trai, não engana, é fiel, custe o custa.

Deus poderia muito bem, nos privar de certas tentações, mais, não seria Pai, não haveria liberdade, éramos escravos. Mas, diante da liberdade que temos em todas as situações, teremos quer ser maduros, e não bobos-da-corte, não marionetes, para decidir pela verdade, pelo o que é certo. Digo para mi  mesmo: “ Não tenha medo de dizer NÃO e o pecado, NÃO ao erro, NÃO a mentira, a qualquer situação, que pode nos colocar contra Deus” – Não nascemos para o pecado.

Nessa vida, demonstramos tantas coisas pelo amor das criaturas, ou para ter o amor delas, mais, para Deus, temos esse medo. Não queremos sofrer. Não queremos nos desapegar dessa vida velha e doente. Não há segurança em nada nessa vida. Tudo vai passar. A nossa felicidade é Deus. O que temos, o que estar em nossa volta, será a extensão do nosso amor para com Deus, que pode brilhar em tudo.

Eu, muito fraco, um nada, um miserável, posso dizer com toda a força do meu coração: Não quero trair o meu verdadeiro amor, não quero outro Deus, não vou adorar o diabo, e nem figura humana alguma, no lugar do meu Senhor e Rei. Jesus Cristo é meu Senhor e Deus, não há outro algum e nunca haverá. Morro por esse amor, para ser fiel somente aquele que me ama. É por esse amor, que dou a minha vida. É nesse amor que quero, quero ser feliz, por todo o século dos séculos. Prefiro a morte, do que trair o meu Deus, prefiro o nada, do que ter tudo na mentira, no engano. No pecado, não há felicidade. Eu quero o céu.

Papa Francisco Mensagem para a Quaresma






"A Quaresma é um tempo propício para nos deixarmos servir por Cristo e, deste modo, tornarmo-nos como Ele. Verifica-se isto quando ouvimos a Palavra de Deus e recebemos os sacramentos, nomeadamente a Eucaristia. Nesta, tornamo-nos naquilo que recebemos: o corpo de Cristo. Neste corpo, não encontra lugar a tal indiferença que, com tanta frequência, parece apoderar-se dos nossos corações; porque, quem é de Cristo, pertence a um único corpo e, n’Ele, um não olha com indiferença o outro. « Assim, se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros; se um membro é honrado, todos os membros participam da sua alegria » (1 Cor12,26). 

Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição


Julio Cesar disse:

somos irmãos. Por isso, uma familia.



Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição


Julio Cesar disse:

Crescer dói



Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição


Julio Cesar disse:

O que estamos fazendo com a nossa vida?



Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição


Julio Cesar disse:

Eu quero ser o ator principal. Chega de ficar na plateia



Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição


Julio Cesar disse:

Só temos o dia de hoje.




Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição


Julio Cesar disse:


O Papa Francisco publicou um novo Tweet em sua conta @Pontifex_pt. Diz a mensagem: “Jesus intercede por nós, todos os dias. Rezemos: Senhor, tende piedade de mim; intercedei por mim”.



Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição


Julio Cesar disse:


O amor de Jesus Cristo por nós foi grande, e nunca existirá outro igual. Esse amor totalizado no sofrimento pede constantemente ao Pai por cada um de nós.

Jesus, revestido com a minha humanidade, vencedor dela, rogar ao Pai por mim e por você. Ele sabe o quanto somos fracos e limitados. Mas, que espera de cada um, uma decisão firme para as mudanças necessárias que precisam ocorrer em nossa vida.

Esse revestimento velho, do qual estamos NÃO pertence ao céu. Esse revestimento velho é fruto do pecado, de nossas fraquezas. O que pertence ao céu, a partir de nossa identidade como Filho de Deus, é uma vestimenta nova, a imagem e semelhança de Deus.

Jesus mostra ao Pai, suas chagas, tudo o que ele sofreu, para dizer que: “Eu entendo o que eles estão passando, estão sofrendo. Por isso, eu fui primeiro, lhes dei um exemplo e rogo por eles, para que, olhando para mim, vençam também toda tentação”

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

O que é tomar a cruz a cada dia?



De modo especial “a cruz de cada dia”, aceita e assumida, “com galhardia”, sem revolta, na fé, ainda que com muitas lágrimas – elas nunca deixam de existir – nos santifica.
Jesus mandou tomar a nossa cruz a cada dia e segui-lo (Lc 9,23). O que significa isso? Qual é a cruz de cada dia? São todos os sofrimentos que nos atingem a cada dia, e que devem ser enfrentados dia a dia. “O dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia basta o seu mal” (Mt 6,34). É uma cruz para cada dia. A sabedoria é viver um dia de cada vez.
Em primeiro lugar é preciso entender que se Jesus manda tomar a nossa cruz a cada dia, é então, porque isso é necessário e bom para nós, embora possa ser sofrido. Não é masoquismo. Por quê? Há várias razões.
Antes de tudo é preciso entender que não compreendemos o plano de Deus: “Os caminhos de Deus não são os dos homens”, diz o Profeta (Is 55,8); a visão que Deus tem das criaturas e da história, é muito mais completa e perfeita do que a que nós temos. Para entender isto é preciso que não queiramos ser nós mesmos o padrão e o critério para avaliar o bem ou o mal. Isto é ter fé em Deus!
Não é porque alguém não vê o lado positivo de uma desgraça, que pode afirmar que este lado bom não existe. “Deus sabe do mal tirar o bem” (cf. Rom 8,28), diz Santo Agostinho, senão, não teria permitido a dor nos atingir. Ele preferiu isso a impedir o homem de ser livre e poder até errar. Sem a liberdade, até para errar, o homem não seria sua imagem.
Cristo assumiu a dor e a morte de cada homem até as últimas consequências. “Aquele que não conhecera o pecado, Deus o fez pecado por nós a fim de que nos tornássemos justiça de Deus por Ele” (2Cor 5,21). Por isso a Igreja reza: “Com a Sua morte destruiu a morte, e com a Sua ressurreição devolveu-nos a vida” (missa do Tempo Pascal).
O Senhor bebeu o cálice da dor até a última gota, para que todo o sofrimento da terra fosse resgatado, transformado e divinizado. Qualquer que seja a dor, ela é “parte da mesma dor do Senhor”, pois Ele a assumiu na Sua santa paixão. É por isso que São Paulo afirma: “Completo na minha carne o que falta às tribulações de Cristo” (Cl 1,24). A partir da morte de Jesus, o sofrimento humano passou a ter sentido; agora ele não é simples consequência do pecado ou castigo da justiça divina; ele foi redimido e passou a ser “matéria prima da salvação”; foi como que “reciclado”, divinizado, e por meio dele o homem pode voltar a Deus.
Quantos homens e mulheres neste mundo só encontraram Deus e uma vida equilibrada depois de uma doença, de uma perda grande, de uma falência!… Foram muitos: São Francisco de Assis, São Paulo, Santo Inácio de Loyola… e talvez você mesmo! O caminho que leva ao Reino dos Céus é estreito e apertado, em oposição ao caminho largo e espaçoso que conduz à perdição (cf. Mt 7,13s).
Negar a existência de Deus na hora da dor, é criar para si mesmo mais um problema, porque se perde a fé que dá coragem e a paz para enfrentar o sofrimento. Deus é o grande sustento para os que sofrem. São Paulo falava da “loucura da cruz para aqueles que se perdem, mas poder de Deus para aqueles que se salvam” (1 Cor 1,18). O poder invisível de Deus se manifesta no sofrimento. Cura a alma, salva o espírito, quebranta o orgulho, elimina a vaidade, abate a opulência, iguala os homens…
É no sofrimento que os homens mais se sentem irmãos, filhos do mesmo Pai. É na hora amarga da dor que se valorizam a fraternidade e a solidariedade. Veja, por exemplo, os momentos de tragédias, terremotos, etc. É nessa hora sagrada que os corações se unem, as mãos se apertam e o filho lembra-se do Pai.
Não fora o sofrimento angustiante daquele filho pródigo do Evangelho, jamais ele teria abandonado a vida devassa e voltado para a boa casa do Pai. Sim, o sofrimento é sagrado! É nele que encontramos a nós mesmos e encontramos os outros, sem máscaras, sem enfeites e sem enganos. Ele não foi criado por Deus, mas Cristo lhe deu um enorme sentido. Somente Cristo! Lembra o Concílio do Vaticano II: “Por Cristo e em Cristo se esclarece o enigma da dor e da morte” ( Gaudium et Spes nº 22).
Deus tinha certamente na sua onipotência, muitos caminhos para nos redimir e salvar depois do pecado original; mas, se escolheu o caminho do sofrimento, é porque, então, foi o melhor que encontrou. Mas o primeiro a sofrer, terrivelmente, foi o Seu Filho. Alguns perguntam: Onde estava Deus na hora daquela tragédia?… A resposta é essa: “Ele estava no mesmo lugar quando seu Filho era crucificado”.
Mas Jesus não quis salvar o mundo sozinho. Ele formou um “Corpo Místico” Nele, que é a Igreja. Pelo batismo passamos a fazer parte deste Seu Corpo e assumimos com Ele tudo o que Ele faz. São Paulo diz na carta aos romanos que nos tornamos “filhos e herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo, contanto que soframos com ele, para que também com ele sejamos glorificados”(Rom 8,19). ”Se morrermos com ele, com ele viveremos. Se soubermos perseverar, com ele reinaremos” (2 Tm 2, 11-12).
E o Apóstolo destaca o valor incomparável do sofrimento, depois que Cristo o assumiu: “Tenho para mim que os sofrimentos da presente vida não têm proporção alguma com a glória futura que nos deve ser manifestada” (Rom 8,18). Aqui São Paulo deixa claro que o sofrimento assumido, sem lamentação e oferecido a Deus, é salvífico, divino, não só para nós, mas também para os membros do Corpo de Cristo. O sofrimento de um favorece a todos; assim como o pecado de um desfavorece a todos. Elizabeth Liseur dizia: “Uma alma que se levanta, levanta o mundo”.
De modo especial “a cruz de cada dia”, aceita e assumida, “com galhardia”, sem revolta, na fé, ainda que com muitas lágrimas – elas nunca deixam de existir – nos santifica.
Deus em sua sabedoria e bondade infinitas, sabe aproveitar o próprio mal cometido pelas criaturas para daí tirar bens maiores. O povo já se acostumou a dizer que “Deus escreve reto por linhas tortas”, e que “as pessoas se convertem pelo amor ou pela dor”. Muitas coisas boas acontecem depois de uma doença grave, de um insucesso na vida… O sofrimento é uma escola para o ser humano. Ele nos ajuda a vencer o egoísmo e ser mais sensível aos sofrimentos do próximo. Os antigos gregos diziam: “pathos mathos” (sofrimento é ensinamento). O sofrimento nos educa.
Quando o fruto bom do sofrimento não ocorre é porque a criatura endureceu o coração para a graça de Deus; então se desespera na dor. Se fechar-se numa atitude de revolta, ela se torna impermeável à ação do Espírito Santo, e não consegue ver e desfrutar do lado bom do sofrimento.
Um belo exemplo do valor do sacrifício do cristão, unido ao de Cristo, foi dado, por exemplo, pelo Cardeal Frantisek Tomasek, de Praga. Numa entrevista concedida ao periódico italiano “II Sabato”. Falando dos graves problemas que o regime comunista trazia para a Igreja na Tchecoslováquia (proibição de atividades pastorais, dificuldades para a nomeação de Bispos, prisões de sacerdotes e leigos…), antes da queda do Muro de Berlim, em 1989. O repórter então lhe perguntou: “Eminência, não está cansado de combater uma batalha sem êxito?”
Respondeu o Cardeal: “Tenho sempre esperança. Digo sempre uma coisa: quem trabalha pelo Reino de Deus, faz muito, quem reza, faz mais; quem sofre, faz tudo. Este tudo é exatamente o pouco que fazemos entre nós, na Tchecoslováquia”. Alguns anos depois o comunismo desabafa na Tchecoslováquia…
O mundo precisa muito de almas reparadoras. Deus chama muitas pessoas dispostas a se imolarem pela salvação dos outros. No último parágrafo da Carta Apostólica sobre o sofrimento, o Papa João Paulo II, escreveu um apelo caloroso aos que sofrem:
“Pedimos a todos vós que sofreis, que nos ajudeis. Precisamente a vós, que sois fracos, pedimos que vos torneis uma fonte de força para a Igreja e para a humanidade. Na terrível luta entre as forças do bem e do mal, de que o nosso mundo contemporâneo nos oferece o espetáculo, que vença o vosso sofrimento em união com a Cruz de Cristo!” (Salvifici doloris, nº 31).
Prof. Felipe Aquino
http://cleofas.com.br/o-que-e-tomar-a-cruz-a-cada-dia/
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição


Julio Cesar disse:

“Tenho para mim que os sofrimentos da presente vida não têm proporção alguma com a glória futura que nos deve ser manifestada” (Rom 8,18). 

Nessa vida, enquanto peregrinos, sempre teremos Cruzes. E, cabe a cada um, a começar por mim, levar essa Cruz até o final, amando, perdoando, reconstruindo. Deixando rastros de Deus por onde andar.

Realmente, o sofrimento nos educa. O sofrimento nos torna mais humano, mais próximo do outro. O sofrimento, as dores, nos faz perceber que, NÃO dominamos tudo, não somos nada, e nem podemos tudo. Somos criaturas, filhos de Deus, e tudo dependente Dele.

A Cruz nos forma, e nos coloca mais próximo de Deus em seu Filho Jesus Cristo. Aceitar todas as coisas por amor, sem nada reclamar. Nessa vida, tudo passa tudo vai passar. O céu, a cada dia estar mais próximo. Por isso, cabe a cada um de nós, com amor e paciência suportar as contrariedades dessa vida, não de forma passiva, mais vivendo. Não parar diante dos desafios, dores, decepções que a vida vai nos mostrando.


Quando doer, grite, chore, você é humano, e isso, não magoa a Deus. Deus nos deu sentimentos, e quando vivos, e demonstrados com a verdade, é amor. Jesus Cristo sofreu, mais acima de tudo, não procurou de nenhuma maneira, se revoltar, revidar, se esconder, desistir, foi até o final, para dizer que a vida do ser humano, é essa, sempre de luta e de vitorias. 

233. 2º Domingo da Quaresma - Por que Deus prova a nossa fé?


Na liturgia deste Domingo, Deus põe Abraão à prova e pede ao patriarca o sacrifício de seu próprio filho. O que significa essa passagem tão conhecida das Escrituras? O que Deus queria, afinal, com o sacrifício de Isaac? Neste Testemunho de Fé, Padre Paulo Ricardo explica por que o Senhor quer testar a nossa fé e indica qual atitude espiritual tomar diante das provações desta vida.
https://padrepauloricardo.org/episodios/2-domingo-da-quaresma-por-que-deus-prova-a-nossa-fe
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição


Julio Cesar disse:

Confesso que, queria passar a minha vida nessa terra, sem nenhum problema de natureza tão grave. Mas, não cabe a me decidir isso. Se, eu decidir por isso, não estarei sendo um verdadeiro filho de Deus, mais filho do mundo. E, os filhos do mundo, gozam da morte que o pecado lhe traz.

Se, eu mergulhar nesse mundo, não estarei fazendo o que Deus deseja, não estarei sendo filho Dele. O mundo, e suas crises, estar na relação do pecado de cada um. O pecado consumado. Quando fazemos as coisas erradas, não somente a mim que faz mal, mais, todos os que estão aminha volta. Imagine então, o mundo todo.

Eclesiástico 2:  1 Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação; 2 humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade, 3 sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça. 4 Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência. 5 Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a Deus, pelo cadinho da humilhação. 6 Põe tua confiança em Deus e ele te salvará; orienta bem o teu caminho e espera nele. Conserva o temor dele até na velhice. 

Enquanto estávamos no mundo, o demônio tinha a sua rede atada em nossa vida, e se balançava nela, despreocupado, porque achava que tinha ganho a nossa vida. Quando encontramos a Deus e decidimos o seguir, o alerta tocou no inferno, e o sono, o descanso do diabo acabou. Ele não quer perder a nossa alma, e fará tudo, mais tudo mesmo, para tentar romper essa nossa unidade com Deus todo-poderoso.

Todas as ordens de coisas, vão nos acontecer, para que possamos provar o nosso amor por Deus. Que tipo de metal nós seremos, ou queremos ser: Ouro? Prata? Aço? Cobre?  - Deus vai nos buscar, para que possamos provar o nosso amor por Ele. O amor é assim. Quando decidimos amar a nossa esposa, esposo, filhos, e parentes, fazemos possível e o impossível por eles. Não medimos esforços. Damos a vida por eles. Mas, eis aqui, quem é maior do que tudo o que temos: Deus.


Deus é o primeiro. Deus nos ama, e quer, e deseja a nossa felicidade, que NÃO estar nesse mundo, mais no céu. De lá viemos, para lá, Deus deseja que voltemos. O nosso lugar, não é nesse mundo, e nem no inferno. O inferno é para quem não acredita no amor de Deus, para quem o nega e faz o que o diabo deseja. Eu sei que, muitas coisas nos assustam. E assusta a mim também, quando Deus me disse que terei muitas lutas e perseguições, quando eu digo sim a ele, e ao seu projeto de Santidade. Estamos na contramão do mundo. Vamos ser, sinais de contradição, a um mundo que deseja que você viva na lama, nas coisas erradas, no pecado. Mas, em vista do céu, em vista de uma felicidade sem fim, vamos ter que suportar até o final, sem medo. Tudo passa, em um instante, estaremos com Deus. Fechar os olhos para esse mundo, e abrir para a eternidade.

Lembre-se de quem você é


O homem não pode verdadeiramente declarar-se filho de Deus sem uma "determinada determinação" de tornar-se santo como o Pai é santo


filiação divina é o fundamento da vida cristã. O ministério público de Jesus inicia-se com estas palavras: "Eis meu Filho muito amado em quem ponho minha afeição" (Mt 3, 17). Essa é a novidade trazida pela encarnação de Cristo. Ao entregar seu único filho, a fim de que por Ele se operasse a redenção do gênero humano, Deus manifestou sua profunda essência paterna. Diferentemente do que apregoava Ário, nunca houve um tempo em que Deus não foi pai. Com efeito, é seu querer fazer que o homem atinja a perfeição cristã, conduzindo-o pelo caminho do amor, da fé e da esperança, até o dia em que o reunirá "e o apertará sobre seu seio" (cf. Is 40, 10-17).
O reconhecimento da paternidade divina, por sua vez, exige uma urgente mudança de vida. O homem não pode verdadeiramente declarar-se filho de Deus sem uma determinada determinação— como dizia Santa Teresa d'Ávila — de tornar-se santo como o Pai é santo [1]. Não pode servir a dois senhores. A santidade deve ser nossa única meta nesta vida. Todavia, para que possamos atingi-la, é necessário o auxílio da graça. Amamos com o amor de Deus. A lógica da santidade cristã, portanto, é esta: Deus me ama (pela fé, cremos no seu amor), eu amo Deus (pela caridade, devolvo seu amor a Ele e ao próximo). E isso se realiza mediante a esperança. Esperamos em Deus a purificação de nossas faltas para que possamos urgentemente amá-lO "em espírito e em verdade" (Jo 4, 24). Pois "quem pôs a sua esperança em Cristo vive dela, e traz já em si mesmo algo do gozo celestial que o espera" [2].
A consciência de que, pelo batismo, somos filhos de Deus — e, por isso, chamados a uma dignidade superior — revela-nos a nós mesmos. Assim, quem se esquece da paternidade divina, esquece sua própria identidade. No clássico-infantil O rei leão, enxergamos essa realidade, de maneira alegórica, na cena em que o pai de Simba, Mufasa, aparece nas nuvens para recordar a condição real do filho. Após um olhar profundo para o lago onde vê o rosto do pai — que poderíamos encarar como o olhar profundo para nossa alma —, Simba escuta a vós de Mufasa, que lhe diz: "You have forgotten me, you have forgotten who you are and so forgotten me. Look inside yourself. You are more than what you have become. You are my son. Remember who you are. — Você se esqueceu de mim, / você esqueceu quem você é e se esqueceu de mim / Olhe para dentro de você. Você é muito mais do que pensa que é. Você é meu filho. / Lembre-se de quem você é". Guardadas as devidas proporções, as palavras do personagem infantil ajudam-nos a recordar a exortação de um grande santo da Igreja, a saber, São Leão Magno: "Reconhece, ó cristão, a tua dignidade. Uma vez constituído participante da natureza divina, não penses em voltar às antigas misérias da tua vida passada. Lembra-te de que cabeça e corpo és membro" [3].
De fato, Deus nos ama. É justamente essa a razão pela qual, na oração do Pai-Nosso, Jesus se dirige a Ele não só pelo pronome "Pai"; Ele diz "Abba, Pai", que em hebraico significa "papai". Com esta expressão, Jesus demonstra seu livre abandono, sua confiança filial. Faz-se como uma criança. "Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai celestial dará o Espírito Santo aos que lho pedirem" (Lc 11, 13). Mesmo no pecado, Deus não nos abandonou à própria sorte, não deixou a ovelha perdida. Ao contrário, enviou seu próprio Filho para nos revelar a sua face e tornar-nos participantes de sua glória.
"Na tarde desta vida, aparecerei diante de vós de mãos vazias" [4]. Nesta frase, com a qual Santa Teresinha do Menino Jesus fez sua livre oferenda ao amor misericordioso, encerra-se toda a doutrina da filiação divina. Quem tem a Deus por Pai não pode ser outra coisa senão uma alma confiante. Ela, embora saiba o valor dos méritos, não procura ser amada por eles, mas unicamente pela graça do Pai. Não procura recompensas nem honrarias. Procura somente o amor. Sabe-se uma pequena ave, um fraco passarinho que, ficando em seu posto, não se aflige "se nuvens escuras vierem esconder o Astro de Amor", pois "sabe que além das nuvens seu Sol brilha sempre, que seu brilho não poderia ser eclipsado um só instante" [5]. Assim, voa para seu querido Sol nas asas de suas irmãs águias.
Os grandes santos da Igreja, a exemplo de Santa Teresinha, foram forjados sobretudo pela paternidade divina. Eles receberam o amor do Pai e, acolhendo-o em seu coração, sentiram a força para levar a mensagem salvífica até os confins do mundo. Em especial, mais do que qualquer outro santo, a Virgem Maria soube acolher a paternidade de Deus-Pai para ser a Mãe de Deus-Filho e, desse modo, cooperar para a redenção do gênero humano. Benditos são, portanto, aqueles que acreditam no amor de Deus.
Por Equipe Christo Nihil Praeponere
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição


Julio Cesar disse:

Você se esqueceu de mim, / você esqueceu quem você é e se esqueceu de mim / Olhe para dentro de você. Você é muito mais do que pensa que é. Você é meu filho. / Lembre-se de quem você é". – Rei Leão.

A minha e a sua identidade: Julio Cesar, filho de Deus – Imagem e semelhança de Deus – O que Deus é no céu, devo ser na terra – Pai, Filho, esposo – Nascido para ser Santo, para amar, para perdoar, para refletir o amor de Deus nas pessoas em todas as coisas – Ministro e Discípulo da Paz – Carisma SHALOM.

Talvez você não tenha um carisma, não importa. Mas, somos filhos de Deus, filho de um Rei e Senhor do Universo. Somos príncipes, participamos desse reinado. Chega de ser bobo da corte. O bobo da corte, não consegue ter a mesma herança do Filho Jesus Cristo.

Não somos desse mundo, e nem viemos para ficar. A nossa estada aqui, é para fazer brilhar o amor de Deus, para os outros irmãos, para que em cada situação vivida no amor e pelo amor, podemos nos Santificar.


Meus irmãos, em muitas situações dessa vida, estamos como sendo trouxas, quando não acreditamos no amor de Deus para conosco, e damos mais razão as coisas do mundo. Deus nos ama e que sempre o melhor para nós. Deus não deseja que fiquemos no pecado, na destruição de nosso corpo e da nossa alma. Esse mundo vai passar, em breve, estaremos no céu com o Senhor. Mas, até lá, temos que fazer a nossa parte. Em uma festa, quando convidados, não vamos de qualquer jeito, ou compramos qualquer presente. Sempre fazemos o melhor que podemos. Para Deus, que nos ama muito mais que tudo o que temos, temos que dá muito mais. Temos que dá a nossa vida sem medo.