quinta-feira, 24 de setembro de 2015

A história do Samurai

Japan: Land of the Setting Sun - pt

Perto de Tóquio, vivia um grande Samurai. Já muito idoso, ele agora se dedicava a ensinar o Zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, apareceu por ali um jovem guerreiro, conhecido por sua total falta de escrúpulos. Era famoso por usar a técnica da provocação. Utilizando-se de suas habilidades para provocar, esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de inteligência e agilidade, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem jamais havia perdido uma luta.

Assim que soube da reputação do velho samurai, propôs-se a não sair dali sem antes derrotá-lo e aumentar sua fama. Todos os discípulos do samurai se manifestaram contra a ideia, mas o velho aceitou o desafio.
Foram todos para a praça da pequena cidade e diante dos olhares espantados, o jovem guerreiro começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu sereno e impassível.

No final da tarde, sentindo-se exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se. Desapontados pelo fato de o mestre ter aceitado calado tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram:

– Como o senhor pôde suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?

O sábio ancião olhou calmamente para os alunos e, fixando o olhar num deles lhe perguntou:

– Se alguém chega até você com um presente e lhe oferece mas você não o aceita, com quem fica o presente?

– Com quem tentou entregá-lo, respondeu o discípulo.

– Pois bem, o mesmo vale para qualquer outro tipo de provocação e também para a inveja, a raiva, e os insultos, disse o mestre. Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo.
Por essa razão, a sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, se você não o permitir.

http://pt.aleteia.org/2015/09/23/a-historia-do-samurai/
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição




Julio Cesar disse:

Linda essa história. Apaixonante. Gostaria de pegar uma leitura Biblica, na qual, me enche profundamente e sou louco, louco por ela:

Filipenses 2: 5 Dedicai-vos mutuamente a estima que se deve em Cristo Jesus. 6 Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, 7 mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. 8 E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. 9 Por isso Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes, 10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos. 11 E toda língua confesse, para a glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor.

O servo sofredor. Jesus Cristo vem nos mostrar como devemos ser. Por mais absurdo que seja a maldade humana, se igualar a ela, é torna-la pior ainda. Ser diferente ameniza os absurdos. O coração humano se tornou insensível devido ao pecado. O pecado tem colocado o coração humano em forma defeituosa: Não sabe amar, não sabe aceitar, partilhar. Tudo quer para si, sem se inclinar para a necessidade do outro.

Não revidar. Não devolver na mesma moeda as ofensas que são proferidas a nós, não nos faz fracos. A fraqueza estar em quem procura de todas as formas a provocar o mal ao inocente. O demônio se alimenta disso tudo., nos fazendo perder tudo o que somos, e pelo qual fomos criados.

Jesus Cristo, poderia ter reagido as ofensas, as torturas que lhe eram feitas. Mas, NÃO conseguiríamos ser Salvos. Não conseguiríamos entender o amor em sua plenitude. Deixou-se ser crucificado por amor. Uma morte vergonhosa, que nem os piores criminosos eram lhes dado. Mas, qual crime Jesus Cristo cometeu para desejar essa morte? O crime de amar? O crime de perdoar? O crime de ser Filho de Deus?

Ser diferente nesse mundo, não é fácil. Mas, também não é impossível. Diante do mal, temos a chance de mostrar o bem. Diante da falta de amor, que eu possa amar. O amor começa por mim, e contagia a muitos. Não posso revidar mais as ofensas, com mais ofensas. Ou, violência, com mais violência.  Tudo seja diferente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário