segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Papa aponta ‘silêncio cúmplice’ de potências na perseguição a cristãos

papa e lider religioso
Papa Francisco e patriarca armênio durante celebração eucarística na Casa Santa Marta
Hoje, muitos cristãos continuam sendo perseguidos no silêncio cúmplice de tantas potências: foi o que reiterou o Papa Francisco durante a Missa da manhã desta segunda-feira (07/09), na Casa Santa Marta. Na celebração, estava presente o novo Patriarca de Cilícia dos Armênios, Gregório Pedro XX Ghabroyan, a quem o Papa concedeu a Comunhão eclesiástica com uma carta de 25 de julho passado.
Concelebrando junto ao Pontífice, realizando o rito da troca das Sagradas Espécies, confirmou a raiz eucarística da comunhão entre o Bispo de Roma, que preside na caridade, e a Igreja Patriarcal de Cilícia dos Armênios. Concelebraram a missa também o Cardeal Leonardo Sandri, Prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, e todos os bispos membros do Sínodo da Igreja Patriarcal Armênio-católica.
Meditação
Escribas e fariseus estavam fora de si de raiva porque Jesus realizou o milagre do sábado e discutiam sobre como matá-lo. Inspirando-se no Evangelho do dia, Francisco falou sobre as perseguições que os cristãos sofrem ainda hoje, “talvez ainda mais do que nos primeiros tempos”: “são perseguidos, mortos, expulsos, desnudados somente por serem cristãos”.
“Queridos irmãos e irmãs, não existe cristianismo sem perseguição! Recordem-se da última Bem-aventurança: quando os levarem às sinagogas, os perseguirem, os insultarem… este é o destino dos cristãos. E hoje, diante deste fato que está acontecendo no mundo, com o silêncio cúmplice de tantas potências que poderiam detê-lo, estamos diante deste destino cristão. Ir no mesmo caminho de Jesus”.
O Papa recorda “uma das muitas grandes perseguições, a do povo armênio”:
“A primeira nação que se converteu ao cristianismo: a primeira. Perseguida somente pelo fato de ser cristã. Nós hoje, lendo os jornais, ficamos horrorizados por aquilo que fazem alguns grupos terroristas que degolam as pessoas somente por serem cristãs. Pensemos nos mártires egípcios, recentemente, na costa da Líbia, que foram decapitados enquanto pronunciavam o nome de Jesus.”
“E o povo armênio foi perseguido, expulso de sua pátria, sem ajuda, para o deserto”, disse ainda o Papa. “Esta história começou com Jesus: o que fizeram “com Jesus durante a história foi feito com o seu Corpo, que é a Igreja. Hoje, eu gostaria, neste dia de nossa primeira Eucaristia, como irmãos bispos, a você, querido irmão Patriarca e a todos vocês bispos e fiéis e sacerdotes armênios, abraçar cada um e recordar esta perseguição que vocês sofreram e recordar os seus santos, os muitos santos que morreram de fome, frio, na tortura, no deserto por ser cristãos”.
“Que o Senhor nos dê uma inteligência plena para conhecer o Mistério de Deus que está em Jesus que leva a cruz, a cruz da perseguição, a cruz do ódio, a cruz do que vem da cólera” dos perseguidores provocada pelo “pai do mal”:
“Que o Senhor, hoje, nos faça sentir no Corpo da Igreja o amor pelos nossos mártires e também a nossa vocação ao martírio. Nós não sabemos o que irá acontecer aqui. Não sabemos! Mas que o Senhor nos dê a graça, se um dia acontecer essa perseguição aqui, da coragem e do testemunho que tiveram todos aqueles cristãos mártires, especialmente os cristãos do povo armênio.”
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição




Julio Cesar disse:

Estamos em uma crise profunda de falta de fé, na qual, gera tudo isso. O homem sem Deus é um ser mutilado. É um ser que não tem capacidade de amar de verdade, e nem de perdoar. O homem sem Deus não olha para o próximo com amor, mais com violência, de forma aniquilar.

Estamos no fim dos tempos. Tempos de profunda perseguição. Tempos de profundas crises. Temos que permanecer firmes e fieis a Deus até o final. O céu nos espera. Nascemos para o céu. Nascemos para uma felicidade sem fim. Tudo o que vemos e sentimos, tudo isso, tem o seu dia de validade. Tudo passa. Tudo termina. Em breve, todos nos veremos no céu. E mesmo que nesse percurso de vida viermos a cair pelas nossas fraquezas, tenhamos fé em Deus que nos perdoar, quando a ele recorremos no Sacramento da Confissão.

Não podemos perder a esperança por nada. Voltemos para Deus. Esse é o tempo da Misericordia.         .

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