sexta-feira, 18 de setembro de 2015

"Não há nada de errado com o sangue gay", defende campanha

Cena do filme da campanha #EndTheBan

São Paulo - Em muitos países, homossexuais são proibidos de doarem sangue. Ainda que os bancos de sangue estejam em crítico, muito abaixo da meta de bolsas, existem restrições que impedem que essas pessoas realizem doações.
De uns tempos para cá, a questão começou a ser debatida e se transformou em uma bandeira de organizações sociais, sobretudo aquelas que lutam pela igualdade de direito independente da orientação sexual.
Alguns países já retiraram essa restrição, como foi o recente caso da Argentina, mas muitos outros ainda dificultam a situação para homossexuais que desejamdoar sangue para quem precisa.

A medida parece no mínimo ilógica, uma vez que o tabu de que somente gays possuíam doenças sexualmente transmissíveis ficou (ou deveria ter ficado) no passado, essa é uma realidade de muitos lugares do mundo, incluindo o Brasil.
O Centro de Diversidade e Inclusão do Canadá encontrou uma forma divertida de tratar desse assunto sério e urgente.
No filme da campanha #EndTheBan, a forma da organização afirmar que "não há nada de errado com o sangue gay" foi colocar um homem analisando uma amostra de sangue em um laboratório.
Toda vez que ele se aproxima do sangue, começa a tocar uma música animada, típica de baladas frequentadas pelo público LGBT.
Confira o vídeo:
http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/nao-ha-nada-de-errado-com-o-sangue-gay-defende-campanha

Estudo nos EUA mostra que, se gays pudessem doar sangue, 1,8 mi de pessoas poderiam ter sido salvas


Homens que fazem sexo com homens, sejam homossexuais ou não, são proibidos de doar sangue no país; se a restrição fosse menor, como em outros lugares do mundo, a situação seria diferente

Nos Estados Unidos, homens que têm relações sexuais com outros homens não podem doar sangue. Desde 1977, quando a Agência Federal de Drogas e Alimentos (FDA) descobriu que a AIDS podia ser transmitida por transfusões sanguíneas, esse grupo de pessoas foi banido dos processos de doação de sangue.
reprodução idiva
reprodução idiva
Para o cálculo, foram considerados a proporção de doadores e o número de homens que fazem sexo com homens (HSH) que declararam ter AIDS.
O que um estudo recentemente publicado pela Universidade da Califórnia defende é que essa medida foi um grande erro. A pesquisa compara a legislação norte-americana com a de outros países, que permitem que homens que fazem sexo com homens (chamados pelos órgãos de saúde de HSM) doem sangue com algumas restrições, como períodos mínimos sem relações sexuais.
Assim, o estudo considera quantos homens poderiam ter doado sangue desde 1977 se essas restrições existissem nos EUA – calculando a proporção de doadores entre héteros e excluindo a quantidade de HSM com AIDS. O resultado disso seria um aumento anual de 2% a 4% no estoque total de sangue. Considerando um cálculo da Cruz Vermelha que diz que cada doação pode ajudar a salvar a vida de até três pessoas, o número total de vidas salvas desde a proibição seria de mais de 1,8 milhão de pessoas.
No Brasil
O intuito do estudo era pressionar a FDA para que a proibição da doação de sangue por HSH nos Estados Unidos fosse reduzida de acordo com períodos mínimos sem relações. No Brasil, por exemplo, ficam proibidos “homens que tiveram relações sexuais com outros homens” nos últimos 12 meses.
A discussão por aqui é a forma pela qual essa norma, definida por uma portaria do Ministério da Saúde, é aplicada em diferentes hospitais. O texto diz que os doadores não podem sofrer “manifestações de juízo de valor, preconceito e discriminação por orientação sexual, identidade de gênero, hábitos de vida, atividade profissional, condição socioeconômica, cor ou etnia”, mas casos de homofobia são denunciados em diferentes centros médicos e postos de saúde.
Por enquanto, os doadores brasileiros continuam sujeitos ao questionário feito por captadores e triagistas, processo em que costuma ocorrer discriminação. Algumas alternativas seriam a alteração do texto da portaria – que passaria a tratar de sexo anal em geral, em vez de sexo entre homens – ou a substituição do questionário por exames mais eficazes.
https://catracalivre.com.br/geral/cidadania/indicacao/estudo-nos-eua-mostra-que-se-gays-pudessem-doar-sangue-18-mi-de-pessoas-poderiam-ter-sido-salvas/
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição




Julio Cesar disse:

Vamos entender a situação que se encontra exposta nessas duas reportagens tão explicitamente iguais.

Busca-se igualar os direitos de doação de sangue entre heteros e homossexuais. Organismos de defesa dos homossexuais, estão a contestar essa medida restritiva que os impedi de fornecer sangue, em vista de eventuais doenças.

Acontece que, TODA RELAÇÃO HOMOSSEXUAL é antinatural. Por mais que isso venha desde os primórdios. Que homens e mulheres tenham desvirtuado de suas relações normais, e passaram adotar comportamentos diferentes. Sabemos que, a maioria de casos de AIDS estar relacionado aos grupos dos homossexuais. Quando se tem uma vida de promiscuidade, eleva-se o grau de comprometimento da saúde das pessoas envolvidas. Isso, a própria ciência explica. E, já estar demonstrado pelos inúmeros casos e as mortes advindas de tais relações.

Relações heteros, podem funcionar da seguinte forma, quando há  cruzamentos das relações. Quando a relação sexual perdeu o seu sentindo, e passou a ser usada de forma errada e desordenada. Ou, achamos que tudo o que fazemos de errado não haverá consequências serias?

O pecado adoeceu as relações. Mutilou o amor de verdade e todos passaram á adotar um “amor” doentio, interesseiro. Não queremos amar de verdade, e nem respeitar quem estar ao nosso lado. O que importa, é quanto mais instrumentalizo as pessoas para o meu prazer. Isso não é amor.

Há um perigo SIM, não na coleta do sangue, mais, na distribuição dele, caso se tenha detectado nos exames iniciais a presença do vírus. Há um gasto a mais para a saúde, na dispensa de tais métodos de verificação, perda de tempo, e tudo o mais.  Agora, adotar um discurso pobre de que, visões como estar minha, se tratem de uma discriminação, é muito infantil, e não funciona, quando você procura de todas as formas mergulhar nas informações disponíveis em todos os meios, que nos indique o que falamos e escrevemos.

Agora, na coleta do sangue, e na verificação posterior que anteceda a dispensa do mesmo aos pacientes receptores, for constato o vírus da AIDS como se fará então? Não poderá ser dispensado? Terá que se colocado na fila de entrega? Onde estar os direitos humanos do receptor?

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