terça-feira, 1 de setembro de 2015

Dia de volta às aulas é o que mais tem suicídio de jovens no Japão

Tuíte em japonês

No Japão, a volta às aulas no segundo semestre é marcada por tragédias: segundo o governo japonês, o dia 1º de setembro é historicamente o dia do ano em que o maior número de jovens com menos de 18 anos comete suicídio.
De 1972 a 2013, mais de 18 mil crianças se suicidaram. Em média anual, foram 92 no dia 31 de agosto, 131, no dia 1º de setembro e outros 94, no dia 2.
No ano passado, o Japão registrou pela primeira vez o suicídio como primeira causa de morte para pessoas entre 10 e 19 anos.
A volta às aulas em abril também marca um pico no número de mortes de crianças.
Assustado com as estatísticas, um bibliotecário da cidade de Kamakura causou polêmica ao tuitar recentemente:
"O segundo semestre está quase chegando. Se você está pensando em se matar, porque você odeia a escola tanto, por que não vem para cá? Temos quadrinhos e romances leves. Ninguém vai brigar com você se passar o dia inteiro aqui. Lembre-se de nós como um refúgio, se estiver pensando em escolher a morte em vez da escola."

'Armadura pesada'


Estatísticas de suicídio infantil no Japão

Em apenas 24 horas, a nota de Maho Kawai foi retuitada mais de 60 mil vezes.
A iniciativa foi criticada, já que na prática se trata de um funcionário municipal incentivando crianças a não irem à escola. Mas para muitos, ele pode ter ajudado a salvar vidas.
"O meu uniforme escolar parecia tão pesado quanto uma armadura. Não podia aguentar o clima da escola, o meu coração disparava. Pensei em me matar, porque teria sido mais fácil", escreveu o aluno Masa, cujo nome real não pode ser publicado para preservar a sua identidade.
Ele afirma que, não fosse a mãe compreensiva, que o deixou ficar em casa "matando aula", teria se suicidado no dia 1º de setembro.
A declaração de Masa foi dada a um jornal para crianças que decidem não ir à escola.
"Começamos essa organização não-governamental há 17 anos, porque em 1997, tivemos três incidentes chocantes envolvendo alunos de escolas pouco antes do começo das aulas", afirmou o editor da publicação, Shikoh Ishi.
Duas das crianças citadas por Ishi se mataram no dia 31 de agosto. Mais ou menos na mesma época, outros três alunos atearam fogo à escola que frequentavam, porque não queriam voltar às aulas.
"Foi aí que percebemos como havia crianças desesperadas e queríamos dar o recado de que não existe esta escolha entre escola ou a morte", disse Ishi.

Apoio a suicidas


Alunos japoneses

O governo japonês também lançou uma série de iniciativas – entre linhas telefônicas e outros serviços – para dar apoio a potenciais suicidas de todas as idades.
Mesmo assim, na semana passada, um jovem de 13 anos se matou no dia da cerimônia de abertura do segundo semestre.
O próprio Ishi chegou muito perto de se matar nesta idade.
"Me sentia desamparado, porque odiava todas as regras, não só as da escola, mas também aquelas entre as crianças. Por exemplo, você precisa observar cuidadosamente a estrutura de poder para evitar os bullies", disse. "Mesmo assim, se você decide não se juntar a eles, corre o risco de virar a próxima vítima."
Para ele, no entanto, o problema maior é a competitividade da sociedade japonesa. Ele próprio começou a pensar em suicídio quando não conseguiu entrar em uma escola de elite.
"O pior de tudo é uma sociedade competitiva, na qual você tem que derrotar os seus amigos."
Ishi acrescenta que, em japonês, o termo usado para exames de admissão inclui a palavra "guerra".
O que o salvou da morte foi que os seus pais encontraram o bilhete de suicídio e não o obrigaram a ir à escola.
"Quero que as crianças saibam que você pode escapar da escola, e que as coisas vão melhorar."
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/09/150901_japao_aulas_ebc?ocid=socialflow_facebook

Jovens góticos têm risco maior de depressão, diz estudo


Jovens góticos

Jovens que seguem o estilo gótico correm maior risco de sofrer de problemas como depressão e autoflagelação, de acordo com um estudo britânico.
Os cientistas sugerem que uma inclinação a se afastar da sociedade possa estar por trás deste vínculo, embora não tenham conseguido esclarecer ao certo os motivos.
No entanto, eles destacam que a maioria dos adolescentes góticos não apresentava qualquer problema e que apenas uma minoria pode vir a precisar de apoio.
A pesquisa, publicada na revista especializada Lancet Psychiatry, acompanhou 3.694 jovens de 15 anos, todos moradores da cidade de Bristol, no sudoeste da Grã-Bretanha, entre 2007 e 2010.
O movimento gótico – caracterizado por roupas pretas, maquiagem escura pesada e música quase sempre sombria, com letras melancólicas – atrai adolescentes há décadas.
Os pesquisadores descobriram que, quanto mais identificados com os góticos, maior a probabilidade de episódios de autoflagelação e depressão.
No estudo, aqueles jovens que se descreveram como góticos tinham mais probabilidade de já haver apresentado sinais de depressão antes dos 15 anos e de ter sofrido bullying na escola.

'Estigmatizados'

No entanto, os cientistas dizem que o vínculo permanece mesmo entre crianças que não apresentaram estes fatores.
Gótico

Para a coordenadora do estudo, Rebecca Pearson, da Universidade de Bristol, os motivos para a tendência podem ser vários, entre eles, a possibilidade de adolescentes mais suscetíveis à depressão se sentirem mais atraídos ao estilo de vida gótico.
"O ponto ao qual um jovem se identifica com a subcultura gótica pode representar o ponto ao qual jovens de grupos de risco se sentem isolados, excluídos ou estigmatizados pela sociedade", disse Pearson à BBC.
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Vida alternativa: a história de Nattalie

Nattalie Richardson, de 29 anos, nasceu em Norfolk, no leste britânico. Ela diz que começou a sofrer de depressão antes de virar gótica.
"Pessoalmente, acho que crianças deprimidas ou com doenças mentais são atraídas ao estilo de vida 'alt'. É uma forma de serem tão diferentes na aparência quanto se sentem por dentro", diz.
"Sei que para mim, foi este o motivo para começar a usar roupas diferentes e de ter me tornado alternativa. Isso e a imagem se encaixavam com a música que eu ouvia e que parecia expressar a confusão em que a minha cabeça vivia. Isso me ajudou a me dar conta de que não era a única adolescente que se sentia deste jeito.
"Eu estava deprimida e doente antes de me tornar gótica."
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'Proteção de grupo'

O blogueiro e autodenominado gótico Tim Sinister disse à BBC não acreditar que adolescentes góticos corram mais risco de depressão, apenas que estão mais dispostos a falar sobre o assunto.
"A cena gótica é mais tolerante e aberta no que diz respeito a discutir a depressão, enquanto a sociedade como um todo tem mais estigma em torno da discussão de doenças mentais", disse Sinister.
Jovens góticos
Especialistas dizem que pais não deveriam tentar evitar que os filhos façam parte de um grupo gótico, já que ter amigos e se identificar com uma comunidade pode protegê-los da depressão.
Em vez disso, sugerem que os pais observem os filhos e conversem com eles sobre qualquer preocupação.
Para o professor Kevin McConway, as questões abordadas pela pesquisa são "complicadas" e variam com o tempo.
Para ele, seria errado partir do pressuposto de que ser gótico aumenta as chances de depressão, já que é preciso tempo para destrinchar relações de causa e efeito.
"Mesmo sem podermos ter certeza das causas, saber que existe um vínculo entre a identificação como gótico e depressão e autoflagelação já pode ajudar médicos a identificar e dar apoio a grupos de risco."
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/08/150828_goticos_ebc?ocid=socialflow_facebook
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição




Julio Cesar disse:
De 1972 a 2013, mais de 18 mil crianças se suicidaram por não quererem ir para a escola. Algo assustador. A escola que deveria ser um lugar prazeroso, não somente para estudar, mais, para fazer amigos e se relacionar com as demais pessoas, se tornou algo perigoso para a maioria de crianças e jovens.

Qual o modelo de educação que a maioria das escolas estão implantando? Que tipo de pessoas a escola espera produzir com fins para o desenvolvimento do país? Que espécie de perfeição se busca a esperar de crianças e adolescentes que tem que viver como crianças e adolescentes, e não como maquinas? Qual o modelo de homem e mulher que desejamos formar?

Sabemos que a educação é tudo. E, como é importante se trabalhar nessa área, para formar cidadão para o mundo. Mas, até que ponto deve ser esse cidadão? – Lembro aqui um professor do meu filho que, andava de classe em classe, estimulando crianças e adolescentes, a buscarem uma vida cheia de estudos, estudos, com ênfase a vestibular, faculdades, emprego, dinheiro, e mais dinheiro. Status, carro, mulheres, casamentos “perfeitos”.  Será que o ser humano é somente isso? Ou viver-se somente para isso? Será que o tudo é mais importante do que a felicidade? Do que se expressar com liberdade o ser criança e adolescente.

Será que a verdadeira felicidade de muitas crianças e adolescentes, tenha como referencial o dinheiro, posição, carros, mulheres? Será que isso tudo realmente preenche o coração humano? Perguntamos o que os nossos filhos queiram ser? Ou, será que depositamos neles, a nossa frustração pelo que não somos, e eles por responsabilidade tenha que ser? Será que os nossos filhos vão durar para sempre?

Agindo dessa maneira, um grande vazio tomará conta do coração de nossos jovens, porque eles não encontraram a razão de vida deles, que é Deus. Deus é a felicidade, que o mundo tem medo. Medo de ser visto de forma diferente pelos demais. Medo de não ser mais aceito nos grupos alienados. Podemos perder tudo nessa vida, mais, Deus jamais o poderá perder. Se perdermos Deus, perdemos tudo.

O que a educação tem que ver, é algo extra sala: Brincadeiras, grupos de jovens supervisionados por profissionais na area de educação, psicologia, ou pela Igreja Católica e Comunidades Católicas, que poderão direcionar esses jovens a buscar algo novo. Com Deus em Deus, a pessoa tem 100% de aproveitamento em tudo, e não há peso. Há felicidade, porque o coração dele estar inflamado de um amor diferente, na qual, nessa terra não existe ou existirá algo semelhante.

O mesmo se dá para esses jovens que buscam ser diferentes, ou serem notados. Ser gótico é antes de tudo, estar buscando algo que preencha o vazio de seu coração, na qual, em muitas famílias, por diversos problemas não consegue olhar e acompanhar os filhos. Com isso, a nossa distancia como pais, favorece que o mundo roube os nossos filhos, levando-os a morte. É isso que o demônio deseja.

O que os jovens buscam, é algo que preencham o vazio de seus corações. Algo novo, que os faça gritar de tanta alegria. Um tesouro verdadeiro. Tudo isso estar em Deus.  Sem Deus e sem viver plenamente Nele, não conseguiremos ser felizes. Posso estar no mundo, mais, sendo diferente. Posso estar entre amigos, na escola, em festa, mais, sendo diferente dos demais. Um sinal de verdadeira beleza. É essa beleza, que o mundo estar perdendo e buscando outras formas falsas.

Somente Deus tem o tamanho certo do vazio que cada coração se encontra nesse momento. Somente Deus é o Senhor de tudo.

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