Três anos depois que um grupo de 13 alunos evangélicos da Escola Estadual Senador João Bosco, na Cidade Nova, Zona Norte, se recusou participar de um projeto sobre a cultura afro-brasileira - que este ano completa 10 anos na escola -, o “clima” de tolerância e respeito voltou a reinar na unidade.
O episódio causou polêmica e repercutiu, inclusive, nacionalmente. Os alunos do 3º ano do Ensino Médio precisavam defender o projeto interdisciplinar sobre a “Preservação da Identidade Étnico-Cultural brasileira”, da disciplina de história. O projeto é realizado na escola desde 2005, valendo nota. No entanto, o grupo alegou que o trabalho escolar “contrariava a crença” deles e fazia apologia ao “satanismo e à homossexualidade”.
Os alunos, então, fizeram um projeto sobre as missões evangélicas na África, que não foi aceito pela escola. Revoltados e incentivados pelos pais e pastores, eles acamparam na frente da escola, protestando contra o trabalho sobre cultura afrobrasileira.
O ensino da história e cultura afrobrasileira e africana no Brasil sempre foi lembrado nas aulas de história com o tema da escravidão. Até que, em 2008, a Lei 10.639/03 foi alterada pela Lei 11.645/08, que tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas, públicas e particulares, do ensino fundamental até o ensino médio.
Antes mesmo da aprovação do texto, a professora de história Raimunda Nonata já realizava o projeto. Até hoje, ela lembra do ‘movimento’ com tristeza. “Foi uma situação difícil, pois antes deste episódio, sempre tive muito cuidado em trabalhar o assunto com os alunos evangélicos, que em nossa escola são maioria”.
Segundo a professora, o projeto tem como principal objetivo fazer com que os alunos pesquisem e conheçam a cultura africada do País. “É um trabalho muito importante”.
Raimunda conta que, agora, todos os alunos são informados, no ato da matrícula, sobre o projeto que faz parte do calendário escolar. “Nunca foi nossa intenção ferir as crenças de nossos alunos. Tanto que, se eles não se sentirem à vontade em expor o conteúdo ao público, podem ajudar em outros momentos do projeto, como na parte da ornamentação da nossa feira cultural”, explica.
O episódio causou polêmica e repercutiu, inclusive, nacionalmente. Os alunos do 3º ano do Ensino Médio precisavam defender o projeto interdisciplinar sobre a “Preservação da Identidade Étnico-Cultural brasileira”, da disciplina de história. O projeto é realizado na escola desde 2005, valendo nota. No entanto, o grupo alegou que o trabalho escolar “contrariava a crença” deles e fazia apologia ao “satanismo e à homossexualidade”.
Os alunos, então, fizeram um projeto sobre as missões evangélicas na África, que não foi aceito pela escola. Revoltados e incentivados pelos pais e pastores, eles acamparam na frente da escola, protestando contra o trabalho sobre cultura afrobrasileira.
O ensino da história e cultura afrobrasileira e africana no Brasil sempre foi lembrado nas aulas de história com o tema da escravidão. Até que, em 2008, a Lei 10.639/03 foi alterada pela Lei 11.645/08, que tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas, públicas e particulares, do ensino fundamental até o ensino médio.
Antes mesmo da aprovação do texto, a professora de história Raimunda Nonata já realizava o projeto. Até hoje, ela lembra do ‘movimento’ com tristeza. “Foi uma situação difícil, pois antes deste episódio, sempre tive muito cuidado em trabalhar o assunto com os alunos evangélicos, que em nossa escola são maioria”.
Segundo a professora, o projeto tem como principal objetivo fazer com que os alunos pesquisem e conheçam a cultura africada do País. “É um trabalho muito importante”.
Raimunda conta que, agora, todos os alunos são informados, no ato da matrícula, sobre o projeto que faz parte do calendário escolar. “Nunca foi nossa intenção ferir as crenças de nossos alunos. Tanto que, se eles não se sentirem à vontade em expor o conteúdo ao público, podem ajudar em outros momentos do projeto, como na parte da ornamentação da nossa feira cultural”, explica.
Caracterização
Racismo consiste no preconceito e na discriminação com base em percepções sociais baseadas em diferenças biológicas entre os povos. Muitas vezes toma a forma de ações sociais, práticas ou crenças, ou sistemas políticos que consideram que diferentes raçasdevem ser classificadas como inerentemente superiores ou inferiores com base em características, habilidades ou qualidades comuns herdadas.
Punição
No Brasil, o racismo é considerado crime inafiançável e imprescritível, portanto há um rigor maior tanto da constituição quanto da lei em relação a esses crimes. Nesses casos, o Estado não depende da representação da vítima para investigar.
Como educadora, Raimunda afirma que não abrirá mão do projeto, pois vê o conteúdo como suma importância no currículo dos alunos. “Dentro dos conteúdos de história trabalhamos a contribuição cultural e econômica dos africanos no Brasil. Quando o assunto se tornou lei, fiquei muito feliz e triste ao mesmo tempo, pois infelizmente foi preciso se tornar lei para falarmos do assunto”.
Como educadora, Raimunda afirma que não abrirá mão do projeto, pois vê o conteúdo como suma importância no currículo dos alunos. “Dentro dos conteúdos de história trabalhamos a contribuição cultural e econômica dos africanos no Brasil. Quando o assunto se tornou lei, fiquei muito feliz e triste ao mesmo tempo, pois infelizmente foi preciso se tornar lei para falarmos do assunto”.
Blog: Juarez Silva, historiador
"Em uma escola confessional vejo como natural que a cultura e religiosidade confessada tenham uma prevalência, muito embora se diferencie ensino religioso de ensino de cultura religiosa. Mesmo nesse tipo de escola é preciso que ao menos o respeito à diversidade seja fomentado; por outro lado, temos as escolas não-confessionais e, principalmente nas públicas, pela laicidade, o que pode ocorrer é conteúdo de cultura religiosa e sem proselitismos. Penso que a maioria das escolas do ensino básico ainda não aborda a questão das diversidades cultural e religiosa da melhor forma possível, mais especificamente no caso da história e cultura africana e afrobrasileira, o que inclui informações sobre as religiões de matrizes africanas. Há inclusive obrigação legal por meio da lei 10.639/2003 de que todas, inclusive as confessionais, tratem da questão de forma transversal em todo o conteúdo. Infelizmente determinadas denominações religiosas promovem uma cultura de impermeabilidade, na qual valores e princípios de outros não devem sequer ser conhecidos, isso causa uma intolerância sistemática”
"Em uma escola confessional vejo como natural que a cultura e religiosidade confessada tenham uma prevalência, muito embora se diferencie ensino religioso de ensino de cultura religiosa. Mesmo nesse tipo de escola é preciso que ao menos o respeito à diversidade seja fomentado; por outro lado, temos as escolas não-confessionais e, principalmente nas públicas, pela laicidade, o que pode ocorrer é conteúdo de cultura religiosa e sem proselitismos. Penso que a maioria das escolas do ensino básico ainda não aborda a questão das diversidades cultural e religiosa da melhor forma possível, mais especificamente no caso da história e cultura africana e afrobrasileira, o que inclui informações sobre as religiões de matrizes africanas. Há inclusive obrigação legal por meio da lei 10.639/2003 de que todas, inclusive as confessionais, tratem da questão de forma transversal em todo o conteúdo. Infelizmente determinadas denominações religiosas promovem uma cultura de impermeabilidade, na qual valores e princípios de outros não devem sequer ser conhecidos, isso causa uma intolerância sistemática”
http://acritica.uol.com.br/noticias/Escola-conflitos-evangelicos-professores-impasse_0_1471052906.html
Nota do moderador desse blog sobre a materia em exposição
Julio Cesar disse:
Vejo e analiso os dois polos em questão, e
percebe-se que há uma estranha aproximação entre as partes. Primeiro: Nada pode nos afastar do
outro, mesmo que ele tenha uma fé diferente da nossa. O outro, apesar de sua
diferença natural, ele é filhos de Deus. Exclui-lo, é excluir a Deus. Não se
Evangeliza, e nem se mostra a beleza do Cristianismo, tomando atitudes dessa
natureza. Jesus Cristo NÃO excluiu ninguém do seu meio, por pior que a pessoa
fosse. Segundo: Sou fascinado por
História, e conhecer a historia da civilização, não nos faz ser adeptos delas.
Claro, deve SIM haver divergências de pontos. Ninguém é obrigado á aceitar
determinados contextos históricos como verdade absoluta. Existe SIM um povo
lindo, iguais a nós, que tem a sua cultura, e que deve ser respeitada.
Concordar com certos aspectos religiosos, isso é exercício de plena liberdade.
Ou se não, vamos começar a punir todas as pessoas que não são flamenguistas,
São Paulinos, etc.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes
no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o
anonimato
O Cristão, é um outro Cristo para o irmão. Criar
uma divisão dessa favorece o diabo. Ao abortar os conteúdos históricos, parte
de uma raça, não queira dizer que devo tomar como verdade a ser aceita, como
algo absoluto. Há uma características religiosas entre eles. A parte de figuras
pagãs invocadas em terreiros, nós acreditamos que isso foge a realidade do que
cremos. O homem, sempre teve sede de algo sobrenatural. O homem sempre buscou
alguém, alguma força sobrenatural que os mostrasse o além dessa vida. Foram criados
deuses para que respondesse ao homem, a esse anseio de algo a mais. Ou, a busca
de felicidade terrena. O negro, sempre foi privado de estar entre as demais
pessoas, e de comungar de suas realidades sociais. O negro, sempre foi colocado
às margens da sociedade. Algo realmente terrível. Desumano.
Quando Evangelizamos. Quando levamos o Cristo
a toda nação, não queremos fazer nenhum proselitismo religioso. Toda historia
mostra as ações do homem em busca de algo. Nem sempre esse algo, chega ser o
certo. O demônio sabendo dessa sede do homem, ele procura estar na frente para
tentar desviar o ser humano da verdade. Ora, onde uma missão não chega. Onde
uma nação estar desprovida de conhecimento, ela se torna aberta a tudo o que demônio
lhe oferece.
Enquanto, as religiões de matrizes africanas,
tais como: Macumba, Candomblé, vodu, todas elas, buscam o auxilio de mortos
para responder aos seus anseios de felicidade, prazer, material, etc. o pecado
desordenou a percepção do homem sobre o que seja felicidade. Tudo o que a nossa
carne deseja, precisamos saciar a sua fome, nos concedendo a todo tipo de experimento,
e religiões. O homem, precisa de um deus para responder aos seus anseios. Ou, que
aceite as suas vontades. As religiões de matrizes africanas, tem de promover
esse paralelo de fé. Ora, quando se fala sobre a formação dessa fé, se estar
vendo o ser humano. Não é a toa que existem centenas, ou milhares de reportagens
mostrando o resultado de tal procura do humano, a um deus diferente. Dizer que
há RACISMO na não aceitação de fatos históricos, por mais evidentes e reais que
sejam, e que pode haver sanções por conta disso. Aliás, NÃO se vislumbra na matéria,
qualquer ato explicito contra a pessoa do negro, que caracterize preconceito. A
única divergência, estar no campo de dados históricos. Claro, mais que pode
afetar a convivência do outro.
Essa abordagem que exponho, não é nenhum
falta de respeito. Admiro o humano como ele é. Mesmo que seja a pior das
pessoas. Não me cabe a condenar ninguém. A minha exposição, estar mais centrada
na historia do ser humano, na sua formação, e suas diversas modalidades, ou
relações sociais. Quando se fala dessa natureza das relações humanas, nos
apoiamos não somente em dados, mais, nas realidades que nos cerca de bem perto.
Vemos, sentimos, e podemos com toda propriedade expressar tudo. Agora, é
INFANTILISMO dos pais e pastores, privar seus filhos da companhia de outras
pessoas por sua cor e raça. Ao permitir isso, estamos dando ganho de causa ao
inferno. Todo inferno deseja que sejamos inimigos do outro, e não irmãos. Temos
que ser irmãos, e cada vez mais presença de Deus. A presença de Deus para o
outro, não estar somente na exposição da palavra. Mas, a palavra se torna vida
em mim, para o outro. Quando não amo o outro a quem vejo, como poderei amar a
Cristo a quem não vejo? Amor é respeito. Mas, nunca concordância de todos os
fatos que o outro expõe. Temos que dá liberdade ao outro de querer ou não
aceitar. Isso é exercício de liberdade e democracia.
Tenho uma esposa e um filho negro, e muito me
orgulho deles. Agora, não vou entrar em uma guerra social, sabendo quais as
posições de partidos de esquerdas, para se alimentar da desordem social. Reitero
o meu compromisso contra o RACISMO, e a punição de seus autores. Mas, não
podemos fazer uma politica de guerra urbana, como a esquerda deseja. E, nem
muito menos, fazer uma guerra religiosa, tentando mostrar que determinada
religião é melhor do que a outra. O Melhor aqui, é Cristo. Cristo é o verdadeiro
homem, modelo que todos devem imitar. A nossa humanidade, estar escondida na
humanidade de Cristo. Nascemos para sermos Santos. Para amar como Cristo ama. É
o Cristo que apresentamos. E, ao falar do conteúdo exposto, na crença de mortos
invocados em terreiros, estamos apresentando o que Cristo falou, o que a Igreja
fala, ou o que os Santos doutores nos explicam sobre o perigo de tais
invocações, onde, não são os mortos, os que deixaram essa vida, que estão
presentes. Mas, o próprio demônio.
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