sexta-feira, 10 de abril de 2015

Amar é respeitar, saber sempre esperar e não usar o corpo do outro



Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição

Julio Cesar disse:

Personificar, materializar o amor de Deus em nossa vida, através das Cruzes, das aceitações de tudo.

Eu sei, como é difícil no mundo de hoje, diante de tantas imagens apelativas que se enquadram em nossa mente pela visão, olfato, tato, paladar, audição. Tudo conseguimos captar. Mas, nem tudo, pode ser absolvido. A nossa carne deseja ser saciada. Deseja consumir. Quando digo: Eu sei, é porque vivo a castidade há dois anos, depois de separado de minha esposa.

Não é fácil sair de um casamento, de uma união de 15 anos, e agora, estar em um mundo que deseja que você continue de onde parou. E, que você, sendo um homem e uma mulher, possui necessidades que precisam ser preenchidas, saciadas.

Eu bem poderia estar fazendo como deseja o mundo. Ora, eu tenho necessidades, preciso de alguém para compartilhar os momentos de minha vida. Mas, por amor a Deus, NÃO posso fazer isso. Quando tive a experiência com Deus, com seu amor, descobri quem sou. Descobri o quanto sou amado por Deus.

Quando decido viver a castidade, NÃO estou eliminando o meu ser homem, estou em Deus engrandecendo o meu ser homem. Digo para vocês: Não é fácil, mais Deus me sustenta. Educo os meus sentidos para Deus, pela oração, pela Eucaristia diária, jejum, leitura da palavra, renuncias. Tudo isso, para o Reino de Deus. Não posso trair a minha vocação. Sei também, quanto sou fraco, o quanto preciso da ajuda de Deus para me sustentar.

O mundo precisa descobrir e experimentar a beleza da castidade. O mundo e suas ideologias, estão nos fazendo de coisas, objetos inanimados, sem vida. O mundo estar dizendo que você precisa experimentar o sabor do pecado. Como uma criança que toma um sorvete, e com ele se lambuza todo, se suja toda ao tomar o sorvete.

Não somos animais, não somos coisas. Temos alma, temos um coração e uma vida. Quem decide amar de verdade, sabe esperar, sabe respeitar o corpo do outro, mesmo que a vontade se incline para desnudá-lo. A beleza da relação sexual estar depois do casamento e não antes, e não forma de usar a pessoa para satisfazer as minhas vontades egoístas. A AIDS cresce, quando o amor diminui. Se, eu não tenho amor por me mesmo, como vou ter para com o próximo?

Se, eu não quero ver o meu irmão doente, não vou de forma alguma procura injetar o vírus do desamor. É possível SIM viver a castidade. É possível SIM, ser fiel a esposa, ao esposo, mesmo que o outro NÃO corresponda igualmente. Não faço isso por ele, faço por Deus. O meu SIM no altar, foi para Deus e tenho que permanecer fiel até o fim. A Cruz que o meu cônjuge largou, não carregou, por amor a Deus foi recolher essa Cruz, vou carrega-la, vou mostrar para ele que é possível SIM ser fiel até o fim. Vou mostrar para ele que é possível SIM ser Santo.

Viver a castidade é mil vezes melhor do que viver uma sexualidade desregrada, sem amor. Quando decidimos viver a castidade, algo de novo acontece dentro de nós, mesmo com todas as lutas que travamos para nos manter fiel. A cada dia, uma luta. E ao final do dia, podemos dizer a Deus: “Hoje, eu venci por ti meu amado, fui fiel, guardei o tesouro da Santidade. Dai-me sempre a graça de no outro dia, termina-lo na mesma forma que comecei, sempre te amando, sempre sendo fiel”.

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