domingo, 9 de agosto de 2015

* Hiroshima e a bomba atômica: Na hora da detonação, um padre celebrava a eucaristia. Veja o que aconteceu.


hiroshimaruinas1945



- Há 70 anos aconteceu a explosão da bomba atômica em Hiroshima, um dos episódios mais dramáticos na história da humanidade. No dia 6 de agosto de 1945, festa da Transfiguração, muito perto de onde caiu a bomba “Little Boy”, quatro sacerdotes jesuítas alemães sobreviveram a esta catástrofe e a radiação – que matou milhares de pessoas nos meses seguintes – não causou nenhum efeito neles. Esta história, documentada por historiadores e médicos, é conhecida como o Milagre de Hiroshima.

Os jesuítas Hugo Lassalle, superior no Japão, Hubert Schiffer, Wilhelm Kleinsorge e Hubert Cieslik, estavam na casa paroquial da Igreja jesuíta de Nossa Senhora da Assunção, em um dos poucos edifícios que resistiu à bomba. No momento da explosão, um dos jesuítas estava celebrando a Eucaristia, outro tomando café da manhã e o outros estavam nos arredores da paróquia.

Conforme escreveu o Pe. Hubert Cieslik em um jornal, somente sofreram pequenos ferimentos por causa de cristais quebrados, mas nenhum efeito da radiação, nenhuma perda de audição, nem qualquer outro dano.

Os médicos que atenderam os jesuítas, alguns dias após a explosão da bomba, lhes advertiram que a radiação recebida lhes causaria lesões graves, assim como doenças e inclusive uma morte prematura.

Mas, este prognóstico nunca aconteceu. Não desenvolveram nenhum transtorno e em 1976, exatamente 31 anos após a explosão da bomba, o Pe. Schiffer foi ao Congresso Eucarístico na Filadélfia, relatou sua história e disse que os quatro jesuítas ainda estavam vivos e sem nenhuma doença. Foram examinados por dezenas de doutores cerca de 200 vezes ao longo dos anos seguintes e nunca encontraram em seus corpos qualquer consequência da radiação.

Os quatro religiosos nunca duvidaram de que tinham gozado da proteção divina e, em particular, da Virgem: “Nós acreditamos que sobrevivemos porque estávamos vivendo a Mensagem de Fátima. Nós vivíamos e rezávamos o Rosário diariamente naquela casa”, explicaram.

O Pe. Schiffer escreveu “O Rosário de Hiroshima”, um livro por meio do qual relata tudo o que ele vivenciou.

Nos 70 anos da explosão atômica em Hiroshima, o Bispo de Niigata e Presidente da Cáritas Ásia, Dom Tarcisius Isao Kikuchi, difundiu uma mensagem na qual sublinha que o Japão pode contribuir à paz “não com novas armas, mas com suas atividades de nobreza e grande história no crescimento mundial, de maneira particular nas consideradas nações em via de desenvolvimento”.

O prelado acrescenta que “com esta contribuição ao desenvolvimento, que leva a pleno respeito e à realização da dignidade humana, seria muito apreciado e respeitado pela comunidade internacional”. Cada ano, entre os dias 5 e 15 de agosto, o país celebra uma Oração pela Paz.

Em Hiroshima e Nagasaki morreram cerca de 246 mil pessoas, a metade faleceu no momento do impacto e o resto das pessoas algumas semanas depois pelos efeitos da radiação. A bomba de Hiroshima coincidiu com a solenidade da Transfiguração do Senhor e a rendição do Japão ocorreu no dia 15 de agosto, solenidade da Assunção da Virgem Maria.

http://blog.comshalom.org/carmadelio/47240-hiroshima-e-a-bomba-atomica-na-hora-da-detonacao-um-padre-celebrava-a-eucaristia-veja-o-que-aconteceu

Não odeio aqueles que lançaram a bomba, diz sobrevivente


Bun Hashizume tinha 14 anos à época do ataque nuclear

É comemorado nesta quinta-feira o 70º aniversário do primeiro ataque nuclear da história: quando uma aeronave americana lançou a bomba atômica sobre a cidade japonesa de Hiroshima, em 1945, matando cerca de 140 mil pessoas até o final daquele ano - de um total de 350 mil que viviam ali.

Três dias depois veio o bombardeio de Nagasaki, e o saldo total de mortes dos dois ataques - que precederam a rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial - supera os 200 mil. 

O país realiza nesta quinta uma cerimônia oficial, liderada pelo premiê Shinzo Abe, para homenagear as vítimas. A BBC produziu uma animação a partir do relato da sobrevivente Bun Hashizume, que tinha 14 anos quando assistiu ao bombardeio. 

"Apesar de tudo, não odeio as pessoas que lançaram a bomba", diz ela. 

"Posso dizer que pude testemunhar o quão maravilhosos os humanos conseguem ser mesmo depois de terem perdido tudo. Mas nunca vou esquecer o fato de que seres humanos lançaram uma bomba atômica sobre outros seres humanos."

http://noticias.terra.com.br/mundo/asia/pensei-que-o-sol-havia-caido-diante-dos-meus-olhos,f6eaed58ae7a7cd557e74d81fe4f259bky5dRCRD.html
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição





Julio Cesar disse:

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