quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Família de menino sírio afogado tentou emigrar para o Canadá, mas pedido foi recusado



A foto de um policial turco carregando uma criança morta por afogamento em uma praia de um dos principais destinos turísticos da Turquia chocou o mundo nesta quarta-feira (02). A criança era um dos 12 refugiados sírios que morreram afogados tentando chegar à ilha grega de Kos.

Vítimas de uma crise inglória: Aylan al-Kurdi, de 3 anos, ao lado de seu irmão Galip, de 5 anos.

A família do menino que morreu afogado em uma praia depois do naufrágio de uma embarcação de refugiados sírios, e cuja foto comoveu o mundo, queria emigrar para o Canadá, informou sua tia, segundo o jornal Ottawa Citizen. Teema Kurdi, que reside em Vancouver desde que imigrou para o Canadá há 20 anos, disse que entrou com um pedido de imigração na condição de refugiado para seu irmão, sua cunhada e seus dois filhos, de 3 e 5 anos. "Tentei servir de avalista, com ajuda de amigos e vizinhos, para as garantias bancárias, mas não conseguimos", explicou Kurdi ao jornal.

O serviço de imigração canadense rejeitou seu pedido de refúgio em junho, segundo Kurdi, devido à complexidade dos pedidos de asilo de sírios procedentes da Turquia. Consultado a respeito, o secretário de Imigração canadense, Chris Alexander, afirmou que o número de refugiados aumenta rapidamente e que cerca de 2.500 refugiados sírios foram acolhidos pelo Canadá este ano. Depois de ter seu pedido de imigração negado, a família tentou então fugir por mar, e sua embarcação acabou naufragando.

Pai rejeita oferta - Abdullah Kurdi, o pai do menino que morreu afogado rejeitou a oferta de asilo do Canadá e pediu à comunidade internacional que faça o possível para evitar sofrimentos como o seu. "Quero que o mundo inteiro nos escute e veja aonde chegamos tentando escapar da guerra. Vivo um grande sofrimento. Faço esta declaração para evitar que outras pessoas vivam o mesmo", disse Kurdi nesta quinta a jornalistas turcos diante do Instituto Médico Legal da cidade de Mugla.

Após a trágica morte da mulher e dos dois filhos no naufrágio, ele recebeu um convite do Canadá para morar ao lado de sua irmã. "Depois do que aconteceu não quero ir. Vou para Suruç [cidade turca na fronteira com a Síria] e depois a Kobani, na Síria. Passarei o resto da minha vida lá", explicou. De acordo com Abdullah, 16 membros da família que combatiam o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) morreram em Kobani. Seu desejo agora é enterrar sua esposa e os dois filhos ao lado dos parentes.

Imagem - A foto de Aylan Kurdi, de três anos, afogado em uma praia da Turquia provocou comoção no mundo todo e a Europa está sendo submetida a uma pressão crescente para gerenciar a chegada de milhares de refugiados ao continente. As duas embarcações que naufragaram tinham saído da cidade turca de Bodrum com destino à ilha grega de Kos, porta de entrada da União Europeia. A guarda costeira turca foi alertada por gritos de passageiros dos barcos e conseguiu resgatar os corpos de doze pessoas. No naufrágio morreram cinco menores e sete adultos, enquanto quinze pessoas puderam ser resgatadas.

(Da redação)


http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/familia-de-menino-sirio-afogado-tentou-emigrar-para-o-canada-mas-pedido-foi-recusado

Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição




Julio Cesar disse:

Diz na Sagrada Escritura:
"Que fareis vós no dia do ajuste de contas, e da tempestade que virá de longe? Junto de quem procurareis auxílio, e onde deixareis vossas riquezas?" (Isaías 10, 3)

"Quero que o mundo inteiro nos escute e veja aonde chegamos tentando escapar da guerra. Vivo um grande sofrimento. Faço esta declaração para evitar que outras pessoas vivam o mesmo", disse Kurdi nesta quinta a jornalistas turcos diante do Instituto Médico Legal da cidade de Mugla.

O que assistimos é o resultado de uma humanidade mutilada por causa do pecado. O pecado traz a morte. Quando o home prefere viver no pecado, o próximo sofre a consequência de tais atos. Esses atos insanos, nos chama á avaliar a nossa vida. Crianças, homens, mulheres e idosos, estão morrendo todos os dias, das piores formas possíveis, por causa do pecado da humanidade.

O homem sem Deus é um ser mutilado. Deus é amor, e nunca morte, diviso, ou guerras. Quem provoca toda morte, é o demônio, que encontra no coração do homem, uma forma de destruir tudo a sua volta. Essas crianças são frutos da insanidade de outros homens, que não tiveram o encontro com a vida verdadeira, e por isso, não sabem amar e nem respeitar as diversas vidas inocentes. Deus estar voltando. Estamos no fim dos tempos. Por isso, vemos o desespero do diabo, em tentar de todas as formas, nos jogar um contra os outros.

A insanidade de todas as guerras tem pesadas consequências. Não somente nessa vida, mais na próxima. Uma família que queria apenas viver de maneira digna, foram expulsas de seu país, porque NÃO se inclinaram ao mal, e a insanidade de grupos terroristas. Essa criança morreu de forma, para nos alertar sobre que tempo vivemos. O tempo agora é de conversão. De recorrer a misericórdia de Deus.

É tempo de mudanças. Esse é o horror de todas as guerras. Não existe amor. Não existe vida. A nossa vida é Deus. Esse menino nos mostra, que devemos ser diferentes. Que devemos amar de verdade, perdoar, reconstruir pontes destruídas. Voltar para Deus, porque a nossa felicidade é Deus.

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