Nota do moderador desse blog sobre a materia em exposição
Julio Cesar disse:
Nós somos operários com Deus. Vós, o campo de Deus, o
edifício de Deus. Segundo a graça que
Deus me deu, como sábio arquiteto lancei o fundamento, mas outro edifica sobre
ele. Quanto ao fundamento, ninguém pode pôr outro diverso daquele
que já foi posto: Jesus Cristo. Não sabeis que sois o templo de Deus, e
que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o
templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o templo de Deus é sagrado - e isto
sois vós.
Somos o templo de Deus. O
fundamento, a vida, tudo nos foi apresentado a ELE: Jesus Cristo. Mas, quem
edifica sobre nós? O Espirito Santo de Deus. O Espirito Santo de Deus vai
gerando a nova criatura em nós. A criatura que Deus criou desde o inicio, e na
qual, consagrou. Não podemos colocar o nosso corpo a serviço do pecado.
O nosso corpo não pode ser
playground para o pecado. Pois, aquilo que plantamos e vivemos em nosso corpo,
dele colheremos tudo o que foi posto. Todo pecado é morte. Todo pecado é
destruição. Não podemos destruir a beleza que há em nós. O demônio perdeu toda
beleza. Tudo o que é beleza, é sinal de repugnância para o demônio. O demônio gosta
de destruição, coisas feias, sem vida, sem Santidade.
O mundo estar nos pregando peças
para que caiamos e não mais levantemos. O mundo estar nos oferecendo coisas
erradas, e estamos tomando como se fossem certas. É um grande perigo, uma
loucura agir dessa forma. O nosso corpo NÃO pode ser habitado pela morte. O nosso
corpo é belo, e não pode ser posto de forma errada, na prostituição, no adultério,
no homossexualismo. O meu corpo estar em Cristo transfigurado em algo novo,
Santo. Tudo para o céu. Nascemos para o céu, e não para o inferno.
O Salmo 45 encaixou na primeira
leitura: Deus é nosso refúgio e nossa
força, mostrou-se nosso amparo nas tribulações. Por isso a terra pode
tremer, nada tememos; as próprias montanhas podem se afundar nos mares. Ainda que as águas
tumultuem e estuem e venham abalar os montes, está conosco o Senhor dos
exércitos, nosso protetor é o Deus de Jacó. Os braços de um rio
alegram a cidade de Deus, o santuário do Altíssimo. Deus está no seu
centro, ela é inabalável; desde o amanhecer, já Deus lhe vem em socorro. Agitaram-se as nações,
vacilaram os reinos; apenas ressoou sua voz, tremeu a terra. Está conosco o Senhor
dos exércitos, nosso protetor é o Deus de Jacó. Vinde admirar as obras
do Senhor, os prodígios que ele fez sobre a terra. Reprimiu as guerras em
toda a extensão da terra; partiu os arcos, quebrou as lanças, queimou os
escudos. Parai, disse ele, e
reconhecei que sou Deus; que domino sobre as nações e sobre toda a terra. Está conosco o Senhor
dos exércitos, nosso protetor é o Deus de Jacó.
Nada nessa vida, por pior que
seja, tem o poder de nos paralisar. A nossa vida, toda ela, estar nas mãos de
Deus: Por isso a terra pode tremer, nada
tememos; as próprias montanhas podem se afundar nos mares. Ainda que as águas
tumultuem e estuem e venham abalar os montes, está conosco o Senhor dos
exércitos, nosso protetor é o Deus de Jacó – O Salmista deseja nos fazer
entender que, enquanto estivermos nessa vida, teremos muitas aflições,
provações, contrariedades, dores. E tudo, todos nós passaremos. Mas, com Deus
saberemos enfrentar todas essas situações de cabeças erguidas, acreditando que,
de todas coisas ruins, Deus tira algo de bom.
Mesmo com todas as misérias que
nos encontramos, e que são visíveis para muitos, Deus nos ama, e acredita em
nós. O mundo, as pessoas, podemos nos abandonar. Pode nem mais acreditar em
nós. Mas, existe um Deus que crer, ama, acolhe, e perdoa. Nascemos para a felicidade
eterna. Cedo ou tarde, nos desligaremos desse mundo, e estaremos bem próximo Daquele
que a nossa alma, e o nosso coração anseia.
No Evangelho, Jesus Cristo age com
atitude enérgica, para levar para longe, aqueles que fazem da casa do Senhor,
algo de comercio, de encontro, e desencontros, de algo qualquer, menos de
Santidade.
Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu
a Jerusalém. No Templo,
encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas que estavam aí
sentados. Fez então um
chicote de cordas e expulsou todos do Templo, junto com as ovelhas e os bois;
espalhou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas. E disse aos que vendiam pombas:
"Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de
comércio!" Seus
discípulos lembraram-se, mais tarde, que a Escritura diz: "O zelo por tua
casa me consumirá". Então os judeus
perguntaram a Jesus: "Que sinal nos mostras para agir assim?" Ele respondeu: "Destruí,
este Templo, e em três dias o levantarei". Os judeus disseram:
"Quarenta e seis anos foram precisos para a construção deste santuário e
tu o levantarás em três dias?" Mas
Jesus estava falando do Templo do seu corpo. Quando
Jesus ressuscitou, os discípulos lembraram-se do que ele tinha dito e
acreditaram na Escritura e na palavra dele.
A nossa vida, o nosso corpo, é
templo de Deus, e estamos fazendo dessa casa, uma casa de prostituição. Estamos
trazendo toda espécie de podridão, de demônios, de mortes. Estamos morrendo. Nunca
fomos tão infelizes nessa vida, como agora estamos sendo. Há milhares de
pessoas vazias, deprimidas, suicidas. Porque estão buscando a felicidade em
lugares errados e de formas erradas.
Somos esse tipo de comerciantes
que buscamos Satisfazer a nossa necessidade, vendendo o nosso corpo, sendo
objeto de prazer dos outros, descartes. Vida sem vida. Não queremos amar de
verdade, apenas ser instrumentos de uso, e de prazer vulgar para os demais.
Estamos anunciando o nosso corpo que é sagrado nas redes, para alimentar as
mentes poluídas de muitos. O demônio estar colocando na cabeça das pessoas, que
elas serão realmente aceitas, felizes, se exporem de todas as formas para
servir de besta para as demais pessoas. Nenhuma das pessoas que usam as outras
tem amor, carinho, respeito por elas. Estão lá, para se satisfazerem.
Chega de pecar. Chega de oferecer
a nossa vida para o demônio. Há mais felicidade, mais vida, se vivermos de
forma diferente, muito mais bela e verdadeira, do que esse tipo de
comportamento autodestrutivo que temos e que o mundo nos oferece. Somos lindos,
somos belos. Tornamos-nos feios, monstros, quando permitimos ser conduzidos pelas
mentiras do demônio. Seremos verdadeiros Frankenstein. Pedaços de gente, e não
humanos de verdade. Pense nisso.
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