terça-feira, 3 de novembro de 2015

verdade ou terrorismo?

Degelo antártico pode elevar em três metros o nível do mar, alerta estudo





Uma área chave da Antártica ocidental já poderia estar suficientemente instável para desaparecer e provocar um aumento de três metros no nível dos oceanos, advertiram cientistas nesta segunda-feira (2).
O estudo, publicado na revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences" ("PNAS") sucede uma pesquisa feita no ano passado, comandada pelo glaciologista da Nasa Eric Rignot, que advertia que o gelo antártico tinha chegado a um ponto de retração irreversível, que o degelo era incontrolável e podia elevar o nível do mar em 1,2 metro.
Agora, os cientistas do Postdam Institute for Climate Impact Research, da Alemanha, apontaram para os impactos de longo prazo do setor crucial do Mar de Amundsen, na Antártica Ocidental, que - sustentam - "muito provavelmente se desestabilizou".
Simulação de longo prazo
Enquanto pesquisas anteriores "estudaram a evolução futura desta região a curto prazo, aqui damos um passo a mais e simulamos a evolução de longo prazo de toda a camada de gelo da Antártica Ocidental", indicaram os autores nos anais da Academia Nacional de Ciências.

Os pesquisadores usaram modelos informáticos para projetar os efeitos de 60 anos de degelo na taxa atual e previram que "ocorreria uma desintegração completa a longo prazo".
Em outras palavras, "toda a camada de gelo marinha tombará no oceano, causando um aumento global do nível dos mares de aproximadamente três metros", indicaram os autores.
"Se a desestabilização já começou, um aumento de três metros no nível do mar nos próximos séculos a milênio poderia ser evitável", acrescentaram.
Até algumas poucas décadas de aquecimento dos oceanos podem desencadear um degelo com centenas a milhares de anos de duração.
"Uma vez que as massas de gelo forem afetadas, que é o que está ocorrendo atualmente, respondem de uma forma não linear: há uma ruptura relativamente súbita da estabilidade após um longo período no qual se veem poucas mudanças", advertiu o principal autor do estudo, Johannes Feldmann.
http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/11/degelo-antartico-pode-elevar-em-tres-metros-o-nivel-do-mar-alerta-estudo.html

Nasa revela que Antártida não está diminuindo e sim ganhando mais gelo




Um novo estudo da NASA surpreendeu ao anunciar que na Antártida esta havendo um aumento na acumulação de neve, que começou há 10.000 anos e está atualmente adicionando gelo suficiente ao continente de maneira a compensar as maiores perdas de suas geleiras.
A pesquisa desafia as conclusões de outros estudos, incluindo o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC 2013), que dizia que o continente estava sendo prejudicado devido ao aquecimento global.
De acordo com a nova análise de dados de um satélite, a camada de gelo da Antártida mostrou um ganho líquido de 112 bilhões de toneladas de gelo por ano entre 1992 e 2001. Este ganho diminuiu para 82 bilhões de toneladas entre 2003 e 2008.
"Estamos essencialmente de acordo com outros estudos que mostram um aumento no derretimento de gelo na região da Península Antártida, em Pine Island e Thwaites, que ficam localizadas na parte ocidental", disse Jay Zwally, glaciologista da NASA e principal autor do novo estudo, que foi publicado em 30 de outubro no 'Journal of Glaciology'.
"Nossa principal discordância se refere à Antártida Oriental e o interior da Antártida Ocidental. Nestes espaços foi possível vermos um ganho de gelo que excede as perdas nas outras áreas". Ele ainda acrescentou que a sua equipe mediu "pequenas mudanças de altura em grandes áreas, bem como grandes mudanças observadas em áreas menores. " Para calcular o quanto em altura a camada de gelo aumentou, os cientistas utilizam os altímetros dos satélites.
A notícia pode parecer reconfortante, no entanto, bastam algumas décadas para que o crescimento seja invertido, de acordo com Zwally. "Se as perdas da Península e das partes do oeste continuarem a aumentar no mesmo ritmo que tem acontecido durante as últimas duas décadas, as perdas de gelo vão superar o ganho dele em 20 ou 30 anos". Apesar do aumento da quantidade de gelo, a quantidade de neve que cai na Antartida Ocidental teve uma queda em 11 bilhões de toneladas por ano, a partir de um cálculo iniciado em 1979.
"No final da última Era Glacial, o ar tornou-se mais quente e levou mais umidade a todo o continente, duplicando a quantidade de neve que caiu sobre a camada de gelo", disse Zwally.
A queda de neve extra que começou a 10.000 anos atrás foi se acumulando lentamente na camada de gelo e compactando-se em gelo sólido ao longo de milênios. Este, por sua vez foi engrossando a superfície da Antártida Oriental e o interior da Antártida Ocidental em uma média de 1,7 centímetros por ano. Este pequeno espessamento, sustentado ao longo de milhares de anos.
"A boa notícia é que a Antártica não está a contribuindo para a elevação do nível do mar, e sim reduzindo 0,23 milímetros por ano" confirmou Zwally. "Mas esta é também uma má notícia. Se os 0.27 milímetros por ano de aumento não estão sendo contabilizados no relatório do IPCC, e ainda assim há uma elevação no nível do mar, deve haver alguma outra contribuição para o fenômeno".

https://br.noticias.yahoo.com/blogs/super-incr%C3%ADvel/nasa-revela-que-ant%C3%A1rtida-n%C3%A3o-est%C3%A1-diminuindo-e-sim-ganhando-mais-gelo-193057846.html

Congresso americano investiga manipulação de dados para "provar" o aquecimento global



O Comitê de Ciência e Tecnologia do Congresso dos Estados Unidos abriu um painel para investigar se pesquisadores da agência oficial encarregada dos estudos sobre o clima manipularam dados para chegar à conclusão de que a temperatura da atmosfera continua subindo, contrariando outras pesquisas recentes nas quais foi identificada uma estabilização no chamado aquecimento global.

Lamar Smith, congressista republicano e chefe do comitê, quer averiguar se os técnicos da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) omitiram informações e escolheram dados de maneira deliberada, em vez de trabalhar com isenção científica absoluta.

Outros estudos climáticos realizados nos últimos quinze anos, citados inclusive pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), apontam para uma pausa no fenômeno de aquecimento do planeta. Tais estudos são frequentemente usados por Smith para criticar as políticas de Barack Obama para reduzir a emissão de gás de estufa.

A controvérsia diz respeito a um artigo produzido por um time do NOAA e publicado em junho pela revista Science. Nele, os autores argumentam que o aquecimento prosseguiu nos últimos quinze anos de maneira tão intensa quanto à observada no século passado. Mas existe a suspeita de que algumas estimativas foram aplicadas sem a consideração da margem de erro. Além disso, as boias de coleta de dados teriam sido criteriosamente escolhidas para fabricar o resultado esperado.

Além da contestação científica dos dados, a investigação do Congresso pretende questionar a politização da discussão técnica sobre o clima. Estudos recentes, feitos com a ajuda inclusive de psicólogos, indicam que, frequentemente, as conclusões de pesquisas alarmistas sobre o clima são diretamente influenciadas pelo próprio alarmismo de leigos vocalizado diariamente pela imprensa mundial. É como querer comprovar o que se deseja, no lugar de concluir cientificamente a partir de dados colhidos da maneira o mais isenta possível.

Se confirmada, a suposta manipulação de dados pela NOAA seria uma das mais graves da história da climatologia. A última, de 2009, foi descoberta depois do vazamento de e-mails de pesquisadores do IPCC. Phil Jones, então um respeitado cientista da entidade, dizia que havia aplicado um modelo de cálculo que "escondia o declínio" das temperaturas globais. Os estudos produzidos pelo IPCC apontavam também para o aumento do aquecimento global e faziam uma relação direta do fenômeno com as ações do homem. Na época, Jones foi a público para se retratar e reconheceu que não havia nenhum indicador concreto de que o globo estava esquentando de forma relevante desde 1995.

Não se pode ignorar que as emissões de dióxido de carbono aumentaram por causa da queima dos combustíveis fósseis, nem que a ação humana afeta o ambiente. No entanto, não é possível ainda ter certeza sobre quais são as reais dimensões das consequências desse fenômeno nas temperaturas do planeta. O papel fundamental de órgãos como o IPCC e a NOAA é estudar os dados técnicos e tratar as considerações de maneira isolada à da opinião pública ou das correntes ideológicas já existentes para dar respostas contundentes a essas incertezas.

(Da redação)

http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/congresso-americano-investiga-manipulacao-de-dados-para-provar-o-aquecimento-global


Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição




Julio Cesar disse:


Salmo 23:  Salmo de Davi. Do Senhor é a terra e tudo o que ela contém, a órbita terrestre e todos os que nela habitam, pois ele mesmo a assentou sobre as águas do mar e sobre as águas dos rios a consolidou.

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