quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Dispositivo "antimendigo" instalado em bairro rico de Londres causa revolta nas redes sociaisNota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição Julio Cesar disse:Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição Julio Cesar disse:

A instalação de dispositivos "antimendigos" em prédios de alto padrão no centro de Londres tem despertado uma série de protestos nas redes sociais. Esse tipo de alteração arquitetônica posta em prática para afastar moradores de rua e pedintes de certos locais da cidade é questionado pelos internautas, que classificam os dispositivos de "monstruosidade" e "absurdo".

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A polêmica começou depois que uma foto flagrou os pequenos espetos pontiagudos embutidos na fachada de um conjunto de flats, instalados para espantar mendigos e impedi-los de dormir no local. Compartilhada à exaustão na web, a foto viralizou e instigou o debate das medidas "antimendigos". Os mais críticos afirmam que estão tratando os desabrigados "como pombos", comparando os dispositivos intalados aos utilizados para afastar as aves.

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"Tinha uma pessoa sem-teto dormindo aqui cerca de um mês e meio atrás. Aí, há umas duas semanas, eles instalaram esses objetos. Acho que é para espantá-los", disse ao jornal britânico The Telegraph uma mulher que vive no conjunto de flats.
Sob a hashtag "#AntiHomelessSpikes" ("espetos antimendigos"), usuários do Twitter começaram a compartilhar fotos de outros locais da cidade em que esse tipo de dispositivo pode ser encontrado. Segundo instituições de caridade que atuam na área, a prática não é nova; pelo contrário, vem sendo usada há décadas para afugentar moradores de rua.
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No vídeo abaixo, é possível ver uma investigação feita em 2003 por uma produtora francesa sobre "arquitetura antimendigo" na capital Paris. Aqueles que resistem são chamados de faquirs, em referência ao termo do islamismo que diz respeito a pessoas pobres que peregrinavam por diferentes povoados praticando exercícios de resistência à dor, como deitar-se numa cama de pregos.
"É um escândalo que qualquer pessoa tenha que dormir na rua no Reino Unido em pleno século XXI. Mesmo assim, nos últimos três anos o número de moradores de rua subiu fortemente no país inteiro, chegando a impressionantes 75% em Londres. Por trás desses números, há pessoas reais lutando contra a falta de moradia e cortes em benefícios sociais que os ajudariam a reconstruir suas vidas", assinalou Katharine Sacks-Jones, chefe da Crisis, ONG britânica que cuida de moradores de rua no país.
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/35604/dispositivo+antimendigo+instalado+em+bairro+rico+de+londres+causa+revolta+nas+redes+sociais.shtml
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição

Julio Cesar disse:

Mateus – 25: 32 Todas as nações se reunirão diante dele e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. 33 Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. 34 Então o Rei dirá aos que estão à direita: - Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, 35 porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; 36 nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim. 37 Perguntar-lhe-ão os justos: - Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber? 38 Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos? 39 Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar? 40 Responderá o Rei: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes. 41Voltar-se-á em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: - Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos. 42 Porque tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber; 43 era peregrino e não me acolhestes; nu e não me vestistes; enfermo e na prisão e não me visitastes. 44 Também estes lhe perguntarão: - Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, peregrino, nu, enfermo, ou na prisão e não te socorremos? 45 E ele responderá: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que deixastes de fazer isso a um destes pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer. 46 E estes irão para o castigo eterno, e os justos, para a vida eterna.

DOCUMENTÁRIO - Mártires e Santos da Igreja Católica - A PAIXÃO DOS SANTO...

Hospital no Ceará não permite que paciente receba a extrema unção solicitada pela familia a um sacerdote

A direção do Hospital Regional Norte não perdoa nem os Padres que querem contribuir com os pacientes que estão passando por momentos  difíceis e até mesmo precisando da estrema unção.
a boa bosco
Tive informações que o Padre Bosco, vigário da Paróquia da Ressurreição, em Sobral, teria sido“barrado” na hora em que levaria a “unção dos enfermos” para o Inspetor da Guarda Municipal de Sobral, o Ribamar Fontenelle, que estava internado naquele hospital. José Ribamar faleceu na manhã desta terça feira(30) no referido hospital sem ter o direito sequer de receber a extrema unção solicitada ao Padre pela sua família. O corpo  do Inspetor Ribamar está sendo velado na funerária Jardim Eterno.
O desabafo do Padre foi publicado na sua página, no facebook.
unção dos enfermos (extrema-unção) é um sacramento cristão dedicado aos enfermos, realizado com óleo. O sacramento confere ao cristão uma graça especial para enfrentar as dificuldades próprias de uma doença grave ou velhice. É conhecido também como o “sagra viático”, porque é o recurso, o “alívio” que leva o cristão para poder suportar com fortaleza e em estado de graça um momento de trânsito, especialmente o trânsito à Casa do Pai através da morte.
O essencial do sacramento consiste em ungir a frente e as mãos do enfermo acompanhada de uma oração litúrgica realizada pelo sacerdote ou o bispo, únicos ministros que podem administrar este sacramento.
A unção dos enfermos é mais conhecida por extrema-unção, pois no passado era administrada somente “in articulo mortis” (a ponto de morrer). Atualmente o sacramento pode ser administrado mais de uma vez, sempre que for em caso de doença grave.
Fonte: Sobral Agora.
http://sobralagora.com.br/v1/2014/12/sobral-hospital-regional-norte-barra-padre-quando-faria-extra-uncao-em-um-paciente/
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição

Julio Cesar disse:

CUIDADO! NÃO EXTERMINE O INIMIGO!

coluna

Há uma semana a pauta do dia era o Natal. A partir de hoje e nos próximos dias, o assunto do momento será a paz. Instituições de nível global estarão comentando sobre a paz. Eventos de todo o tipo promoverão a paz. Políticos, chefes de organizações para a promoção do homem e da paz, chefes religiosos, articulistas, todos falarão sobre a paz. Prêmios Nobel da Paz serão entrevistados e suas entrevistas vendidas à mídia do mundo inteiro.
Na virada do ano, supersticiosamente vestidos de branco, milhões pedirão pela paz ao deus em que acreditam: paz no coração, paz na família, paz no mundo, paz no trabalho, paz no casamento. Parece que já ouço os desgastados votos de “Paz e Prosperidade” repetidos à exaustão. E, no calor da emoção e do champanhe, realmente as pessoas poderão “sentir” paz e “desejar” a paz “de todo o coração”!
Sem champanhe e sem emoção, creio, sinceramente e com todas as minhas forças no tempo de paz que virá e que Isaías descreve assim: “Os homens não se fatigarão inutilmente, nem gerarão filhos para a desgraça, porque constituirão a raça dos benditos do Senhor, juntamente com seus descendentes. Acontecerá então que antes de me invocarem, eu já lhes terei respondido; enquanto ainda estiverem falando, eu já os terei atendido. O lobo e o cordeiro pastarão juntos e o leão comerá feno com o boi… Não se fará mal nem violência em todo o meu monte santo, diz o Senhor” (Is 65, 23ss).
Lobo e cordeiro pastando juntos? Sem que o lobo aguarde uma pequena distração do cordeiro para devorá-lo? Fala sério! E desde quando lobo pasta?!? Como assim? Leão comendo feno com o boi?!?!? Ele se tornará herbívoro?
Aí é que está o segredo: para pastarem juntos aos seus inimigos, cordeiros e bois não precisarão esperar que eles se tornem herbívoros – o que é tremenda impossibilidade. Precisarão apenas aguardar que seja destruído “o muro de inimizade” que os separa.
Parar entender melhor, passemos da metáfora utilizada pelo profeta para a dura realidade da fraqueza humana. O que nos faz tratar os outros como inimigos e, dessa forma, não viver a paz é uma barreira, um muro de desamor e desconfiança que construímos entre nós e outra pessoa. Ao nos sentirmos ameaçados, estabelecemos muros altos e fortes que nos garantam segurança contra o outro. Os muros de Berlim e os que separam Israel e Palestina não são outra coisa que concretização dos muros construídos no interior de cada um de nós. Nosso interior é a nascente da Paz ou da inimizade.
Construir uma paz superficial e passageira é relativamente fácil. Em nível mundial, a diplomacia, as tréguas, a boa política, os embargos e pressões econômicas podem consegui-lo. Quando nada disso funciona, a “paz” é conseguida através da matança, da destruição do inimigo.
Para defender nosso povo e país, é preciso destruir o inimigo! Destruir o inimigo! Eis o objetivo primordial de uma guerra entre povos. Eis aquilo que consegue a frágil, superficial e efêmera “paz” enquanto o ódio remanescente prepara nova guerra. Para obter a paz, é preciso destruir a ameaça, eliminar o inimigo. É isso o que muitos países e – pasme! – muitas pessoas consideram paz!
A Paz duradoura, autêntica, eficaz, entretanto, busca justamente o contrário. Recomenda que, a todo o custo, não se destrua o inimigoque se tenha o mais extremo cuidado para não eliminá-lo, nem mesmo feri-lo levemente para que ele não sofra. As regras da Paz autêntica recomendam que se elimine o muro da inimizade e separação que pessoas e, consequentemente países e povos, ergueram entre si.
Esse tem sido tema recorrente do discurso do Papa Francisco: “Destrua o muro da inimizade! Poupe o inimigo! Não confunda o inimigo com o muro da inimizade! O Santo Padre baseia-se em dois preciosos versículos da Carta aos Efésios: “Cristo é a nossa paz: de ambos os povos fez um só, tendo derrubado o muro de separação e suprimido em sua carne a inimizade a fim de criar em si mesmo um só Homem Novo, estabelecendo a paz
Jesus Cristo é nossa Paz! Sim, mas porquê? Em primeiro lugar, porque preferiu permitir que o Inimigo do homem o crucificasse a omitir-se e deixar que o homem – que se havia feito inimigo de Deus, portanto, Seu próprio – fosse destruído. Por isso São Paulo diz que o muro de separação e a inimizade foram destruídos, suprimidos em Sua carnena carne de Cristo, na Sua cruz.
Nesses dias, se ouvirá falar muito de paz. Talvez sejamos os primeiros a nos deprimir com as retrospectivas de guerras na Síria, na África, na Ucrânia, na Palestina, no Paquistão, no Iraque. Seremos, certamente, críticos duros do autodenominado Estado Islâmico. E estaremos corretos, mas só parcialmente. Não teremos razão enquanto nós mesmos tivermos em nosso interior e nos nossos relacionamentos muros de divisão, de autodefesa, de inimizade, enquanto uma só pessoa – qualquer pessoa – for considerada ameaça para nós.
Ainda há muito a dizer, mas, como seu tempo é pouco, convido você a continuarmos o assunto nas próximas colunas, onde conversaremos porque, misteriosamente, Jesus se portou como cordeiro e não como lobo, como boi e não como leão e porque não senti nenhum medo ao ter o revólver de um assaltante drogado apontado para minha cabeça enquanto estava rendida, deitada na calçada.
Mistérios da Paz!
Maria Emmir Oquendo Nogueira
Cofundadora da Comunidade Católica Shalom
http://www.comshalom.org/cuidado-nao-extermine-o-inimigo/
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição
Julio Cesar disse:
O ano começa, mais a paz tão procurada e tão exaustivamente falada por todos, e deseja, tem um nome, é uma pessoa: Jesus Cristo. Sem Jesus Cristo em nossas vidas, não seremos felizes, não seremos pessoas de Paz, pessoas que ama, pessoas que perdoam, pessoas que acolhem os fracos, e ajudam os mais necessitados.

Essa reflexão da Emmir, teve para mim, um efeito muito grande. Na certeza de tudo, tenho que ser diferente, fazer diferente. A minha felicidade estarem Jesus Cristo, e não nas pessoas ou coisas que passam. Pessoas, e coisas, quando as tenho, sempre nelas, e por elas, preciso manifestar o amor de Deus. Explico: Uma esposa, o esposo, os filhos, a família, os amigos, tudo Deus nos deu, para que eu os ame, vendo neles o Cristo. E esse amor se inflame, e seja reflexo para os demais. As coisas: Emprego, dinheiro, posição, status, carro, casa, tudo, ou nada, tenho que manifestar nelas o amor de Deus, sabendo que tudo ou nada que possuo, deve aparecer Cristo para os outros, em função dos outros, e não para mim mesmo.

Vou mais adiante: Hoje pela manhã, quando estava na Igreja fazendo a minha oração pessoal, uma senhora conhecida se aproximou de mim, e como sempre, me agradecia por ter lhe indicado duas pessoas Santas para interceder por seus netos que estava fazendo vestibular para Medicina e em muito, não passavam. Indiquei-lhes Santa Terezinha e São Francisco. Com um tempo então, a mesma senhora, me dizia que tinha alcançado a graça por intercessão dos dois Santos, e estava muito alegre pela aprovação dos netos.  Então, para rematar a conversa, lhe disse que, o futuro trabalho de medico, sem ter Deus em suas vidas, seria nada. Sem Deus, não vamos olhar os outros como amor, como fazem muitos médicos, que deixam a morrer a pessoa a míngua. Sem Deus, eles seriam profissionais, somente de nome, e não de posição solidaria, amorosa com as enfermidades dos mais próximos.

Sem Deus, não seremos nada. Sem Deus, sem que ele me transforme, a Paz, somente será palavras jogadas ao vento, e não algo que seja de fato real.

Papa Francisco a menina com câncer: “Não desanime!”



Cristina foi à sua 15ª sessão de quimioterapia na terça-feira passada. Mas desta vez foi diferente, porque ela estava motivada e com forças renovadas, graças à carta que acabou de receber do Papa Francisco.

Ela havia escrito para o Papa algumas semanas antes, contando-lhe sobre sua doença e sobre o sacramento da Confirmação, que receberia em breve. Francisco confessou que o exemplo de fortaleza de Cristina “me fez muito bem”.
Confira a troca de cartas entre eles:
Querido Papa Francisco:
Meu nome é Cristiana Sesé de Lucio, tenho 17 anos e lhe escrevo de Madri (Espanha). (...)
Minha vida era como a de qualquer menina da minha idade, até o último mês de abril, quando, no dia 4, fui diagnosticada com sarcoma de Ewing, ou seja, câncer nos ossos. Ele estava localizado na região central do fêmur direito. Depois dos primeiros momentos de preocupação, minha família e eu decidimos nos colocar nas mãos de Deus e dos médicos.
Para retirar o osso com tumor, me operaram no dia 8 de agosto, substituindo-o por uma prótese. Atualmente, caminho com muletas e estou muito melhor. Tenho forças para seguir adiante. Voltarão a me operar para tirar a prótese e fazer um enxerto de osso, para que eu volve a ter certa normalidade.
O começo não foi fácil, mas sempre recebi o apoio de Jesus, que sinto muito presente na minha vida. Fizeram uma corrente de oração por mim e pela minha família, e isso também nos reconfortou sempre.
Este câncer me limitou fisicamente, razão pela qual agora preciso de ajuda constante; mas não parei de rezar, de estudar ou de levar uma vida normal, sobretudo graças ao esforço de toda a minha família tão cristã.
Também foi fundamental, neste meses, meu grupo cristão, que me ajudou a confiar ainda mais no Senhor, e repito muitas vezes ao dia: “Quando Deus quiser, como Deus quiser, onde Deus quiser”.
Ele permite a doença e, portanto, a minha, mas também dá a cura e, apesar de tudo, não posso deixar de me sentir privilegiada. Ofereço a minha doença ao Senhor e coloco o meu sofrimento diante da cruz.
Sinto Deus em mim e seu que Ele me busca em cada esforço que preciso fazer cada dia. Em cada gesto da minha família, das minhas amigas, dos meus professores, o Senhor me sustenta para não cair e para que, algum dia, possa dizer que tudo me serviu para ser mais forte e ser testemunho, para anunciar Jesus aos outros.
No futuro, eu gostaria de poder ser de ajuda para as pessoas que passam por situações parecidas com a minha.
No próximo dia 30 de novembro, receberei o sacramento da Confirmação, junto a outras 18 pessoas da minha idade. Peço ao Senhor, com todas as minhas forças, ainda que esteja fraca devido à minha doença, que o Espírito Santo me ilumine, para ser testemunha da fé e refletir Jesus ao longo da minha vida.
Com humildade lhe peço, Santidade, sua bênção para este grupo de jovens cristãos entusiasmados diante desse passo tão importante rumo a Deus. Muito obrigada pela sua vida, Papa Francisco. Como o senhor nos ensinou, eu rezo pelo senhor – e, por favor, reze por mim também.
Cristina.
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Vaticano, 3 de dezembro de 2013.
Cara Cristina:
Foi uma alegria muito grande receber sua carta do último dia 20 de novembro. Que o Senhor lhe retribua esta delicadeza. Fez-me muito bem perceber a fortaleza com que você está enfrentando este período da sua vida, certamente especial: são momentos difíceis.
Por favor, não desanime! A doença, se a olharmos com espírito de fé, é uma escola. Nela, aprendemos a conhecer profundamente o coração de Deus, que transborda de ternura. Aprendemos a conhecer os outros, pois, quando o vento sopra a favor, tudo fala de sorrisos e felicitações. Mas é em meio à dor que descobrimos onde estão os autênticos amigos e as pessoas que nos amam de verdade.
Finalmente, ainda que não menos importante, na doença aprendemos a conhecer-nos melhor e percebemos que o Senhor não nos abandona, e sim nos dá uma série de recursos interiores para enfrentar a adversidade, que inclusive nós mesmos chegamos a nos maravilharmos.
Se a tudo isso, como você me conta na carta, acrescentamos que há poucos dias você recebeu a luz do Espírito Santo no sacramento da Confirmação, melhor ainda! Que este dom de Deus a ajude a ser uma cristã melhor e uma mulher cada dia mais corajosa, que olhe para a vida sem complexos. Você bem sabe que Deus nunca vai lhe falhar.
Eu lhe garanto que você pode contar com a minha proximidade e minha oração. Vou orar por você, pedirei ao Senhor que continue lhe ajudando e que aumente este entusiasmo e esta confiança que sua carta demonstra. Você, por outro lado, não se esqueça de rezar por mim: sozinha, mas também com a sua família e – por que não? – com os amigos que você conheceu na paróquia de Sant’Ana e no colégio Sagrada Família. Não deixem que lhes roubem a alegria!
Mande uma saudação minha aos médicos que cuidam de você. Tenho certeza de que eles darão o melhor de si o seu tratamento. Uma saudação também aos seus pais, María Jesús e Ernesto, às suas irmãs, Begoña e Irene, aos seus professores e ao seu pároco, o Pe. Ángel.
Neste Natal que se aproxima, eu lhe desejo que sejam dias repletos da graça e da alegria de Deus, e que você os viva muito unida a São José e a Nossa Senhora. Prepare-se para receber Jesus com o mesmo amor com que eles o receberam.
Que Jesus a abençoe e Nossa Senhora cuide de você. E, por favor, reze por mim.
Com carinho,
Francisco
http://www.aleteia.org/pt/saude/artigo/papa-francisco-a-menina-com-cancer-nao-desanime-5231828646494208

Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição



Julio Cesar disse:

“Quando Deus quiser, como Deus quiser, onde Deus quiser”.

Que historia linda e impactante. Que fortaleza tem essa menina. Confesso que mexeu e continua a mexer em minha vida, a vida dessa menina e a do Papa Francisco. Esse (Papa), a cada dia mais, morro de paixão por ele.

Acredito que, é importante NÃO desanimar diante dos problemas. Tudo estar nas mãos de Deus. Deus estar no controle de tudo. Deus nos ama e cada coisa que acontece, se for do seu consentimento, por mais que nos pareça sem lógica, Deus sabe o que estar fazendo.

Os problemas que nos chegam, as dores que nos vêem, é para nos moldar, nos aproximar mais da Paixão de Cristo, nos fazer mais igual a Ele. Quando aceitamos as coisas como elas são, e sem desanimar, lutar até o final, confiando em Deus, tudo em nós, e em nossa volta muda. É impressionante isso. Deus sabe tirar em cada coisa ruim, algo bom, maravilhoso, milhares de conversões.

O sofrimento, vai nos purificando, vai retirando de nós, a nossa arrogância, as nossas certezas, as nossas seguranças, e vai nos mostrando o quanto a vida é frágil, o quanto temos que sempre estar voltados para o céu. O céu é o nosso lugar, a nossa morada. O sofrimento também, vai nos mostrando que precisamos sempre do auxilio de Deus. Não somos nada, em Deus somos tudo. Essa frase, vai ficar sempre para mim:  “Quando Deus quiser, como Deus quiser, onde Deus quiser”.

Com 29 filhos adotivos de vários, casal quer aumentar família

Crédito: Jeane Briggs

Jeane e Paul Briggs têm 34 filhos ─ 29 dos quais adotados de outros países incluindo México, Gana e Ucrânia. E a família não para de crescer.
Em 1985, Jeane Briggs estava dentro de uma igreja quando viu a foto de um menino de dois anos de idade. Ele morava em um orfanato no México, era cego e havia sofrido tantas agressões que vivia preso a uma cama – suas pernas estavam quebradas e ele tinha lesão cerebral.
Pouco tempo depois de ver a foto, Jeane e seu marido Paul viajaram ao México para visitar o orfanato e encontrar a criança. "Quando o vi sabia que ele seria nosso filho", lembra-se Jeane. "Sabia que íamos adotá-lo". Meses depois, foi o que fizeram.
Abraham tem hoje 31 anos e mora na casa da família em Virgínia Ocidental (EUA) ─ ele tem uma namorada e, apesar das lesões sofridas quando criança, é um músico talentoso, que toca piano e violão, além de compor as próprias canções.
Crédito: Jeane Briggs
Desde que Abraham foi morar com Jeane e Paul, o casal adotou outras 28 crianças da Rússia, da Ucrânia, Bulgária e Gana. Eles também têm cinco filhos biológicos. Ou seja, os Briggs são, hoje, pais de 34 filhos.
Mas Jeane e Paul querem mais. Os dois estão em vias de adotar outros dois bebês de Gana.
"Eles têm três meses de vida e foram abandonadas na selva", diz Jeane. Jabin Kofi e John David vão se juntar à nova família nos Estados Unidos quando o processo de adoção for concluído.
Cada adoção teve uma duração diferente ─ a mais rápida foi concluída em dois meses, enquanto que a mais longa levou aproximadamente um ano e meio. Em muitos casos, Jeane e Paul tiveram o processo agilizado por causa das necessidades médicas das crianças.
Crédito: Jeane Briggs
Nos últimos 29 anos, à medida que crianças começavam a chegar, a casa de Briggs foi adaptada para uma família em franco crescimento. São ao todo nove quartos – dois dos quais se assemelham a dormitórios – em quase 500 metros quadrados de área construída. A casa tem hoje o dobro do tamanho original.
Mas não é apenas uma casa comum, é também onde as crianças estudam – por mais de 30 anos, Jeane é, além de mãe, professora de seus filhos.
Crédito: Jeane Briggs
Todos os dias, as crianças acordam entre 7h e 7h30, tomam café da manhã, fazem as tarefas domésticas, como arrumar a cama ou lavar a louça e ficam prontas para as aulas, que começam às 9h.
O sistema parece estar dando certo, e alguns filhos de Briggs já estão na universidade. Além disso, por causa do ensino doméstico, a família não tem de coordenar o que seria um complexo esquema de mandar os filhos para a escola.
Crédito: Jeane Briggs
A hora da refeição também requer exímia organização. Todos os dias, durante café da manhã, almoço e jantar, há cerca de 30 bocas para alimentar e a família frequentemente depende de pratos e xícaras de papel. A única máquina de lavar louças é posta a funcionar três vezes por dia.
E toda essa comida custa caro. Os Briggs estimam que gastem uma média de US$ 1 mil (R$ 2,7 mil) por mês só com alimentação. O trabalho bem-remunerado de Paul e o controle rígido do orçamento por Jeane garantem que a família viva no azul.
Crédito: Jeane Briggs
As crianças que foram adotadas não tiveram um passado tranquilo. Muitas passaram fome, foram abandonadas pelos pais biológicos ou sofreram maus tratos até encontrarem Jeane e Paul.
Joseph, de 24 anos, por exemplo, nasceu no leste da Ucrânia e foi abandonado no hospital pouco tempo depois de nascer. Ele vivia em um orfanato quando foi adotado.
"Eu tinha uma fissura labiopalatal e era tratado de maneira diferente pelas pessoas. Muita gente ria de mim", diz ele. "Todos os anos, as crianças do orfanato iam de férias ao Mar Morto enquanto eu era enviado para um hospital".
Em 2005, quando Joseph tinha 14 anos, ele descobriu que seria adotado – um divisor de águas em sua vida.
Crédito: Jeane Briggs
"Agora eu tenho uma família e nunca terei de me preocupar em ser abandonado novamente. Se tivesse permanecido no orfanato, estaria morto ou sem teto. A vida seria um inferno por causa das minhas necessidades especiais".
Histórias como a de Joseph não são incomuns na família Briggs – algumas das crianças também foram abandonadas ou tiveram infâncias tristes. Muitas vieram de famílias disfuncionais ou necessitavam de cuidados médicos especiais.
Andrew, 10, nasceu na Bulgária e é cego. Quando criança, ele sofreu uma lesão cerebral traumática. Quando Jeane e Paul o viram pela primeira vez, Andrew tinha cinco anos e pesava menos de 7,5 kg.
"Ele estava aos poucos morrendo de fome, não conseguia nem levantar sua cabeça", diz Jeane. "Mas em poucos meses, ele já estava andando pela casa".
Crédito: Jeane Briggs
Cate, que agora tem 22 anos, e Leah, de 21 anos, foram adotadas no mesmo orfanato na Ucrânia.
"Estava no orfanato e eles me chamaram à sala do diretor", lembra-se Cate. "Eles disseram: 'Há uma família que quer adotá-la; você quer ser adotada?' e é claro que eu respondi: 'Sim'".
Vinda de uma vida difícil no orfanato, eram as pequenas coisas que chamavam a atenção de Leah quando ela chegou à nova casa. "Ficava feliz em ter um par de meias limpas ou qualquer coisa que fosse limpa".
Há também alguns irmãos que se tornaram parte da família Briggs. Tia, de 18 anos, nasceu no leste da Ucrânia e foi adotada junto de suas duas irmãs – sua mãe e sua avó morreram de tuberculose. Alguns anos antes disso, o pai delas morreu assassinado.
Crédito: Jeane Briggs
Ela se lembra do dia em que conheceu seus novos irmãos e irmãs: "Quando cheguei em casa pela primeira vez vi várias pessoas correndo para me abraçar, pulando de alegria, etc", diz ela. "Estou tão feliz de morar aqui, não sei o que estaria fazendo se não tivesse aqui, não sei nem mesmo se estaria viva", acrescenta.
Abraham, 31, MéxicoCate, 22, UcrâniaSari, 9, Gana
Jacob, 23, RússiaLeah, 21, UcrâniaIsaiah, 8, Gana
Isaac, 17, RússiaOlivia, 22, UcrâniaLila, 6, Gana
Lily, 15, RússiaRachel, 21, UcrâniaJesse, 4, Gana
Mya, 12, RússiaTia, 18, UcrâniaJudah, 4, Gana
Anna, 19, RússiaJonas, 19, UcrâniaGrace, 15, Gana
Josiah, 15, RússiaCaleb, 15, UcrâniaLevi, 9, Gana
Luke, 13, UcrâniaGracie, 11, BulgáriaSandra, 14, Gana
Nataly, 21, UcrâniaAndrew, 10, BulgáriaJR, 11, Gana
Joseph, 24, UcrâniaSelah, 9, GanaJabin and John, bebês, Gana*
*em processo de adoção
Desde muito cedo, Jeane sempre se preocupou com grandes questões sociais, com um interesse especial em órfãos e adoção. Naquele momento, ela sabia que queria ter uma família grande, embora diz nunca ter podido imaginar que seria mãe de tantos filhos.
"Acho que durante toda a minha vida, mesmo quando era criança, sabia que adotaria e teria uma família grande. A fé sempre foi minha maior motivação. Toda criança merece uma família que a trate com carinho".
Logo depois de conhecer seu futuro marido, Paul, aos 14 anos, Jeane o convidou a acompanhá-la em um trabalho de babá. "Queria saber se ele era bom com crianças. Ele passou no teste e nós estamos casados há 38 anos", diz.
Ela diz que, antes de decidir adotar uma nova criança, reza bastante e consulta a família. "Conversamos com todos sobre a possibilidade de adotar um novo filho. Perguntamos a todo mundo o que eles acham que isso vai significar para nós", explica Jeane.
Joseph viajou para Gana com seus pais para conhecer alguns de seus novos irmãos e irmãs antes que eles fossem adotados. Questionado sobre o que pensa sobre a adoção de novos membros, ele diz que nunca pode dizer não. "Toda criança merece uma segunda chance e eu fui uma delas".
Mas, por mais difícil que possa parecer, os Briggs tiveram de dizer não a muitas crianças e houve casos em que outros fatores acabaram impedindo que a adoção fosse concluída.
Recentemente, Jeane e Paul estavam prestes a adotar dois meninos do Uzbequistão quando o país mudou as leis e a adoção não pôde ser consumada.
Crédito: Jeane Briggs
"Sem dúvida, foi um sentimento de perda. Sofri um aborto espontâneo uma vez e a sensação era a mesma", diz Jeane. "Não sei onde esses meninos estão agora".
Algumas das crianças não têm familiares em seus países de origem, outros não recebem notícias de parentes há anos. Mas aqueles que ainda mantêm contato com a família na terra natal são estimulados a continuar a fazê-lo.
Algumas vezes as crianças falam com parentes pelo telefone e Jeane envia fotos para que eles possam acompanhar o crescimento delas.
"Eles têm o nosso sobrenome, mas se há um parente, então ficamos felizes de saber que nosso filho é amado por duas famílias. Meu marido e eu não precisamos ser o primeiro pai e a primeira mãe deles", diz Jeane.
Passado o Natal, que exigiu de Paul e Jeane uma operação de guerra – desde a compra dos presentes à ceia –, os Briggs aguardam com ansiedade o Ano Novo, quando Jabin Kofi e John David vão se juntar à família.
"Mal posso esperar, estou muito empolgada", diz Cate, ansiosa por conhecer os novos irmãos. "Vou pegá-los num piscar de olhos, eles são nosso presente de Natal", afirma Leah.
Jeane e Paul reconhecem que a família parece diferente ou atípica para muitos. "Não somos uma família convencional”, diz Jeane. "Mas na prática não quero ser uma família comum. Eu realmente encorajo às pessoas que venham e nos façam uma visita".
"Mas prepare-se para o barulho – há muita vida aqui dentro".
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/12/141230_casal_americano_filhos_adotivos_lgb.shtml
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição

Julio Cesar disse: