domingo, 28 de dezembro de 2014

"PROVEITO MUNDANO E EXIBICIONISMO" e O ESPÍRITO SANTO, A CURA!




15. E a última: a doença do proveito mundano, dos exibicionismos, quando o apóstolo transforma o seu serviço em poder e o seu poder em mercadoria para obter dividendos humanos ou mais poder; é a doença das pessoas que procuram insaciavelmente multiplicar poderes e, com esta finalidade, são capazes de caluniar, de difamar e de desacreditar os outros, até mesmo nos jornais e nas revistas. Naturalmente, para se exibirem e se demonstrarem mais capazes do que os outros. Também esta doença faz muito mal ao Corpo porque leva as pessoas a justificar o uso de todo meio, contanto que atinja o seu objetivo, muitas vezes em nome da justiça e da transparência! E vem-me aqui à mente a lembrança de um sacerdote que chamava os jornalistas para lhes contar – e inventar – coisas privadas e reservadas dos seus confrades e paroquianos. Para ele a única coisa importante era ver-se nas primeiras páginas, porque assim se sentia “potente e convincente”, causando tanto mal aos outros e à Igreja. Pobrezinho!

Irmãos, estas doenças e tais tentações são naturalmente um perigo para todo cristão e para toda cúria, comunidade, congregação, paróquia, movimento eclesial e podem atingir quer em nível individual quer comunitário.

É necessário esclarecer que só o Espírito Santo - a alma do Corpo Místico de Cristo, como afirma o Credo Niceno-Costantinopolitano: «Creio... no Espírito Santo, Senhor e e vivificador» - pode curar todas as enfermidades. É o Espírito Santo que sustenta todo esforço sincero de purificação e toda boa vontade de conversão. É Ele que nos faz compreender que todo membro participa da santificação do corpo ou do seu enfraquecimento. É Ele o promotor da harmonia: “Ipse harmonia est”, diz São Basílio. Santo Agostinho nos diz: «Enquanto uma parte aderir ao corpo, a sua cura não è desesperada; mas o que foi cortado não pode nem curar-se nem sarar».

O restabelecimento é também fruto da consciência da doença e da decisão pessoal e comunitária de tratar-se, suportando pacientemente e com perseverança a terapia.

Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição

Julio Cesar disse:

Sempre peço a Deus a graça da humildade, de ser mai tolerante com as pessoas, sem faltar com a verdade, que é uma caridade para com o próximo e para com toda a sociedade.

Todo o poder desse mundo é passageiro. E todo o poder concedido á alguém para administrar os bens e as pessoas, se não tiver Deus, ele cai no autoritarismo, no vazio, na manipulação. Quando uma pessoa estar em Deus, e quando essa pessoa em Deus conhece a sua identidade, ela passa sempre a olhar o outro, com mais amor, e misericórdia. Ela não perde a sua autoridade, quando ela se inclina a necessidade do outro.

O homem sem Deus, ele perde o seu caminho. Cai nas armadilhas desse mundo, e preso pelas coisas efêmeras, coisas que passam, e tem o poder de nos aprisionar, se não tivermos em Deus e com Deus, o homem se fecha as necessidades dos demais, e passa a querer escravizar a liberdade dos outros. Tudo nesse mundo é mentira. E toda a mentira pode nos levar a perdição eterna, quando damos razão a ela para conduzir a nossa vida.

Temos que ser verdadeiros, e amorosos com os demais. Chega de querer derrubar o outro, exterminá-lo, como se fosse algum parasita que nos incomode. O outro é meu irmão, e deve amá-lo como Deus me ama. Tenho que respeitá-lo. Só, me atrevo a dirigir de forma mais contundente ao outro, quando procuro a informar sobre o seu erro, sobre o pecado que estar cometendo e que estar, sendo motivo de mal exemplo para os demais. Chega de denegrir a imagem do outro, seja ele quem for. Não estou escondendo aqui, a real necessidade de sempre chamar atenção sobre seus passos, que pode estar levando a um conflito interno e coletivo.


Deixemos o Espírito Santo trabalhar em nós, na certeza de arrancar tudo aquilo eu não é de Deus e que estar tomando conta de nosso coração. Não nascemos para ser carrasco do irmão. Nascemos para amar, apara ajudar, para informar e se for possível SIM, chamar a atenção de forma mais contundente. Fora isso, não podemos denegrir a imagem do outro, querer destrui-lo. Somos imagem e semelhança de Deus. Podemos e vamos denunciar o pecado, denunciar os erros, mais NUNCA querer ser Deus, de forma a condenar o irmão. Condenamos o pecado, e não as pessoas. Condenamos os seus atos, que podem colocar em risco a sociedade, a vida como um todo.

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