RIO - Um caso está dividindo a opinião pública na Irlanda e
gerando discussão sobre o direito de um feto à vida em um dos países mais
conservadores do mundo ocidental quando o assunto é o aborto. Uma mulher na
casa dos 20 anos, mãe de duas crianças e grávida pela terceira vez, teve morte
cerebral declarada. Os pais dela expressaram a vontade de desligar os aparelhos
que a mantém viva, o que levaria ao aborto do feto de 16 semanas. Mas os
médicos se recusam a atender ao pedido, baseando-se em uma emenda
constitucional que deixa em pé de igualdade as grávidas e seus bebês em
gestação. Ou seja, a lei garantiria ao feto o direito a continuar vivo, mesmo
após a morte cerebral da sua mãe.
O caso
foi levado a público pelo jornal "Irish Independent". Segundo a
reportagem, a emenda em questão afirma: “O Estado reconhece o direito à vida do
nascituro e, com o devido respeito ao direito à vida da mãe, garantias em suas
leis de respeitar, e, na medida do possível, por suas leis para defender e
reivindicar esse direito”. Mas fontes citadas pela imprensa local dão conta de
que os pais da paciente consideram levar a celeuma à Justiça.
A mulher, cujo nome não foi divulgado pela impensa
local, tinha sofrido uma lesão interna resultante de um coágulo de sangue e foi
transferida para uma unidade especializada em Dublin, há duas semanas. Os
médicos de lá não conseguiram reanimá-la. Ela foi então transferida de volta
para o hospital local onde estava. Foi então que seus pais expressaram o desejo
de desligar as máquinas que mantém sua filha respirando
Enquanto eles cogitam começar um processo contra o hospital, seus administradores buscam respaldo jurídico para decidir o que fazer. Se o caso chegar a um tribunal, o governo provavelmente terá que designar um advogado para defender o feto contra seus próprios avós.
Especialista em direito médico irlandês, Adam
McAuley disse ao "Irish Independent" que o mais provável é que o Alto
Tribunal de Dublin determine se a mulher vai ser mantida viva artificialmente
até que o bebê possa nascer. "A lei não é clara, e quando há conflito, a
questão terá de vir perante o tribunal", disse o jurista.
CASO SEMELHANTE
Em janeiro deste ano, um caso parecido também
ganhou espaço na imprensa internacional. Marlise Machado Munoz, de 33 anos, da
cidade de Fort Worth, no Texas, entrou em colapso por uma suposta embolia
pulmonar no dia 25 de novembro e foi declarada clinicamente morta pouco tempo
depois. No entanto, porque Munoz estava grávida de 14 semanas, seu marido e sua
família foram impedidos de desligar os aparelhos que a mantinham viva, embora
fosse seu desejo se a situação viesse a surgir. Uma lei do Texas relativamente
desconhecida determinou que Munoz não poderia ser desligada dos aparelhos de
suporte de vida, já que estava carregando um feto. Após o hospital e a família
concordarem que o feto poderia correr risco, podendo desenvolver problemas
cardíacos, o juiz decidiu a favor da família.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/gravida-com-morte-cerebral-mantida-viva-na-irlanda-contra-vontade-dos-pais-14876016#ixzz3MMDDqAhO
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Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição
Julio Cesar disse:
Realmente, é
um caso muito difícil para as famílias envolvidas nessa situação. Mas, creio
que toda firmeza que, embora, seja impossível dá a vida a quem nela estar em
uma linha muito tênue, existe outra lutando para se manter. É essa, que os homens
têm que se fixar
Existe uma
criança pedindo o direito de nascer. Não podemos sacrificar duas vidas em nome
da dor. Deus não quer, e com certeza, a vitima também não. Somos um povo, que
tem medo de sofrer, não queremos sofrer. Diante do sofrimento, a nossa atitude
é correr, se esconder. Se, vamos fazer isso, mais cedo ou tarde, a coisa tende
a piorar.
As crianças
que estão em gestação, são imagem e semelhança de Deus. Quando a matamos,
estamos matando o próprio Deus, estamos nos tornando iguais aqueles que não têm
pena de suas vitimas. Meus irmãos, somos filhos de Deus, imagem e semelhança
dele. Somos chamados a viver a Santidade de Deus, a vida de Deus, mando,
perdoando, dando a nossa vida, o nosso tempo, em favor do outro que necessita.
Quando abrimos
a televisão, a internet, nos deparamos com muitos assassinatos pelo mundo, e
vemos aquilo, e logo reprovamos as ações de quem pratica. Mas, quando em matéria
de aborto, achamos que aquela pequena criança indefesa, não precisa ser
protegida. Quando não fazemos o aborto pelas nossas próprias mãos, por outro
lado, apoiamos, financiamos de qualquer jeito. É a mesma coisa se fizéssemos com
as próprias mãos.
A criança
precisa nascer. Por mais doloroso que seja, e realmente é doloroso manter a mãe
em sobrevida, temos que ir até o final. Os pais, eu vos digo: Deus precisa de vocês,
da força de vocês, para irem até o fim. Essa criança precisa nascer. Essa criança,
é presente de Deus. Digam NÃO ao ABORTO. Permitam que essa criança nasça. NÃO
matemos uma vida inocente, Deus precisa dessa vida, a vida deve continuar
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