Um grupo de pessoas fazia um
estudo bíblico do livro do profeta Malaquias. Uma das passagens dizia: “Ele se
assentará como um refinador e purificador de prata...”. Este versículo deixou a
pessoa em dúvida e queriam uma explicação sobre isso.
Então, uma das pessoas do grupo se
ofereceu para tentar descobrir como se realizava o processo de refinamento e
purificação da prata e voltar para contar ao grupo na próxima reunião do estudo
bíblico.
Naquela semana ele ligou para um
ourives e marcou um horário com ele para assisti-lo em seu trabalho, mas não
disse a razão de seu interesse na prata nada além do que sua curiosidade sobre
o processo de refinamento da prata.
Enquanto ele observava o ourives,
ele mantinha um pedaço de prata no fogo e deixava-o aquecer. Ele explicou que
no refinamento da prata deveria mantê-la no meio do fogo onde as chamas eram
mais quentes de forma a queimar todas as impurezas. A pessoa pensou em Deus
mantendo-nos em um lugar tão quente; depois, ele pensou sobre o versículo
novamente... “Ele se assenta como um refinador e purificador de prata”.
E perguntou ao ourives se era
verdade que ele tinha que sentar-se em frente ao fogo o tempo todo que a prata
estivesse sendo refinada. O homem disse que sim, ele não apenas tinha que
sentar-se lá segurando a prata, mas também tinha que manter seus olhos na prata
o tempo inteiro. Se a prata fosse deixada, apenas por um momento, em demasia
nas chamas, ela seria destruída.
A pessoa silenciou por um
instante. Depois, ela perguntou: “Como você sabe quando a prata está
completamente refinada?”. E o homem respondeu: “Ó, é fácil! – o processo está
pronto quando vejo minha imagem refletida nela”.
Esse é nosso Deus... Ele faz assim
conosco. Nos purifica no fogo dos sofrimentos dessa vida até que caiam as
impurezas de nossa alma, para que nela possa refletir o seu Rosto. São Paulo
disse exatamente isso: “Deus nos predestinou para sermos conformes a imagem do
Seu Filho” (Rm 8,29). Enquanto Ele não vir o Rosto de Seu Filho em nossa alma,
não para de nos purificar; ainda que seja depois dessa vida. Por isso o
Apóstolo disse: “Tenho para mim que os sofrimentos da vida presente não têm
proporção alguma com a glória futura que nos deve ser manifestada” (Rm 8,18).
Sobre Prof. Felipe Aquino
NOTA DO MODERADOR DESSE BLOG SOBRE A MATERIA EM EXPOSIÇÃO
JULIO CESAR DISSE:
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