segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

FADADA AO FRACASSO, ESTAR A MENTALIDADE DESSE MUNDO PAGANIZADO


Na próxima terça-feira, dia 16, irá à votação na Câmara dos Deputados o polêmico projeto de lei conhecido como Estatuto da Família. Como está, o texto do deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF), o relator, restringe a definição de família à tradicional união de homem e mulher - e ainda proíbe a adoção de crianças por casais homessexuais.
Difícil avaliar o desastre social provocado por uma lei que vai contra a realidade de tantas crianças criadas e amadas por famílias mais versáteis do que gostaria uma parcela da população brasileira, que parece ainda não ter acordado para a dimensão do assunto nem para o alcance de algo tão antigo quanto a humanidade: o amor.
Uma enquete promovida pelo portal da Câmara dos Deputados sobre o assunto mostra um empate na opinião dos brasileiros. Mais de 4,4 milhões de pessoas votaram até agora: metade entende que o conceito de família precisa ser mais abrangente, e a outra metade quer associá-lo apenas à união homem-mulher.
Ilustração coluna Isabel  (Foto: época )
Para mim, todas as tentativas de amarrar família  a um conceito tradicional estão fadadas ao fracasso. Família é a origem de onde viemos. Mas família também é o campo que nos acolhe como semente e nos permite germinar. É essa família acolhedora que conta no dia-a-dia, na hora de fazer valer direitos e decisões práticas que podem ter uma lei como obstáculo.
Sempre houve e continuará havendo produções independentes, mães solteiras a rodo. Gente abandonada pelo marido, pela companheira, pelo outro. Tem crianças órfãs criadas pelos avós, pelos tios ou mesmo pelo primo distante. Crianças em abrigos lidam com um conceito ainda mais elástico, de uma "família" de funcionários pagos para olhar por ela. Há filhos com dois pais, ou filhos de duas mães, gente que, se não se juntou por amor, pode estar unida pelo acaso.
Quem vai julgar? Ninguém sabe das voltas que a vida do outro dá. Há crianças tão sortudas que já saem de fábrica com dois pais e duas mães, ou madrastas que são também mães, e padrastos que são os melhores pais. Está na moda ter meio-irmão. Tem família que conta com um cachorrinho para complementar a história,  um gato talvez. A única certeza que se tem é que a minha família não é igual a sua, e a sua também não é igual à de ninguém. E que, a despeito de todo avanço da medicina, a gente não escolhe o filho que aparece dentro da barriga, como não se escolhe o que vem pela adoção. Ninguém controla 100% os genes de uma gestação. Há filho que sai da barriga mas nem por isso chega com o mesmo DNA. A medicina avançou também nessa direção. E há filhos naturais que podem surpreender porque são frutos que caíram muito longe do pé que os gerou.
Se não for do seu feitio atribuir essa relação de pais e filhos a alguma fé, fique com o acaso. Eu encontrei a mais universal definição de família em algo muito singelo. Ela não está descrita em nenhum projeto de lei nem em dicionários. Não foi escrita por nenhum filósofo nem defendida no plenário por um parlamentar iluminado. Ela apareceu no desenho de uma criança.
Minha filha mais velha, aos 8 anos, desenhou nós quatro - eu, meu marido, ela e a irmã - caindo de paraquedas quando pedi que ela fizesse um desenho da nossa família para  divulgação do meu livro, A pior mãe do mundo: uma biografia não autorizada de todos nós (5W), que costumo definir como crônicas familiares que só mudam de endereço.
Quando vi aquele desenho, sorri por um tempo indeterminado. No papel, nossos avatares sorriam prontos para aterrissar no mesmo chão. Pedi também à filha caçula, então com 4 anos, que desse sua colaboração e ela me veio com uma árvore, um sol, um elefante e uma girafa. Tentei convencê-la a fazer algo mais humano mas ela insistiu nos animais selvagens. Entreguei os desenhos à editora.
O resultado final está aí ao lado: uma girafa e uma árvore solitária remetendo à savana africana - enquanto quatro paraquedistas caíam juntos do céu. Eu estava diante da mais genial definição de família com crianças pequenas: um núcleo formado por indivíduos que caem literalmente de paraquedas na vida selvagem. Troque os personagens à vontade. Ainda bem que é assim.
http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/isabel-clemente/noticia/2014/12/defina-bfamiliab.html
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição

Julio Cesar disse:



Quando alguém ler o meu titulo, com certeza, irão taxar-me de atrasado, homofobico e tudo o mais que poder encontrar. Mas, já estou acostumado com isso, e NÃO sou nada disso. Posso dormir tranqüilo enquanto a minha consciência, e o meu amor ao próximo, na qual, estar enraizado em Deus. Vamos lá.

A distinta senhora, diz que a FAMILIA VERDADEIRA, composta por um homem e uma mulher, estar fadada ao fracasso. Mas, o fracasso estar nas pessoas, e não na composição da família. Não é querendo trocar o conteúdo verdadeiro, por um falso, que as coisas irão melhorar tudo será feliz, como em um conto de fada.

A sociedade pode estar mergulhada em situações sociais serias, mas, nada que vise a destruir a realidade, para implantar uma fantasia de vida, na qual, é PECADO, e nunca foi querida por Deus. NÃO EXISTE VIDA, e nem felicidade em uma constituição de união entre duas pessoas do mesmo sexo, para se chamar de família, permitindo que crianças e adolescentes, sejam amparadas por eles.

O verdadeiro AMOR, estar na verdade dos fatos, e não na construção de uma mentira, para satisfazer o ego de outras pessoas. A isso, posso chamar de infantilidade. Toda criança, precisa de um lar que acolha ela, sendo esse, constituído por um homem e uma mulher. Se, a família passa por problemas, cabe a nós, ajudá-la, e não DESTRUI-LA. Destruindo a família, vamos prestar contas com Deus. Diante de Deus, não existe mais ou menos. E isso, NÃO tem nada de homofobico, fundamentalismo, discriminação. Quem pretende ver dessa forma, é porque não aprendeu a crescer e encarar a realidade como ela é. Quem entende de outra forma, e ACABA se revoltando contra isso, de fato, NÃO deseja a verdade, e prefere estar dentro de uma mentira.

Meus irmãos, Deus criou o homem e mulher, e dessa união, formou uma família. Deus não optou por outra via. Conheço, e acolho a realidade de muitos irmãos com tendência gay. E, esse mesmo Deus acolhe, e ama,  cuida, e cura essas pessoas. Em nada, eles são diferentes de mim e de você. Todos somos filhos de Deus. Deus ama o pecador, mais abomina o pecado. Deus nos criou para uma felicidade eterna com Ele. Deus nos criou imagem e semelhança Dele, para que vivêssemos de acordo com que ele deseja, e não no pecado. O que nos deixou dessa forma, foi o pecado, que alterou as coisas. Temos uma tendência, uma inclinação para o pecado. A nossa vontade, que precisa ser controlada.

O que estamos vendo, é um mundo que perdeu a noção de pecado. Tudo agora é aceito, em nome de uma falsa felicidade. É isso que o demônio deseja. O demônio vai nos destruir por completo. Vamos perder o céu. Não fomos feitos para o pecado, fomos feito para a Santidade, embora sejamos fracos e miseráveis. As nossas fraquezas, nos foram deixadas, para que, possamos lutar contra elas, para provar o nosso amor por Deus. Deus é a nossa razão de viver, a nossa felicidade,  nosso fim ultimo. Perdendo esse foco, vamos perder tudo.

Meus irmãos, o tempo avança, à hora vai chegando, Deus vem se aproximando. É hora de renunciar ao pecado, a vida velha, em vista do céu. O paraíso NÃO é aqui. Tudo isso aqui vai passar. Temos que lutar contra o pecado, quando aquilo que me domina, e nos faz prisioneiro de uma vida mentirosa. A verdadeira família, é que sempre Deus desejou, e não os que homens tentaram criar. O que o homem cria, fora da verdade, é pura ilusão. E toda ilusão, acaba.


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