RIO - O instrutor de voo Marco Archer,
condenado ao fuzilamento na Indonésia por tráfico de drogas, foi executado na
tarde deste sábado. A informação foi confirmada pelo porta-voz do país, segundo
agências de notícias. Archer estava
preso desde 2004 por ter tentado entrar no país com 13 quilos de cocaína
escondidos nos tubos de uma asa delta. A Indonésia pune com pena de
morte o tráfico de drogas. Ele foi o primeiro brasileiro a ser sentenciado a
morte no exterior.
No país asiático, as execuções por
fuzilamento acontecem desde 1964. Apenas os advogados de defesa acompanham os
presos até o momento do cumprimento da pena. Nenhum civil, nem mesmo familiares
dos condenados, podem acompanhar a execução. O fuzilamento é feito em um campo
aberto próximo à penitenciária em Cilacap, na Ilha de Java, a 400 km de
Jacarta. O pelotão de fuzilamento é composto por 12 pessoas, mas apenas três
das doze armas são carregadas com balas de verdade.
Dias antes de ser executado, conversou com
cineasta Marcos Prado, que produz um documentário sobre a história, em que
mostrava ter esperança de escapar do fuzilamento. Na gravação, o brasileiro
fala que iria lutar até o fim pela vida.
"Estou ciente que eu cometi um
erro gravíssimo, mas, enfim, eu mereço mais uma chance porque todo mundo erra.
Eu quero voltar, então, ao meu país, entendeu, pedir perdão a toda a minha
nação e mostrar para esses jovens aí, que a droga só te leva a dois caminhos: a
prisão ou a morte. (...) Eu vou lutar até o fim porque, realmente, a minha vida
não pode acabar dessa maneira, de uma maneira dramática, eu sendo fuzilado aqui
na Indonésia", disse Archer.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/apos-11-anos-preso-marco-archer-executado-na-indonesia-15083412#ixzz3P6eZvLF8
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Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição
Julio Cesar disse:
Vamos
lá.
Estive lendo alguns tópicos sobre essa matéria, na
BBC Brasil, e em outros, como o Globo. Na BBC Brasil, em um fórum de
discussão sobre a atitude dos brasileiros presos por tráfico, o que os outros
brasileiros achavam disso. Muitas pessoas disseram que eles, realmente mereciam
isso, por facilitar a destruição de muitas famílias. outras porém, foram mais
misericordiosas.
A população da indonésia, composta em sua grande
maioria por muçulmanos, diziam que, aprovavam tais atitudes do governo, por que
as drogas é uma devastação social em seu país. Pois bem. Sei que, o que esses
brasileiros fizeram, foi muito, mais muito errado. Mas, eu pergunto: Realmente
justifica tudo isso? Alguns dizem que, se essas leis brutais aplicadas em
muitos países fossem posta no Brasil, com certeza NÃO haveria mais roubos, e tantos
outros males. Será realmente?
A mudança no ser humano, NÃO depende de leis
humanas. Se fosse assim, não haveria tantos incidentes, tantas repetições de
crimes. Claro que a s leis humanas, são essências para equilibrar as relações
humanas Vamos adiante para entender melhor o que estou querendo explicar,
Não depende somente de leis humanas, para que o homem possa ser novo, mais, o
homem sem Deus, ele é nada:
- Porque que será que a serpente foi tentar Adão e
Eva?
- Como ela poderia saber ou não, se eles cairiam na
sua lábia?
Deus fez o homem livre, e não escravo. O homem, por
gratidão, por amor, pela liberdade que tem, ele mesmo decide se quer ou não a
vida eterna. O homem foi feito para a vida eterna, e não para esse mundo. O
homem foi feito para ser Santo, para amar, para ser um para com o outro, para
com o seu semelhante. O que distorce todas as relações, é o pecado. O homem
caiu e ainda cai, porque ele é criatura, e não Deus. O demônio, sabia que o
homem é criatura, tinha desejo, tinha necessidades. O homem, tinha e tem que
dizer NÃO ao pecado, as suas necessidades desordenadas, as suas fraquezas. A
verdadeira felicidade do homem, é Deus. Fora de Deus, é isso que vemos no mundo
todo: DESORDEM, MORTE, EGOISMO, TOTALITARISMO, FALTA DE AMOR, E DE PERDÃO. O
que acontece com o homem, é que ele se deixa ser levado por suas vontades. O
demonio vai explorar isso, porque ele deseja que o homem morra, perca o céu, a
vida eterna. Não considero um ato justo, heróico da parte da indonésia de
executar alguém, mesmo depois de pedir clemência. Até porque, os Brasileiros
não cometeram algo grave, muito grave que justifique isso.
Vejamos o tamanho da incoerência do país:
O presidente da Indonésia, Joko Widodo, negou
o pedido de clemência feito por Dilma Rousseff, e o brasileiro Marco Archer
Cardoso Moreira, condenado naquele país por tráfico de drogas, deve ser
fuzilado no domingo. Rodrigo Muxfeldt, outro brasileiro, deve ter o mesmo
destino. O resultado da conversa diz um tanto dos governos do Brasil e da
Indonésia.
Comecemos por este. Entre 2013 e 2014, pelo menos
300 terroristas — sim, terroristas deixaram a cadeia. Em 2002, o grupo Jemaah
Islamiyah, ramo da Qaeda no Sudeste Asiático, matou 200 pessoas num atentado
suicida praticado em Bali. O grupo explodiu duas vezes o hotel JW Marriott em
Jacarta, em 2003 e 2009. Pelos menos 830 pessoas ligadas à ação terrorista
deixaram a cadeia nos últimos dez anos.
Com mais de 250 milhões de habitantes, a Indonésia
é o mais populoso país de maioria muçulmana do mundo (87%) e se transformou num
dos focos do jihadismo. Qual é o ponto? O que isso tem a ver com Marco Acher e
Rodrigo, que, de fato, praticaram tráfico de droga — o que pode, sim, ser
punido com a morte no país?
A resposta é óbvia e vem na forma de uma pergunta:
que país põe centenas de terroristas na rua e executa traficantes de drogas
estrangeiros, não cedendo ao pedido de clemência de um outro chefe de Estado?
Resposta: um país que é clemente com os terroristas.
Sim, isso diz bastante do regime indonésio, mas também
fala do Brasil. O país, definitivamente, anda em baixa no mundo. Acabou aquela
onda. A diplomacia brasileira é, para dizer pouco, melancólica. Há muito o país
deveria ter conduzido negociações de bastidores para evitar esse desfecho. Eis
aí.
Por Reinaldo Azevedo
Indonésia
pede clemência para condenada na Arábia
Saudita
RIO
- Prestes a executar neste sábado o brasileiro Marco Archer, 53 anos, condenado
por tráfico de drogas, a Indonésia pede clemência à Arábia Saudita para evitar
a morte de Satinah Binti Jumadi Ahmad, uma cidadã indonésia condenada por assassinar
e roubar sua empregadora. De acordo com a Human Rights Watch, a Indonésia fez
apelo formal ao rei Abdullah, da Arábia Saudita, para que suspenda a execução.
A família de Satinah, com colaboração do governo indonésio, chegou a pagar uma
“dívida de sangue” de US$1,9 milhão, no final de 2014, para salvá-la do
cumprimento da sentença e, como resultado, ela poderá ser poupada da execução.
Ao mesmo tempo,
entretanto, o presidente da Indonésia, Joko Widodo, negou o pedido pessoal da
presidente Dilma Rousseff para poupar a vida de Marco Archer e de Rodrigo
Gularte, outro brasileiro condenado à morte por tráfico de drogas.
DOIS PESOS E
DUAS MEDIDAS
A representante
brasileira da organização Human Rights Watch, Maria Laura Canineu, classificou
como “incoerente e hipócrita” a negativa do presidente da Indonésia ao governo
brasileiro, ao mesmo tempo em que pede clemência à Arábia Saudita. De acordo
com ela, o país utiliza “dois pesos e duas medidas” quando a questão é pena de
morte.
— É uma hipocrisia
da parte dele (do presidente). Ele nega clemência para uma pessoa que cometeu
um crime que não é violento, que não envolve morte, e pede clemência a outro
país para alguém que cometeu um crime violento. É claro que somos contra a
execução em qualquer um dos casos — disse Maria Laura.
De acordo com ela,
com a decisão, a Indonésia desrespeita o Pacto Internacional Sobre os Direitos
Civis e Políticos, ao qual aderiu em 2006, e deve ser pressionada
internacionalmente por isso.
— A Indonésia tem
que ser um país que receba cada vez mais pressão internacional. O país precisa
sofrer um processo de exposição e ‘envergonhamento’ internacional forte, por
estar indo contra os padrões de direitos humanos — argumentou Maria Laura.
Segundo artigo da
Human Rights Watch, a legislação internacional de direitos humanos restringe a
pena de morte a crimes considerados mais graves que resultam em morte ou lesão
corporal.
— Somos contra a
pena de morte especialmente por dois motivos: primeiro, a crueldade inerente. E
segundo, porque é uma pena irreversível. Não podemos achar que algum sistema de
Justiça no mundo é perfeito, de forma que possam ser submetidos à pena de morte
indivíduos que sejam inocentes — afirma a representante da instituição.
A Human Rights
Watch analisa que as execuções previstas para hoje (pelo horário do Brasil)
refletem o apoio do recém-eleito presidente da Indonésia, Joko Widodo, à pena
de morte como uma “terapia de choque importante” para os infratores da
legislação antidrogas. Para Widodo, os traficantes de drogas que estão no
corredor da morte colaboraram para “a destruição do futuro da nação”.
Leia mais sobre esse assunto
em http://oglobo.globo.com/brasil/indonesia-pede-clemencia-para-condenada-na-arabia-saudita-15080022#ixzz3P6khjmXs
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Essa
é a ironia desse governo. Um governo que colabora com terrorista que mataram
muitas pessoas, e não tem clemência com outro, de menor poder de destruição
–Uns podem dizer: “ Ora, se não for assim, vai entrar drogas no país”? – Alguns especialistas falam que,
nenhuma prisão ou lei por mai dura que seja, é capaz de inibir, impedir que
alguém cometa um erro. Enquanto o ser humano, não tiver uma experiência com
Deus, que o liberte, o transforme, ele será uma presa fácil para o mundo, de
acordo como o demônio deseja. O demônio, conhece as nossas fraquezas, e ele vai
fazer de tudo para explorar. Mas, se fecharmos bem os pontos fracos que temos,
ele não terá poder sobre nós. O poder dele, é limitado, depende de nosso sim.
Enquanto
a essa situação, rezo pelas famílias dos executados, para que Deus as conforte
nesse momento de muita dor.
Essa
é a situação do pecado, do querer tudo, do se aventurar no perigo, achar que
não existirá conseqüências. Mas, essa é a parte do contrato do demônio, que
estar em letras muitas minúsculas. Temos que dizer NÃO ao pecado, aos nossos
desejos desordenados. Não podemos perder o céu. Deus nos ama, e nos quer
novamente. É hora de mudar. Temos que ser pessoas novas, pessoas determinadas.
Meus irmãos, não
sejamos ávidos em julgar o que aconteceu e apoiar essa loucura.
Toda condenação, todo juízo, cabe somente a Deus. Posso SIM julgar
o pecado, julgar as situações, em poder SIM, o que eles fizeram, e que
muito fazem, estar errado. As Drogas são SIM algo devastador, imoral. E, todas
as pessoas que facilitam a entrega, venda disso, merecem SIM ser punidas na
forma da lei. Apesar de existir a fraqueza do homem, ele continua sendo sim
responsavel por seus atos. Todos nós, somos SIM responsavel por nossos atos.
Mas, se apoiarmos o que o governo da indonesia faz, com certeza, vamos querer
aplicar a mesma coisa aqui. E, o que diriamos se um desses fosse de nossa
familia? Pediriamos a sua condenação?
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