sábado, 17 de janeiro de 2015

Após 11 anos preso, Marco Archer é executado na Indonésia



RIO - O instrutor de voo Marco Archer, condenado ao fuzilamento na Indonésia por tráfico de drogas, foi executado na tarde deste sábado. A informação foi confirmada pelo porta-voz do país, segundo agências de notícias. Archer estava preso desde 2004 por ter tentado entrar no país com 13 quilos de cocaína escondidos nos tubos de uma asa delta. A Indonésia pune com pena de morte o tráfico de drogas. Ele foi o primeiro brasileiro a ser sentenciado a morte no exterior.

No país asiático, as execuções por fuzilamento acontecem desde 1964. Apenas os advogados de defesa acompanham os presos até o momento do cumprimento da pena. Nenhum civil, nem mesmo familiares dos condenados, podem acompanhar a execução. O fuzilamento é feito em um campo aberto próximo à penitenciária em Cilacap, na Ilha de Java, a 400 km de Jacarta. O pelotão de fuzilamento é composto por 12 pessoas, mas apenas três das doze armas são carregadas com balas de verdade.

Dias antes de ser executado, conversou com cineasta Marcos Prado, que produz um documentário sobre a história, em que mostrava ter esperança de escapar do fuzilamento. Na gravação, o brasileiro fala que iria lutar até o fim pela vida.

"Estou ciente que eu cometi um erro gravíssimo, mas, enfim, eu mereço mais uma chance porque todo mundo erra. Eu quero voltar, então, ao meu país, entendeu, pedir perdão a toda a minha nação e mostrar para esses jovens aí, que a droga só te leva a dois caminhos: a prisão ou a morte. (...) Eu vou lutar até o fim porque, realmente, a minha vida não pode acabar dessa maneira, de uma maneira dramática, eu sendo fuzilado aqui na Indonésia", disse Archer.



Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/apos-11-anos-preso-marco-archer-executado-na-indonesia-15083412#ixzz3P6eZvLF8
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Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição

Julio Cesar disse:

Vamos lá.


Estive lendo alguns tópicos sobre essa matéria, na BBC Brasil, e  em outros, como o Globo. Na BBC Brasil, em um fórum de discussão sobre a atitude dos brasileiros presos por tráfico, o que os outros brasileiros achavam disso. Muitas pessoas disseram que eles, realmente mereciam isso, por facilitar a destruição de muitas famílias. outras porém, foram mais misericordiosas.

A população da indonésia, composta em sua grande maioria por muçulmanos, diziam que, aprovavam tais atitudes do governo, por que as drogas é uma devastação social em seu país. Pois bem. Sei que, o que esses brasileiros fizeram, foi muito, mais muito errado. Mas, eu pergunto: Realmente justifica tudo isso? Alguns dizem que, se essas leis brutais aplicadas em muitos países fossem posta no Brasil, com certeza NÃO haveria mais roubos, e tantos outros males. Será realmente?

A mudança no ser humano, NÃO depende de leis humanas. Se fosse assim, não haveria tantos incidentes, tantas repetições de crimes. Claro que a s leis humanas, são essências para equilibrar as relações humanas Vamos  adiante para entender melhor o que estou querendo explicar, Não depende somente de leis humanas, para que o homem possa ser novo, mais, o homem sem Deus, ele é nada:

- Porque que será que a serpente foi tentar Adão e Eva?

- Como ela poderia saber ou não, se eles cairiam na sua lábia?

Deus fez o homem livre, e não escravo. O homem, por gratidão, por amor, pela liberdade que tem, ele mesmo decide se quer ou não a vida eterna. O homem foi feito para a vida eterna, e não para esse mundo. O homem foi feito para ser Santo, para amar, para ser um para com o outro, para com o seu semelhante. O que distorce todas as relações, é o pecado. O homem caiu e ainda cai, porque ele é criatura, e não Deus. O demônio, sabia que o homem é criatura, tinha desejo, tinha necessidades. O homem, tinha e tem que dizer NÃO ao pecado, as suas necessidades desordenadas, as suas fraquezas. A verdadeira felicidade do homem, é Deus. Fora de Deus, é isso que vemos no mundo todo: DESORDEM, MORTE, EGOISMO, TOTALITARISMO, FALTA DE AMOR, E DE PERDÃO. O que acontece com o homem, é que ele se deixa ser levado por suas vontades. O demonio vai explorar isso, porque ele deseja que o homem morra, perca o céu, a vida eterna. Não considero um ato justo, heróico da parte da indonésia de executar alguém, mesmo depois de pedir clemência. Até porque, os Brasileiros não cometeram algo grave, muito grave que justifique isso.

Vejamos o tamanho da incoerência do país:


O presidente da Indonésia,  Joko Widodo, negou o pedido de clemência feito por Dilma Rousseff, e o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, condenado naquele país por tráfico de drogas, deve ser fuzilado no domingo. Rodrigo Muxfeldt, outro brasileiro, deve ter o mesmo destino. O resultado da conversa diz um tanto dos governos do Brasil e da Indonésia.

Comecemos por este. Entre 2013 e 2014, pelo menos 300 terroristas — sim, terroristas deixaram a cadeia. Em 2002, o grupo Jemaah Islamiyah, ramo da Qaeda no Sudeste Asiático, matou 200 pessoas num atentado suicida praticado em Bali. O grupo explodiu duas vezes o hotel JW Marriott em Jacarta, em 2003 e 2009. Pelos menos 830 pessoas ligadas à ação terrorista deixaram a cadeia nos últimos dez anos.

Com mais de 250 milhões de habitantes, a Indonésia é o mais populoso país de maioria muçulmana do mundo (87%) e se transformou num dos focos do jihadismo. Qual é o ponto? O que isso tem a ver com Marco Acher e Rodrigo, que, de fato, praticaram tráfico de droga — o que pode, sim, ser punido com a morte no país?

A resposta é óbvia e vem na forma de uma pergunta: que país põe centenas de terroristas na rua e executa traficantes de drogas estrangeiros, não cedendo ao pedido de clemência de um outro chefe de Estado? Resposta: um país que é clemente com os terroristas.

Sim, isso diz bastante do regime indonésio, mas também fala do Brasil. O país, definitivamente, anda em baixa no mundo. Acabou aquela onda. A diplomacia brasileira é, para dizer pouco, melancólica. Há muito o país deveria ter conduzido negociações de bastidores para evitar esse desfecho. Eis aí. 

Por Reinaldo Azevedo



Indonésia pede clemência para condenada na  Arábia Saudita


RIO - Prestes a executar neste sábado o brasileiro Marco Archer, 53 anos, condenado por tráfico de drogas, a Indonésia pede clemência à Arábia Saudita para evitar a morte de Satinah Binti Jumadi Ahmad, uma cidadã indonésia condenada por assassinar e roubar sua empregadora. De acordo com a Human Rights Watch, a Indonésia fez apelo formal ao rei Abdullah, da Arábia Saudita, para que suspenda a execução. A família de Satinah, com colaboração do governo indonésio, chegou a pagar uma “dívida de sangue” de US$1,9 milhão, no final de 2014, para salvá-la do cumprimento da sentença e, como resultado, ela poderá ser poupada da execução.

Ao mesmo tempo, entretanto, o presidente da Indonésia, Joko Widodo, negou o pedido pessoal da presidente Dilma Rousseff para poupar a vida de Marco Archer e de Rodrigo Gularte, outro brasileiro condenado à morte por tráfico de drogas.

DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS

A representante brasileira da organização Human Rights Watch, Maria Laura Canineu, classificou como “incoerente e hipócrita” a negativa do presidente da Indonésia ao governo brasileiro, ao mesmo tempo em que pede clemência à Arábia Saudita. De acordo com ela, o país utiliza “dois pesos e duas medidas” quando a questão é pena de morte.

— É uma hipocrisia da parte dele (do presidente). Ele nega clemência para uma pessoa que cometeu um crime que não é violento, que não envolve morte, e pede clemência a outro país para alguém que cometeu um crime violento. É claro que somos contra a execução em qualquer um dos casos — disse Maria Laura.

De acordo com ela, com a decisão, a Indonésia desrespeita o Pacto Internacional Sobre os Direitos Civis e Políticos, ao qual aderiu em 2006, e deve ser pressionada internacionalmente por isso.

— A Indonésia tem que ser um país que receba cada vez mais pressão internacional. O país precisa sofrer um processo de exposição e ‘envergonhamento’ internacional forte, por estar indo contra os padrões de direitos humanos — argumentou Maria Laura.

Segundo artigo da Human Rights Watch, a legislação internacional de direitos humanos restringe a pena de morte a crimes considerados mais graves que resultam em morte ou lesão corporal.

— Somos contra a pena de morte especialmente por dois motivos: primeiro, a crueldade inerente. E segundo, porque é uma pena irreversível. Não podemos achar que algum sistema de Justiça no mundo é perfeito, de forma que possam ser submetidos à pena de morte indivíduos que sejam inocentes — afirma a representante da instituição.

A Human Rights Watch analisa que as execuções previstas para hoje (pelo horário do Brasil) refletem o apoio do recém-eleito presidente da Indonésia, Joko Widodo, à pena de morte como uma “terapia de choque importante” para os infratores da legislação antidrogas. Para Widodo, os traficantes de drogas que estão no corredor da morte colaboraram para “a destruição do futuro da nação”.




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Essa é a ironia desse governo. Um governo que colabora com terrorista que mataram muitas pessoas, e não tem clemência com outro, de menor poder de destruição –Uns podem dizer: “ Ora, se não for assim, vai entrar drogas no país”? – Alguns especialistas falam que, nenhuma prisão ou lei por mai dura que seja, é capaz de inibir, impedir que alguém cometa um erro. Enquanto o ser humano, não tiver uma experiência com Deus, que o liberte, o transforme, ele será uma presa fácil para o mundo, de acordo como o demônio deseja. O demônio, conhece as nossas fraquezas, e ele vai fazer de tudo para explorar. Mas, se fecharmos bem os pontos fracos que temos, ele não terá poder sobre nós. O poder dele, é limitado, depende de nosso sim.

Enquanto a essa situação, rezo pelas famílias dos executados, para que Deus as conforte nesse momento de muita dor.

Essa é a situação do pecado, do querer tudo, do se aventurar no perigo, achar que não existirá conseqüências. Mas, essa é a parte do contrato do demônio, que estar em letras muitas minúsculas. Temos que dizer NÃO ao pecado, aos nossos desejos desordenados. Não podemos perder o céu. Deus nos ama, e nos quer novamente. É hora de mudar. Temos que ser pessoas novas, pessoas determinadas.

Meus irmãos, não sejamos ávidos em julgar o que aconteceu e apoiar essa loucura. Toda condenação, todo juízo, cabe somente a Deus. Posso SIM julgar o pecado, julgar as situações, em poder SIM, o que eles fizeram, e que muito fazem, estar errado. As Drogas são SIM algo devastador, imoral. E, todas as pessoas que facilitam a entrega, venda disso, merecem SIM ser punidas na forma da lei. Apesar de existir a fraqueza do homem, ele continua sendo sim responsavel por seus atos. Todos nós, somos SIM responsavel por nossos atos. Mas, se apoiarmos o que o governo da indonesia faz, com certeza, vamos querer aplicar a mesma coisa aqui. E, o que diriamos se um desses fosse de nossa familia? Pediriamos a sua condenação? 


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