sábado, 31 de janeiro de 2015

Juiz britânico é suspenso e obrigado a passar por processo de ‘reeducação’ por pensar que é melhor para as crianças terem um pai e uma mãe





Richard Page, 68 anos, juiz de paz inglês e cristão evangélico, foi condenado pelas mais elevadas autoridades legais do país, suspenso e sujeito a uma sessão de reeducação de um dia para libertá-lo da perigosa crença de que uma criança ficaria melhor se fosse adotada por uma família com um pai e uma mãe, e não por uma dupla de pessoas do mesmo sexo.
No verão passado, Page presidiu uma sessão num Tribunal de Família para julgar uma recomendação de uma assistente social para que uma criança fosse adotada por uma dupla gay. “Eu levantei algumas objeções aos outros juízes em privado, e acrescentei que pensava que, pelo fato de um bebê vir de um homem e uma mulher, seria melhor que a criança ficasse com um pai e uma mãe, e não com pais do mesmo sexo. Os outros juízes não concordaram”, disse ele ao LifeSiteNews.
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Richard Page
Pior ainda, os outros juízes reclamaram. Um comitê de revisão concordou, suspendeu-o do tribunal e recomendou que ele fosse rebaixado ao nível mais baixo do judiciário (mas que lida com 90% dos crimes, além dos casos relacionados à juventude e à família).
“Eles disseram que eu tinha uma mente fechada por causa das minhas convicções cristãs”, disse ele. “Disseram que eu não poderia colocar minhas convicções cristãs acima dos direitos dos casais homossexuais. Disseram que eu deveria abrir a minha mente. Mas eu acho que quando você pede que alguém abra a mente, então você é a pessoa de mente fechada.”
Por fim, o Lorde Chanceler, ministro de gabinete Chris Grayling e o presidente da Suprema Corte John Thomas decidiram emitir uma reprimenda e uma ordem de um dia de reeducação.  O documento afirmou parcialmente: “Constatou-se que enquanto presidia o Tribunal de Família, o Sr. Page foi influenciado por suas crenças religiosas e não por evidências.” A dupla classificou seu comportamento como “sério erro de conduta” e acrescentou: “O Sr. Page deveria ter recusado cuidar da matéria.”
Mas há evidências de que Page está certo. Douglas Allen, professor de economia da Universidade Simon Fraser, por exemplo, estudou milhares de casais homossexuais e heterossexuais escolhidos aleatoriamente a partir dos dados do censo canadense para descobrir que a porcentagem de crianças que vivem nos lares formados por casais do mesmo sexo é 30% menor do que a de crianças que provêm de famílias naturais.
Além disso, quando Allen e seus associados analisaram os dados brutos de estudos que chegaram à conclusão oposta, descobriram que eles foram interpretados erroneamente e que, na verdade, confirmavam seu próprio resultado. Porém, Allen reconhece que muitos outros estudos alegam não ter encontrado diferenças nos resultados. Mas todos estes, ele argumenta, foram intencionalmente distorcidos para atingir o resultado – pró-gay – desejado.
O sociólogo da Universidade do Texas Mark Regnerus realizou em 2012 um estudo com uma amostra menor e concluiu que filhos adultos de casais homossexuais tiveram mais problemas emocionais e de relacionamento do que os filhos de casais heterossexuais.
Por sua experiência de trabalho no campo da saúde mental antes de se tornar um magistrado, Page disse que “os problemas causados por experiências de infância muitas vezes não aparecem antes das pessoas chegarem aos 40 ou aos 50 anos.” Já que os casais gays só começaram a adotar filhos há 10 anos, não há dados suficientes para chegar a conclusões sólidas.
Mas ele não acha que é culpado de má conduta, ou de colocar suas convicções religiosas acima das evidências. “O que fiz foi colocar o interesse da criança em primeiro lugar. Pensei que seria melhor para ficar com um pai e uma mãe. Eu coloco isso acima do interesse do casal homossexual.”
“Minha advogada [Andrea Williams, do Christian Concern, um grupo de defesa dos direitos religiosos] me diz o seguinte: aqueles que disseram que tenho de colocar os direitos dos casais homossexuais acima da minha fé estão errados. Eles deveriam ser tratados como semelhantes. E se recorrermos à Corte Européia de Justiça, eu ganharei,” disse ele.
A própria Williams não foi tão radical quanto aos corretivos disponíveis para Page. Mas ela disse: “Tudo isso é profundamente perturbador, que o Sr. Page não possa considerar [quais são] as melhores ações para a criança, que ele não possa pensar que para a criança o melhor seria ficar com uma mãe e um pai.”
Quanto à sessão de reeducação de Page, ele disse que “foi bem interessante.” “Muito semelhante àquilo que se costumava ouvir sobre os países comunistas: tudo diz respeito à igualdade e à diversidade.”
http://notifam.com/pt/2015/juiz-britanico-e-suspenso-e-obrigado-passar-por-processo-de-reeducacao-por-pensar-que-e-melhor-para-criancas-terem-um-pai-e-uma-mae/
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição

Julio Cesar disse:

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