Quando a gente fala de “mensageiro de Deus”, a primeira imagem que nos vem é a de um anjo. De fato! Os anjos são mensageiros de Deus por excelência. Comunicam aos homens, de diversas formas, a vontade do Senhor e os ajudam a cumpri-la.
Foi Bento XVI quem nos falou de um outro mensageiro de Deus: o tempo. O que ele quis dizer com isso? Qual mensagem o tempo nos traz?
Primeiramente, mensagem de paciência, em especial a famosa “paciência histórica”, que, após fazer tudo o que é possível em uma situação que não depende de nós, simplesmente ora e aguarda a ação de Deus, confiando que Ele cuida de tudo e sabe melhor do que nós o que nos convém.
Esse tipo de paciência é muito útil em situações históricas, mas também quando sabemos que estamos certos e outras pessoas não conseguem enxergar as coisas como nós. Talvez nos tenhamos adiantado por alguma razão, talvez Deus nos queira formar um pouco para prevenir a vaidade. Com o tempo, o que for de Deus virá à tona e o que dissemos terá sido necessário primeiro passo para a percepção dos outros. Isso é bem comum com relação aos pais de família e aos filhos, aos gênios e aos santos. Dizemos que eles “vêm além”.
O tempo é, igualmente, mensageiro do amor de Deus por nós. Não é verdade que muitas vezes, quando estamos em meio à dor e sofrimento, costumamos pensar, ainda que secretamente, que Deus se esqueceu de nós? Ou perguntar, no fundo do coração, porque Ele permitiu aquela situação de sofrimento?
Pois é! Em geral, quem corrige isso é … o tempo. Com o passar das semanas e meses – por vezes anos! – conseguiremos olhar para trás e entender que, em todo o tempo, Deus nos amou. E, ainda que nos tenha doído, foi bem melhor para nós, especialmente no âmbito espiritual.
Há outras mensagens de Deus que nos traz o tempo. Mas, como isso é uma fanpage e não um livro, a gente retoma o assunto amanhã…
Pois é, amanhã! Afinal, o assunto é o tempo…
Maria Emmir Oquendo Nogueira
http://www.comshalom.org/mensageiro-de-deus/
O tempo é meu?
De quem é o seu tempo?
Já parou para pensar nisso? De quem é nosso tempo? A quem o entregamos?
Sabe a quem a gente dá nosso tempo? Adivinhe! Dou-lhe uma… duas… três! Isso aí! A gente dá nosso tempo e dá mais do nosso tempo a quem a gente… ama!
Tempo e vida são muito relacionados. Interdependentes, mesmo. Isso faz com que o tempo seja muito, muito precioso. Daí, assim como a gente entrega a vida a quem a gente ama, para ser um com ele, a gente também entrega o tempo, como um presente generoso, a quem é amado por nós.
O outro lado da moeda é que, quanto menos a gente ama – quanto mais egoísta e centralizado no próprio umbigo a gente é – mais a gente guarda ciosamente “nosso” tempo para nós. Menos generoso com o tempo a gente se torna. Temos nosso tempo de sono, de descanso, de preparação para sair, de nos divertir, de “curtir”, de estudar, de trabalhar, de mil coisas e depois, bem depois, mas bem depois, mesmo, se sobrar alguma coisa, um tempinhozinho de esmola para quem a gente não ama tanto. Tempo e amor são diretamente proporcionais. Maior amor, maior entrega de tempo. Menor amor, menor entrega de tempo.
Quem rouba nosso tempo? Aquele a quem não amamos. O que rouba nosso tempo? Aquilo que nos aborrece. O que faz o tempo render? O amor, o esquecimento de si, a entrega ao outro! O que faz o tempo passar rápido? Ora, a mesma coisa, pois em se tratando de tempo, ele rende exatamente quando voa!
Maria Emmir Oquendo Nogueira
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição
Julio Cesar disse:
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