Por
Daniel Machado
“A
principal consequência de um jovem crescer sem o contorno masculino é ele
acreditar que ‘querer é poder’”
Uma
das facetas da crise da masculinidade é, sem dúvida, a carência da figura
paterna na sociedade. O número de crianças que crescem sem a presença do pai em
todo o mundo vem aumentando de forma alarmante nas últimas três décadas. Só nos
Estados Unidos, são 24 milhões de crianças (1 a cada 3) que vivem nessa
situação.
No
Brasil, não há pesquisas que mostrem o sumiço do pai na vida dos filhos, mas
segundo a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-SP), de cada
20 crianças registradas em São Paulo, uma não tem o nome do pai na Certidão de
Nascimento.
A
mesma pesquisa nos Estados Unidos revelou que a grande maioria dos problemas
sociais da América estavam relacionados à ausência da figura paterna na vida de
sujeitos com problemas com a lei, por exemplo.
Os
números revelaram ainda que esses lares sem a presença do pai aumentam em
quatro vezes o risco de a criança viver na pobreza. Apresentam níveis mais
elevados de comportamento agressivo, duas vezes mais riscos de mortalidade
infantil. Essas crianças são mais propensas à delinquência e a
problemas com a lei. Tem sete vezes mais probabilidade de engravidar na
adolescência e maior chances de sofrer maus tratos e negligência. Crianças que
sofrem com a ausência do pai são mais propensas ao uso e abuso de álcool e
drogas, duas vezes mais propensas à obesidade e ao abandono dos estudos. No
Brasil, uma pesquisa do Datafolha revelou que 70% dos menores infratores
internados na antiga Febem não viviam com o pai.
Para
o psicoterapeuta e doutor em psicologia Alberto Pereira Lima Filho, o problema
não está tanto na ausência física de um pai, mas na presença de um pai
disfuncional. “Não se trata apenas de crianças ou adolescentes que
estejam por aí sem um pai para terem como parâmetro. Existe, sim, um pai que
está presente, mas atuando negativamente na construção de um ser problemático,
com condutas desviantes.”
http://destrave.cancaonova.com/as-tristes-consequencias-da-ausencia-paterna/#sthash.5IHmxm4N.dpuf
Temos que salvar
as famílias. Não podemos ficar calados, distantes diante de uma onda anticristã
que deseja destruir as famílias.
Estar mais que
comprovado, que as famílias precisam de Deus. Sem Deus, não somos nada. Não temos
identidade, andamos como mortos-vivos. Onde estão os homens? Onde estão os pais
de família? Quando pergunto isso, me incluo nessa lista também.
Não posso
brincar com a minha vocação de Pai. O pai, não é somente a parte provedora, ele
é a coluna de casa. Essa coluna pode trincar, pode ficar manchada, mais, não
pode ser destruída, quando o seu alicerce estar em Deus.
Nós homens,
pais, vamos ter que prestar contas a Deus de nossa responsabilidade. Diante de
Deus, não haverá essa questão de mais ou menos, ou qualquer desculpas. Diante
de Deus, nós enxergaremos quem realmente somos. Pai, faça a sua parte, não
espere pelo outro. Você é figura central. A família, constituída por um homem e
uma mulher, é parte legitima e real, para o desenvolvimento sadio dos filhos.
Deus confiou
filhos a nossa administração, não podemos ser negligentes meus irmãos. Vamos
lutar por nossos filhos e nossa família. Não seja covarde, luta, ama, perdoa,
reconstrói pontes, liga tudo novamente. Há um tesouro em tuas mãos, que é a tua
família, não relaxa, não a entrega ao demônio. Ama, luta até o fim, até a vida.
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