terça-feira, 31 de março de 2015

Amar somente, e nunca olhar para trás



"Amar é sempre ser vulnerável. Ame qualquer coisa e certamente seu coração vai doer e talvez se partir. Se quiser ter a certeza de mantê-lo intacto, você não deve entregá-lo a ninguém, nem mesmo a um animal. Envolva-o cuidadosamente em seus hobbies e pequenos luxos, evite qualquer envolvimento, guarde-o na segurança do esquife de seu egoísmo. Mas nesse esquife – seguro, sem movimento, sem ar – ele vai mudar. Ele não vai se partir – vai tornar-se indestrutível, impenetrável, irredimível. A alternativa a uma tragédia ou pelo menos ao risco de uma tragédia é a condenação. O único lugar onde se pode estar perfeitamente a salvo de todos os riscos e pertubações do amor é o inferno." - C. S. Lewis.

Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição

Julio Cesar disse:

Agora compreendo. Quem não decide amar, vive-se um verdadeiro inferno. Quem decide a não amar de verdade, fica-se na solidão, fica doente, depressivo. Mas, no amor sempre haverá da outra parte a NÃO decisão de corresponder a esse amor. E, porque há essa resistência de NÃO amar de volta? Há uma luta dentro do homem, na qual se estende, ou o resultado dos enganos desse mundo. Não queremos sofrer, lutar. Tudo queremos que nos venha de forma fácil, rápida. O amor desse mundo é o da satisfação plena de nossas vontades. Não é um amor que eu, morra nas minhas vontades, para fazer a vontade de Deus. O brilho ofuscante desse mundo, nos impedi de ver a verdadeira felicidade.


Desde que, conheci a Jesus Cristo, estou compreendo a amar verdadeiramente. Tenho muitas crises, dores, decepções. Razões suficientes para me revoltar, gritar contra Deus. Mas, compreendi que, aqueles que me proporcionam tudo isso, não são culpados. São responsáveis por seus atos, mais, não são culpados. São as suas fraquezas que se inclinam ao pecado, ao que o demônio deseja. Fracos, se entregaram as mentiras desse mundo, sem saber que do outro lado, existe pessoas. Mas, em tudo, e por tudo, resolvi amar, amar profundamente. Não espero nada diferente deles. O amor é livre. O amor, não se impõe, tudo põe. O amor tudo espera, tudo suporta. O amor, para ser amor, deve correr riscos, de não ver resultados esperados. Para viver esse amor de verdade e vou ainda viver na intensidade de minha vida, até doer, precisei compreender, que NÃO nasci para mim mesmo. O mundo não é o centro e nem eu. Sou imagem e semelhança de Deus, fui criado para ser Santo, para refletir o amor de Deus a essa humanidade. Recuperar o que a humanidade perdeu, e assim, poder mostrar a ele que é possivel SIM, amar, perdoar, servir, ser fiel, ser um homem e uma mulher de bem. Decidi amar, até os meus próprios inimigos. Tudo isso é amor.

Amar o irmão, com todas as forças do nosso coração



Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição

Julio Cesar disse:

Não sejamos tão indiferentes com o próximo, como aqueles que mais necessitam de nossa ajuda. Lembro-me que, um dia desses, estava na areia do rio a correr, e chovia muito, e ao longe, via uma mulher como uma criança de uns 8 meses, tentando atravessar para o outro lado, em meio a chuva, colocando a criança sobre seus ombros, mais, não conseguia fazer a travessia, devido ao tamanho da mãe, por ser de baixa estatura e as aguas iriam cobrir ele e a criança.

De pronto, apressei-me a chegar perto e a lhe perguntar o que queria fazer. Disse-me que, queria atravessar com a criança ao outro lado, para levar a uma rezadeira, para que a criança fosse curada de pigmentos brancos que cobriam ou estava cobrindo o corpo da pequena. Quando terminei de ouvir isso, em meio a chuva, perguntei a mãe, se ela como mãe, não tinha fé. A falta de resposta dela, compreendi que ela, não era uma pessoa de fé, porque não conhecia a Deus e o seu amor. Disse a ele que, como mãe, poderia rezar sobre a sua filha, um Pai-Nosso e uma Avé-Maria pedindo a sua intercessão. Como, era uma mulher ignorante, NÃO conhecia a Deus e por consequência, não sabia rezar, em nada o que falava, conseguia demover ela de seu objetivo. Então, pedi a ela a criança para ajudar a atravessa-la. Ela me deu e quando estávamos atravessando, eu colocava a mãe sobre a criança em meio a chuva e pedia desde já a Deus pela crianças e sua mãe, implorando a Ele o seu perdão, e desde já, que perdoasse elas pelo que estava havendo. Rezava também, para que, a oração da rezadeira, NÃO lhe causasse mal algum pela ignorância da mãe, e que a chuva, NÃO causasse mal algum a criança. A mãe foi e pediu que a rezadeira fizesse lá a sua oração pagã.


E quando estava correndo, estava pedindo perdão a Deus por nossa falta de amor, de entendimento das coisas. Mas, me sentia feliz porque, em meio a tantas duvidas, estava nas aguas, Evangelizando, amando, ajudando, me sacrificando pelo próximo, mesmo a mãe não confiando em mim. Não sei o que Deus tem para com essa mulher e sua filha, mais sei que, é muito bom, gratificante amar o próximo. Não olhei a ignorância da mãe e a situação que a crianças estava exposta, apenas amei, amei profundamente, loucamente aquelas duas vidas. E vi o quanto o ser humano estar longe da verdade, longe do amor. Aceitei o chamado de Deus, a assumir essa nova vida, levando a tantos irmãos que não conhece a verdade e se perdem pelos caminhos dessa vida.

Deputada americana relata caso pessoal de estupro e escuta risadas



OHIO - A deputada estadual democrata Teresa Fedor foi interrompida por risadas de políticos republicanos quando revelava ter sido estuprada. O episódio aconteceu durante um discurso inflamado em Ohio sobre aborto, e foi a primeira vez que a deputada americana relatou o caso.

Um projeto de lei em Ohio quer proibir o aborto assim que o batimento cardíaco do feto puder ser detectado. Isto geralmente ocorre na sexta semana. O projeto despertou polêmica e provavelmente será derrubado na Suprema Corte, que já havia decidido que não se deve impor limites ao aborto até 24 semanas de gestação.

Porém, durante o debate, a posição a favor da aprovação da lei era preponderante, o que fez Teresa Fedor relatar seu drama.

— Já ouvi todas essas histórias que só se encaixam no seu cenário. E eu respeito isso. Mas vocês não respeitam a minha razão, meu estupro, meu aborto. O que vocês estão fazendo é tão fundamentalmente desumano, inconstitucional, e eu fiquei sentada aqui por muito tempo. Eu desafio qualquer um aqui a me julgar — afirmou Fedor no debate.

Fedor foi estuprada anos atrás, quando estava nas Forças Armadas, engravidou e se submeteu a um aborto. Diante da reação dos colegas, a deputada continuou, lembrando que servira ao Exército defendendo a liberdade, até que percebeu os risos.

— E por todas essas mulheres que foram estupradas no militarismo... eu vejo pessoas rindo. Do outro lado... parece ser um homem rindo. Isto é algo sério — afirmou a deputada ao ouvir as risadas.


Apesar do depoimento emocionado, o chamado projeto de Lei Batimento Cardíaco foi aprovado por 50 votos a 44 na sexta-feira passada e agora vai para o Senado estadual.


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Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição

Julio Cesar disse:




segunda-feira, 30 de março de 2015

Karol - Um homem que se tornou Papa - Dublado Filme Completo

Jovens decidem largar faculdades e profissões para serem padres

Alan junto com os outros seis seminaristas do Propedêutico no Seminário Paulo VI (Foto: Rodrigo Saviani/G1)

Aos 29 anos, o então professor de geografia Alan Carlos de Oliveira resolveu mudar completamente de vida por causa de um desejo antigo. Ao invés de formar cidadãos nas salas de aula, ele optou pela evangelização. Entrou em um seminário para se tornar padre. "Foi a melhor decisão que tomei", afirma.
A decisão foi tomada em 2013 quando Oliveira morava na pequena cidade de Bela Vista do Paraíso, no norte do Paraná. Foi acompanhado por padres durante um ano, no período chamado de “discernimento”, e agora aos 30 anos, está no segundo ano do Propedêutico do Seminário Arquidiocesano Paulo VI em Londrina.
Alan conta que o desejo de ser padre despertou aos 11 anos, quando era coroinha. Mas, acabou deixando essa vontade de lado para se tornar professor.
“Fui aprovado em Física, fiz um ano e desisti. Depois resolvi fazer Geografia. O mais engraçado é que mesmo na faculdade o pessoal me chamava de ‘seminarista’, porque eu usava um crucifixo, camisas com frases religiosas e sempre carregava um rosário”, lembra.
Após se formar, Oliveira atuou por sete anos em colégios estaduais e particulares. Chegou até a fazer parte do Conselho Tutelar de Bela Vista do Paraíso. Contudo, quando completou 27 anos, o fim de um namoro de um ano e meio deu um novo rumo para a história de Allan. 
“Logo que terminei o namoro, a minha mãe lembrou a minha vontade de ser padre. Essa conversa despertou novamente em mim essa vocação. Aí conversei com o padre da paróquia que eu participava, fiz os encontros vocacionais e comecei o caminho de discernimento”, diz Alan.
Em 2014, veio a mudança para Londrina, primeiro para o Seminário Menor, e em 2015 foi ao Seminário Paulo VI. “A vocação sacerdotal te leva a abrir mão de muita coisa por um bem maior. E eu posso dizer que me sinto completo aqui, vivendo minha vocação”, argumenta.
Alan Carlos de Oliveira decidiu entrar no seminário aos 29 anos  (Foto: Rodrigo Saviani/G1)Alan Carlos de Oliveira decidiu entrar no seminário
aos 29 anos (Foto: Rodrigo Saviani/G1)
Seminaristas adultos
Alan é o mais velho dos sete seminaristas do Propedêutico do Seminário Paulo VI em Londrina, que atende jovens entre 17 e 24 anos. Para o reitor do Propedêutico, padre Edivan Pedro dos Santos, ele representa um novo perfil das vocações sacerdotais.

“Quem entra no seminário na fase adulta da vida já sabe o que quer, com maior convicção da vocação. Geralmente esses jovens entram depois um esvaziamento, seja humano, afetivo ou espiritual, e também após vivenciar uma realidade profissional e ter uma graduação. É nesse momento que esses rapazes têm uma grande experiência com Deus. Muitas vezes essa vocação nasceu na adolescência, na juventude, porém foi abafada por outros desejos. Por tudo isso, a escolha dele se torna mais firme, com raízes mais profundas”, analisa o padre.
O próprio padre lembra que decidiu entrar no seminário já aos 24 anos. "Isso mostra que não há tempo certo. A vocação, quando despertada, permanecerá ali, inquietando, até que essa resposta seja dada", afirma.
Vocação
Em cada história ouvida dos seminaristas, a demonstração do amor pela Igreja e por Jesus Cristo é evidente. Amor este que é determinante para eles escolherem a vocação sacerdotal.

Boa parte dos que estão no Propedêutico contam que a vocação foi descoberta muito cedo, entre a infância e a adolescência. Todos ali entraram no seminário entre 2014 e 2015. Alguns não chegaram nem a pensar em fazer outra coisa a não ser se tornar padre.
“Eu lembro que tinha essa vontade de ser padre desde os cinco, seis anos de idade, quando via o padre no altar. Quando era pequeno, queria mesmo era ser Papa. Hoje, quero ser padre mesmo”, se diverte ao lembrar Wesley Ignacio, de 17 anos.
Já para outros, a vocação surgiu na vivência dentro da Igreja. Apesar de trabalhar em outras áreas ou até buscar uma profissão, decidiram largar tudo por um ideal maior. “Eu já atuei como técnico em radiologia, cheguei a iniciar o curso de Fisioterapia, mas deixei tudo isso pela vocação”, diz Luiz Locatelli Flório Neto, de 19 anos.
Alguns deles querem associar a vocação sacerdotal com a profissão desejada. O próprio Wesley Ignacio demonstra o interesse em trabalhar na área de comunicação dentro da igreja. "Pode ser na edição de programas, apresentação, trabalhar com rádio, TV. Quero trabalhar com isso, mas o sacerdócio vem em primeiro lugar. Se eu conseguir somar ambos, melhor ainda", comenta.
Celibato
Os seminaristas contam também que passaram pela experiência do namoro antes de decidir pela vocação sacerdotal. Em um dos casos, o fim do relacionamento foi causado justamente por essa decisão.

“Eu namorava fazia quatro meses com uma garota que conheci em um encontro na Canção Nova [comunidade católica localizada no interior de São Paulo]. Porém, a vocação me inquietava. Um dia decidi e contei para ela minha decisão”, conta Diego Jorge Santos, de 24 anos.
Quando questionados sobre o celibato, eles destacam que essa não é a única e nem a maior das dificuldades vivenciadas. “Há muitas outras renúncias que são mais difíceis de viver. Aqui aprendemos a viver a imagem do Jesus humano. E isso nos faz viver nossa humanidade por completo, tendo equilíbrio em cada uma das áreas, seja afetiva, social, intelectual. E Deus nos capacita para isso”, destaca Diego Santos. 
Apesar de sentirem falta da família e de amigos, nenhum deles mostra dúvida ou arrependimento pela escolha. Ao contrário, falam com firmeza e alegria sobre a vocação. “Nós sabemos que a messe é grande, mas poucos são os operários. Nós fomos escolhidos, e temos certeza que é Deus quem nos capacita para isso”, diz Emanuel Pereira Rosa, de 17 anos.
Seminário Paulo VI, em Londrina, tem atualmente 16 seminaristas (Foto: Rodrigo Saviani/G1)Seminário Paulo VI, em Londrina, tem atualmente 16 seminaristas (Foto: Rodrigo Saviani/G1)
Rotina
Os seminaristas têm uma agenda cheia durante a semana. No caso dos que estão no Propedêutico, o dia começa às 6h30, com a primeira oração do dia. Depois do café da manhã, têm aulas praticamente todos os dias sobre vários temas, como formação humana, temas de espiritualidade e da igreja, música, comunicação e filosofia.

Após o almoço, as atividades são variadas, entre aulas, limpeza da casa, além da prática de esportes. Uma vez por semana os seminaristas vão até a Casa de Custódia de Londrina, onde auxiliam a Pastoral Carcerária no trabalho de evangelização.
Os seminaristas também têm um dia de folga durante a semana. “Podemos sair, ir ao cinema, ao Igapó, visitar algum lugar, conhecer algo”, conta Gabriel Vital. Porém, precisam chegar até as 22h. "Quem atrasa, precisa conversar com o reitor", acrescenta.
Em alguns dias, o grupo sai junto para fazer uma atividade, geralmente acompanhada do reitor. Além disso, eles têm dois períodos de férias: um no meio do ano e outro no final do ano. Possibilidade de rever a família, os amigos, e voltar a viver no convívio de suas comunidades. Os familiares podem ser visitados também em algumas datas específicas, com na Páscoa, por exemplo.
Dimensão da vocação
Ao todo, a arquidiocese da cidade tem 27 seminaristas, divididos em quatro etapas. Destes, 16 estão no Seminário Paulo VI, sendo os sete do propedêutico e outros nove da Teologia. Além disso, são cinco seminaristas no Seminário Menor, também em Londrina, e outros seis cursando Filosofia em Maringá, também no norte do estado.

Dentro do seminário, os vocacionados passam por acompanhamento psicológico individual e em grupo, trabalho de teologia espiritual e também de orientação individual, além da observação do próprio reitor. “Cada caso é diferente. Nós temos que saber observar e orientar cada um deles”, diz o padre Edivan Santos.
http://g1.globo.com/pr/norte-noroeste/noticia/2015/03/jovens-decidem-largar-faculdades-e-profissoes-para-serem-padres.html
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição

Julio Cesar disse:

domingo, 29 de março de 2015

Uruguai: após legalização, desistência de abortos sobe 30%



O número de mulheres que decidiram levar adiante a gravidez após solicitar um aborto legal no Uruguai cresceu 30% em 2014 se comparado ao ano anterior, conforme o segundo relatório anual do Ministério da Saúde (MSP) divulgado neste fim de semana.

O total de abortos legais concretizados subiu 20%, com "8.500 interrupções voluntárias da gravidez", mais do que no mesmo período de acordo com o comunicado. 

Os dados foram coletados "entre dezembro de 2013 e novembro de 2014", explicou neste domingo à Agência Efe a ginecologista e ex-diretora de Saúde Sexual e Reprodutiva no MSP, Leticia Rieppi, que participou da coordenação do relatório realizado durante sua gestão, antes da mudança de governo no país. Em 1 de março, o ex-presidente José Mujica entregou a faixa ao seu sucessor Tabaré Vázquez.

Para a médica, a ascensão no número de abortos está dentro do esperado para os primeiros anos de vigência da lei.

"O que nos surpreendeu foi o aumento de desistências, o que demonstra que a lei vem cumprindo seu papel. Não é uma lei que promove o aborto, mas a reflexão. Isso demonstra que muitas mulheres que solicitam o aborto não têm certeza e que as consultas obrigatórias com a equipe interdisciplinar, formada por psicólogos e assistentes sociais, além do ginecologista, estão sendo efetivas", disse em alusão ao procedimento determinado pela legislação no qual a mulher tem cinco dias para pensar antes de prosseguir com o pedido.

Sobre o número de abortos concretizados, o Ministério informou que se trata de uma relação de 12 para cada 1.000 "mulheres entre 15 e 45 anos, sendo porcentagens que estão abaixo dos níveis internacionais que se conhecem, como, por exemplo, nos países nórdicos".

Os resultados do relatório também dão conta de que 18% das mulheres que buscam o procedimento correspondem a menores de 20 anos. Nesse sentido, Leticia contrapõe que "uma a cada cinco adolescentes no Uruguai é mãe".

"Se fala muito sobre gravidez precoce e parece que as adolescentes são condenadas tanto quando abortam quanto quando não o fazem", opinou.

De acordo com registros oficiais, 60% dos abortos ocorreram em Montevidéu e os demais no interior do país e nenhuma morte aconteceu no período de vigência da nova lei.

"O MSP continuará potencializando o acesso à informação de métodos contraceptivos, de modo a não chegar tarde para promover e facilitar a decisão voluntária da maternidade", concluiu o comunicado.

A lei de interrupção voluntária da gravidez está em vigor no país desde o final de 2012.

Na América Latina, essa possibilidade amparada pelo sistema de saúde só existe na capital mexicana, em Cuba, Guiana e Porto Rico, além de no Uruguai.

http://noticias.terra.com.br/mundo/america-latina/uruguai-apos-legalizacao-desistencia-de-abortos-sobe-30,2e4163764976c410VgnCLD200000b1bf46d0RCRD.html
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição

Julio Cesar disse:


sábado, 28 de março de 2015

Augusto Cury Ser Feliz

“Nada te perturbe”




ROTEIRO PARA VIVER EM PAZ


Quer conhecer um roteiro infalível para seu dia a dia? Leia com atenção:

Nada te perturbe, nada te espante, tudo passa! Só Deus não muda. A paciência, por fim, tudo alcança. Quem a Deus tem, nada lhe falta, pois só Deus basta.

Escrita há 500 anos, essa poesia de Santa Teresa de Jesus continua a ensinar o essencial: Só Deus basta! Mas, o que isso significa concretamente?

Vivemos sobressaltados, preocupados. Inquietos, passamos o dia tentando resolver mil coisas. Ansiosos, não conseguimos dormir bem. Preocupados, acabamos por meter os pés pelas mãos no desejo de evitar que aconteça o que nós consideramos “o pior”. Estressados, acabamos por nos irritar contra tudo e todos. Gritamos no trânsito, gritamos em casa, desmoronamos de cansaço.

O problema está, entre outras coisas, em achar que sabemos o que é o “melhor” e “pior” para nós. Uma vez estabelecido o que consideramos nos convir ou não, tomamos as rédeas para determinar o que consideramos “melhor”. Ocorre que tudo, mas tudo mesmo, passa e o que ontem nos parecia “o melhor”, hoje é, visivelmente, “o pior”.

A raiz da inquietação, estresse, preocupação e ansiedade que aos poucos nos matam, contudo, reside além do fato de tudo passar, reside na fé.

Há a fé que acredita em Deus e reza, contrita, o “Creio em Deus Pai”. Acreditar desse jeito, afirma São Tiago, até os demônios crêem e tremem. Nós, até cremos, quanto a tremer…

Há aquela “fé” que pede a Deus o que acha “necessário”, “imprescindível”, “melhor” e fica ressentida com Deus se ele não atende seu pedido por mais que peça através de todos os meios – diga-se de passagem, nem sempre lícitos. É a fé infantil, diria, até, “birrenta”. Essa fé, “contrariada”, muda de igreja quando não é atendida, assim como criança birrenta põe cara feia e diz aos pais que não é mais filho deles.

Há a fé madura, que crê no Evangelho e na Igreja e vive seus ensinamentos, custe o que custar. É a fé dos santos.

Há a fé que confia em Deus e a ele se entrega inteiramente, tranquila, pois sabe que ele é Pai e sempre providencia o melhor para nós. E, para Deus, o melhor para nós é a santidade.

É essa fé madura e inteiramente confiante no amor de Deus que não se perturba com nada. Sabe ser fiel a Deus e ao Evangelho na penúria e na fartura, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença.

Essa fé madura e confiante que é amada por Deus, não se espanta com nada. Nada a escandaliza, ainda que seja grande tristeza. Seus olhos não estão aqui na terra, mas fixos no céu. Sabe que, aqui na terra, tudo passa, tudo muda. Sabe que tudo pode nos enganar e iludir. Sabe, sobretudo, que Só Deus é o mesmo sempre. Só Deus não muda. Só o amor de Deus é sempre o mesmo, pois ele é amor em ato. Essa fé não vive para a terra nem valoriza o que à terra pertence. Vive para o céu, usando as coisas da terra para alcançá-lo.

Por isso tem paciência. Não aquela paciência de autodomínio, nem aquela que rói as unhas e balança as pernas para controlar a impaciência interior. Trata-se, aqui, da paciência-esperança, a paciência-fé, a paciência-amor.

É aquela paciência que sabe que Deus está no comando. Sabe que ele pode tudo e tudo realiza por amor. Está certa de que, no tempo de Deus – e não no seu! – ele mesmo resolverá da melhor forma de todas, sempre visando nossa santificação e a do mundo. Sabe que, ainda que tudo esteja negro, verá a vitória de Deus e que essa vitória nem sempre é tal qual pensamos.

Fé, caridade, esperança, paciência, confiança. Quem a Deus tem, nada lhe falta. Corretíssimo. Mas, quem é mesmo que “tem Deus”. Todos. Porém, Santa Teresa fala aqui daquele que conhece Deus não por palavras e teorias, mas pela oração e pelo amor. Em uma palavra, pelo relacionamento pessoal, relacionamento de amizade. Este, que ora com a Palavra, que tem a Deus como o centro de sua vida, que procura amá-lo em tudo, a este, nada lhe falta. Dele cuida o Pai muito melhor do que as aves do céu e os lírios dos campos, pois ele vale muito mais aos seus olhos.

Nada te perturbe, homem de pouca fé! Nada te espante, mulher de pouca esperança! Tudo, mas tudo, mesmo, passa, exceto Deus. Fica, então, com o Único que é digno do teu amor e deixa-o cuidar de ti. Espera. Confia. Espera sempre, confia sempre. Quem tem a Deus, quem o conhece, quem confia nele, vive de forma diferente, vive de olho no céu e de coração no coração de Deus. Por isso, é tranqüilo e feliz.

Só Deus basta. Dedica-te a Ele. Deixa-te amar por ele. Ama-o. Nada, então, te perturbará.

EMMIR NOGUEIRA


Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição


Julio Cesar disse:

A Igreja Católica discrimina os homossexuais?

Editorial: A força da fé




Cidade do Vaticano (RV) – Celebramos na última terça-feira, 24 de março o “Dia de oração e jejum em memória dos Missionários Mártires”, precisamente no dia em que recordamos o aniversário do assassinato de Dom Oscar Arnulfo Romero, Arcebispo de San Salvador (24 de março de 1980), que será beatificado no próximo dia 23 de maio. Uma iniciativa para recordar, através da oração e do jejum, todos os missionários que foram assassinados no mundo e os agentes pastorais que derramaram o sangue no testemunho do Evangelho. O dia teve como tema “Sob o sinal da Cruz”, numa iniciativa do Movimento Juvenil Missionário das Pontifícias Obras Missionárias da Itália. 
Só para termos uma ideia da situação desse drama, de acordo com a agência Fides nos últimos 34 anos, 1062 agentes pastorais perderam a vida “de modo violento”, 242 dos quais durante o genocídio de 1994 em Ruanda. Dados relativos a 2014 registram a morte de 26 missionários, entre os quais sacerdotes, religiosos, religiosas, 1 seminarista e 1 leigo. A violência teve maior impacto no continente americano, onde foram mortas 14 pessoas ligadas à Igreja Católica.
Tempos atrás o Papa Francisco afirmara que estamos vivendo uma época na qual temos mais cristãos mortos por causa da fé em Cristo do que no período dos primeiros séculos da Igreja. Já na sua carta para o Terceiro Milênio, o Papa João Paulo II se referia a uma realidade do século XX: estamos diante de um novo tempo de mártires, talvez o maior da história do cristianismo, pois nunca tantas pessoas sofreram por serem fiéis à sua fé. Nem todos morreram, mas milhões vivem sua fidelidade na insegurança e na privação. Vivem com o temor de que na noite batam à sua porta e expulsem de suas casas como se fossem nada.
As notícias que nos chegam de várias partes do Oriente Médio descrevem o drama de irmãos nossos que, pelo simples fato de serem cristãos, são perseguidos, torturados, assassinados. São muitos os exemplos; desde os cristãos na Síria e Iraque aos coptas no Egito. Mas também realidades no continente americano onde muitos “homens de Deus”, sacerdotes e leigos derramaram o seu sangue para defender a dignidade do irmão e serem testemunhas do Evangelho.
Vieram-me em mente diante deste quadro de nossos irmãos sofredores, pintado muitas vezes pelo sangue derramado, as palavras que o Papa Francisco mais de uma vez pronunciou em suas homilias matutinas na Casa Santa Marta, mas também nas Audiências Gerais e nos Angelus sobre os desafios de ser cristão.
Para os nossos irmãos perseguidos, o maior desafio é confirmar a sua fé, muitas vezes, diante da morte certa. E para nós que vivemos em realidades “graças a Deus”, mais tranquilas, qual é o desafio de sermos cristãos?
Francisco já falou de cristãos de sofá, cristãos de museu, cristãos de fachada, cristãos de confeitaria, mas eu gosto de uma expressão que ajuda a refletir a dimensão da palavra, cristão: o cristão deve espalhar pelo mundo o sal que é dado pelo Senhor, fazendo com que a vida tenha seu verdadeiro sabor.
O sal dos cristãos deve fazer sentir o verdadeiro sabor da vida e não apenas o gosto do sal. “O sal tem sentido quando dá sabor às coisas. O sal mantido num recipiente, disse Francisco, com a humidade, perde força”. O sal que recebemos deve ser doado, para dar sabor. Do contrário, se torna insípido e não serve.
Mas o sal tem também outra particularidade: quando bem usado, todos nós sabemos, não se sente o seu gosto, sente-se o sabor do alimento: o sal ajuda que o alimento seja mais saboroso. Esta é a originalidade cristã!
De acordo com o Papa, o sal deve ser usado de duas formas: primeiro, dar o sal a serviço das refeições, ou seja, a serviço das pessoas, a serviço dos outros; segundo, a transcendência para o autor do sal, o Criador, através da oração e da adoração. Ação e oração.
Muitos católicos afirmam que para ser cristão basta ir à missa aos domingos. Entretanto, e nos recordam os nossos pastores, o compromisso vai além das portas da Igreja. O cristão que se diz cristão e age como tal é aquele que se preocupa com o próximo, olha para as suas necessidades, caminha ao lado, não aceita as injustiças.
Devemos ser sal, e como os nossos irmãos que hoje são perseguidos e não abandonam a sua fé, devemos ser testemunhas e sinal de esperança. E para ser cristão é preciso, antes de tudo, ser “humano”. Quantos cristãos hoje morrem no deserto da sua tristeza, da sua murmuração, do não querer o estilo de Deus, de querer ser só ele.
“Ser cristão é sair de si rumo a Deus”, disse certa vez Francisco; o bom cristão sai, está sempre em saída: está em saída de si mesmo, em saída rumo a Deus; está em saída rumo aos outros para levar a mensagem de salvação. É tempo de Quaresma, tempo de conversão, tempo de sair de nós mesmo e do nosso mundinho para encontrarmos o irmão que sofre e ser testemunha do amor de Deus. Neste momento, em todo o mundo são muitos os que dão esse testemunho, até a efusão do sangue.
Estamos para iniciar a Semana Santa, durante a qual meditaremos a Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo. Vamos viver esta semana como verdadeiros cristãos, recordando-nos sempre de nossos irmãos que padecem por causa da fé. Confiemos no Senhor, pois a vida de um cristão só é possível através da fé n’Aquele que tudo pode e tudo faz.
E que a Páscoa de Cristo, para a qual nos preparamos nesta Quaresma, seja também para nós o início de uma vida nova, aberta ás sugestões do Espírito – a própria Ressurreição; Boa Semana Santa a todos. (Silvonei José)
http://br.radiovaticana.va/news/2015/03/28/editorial_a_for%C3%A7a_da_f%C3%A9/1132741
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição

Julio Cesar disse:

Vamos lá:

Primeira Leitura (Sb 2,1a.12-22)

Leitura do Livro da Sabedoria.

1aDizem entre si os ímpios, em seus falsos raciocínios: 12“Armemos ciladas ao justo, porque sua presença nos incomoda: ele se opõe ao nosso modo de agir, repreende em nós as transgressões da lei e nos reprova as faltas contra a nossa disciplina.

13Ele declara possuir o conhecimento de Deus e chama-se ‘filho de Deus’. 14Tornou-se uma censura aos nossos pensamentos e só o vê-lo nos é insuportável; 15sua vida é muito diferente da dos outros, e seus caminhos são imutáveis.

16Somos comparados por ele à moeda falsa e foge de nossos caminhos como de impurezas; proclama feliz a sorte final dos justos e gloria-se de ter a Deus por pai. 17Vejamos, pois, se é verdade o que ele diz, e comprovemos o que vai acontecer com ele. 18Se, de fato, o justo é ‘filho de Deus’, Deus o defenderá e o livrará das mãos dos seus inimigos. 19Vamos pô-lo à prova com ofensas e torturas, para ver a sua serenidade e provar a sua paciência;20vamos condená-lo à morte vergonhosa, porque, de acordo com suas palavras, virá alguém em seu socorro”.

21Tais são os pensamentos dos ímpios, mas enganam-se; pois a malícia os torna cegos, 22não conhecem os segredos de Deus, não esperam recompensa para a santidade e não dão valor ao prêmio reservado às vidas puras.

“Tempos atrás o Papa Francisco afirmara que estamos vivendo uma época na qual temos mais cristãos mortos por causa da fé em Cristo do que no período dos primeiros séculos da Igreja. Já na sua carta para o Terceiro Milênio, o Papa João Paulo II se referia a uma realidade do século XX: estamos diante de um novo tempo de mártires, talvez o maior da história do cristianismo, pois nunca tantas pessoas sofreram por serem fiéis à sua fé. Nem todos morreram, mas milhões vivem sua fidelidade na insegurança e na privação. Vivem com o temor de que na noite batam à sua porta e expulsem de suas casas como se fossem nada”. – E porque é assim desse jeito? – Porque tanta maldade? Porque tanta falta de amor? Tantos assassinatos? Tanto sangue inocente? Porque? Enquanto nós estivermos nesse mundo, teremos que lutar, para não ser tragado por ele, por suas coisas, suas fantasias.

Há uma luta sendo travada dentro de nós contra as nossas vontades. A nossa carne é avessa à beleza de Deus. A nossa carne prefere ser alimentada pelo pecado. E o demônio, como sujo, sabendo de nossas fraquezas, fará de tudo para explorar essa realidade, nos apresentando as ocasiões de pecado.

O mundo é avesso a Deus e aos seus seguidores. Por isso, encontramos tantas maldades, tanta falta de amor para com o próximo. Enquanto o homem NÃO tiver um encontro pessoal com Deus ele nunca vai ser diferente. Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida. Tudo o que buscamos no mundo e nas pessoas e não encontramos tudo, tudo mesmo estar em Jesus Cristo.

O demônio que é invejoso, que perdeu tudo, deseja que os filhos de Deus também percam. Para isso, encontra nos corações de muitos homens, um local certo, frio, indiferente, para plantar a semente do mal. O mal não tem a ultima palavra. Deus tem a vida em suas mãos. E esses nossos irmão, caídos no solo fértil de Santidade, não perderam nada. Ao contrário, ganharam tudo, ganharam a vida eterna. Deram um sentido novo em suas vidas. Não foram e nunca serão desse mundo. São cidadão do céu. Gozam agora de uma felicidade jamais vista ou sentida por qualquer mortal.

Por medo, não podemos negar a vida eterna e nem o autor dela, que é Deus. Não podemos negar o amor de Jesus Cristo, e nem negar a sua presença em nós e na Eucaristia. Jesus Cristo, é um louco por nos amar tanto assim. Não nos deixou sozinho, ele estar dentro do mais intimo de nós. Veio, e se uniu a mim na Eucaristia: Sangue no Sangue, Carne na nossa carne.

Esses nossos irmãos morreram, porque creram em um amor real, e não é um amor mundano, sem sentido. Há um amor que brota dentro de nós, que nos faz vivos e felizes. Um amor real que é Cristo. Ele estar vivo, ele Reina, ele nos ama, estar sempre nos esperando. Nada nesse mundo, pode nos apartar desse amor, nem a morte, nem o pecado pode romper esse amor de Deus por cada um de nós. Esses homens e mulheres, morreram amando, e estão vivendo no céu amando muito mais.