terça-feira, 31 de março de 2015

Amar o irmão, com todas as forças do nosso coração



Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição

Julio Cesar disse:

Não sejamos tão indiferentes com o próximo, como aqueles que mais necessitam de nossa ajuda. Lembro-me que, um dia desses, estava na areia do rio a correr, e chovia muito, e ao longe, via uma mulher como uma criança de uns 8 meses, tentando atravessar para o outro lado, em meio a chuva, colocando a criança sobre seus ombros, mais, não conseguia fazer a travessia, devido ao tamanho da mãe, por ser de baixa estatura e as aguas iriam cobrir ele e a criança.

De pronto, apressei-me a chegar perto e a lhe perguntar o que queria fazer. Disse-me que, queria atravessar com a criança ao outro lado, para levar a uma rezadeira, para que a criança fosse curada de pigmentos brancos que cobriam ou estava cobrindo o corpo da pequena. Quando terminei de ouvir isso, em meio a chuva, perguntei a mãe, se ela como mãe, não tinha fé. A falta de resposta dela, compreendi que ela, não era uma pessoa de fé, porque não conhecia a Deus e o seu amor. Disse a ele que, como mãe, poderia rezar sobre a sua filha, um Pai-Nosso e uma Avé-Maria pedindo a sua intercessão. Como, era uma mulher ignorante, NÃO conhecia a Deus e por consequência, não sabia rezar, em nada o que falava, conseguia demover ela de seu objetivo. Então, pedi a ela a criança para ajudar a atravessa-la. Ela me deu e quando estávamos atravessando, eu colocava a mãe sobre a criança em meio a chuva e pedia desde já a Deus pela crianças e sua mãe, implorando a Ele o seu perdão, e desde já, que perdoasse elas pelo que estava havendo. Rezava também, para que, a oração da rezadeira, NÃO lhe causasse mal algum pela ignorância da mãe, e que a chuva, NÃO causasse mal algum a criança. A mãe foi e pediu que a rezadeira fizesse lá a sua oração pagã.


E quando estava correndo, estava pedindo perdão a Deus por nossa falta de amor, de entendimento das coisas. Mas, me sentia feliz porque, em meio a tantas duvidas, estava nas aguas, Evangelizando, amando, ajudando, me sacrificando pelo próximo, mesmo a mãe não confiando em mim. Não sei o que Deus tem para com essa mulher e sua filha, mais sei que, é muito bom, gratificante amar o próximo. Não olhei a ignorância da mãe e a situação que a crianças estava exposta, apenas amei, amei profundamente, loucamente aquelas duas vidas. E vi o quanto o ser humano estar longe da verdade, longe do amor. Aceitei o chamado de Deus, a assumir essa nova vida, levando a tantos irmãos que não conhece a verdade e se perdem pelos caminhos dessa vida.

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