quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Coreia do Norte lucra com exportação de seus próprios cidadãos como escravos




Dezenas de milhares de norte-coreanos estão sendo enviados a outros países para trabalhar em condições análogas à escravidão, informou o relator especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para o país, Marzuki Darusman, nesta quinta-feira. Segundo as Nações Unidas, os trabalhadores são forçados a trabalhar 20 horas por dia, sem comida suficiente e sob constante vigilância.

Darusman alertou em uma conferência de imprensa sobre o envio que o governo fez de mais de 50.000 norte-coreanos, principalmente para a China e Rússia, para trabalhar em projetos de construção, mineração, madeireiras e empresas têxteis. De acordo com o enviado, os trabalhadores estão sendo usados como nova fonte de renda, pois a Coreia do Norte enfrenta, há muitos anos, "uma situação econômica e financeira muito apertada".

Segundo o relatório apresentado, os norte-coreanos recebem entre 120 e 150 dólares (460 e 580 reais) por mês, enquanto o governo de Kim Jong-un embolsa "quantias significantemente altas" dos empregadores. Além de Rússia e China, os trabalhadores também são enviados para muitos outros países, incluindo Argélia, Angola, Camboja, Guiné Equatorial, Etiópia, Kuwait, Líbia, Malásia, Mongólia, Mianmar, Nigéria, Omã, Polônia, Qatar e Emirados Árabes Unidos.

O enviado da ONU acusou o governo norte-coreano de violar o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, que proíbe o trabalho forçado e do qual a Coreia do Norte faz parte. Darusman afirmou que as empresas que contratam os trabalhadores se "tornaram cúmplices em um sistema inaceitável de trabalho forçado". O relator lamentou também que as autoridades norte-coreanas tenham rejeitado suas propostas de diálogo e defendeu que a comunidade internacional continue pressionando a Coreia do Norte por mais justiça e direitos civis.
(Da redação)


http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/coreia-do-norte-lucra-com-exportacao-de-seus-proprios-cidadaos-como-escravos
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição




Julio Cesar disse:

Palavra do dia 29/10/2015




Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição




Julio Cesar disse:

Quem nos separará do amor de Deus? - Ninguém!!

Eis uma certeza que devemos ter: Deus nos ama.

Por isso, não devemos temer a nada ou ninguém. Deus nos ama. Deus conhece a minha história, e sabe quem sou. Sabe que sou fraco, limitado, que sou teimoso, infantil às vezes. Mas, nada muda o amor de Deus por mim, e por você. O amor de Deus é eterno. Mesmo aqueles que estão no inferno, e que, lamentavelmente ainda muitos irão, o amor de Deus continua o mesmo.

Mas, não é porque Deus nos ama loucamente, que devemos fazer tudo o que não presta nessa vida. Ou, que amor é esse que permite que os filhos estejam no inferno? O amor de Deus é louco. Mas, Deus respeita a nossa liberdade de acolher ou não a esse amor. De responder de forma verdadeira ou não. Com certeza, Deus NÃO desejaria NINGUÉM no inferno. O inferno, não é o lugar dos filhos de Deus. Se, existem almas condenadas ao inferno, foi porque antes, cada alma recusou esse amor louco. Cada alma preferiu ao pecado, que amar a Deus e fazer a sua vontade. O pecado NÃO pode habitar no céu. Não tem como.

Mesmo em meio a tantas perseguições, temos a certeza de que Deus nos ama. A nossa vida estar nãos mãos de Deus, e não nas mãos do humano. Somos todos os dias entregue a morte, por causa do nome de Jesus Cristo. O mundo NÃO contemplou essa verdade. O mundo não amou a verdade. O mundo continua a preferir a mentira, a morte, o sexo sem compromisso, a corrupção, as traições, as desordens morais, muito mais do que a Santidade. Muito mais que a ordem de todas as coisas.

Toda desordem estar matando a beleza da vida. Toda desordem estar trazendo as desgraças ao mundo, as famílias. Toda desordem estar causando as guerras, o desamor. Precisamos ter a coragem de inverter essas coisas para a ordem de Deus: “Sedes Santos, como EU o Senhor sou Santo. Não há vida meu filho, no pecado. Não existe beleza no pecado. Não existe felicidade plena na desordem de todas as coisas. Tudo é feio. Há construção de muitos monstros, quando vós permitis que o pecado reine em suas vidas. Busquem a mim, e vós encontrareis a verdadeira felicidade que tanto anseiam.”

No Salmo, vemos o grito do Salmista que se torna o nosso de todos os dias: Vem Senhor nos salvar. Há muitas pessoas que anseiam, desejam essa vida nova. Há tantas pessoas escravas, presas do pecado, que necessitam dessa libertação, dessa vida nova. O grito do Salmista, expressa a verdade que transcrevi acima. Deus nos criou para a beleza, e não para a feiura que representa os nossos atos. Deus nos ama loucamente. Somos seus filhos. Mesmo que as demais pessoas algum dia tenham nos abandonado. Mesmo que sejamos traídos, perseguidos. Mesmo que vejamos tudo fechado. Mesmo assim, temos um segurança em meio a tudo isso: Deus nos ama, e nos quer junto Dele para toda eternidade.

No Evangelho, vemos como Jesus Cristo reage aqueles que tentam intimida-los, dizendo que Herodes tenta mata-lo. Jesus chama Herodes de raposa. Jesus Cristo não recua, não se cala, não tem medo. Jesus sabe que estar fazendo a vontade do Pai. Não existe NADA de errado na conduta de Jesus Cristo.

Essa situação acontece conosco também, quando nos posicionamos pela verdade. Os herodes dessa vida se levantam para nos perseguir, calar, matar. Mas, não devemos ter medo dos homens, mesmo que eles sejam fortes. Quais crimes nós estamos cometendo? O de amar de verdade? O “crime” de não participar das mentiras desse mundo? O “crime” de ser fiel ao meu cônjuge por toda eternidade? O “crime” de ser Santo? O “crime” de perdoar as ofensas? O “crime” de NÃO participar da corrupção?

Quando estamos dentro da vontade de Deus, começamos a perder empregos, família, “amigos”. Porque decidimos ser diferentes. Porque decidimos amar alguém que nos ama verdadeiramente. Jesus Cristo NÃO se calou. Pois, não existia nada de errado em sua conduta. Não havia nenhum crime. Jesus Cristo estar ciente da verdade de seus atos. Todos os atos de Jesus Cristo estavam ORDENADOS na vontade de Deus.

O mundo TODO estar perdendo a chance que Deus estar dando: “Jerusalém, Jerusalém! Tu que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne os pintinhos debaixo das asas, mas tu não quiseste!– Esse é amor de Deus, que nos abraça, nos acolhe, mesmo sabendo que somos. Deus deseja que estejamos dentro do seu amor. Acontece que, o mundo estar roubando essa guarda. Estamos preferindo mais estar sob a tutela desse mundo, do que estar guardados no amor de Deus. Preferimos mais a mentira, a corrupção, o sexo desordenado, a morte, as guerras, do que o amor de Deus.

Site cristão dá conselho para homem fazer sexo quando a esposa não deseja




Um site cristão resolveu aconselhar homens que encontrem esposas relutantes na cama.
Para o "Biblical Gender Roles", um homem não pode aceitar que a sua mulher recuse sexo com ele. O site defende que a esposa tem que estar sempre disponível e, como medida extrema, fingir satisfação pelo sexo com o parceiro.
Se a mulher se mostrar ainda resistente, continua o site, segue o conselho: "Foque os olhar no corpo dela, não no rosto dela".
"Concentre o seu prazer visual olhando para o corpo dela e o prazer físico estando dentro dela", acrescentou.
Para deixar bem claro:
"Sabemos que você ama a sua esposa, a maior parte dos homens ama a sua esposa. Você quer se conectar com ela física e emocionalmente durante o sexo. Mas a sua esposa está se recusando a se conectar emocionalmente. Então você tem que se concentrar 100% no aspecto físico".
O site compara a mulher que não quer sexo à mitológica Medusa, cujo rosto não podia ser olhado pelos homens, sob risco de se tornarem pedra.
"O rosto bonito da sua esposa se torna feio durante esse momento pecaminoso em que ela está fazendo sexo com raiva e quer que você acabe logo".
http://blogs.oglobo.globo.com/pagenotfound/post/site-cristao-da-conselho-para-homem-fazer-sexo-quando-esposa-nao-deseja.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=O%20Globo
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição




Julio Cesar disse:

Ato de jovens feministas causa polêmica na UFPel



O saguão de entrada ao Instituto de Ciências Humanas (ICH) da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) foi palco de um ato de estudantes feministas na última segunda-feira. A manifestação contou com jovens sem roupas ou seminuas e teve como objetivo chamar a atenção para a violência contra a mulher e protestar contra o androcentrismo. O ato vem causando polêmica na universidade e provocou a suspensão das aulas no ICH.

Pelo menos dez jovens dançaram e cantaram, encenaram situações de violência contra mulheres, como estupros, espancamentos e feminicídio. Algumas urinaram em baldes e jogaram nas paredes do prédio do instituto para protestar contra homens que urinam nas ruas. Outras consumiram bebidas alcoólicas durante o protesto e há relatos de uma jovem que teria se masturbado na rua.
Em uma postagem no Facebook, o Grupo Auto Organizado de Mulheres da UFPEL, que reivindicou o ato, declarou que a manifestação foi uma demonstração de “resistência” e serviu como “instrumento de arte” para divulgar a causa e a luta. Em um dos trechos, o grupo ironizou a reação das pessoas diante do protesto que “provocou desconforto em alguns, êxtase em outros e raiva — expressas em deboches, xingamentos e agressões físicas”.

“Aterrorizadas as pessoas não compreendiam, porque ‘meninas’ sem roupas, gritavam e urinavam em baldes — cena deprimente — ouvíamos a todo instante. Deprimente é a realidade dos fatos que apontam que nós mulheres somos expostas diariamente a homens urinando em público, mas isso é normativo em uma sociedade da normose, da doença da normalidade (sic)”, diz o texto da publicação.
Em outro trecho, o grupo segue protestando contra o que chamam de sociedade androcêntrica. “Uma mulher não deve vacilar jamais no protocolo do bom comportamento construído por séculos de patriarcado. Neste modelo nos cabe apenas um papel e não suporta outras possibilidades, manuais de bom comportamento feminino, redigido por séculos de civilização androcêntrica. Cabe a nós a entrega, jamais a resistência”, diz a publicação.
Nas redes sociais, a repercussão foi grande. Muitas pessoas foram contrárias ao ato, mas outras apoiaram a manifestação das estudantes feministas. Em uma das respostas ao texto publicado pelo grupo, um homem escreveu: "Isso não foi um protesto, foi um ato de vandalismo. Quiseram chamar atenção e conseguiram, mas vocês não estão sendo vistas como mulheres que estão lutando por direitos e sim por um grupo de baderneiras e ainda sujam o nome da nossa universidade."
Uma mulher, também contrária ao ato, disse: "Não representam os direitos das mulheres, isso não é ser mulher. Não preciso fazer esse tipo de coisa pra fazer valer meus direitos. Deplorável!"
Por outro lado, a manifestação foi elogiada por admiradores do grupo: "Por cada vez mais arte, mais política, mais atitude, mais revolução. Maravilhoso", escreveu uma delas. "Orgulho imenso de vocês, meninas!", parabenizou outra.
Zero Hora tentou contato com a assessoria de imprensa da UFPel, mas não recebeu retorno até a publicação desta reportagem. Procurado, o Grupo Auto Organizado de Mulheres da UFPel autorizou a reprodução do seu manifesto.
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/10/ato-de-jovens-feministas-causa-polemica-na-ufpel-4889428.html?utm_source=Redes%20Sociais&utm_medium=Hootsuite&utm_campaign=Hootsuite

Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição




Julio Cesar disse:

Homilia Diária.51: Quinta-feira da 30.ª Semana Comum (I) - As asas da Cruz

Papa: Deus chora quando nos afastamos



Deus não condena, pode somente amar: em síntese, foi o que disse o Papa Francisco na Missa celebrada esta manhã na Casa Santa Marta.
Na primeira leitura, São Paulo explica que os cristãos são vencedores porque “se Deus está conosco, quem estará contra nós?”. Se Deus nos salva, quem nos condenará? Para Francisco, parece que o cristão tem “a força desta certeza de vencedor” nas próprias mãos como se fosse uma propriedade. Como se os cristãos pudessem dizer de maneira triunfal: “Agora nós somos os campeões!”. Mas o sentido é outro: é o fato de que nada jamais “poderá nos separar do amor de Deus manifestado em Cristo Jesus, nosso Senhor”:
“Não é que nós somos vencedores sobre nossos inimigos, sobre o pecado. Não! Nós estamos ligados ao amor de Deus, que nenhuma pessoa, nenhuma potência, nada nos poderá separar deste amor. Paulo viu aquilo que este dom nos dá: é o dom da recriação, é o dom da regeneração em Cristo Jesus. Viu o amor de Deus. Um amor que não se pode explicar”.
“Todo homem e toda mulher – acrescentou o Papa Francisco – pode rejeitar o dom”, preferir a sua vaidade, o seu orgulho e o seu pecado. “Mas o dom existe”:
“O dom é o amor de Deus, um Deus que não pode separar-se de nós. Esta é a impotência de Deus. Nós dizemos: ‘Deus é poderoso, pode fazer tudo!’. Menos uma coisa: separar-se de nós! No Evangelho, aquela imagem de Jesus que chora sobre Jerusalém nos faz entender algo deste amor. Jesus chorou! Chorou sobre Jerusalém e naquele choro está toda a impotência de Deus: a sua incapacidade de não amar, de não separar-se de nós”.
Chorou sobre Jerusalém que mata os seus profetas, os que anunciam a sua salvação. E Deus diz a esta cidade, mas a cada um de nós, a todos: “Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha recolhe os seus pintinhos debaixo das suas asas, e não o quiseste!”. É “uma imagem de ternura. ‘Quantas vezes quis que se sentisse esta ternura, este amor, como a galinha com os pintinhos, e vocês não quiseram”. Por isso – afirmou o Papa – São Paulo entende e pode dizer que está “convencido de que nem a morte nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem o presente nem o futuro, nem a altura nem a profundeza, nem qualquer outra criatura poderá nos separar deste amor”:
“Deus não pode não amar! E essa é a nossa segurança. Eu posso rejeitar aquele amor, posso rejeitar como fez o bom ladrão, até o fim da sua vida. Mas ali o aguardava aquele amor. O mais malvado, o mais blasfemador é amado por Deus com uma ternura de pai. E como diz Paulo, como diz o Evangelho, como diz Jesus: ‘Como uma galinha com os pintinhos’. E Deus o Poderoso, o Criador pode fazer tudo: Deus chora! Neste choro de Jesus sobre Jerusalém, naquelas lágrimas, está todo o amor de Deus. Deus chora por mim quando eu me afasto; Deus chora por cada um de nós; Deus chora pelos malvados, que fazem tantas coisas ruins, tanto mal à humanidade… Espera, não condena, chora. Por que? Porque ama!”
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição




Julio Cesar disse:

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Esqueça os brinquedos ‘só para meninos’ ou ‘só para meninas’




NOVA YORK - Aliceana Belling atravessou as fileiras de vestidos de princesa cor-de-rosa no supermercado e seguiu direto até as fantasias de super-herói. Ela refletiu sobre as suas opções para o Halloween. Homem de Ferro? Homem-aranha? Hulk? Foi então que ela viu a roupa de Capitão América, com o seu escudo brilhante e tudo a que a fantasia tem direito.

— Eu posso voar pelos ares! — disse Aliceana, de 3 anos, em sua casa na cidade de Fon du Lac, em Winsconsin, onde ela planeja sair pedindo por doces ou travessuras com a fantasia do super-herói da Marvel Comics. — Eu vou salvar os cães!

Aliceana e seus pais, Brittany e A.J. Belling, são uma das muitas famílias que estão fartas dos estereótipos que restringem os brinquedos, roupas e fantasias de princesas às meninas, enquanto os meninos ficam com personagens de ação.

Varejistas e fabricantes da indústria de brinquedos, ao lado das empresas de mídia, estão começando a prestar atenção a isso. Os fabricantes estão mais cautelosos na hora de fazer propagandas de alguns dos seus produtos apenas para meninos ou para meninas. Além disso, estão criando marcas andróginas ou de gênero neutro ao lado das grandes cadeias de lojas, que reservam corredores específicos para estes brinquedos.

Em agosto, a rede de varejo americana Target anunciou que não usaria mais os rótulos para brinquedos de meninos e meninas nas suas lojas. Pela primeira vez neste ano, a loja da Disney está deixando de lado estas mesmas designações para as fantasias infantis de Halloween, dizendo que todas as roupas são “para crianças”. A mudança ainda vale para lancheiras, mochilas e outros acessórios da companhia.

A Amazon também não usa mais categorias baseadas em gênero para os brinquedos de crianças. Nos próximos meses, a Mattel vai introduzir uma nova linha de personagens de ação baseados em uma nova franquia, a CD Super Hero Girls




— As barreiras de gênero estão se quebrando e tanto os fabricantes quanto os varejistas não estão rotulando brinquedos da forma que costumavam fazer — disse Jim Silver, o editor-chefe do “TTPM”, um site sobre brinquedos. — A indústria aprendeu que não se deve criar marcas específicas para cada gênero. Existem muitas meninas por aí que querem ser o Homem de Ferro ou o Capitão América e meninos que querem usar forninhos de brinquedo.

SEM DIVISÃO

Esta mudança faz parte de um movimento mais amplo no comércio para acabar com as linhas de gênero, enquanto a sociedade se move para além dos estereótipos e celebridades como Caitlyn Jenner e Jaden Smith colocam sob os holofotes a questão das identidades de gênero. Na moda, designers estão criando marcas andróginas, enquanto designers de primeira linha — que vão de Marc Jacobs a Hermès — estão erodindo as divisões entre as roupas masculinas e femininas.

— Se um homem quer comprar uma echarpe e acredita que isso é elegante, seja qual for sua preferência sexual, isso vai ser possível — disse Marshal Cohen, analista da consultoria NPD. — Esta é uma questão em que o mundo avançou muito frente ao comércio e agora o setor está tentando alcançá-lo.

Ainda assim, a mudança mais significativa na categorização de gêneros — e certamente a mais debatida — acontece nas propagandas para crianças. Especialistas relacionam os brinquedos, as roupas e as fantasias tradicionais às diversas disparidades entre meninos e meninas, afetando inclusive sua autoconfiança e suas escolhas de carreira.

Os pais levaram seus protestos contra esta tradição da indústria de brinquedos às redes sociais e passaram a publicar na internet com orgulho os desafios dos seus filhos às normas de gênero. Recentemente, Paul Henson, um jovem pai da Virgínia, ganhou elogios generalizados quando fez uma postagem no Facebook sobre seu filho de três anos, que pretende se vestir como a princesa Elsa, do filme “Frozen”, neste Halloween.



A decisão da Target, por exemplo, de remover os rótulos de gêneros do seu setor de brinquedos veio depois que um protesto tomou o Twitter contra a venda de conjuntos de construção de brinquedos feitos especialmente para meninas. Segundo a empresa, no entanto, suas marcas para brinquedos femininos ou masculinos permanecem na loja virtual, porque muitos consumidores fazem sua busca pelos produtos no site com o filtro de gênero. Mas, agora, a companhia já permite que os compradores façam buscas específicas por brinquedos de gênero neutro também na página da internet.

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Os Cinco Mandamentos da Ideologia de Gênero




O Brasil não é o único país a lutar contra a ideologia de gênero. Na Itália, as escolas reabriram recentemente o debate sobre o assunto, graças ao protesto da ministra da educação, Stefania Giannini, para quem todo esse alvoroço não passa de " truffa" (em bom português, uma fraude).
Um regime autoritário não poderia fazer melhor. De fato, o que unem a ministra italiana, a comunidade LGBT e as grandes manchetes é a negação das evidências. Para o movimento gay, "a ideologia gender não existe", "é uma invenção do Vaticano". Para La Repubblica, "é um fantasma que ronda a Itália". Para a BBC, "é só uma invenção retórica, um ídolo polêmico cheio de nada". Junto a esses grandes veículos de comunicação, está uma multidão de programas de TV, blogs e pequenos jornais, todos alinhados com a causa negacionista.
Mas, será mesmo a "ideologia de gênero" uma "invenção de católicos"?
Os "estudos de gênero" (gender studies) – que começaram a surgir nas universidades ainda na década de 1960, evoluindo nos anos 80 para a proteção das chamadas "minorias LGBT" – não nos deixam mentir. A teoria gender não só existe, como já está dando os seus frutos ao redor do mundo.
Para entender como funciona essa ideologia, seguem aqui alguns dos seus principais "mandamentos", princípios sem os quais toda a farsa desmorona e não se pode ir adiante no processo revolucionário.

I. Não há diferenças entre homens e mulheres

A finalidade original dos "estudos de gênero" ( gender studies) nos anos 60 era afirmar a absoluta igualdade entre homem e mulher, a fim de libertar e emancipar esta última da "discriminação". Era preciso negar a distinção entre masculino e feminino, contestando, por exemplo, a existência de profissões tipicamente masculinas e outras tipicamente femininas, além de negar as especificidades dos papéis materno e paterno na educação dos filhos. Para a ideologia de gênero, homem e mulher são intercambiáveis em qualquer função. A importância do papel da mulher, particularmente no âmbito familiar, não passaria de uma convenção social e de uma opressão histórico-cultural, da qual ela se deveria libertar.
Curiosamente, um dos países com as mais altas taxas de "igualdade de gênero", a Noruega, sempre viu a engenharia civil repleta de homens e a enfermagem repleta de mulheres, não obstante os múltiplos esforços educacionais para incutir na cabeça dos jovens que não há nada de diferente entre os sexos. Foi o que observou o documentário Hjernevask ("Lavagem Cerebral"), exibido pelo comediante nórdico Harald Eia. Há alguns anos, ele gravou um documentário expondo ao ridículo os "estudos de gênero". O resultado pode ser acompanhado abaixo:
Como consequência desse material, em 2011, o Conselho Nórdico de Ministros retirou boa parte dos investimentos ao Instituto Nórdico de Gênero (NIKK).

II. O sexo biológico é modificável

A ideologia de gênero vê o sexo biológico como um dado transitório e maleável, que pode ser tranquilamente transformado pela escolha de um "gênero" diferente, não importando a idade em que a pessoa se encontre. Comportamentos como a transexualidade são encorajados e vistos como demonstração de liberdade e emancipação individuais. ( Embora, na verdade, não seja nada disso.)
A própria definição de ser humano, ainda que a nível burocrático, passa a ir além dos dois sexos biológicos universalmente reconhecidos (masculino e feminino), adaptando-se a infinitas e fantasiosas nuances de gênero. As redes sociais já se adequaram a essa ditadura ideológica. No formulário de cadastro do Facebook, por exemplo, constam 56 diferentes formas de uma pessoa definir a própria sexualidade. Enquanto isso, as legislações de alguns países afora já reconheceram, além dos sexos masculino e feminino, um fantasmagórico gênero "neutro".

III. Família natural? Um estereótipo.

Para os ideólogos de gênero, a família natural, composta por pai, mãe e filhos, não passa de um estereótipo cultural baseado na antiga opressão do homem sobre a mulher – agora superada pela liberação sexual feminina e pelas várias definições abstratas de gênero. Superado o esquema homem-mulher, até mesmo a ideia tradicional de família vem abaixo. O plural passa a ser obrigatório: não existe mais "a" família, mas "as" famílias, que incluem todo agregado social fundado sobre um conceito genérico de "amor". Entram na lista, obviamente, até mesmo os relacionamentos chamados "poliafetivos", que constituem o mais novo objeto de reivindicações políticas e sociais.
Da Holanda, por exemplo, vem o curioso caso de Jaco e Sjoerd, Daantje e Dewi, dois pares homossexuais que decidiram formar, os quatro, uma só "família". Ambos os "casais" já têm os seus relacionamentos registrados no civil, mas, agora, anseiam pelo reconhecimento de um "quinteto amoroso". Tudo porque Jaco e Sjoerd decidiram compartilhar a sua "união" com outro homossexual, Sean. Agora, Daantje está esperando um filho de inseminação artificial e quer ver os seus parceiros como pais da criança. "Cinco genitores com iguais direitos e deveres, divididos em duas famílias", ela diz. "São essas as condições do contrato que todos nós assinamos e submetemos ao cartório."
Há quem diga que isso representa o avanço da humanidade – só se for no processo de destruição da família.

IV. "Dessexualizar" a paternidade

Se a família natural não passa de um estereótipo, a consequência inevitável é a dessexuação da paternidade. Os filhos deixam de ser frutos da relação sexual entre um homem e uma mulher para serem gerados artificialmente por qualquer grupo social. Promove-se a fecundação in vitro e sustentam-se práticas objetivamente brutais, como a da "barriga de aluguel".
Falar do direito de uma criança ser educada por um pai e uma mãe é considerado ofensivo. Os homossexuais não só passam a ter o "direito" de adoção, como as suas relações são alçadas à categoria de "modelo", não obstante as sérias e abalizadas objeções de quem viveu na pele o drama de ser criado por pares do mesmo sexo:
"A maior parte das crianças criadas por 'pais gays' tem dificuldades com sua identidade sexual, está se recuperando de abusos emocionais, lutando contra o vício nas drogas, ou estão tão feridas por sua infância, que lhes falta a estabilidade de vir a público e encarar os ataques de um lobby gay cada vez mais totalitário, que recusa a admitir que haja algo errado em tudo isso."

V. Conquistar as escolas e a mídia

Para realizar a sua "colonização ideológica" – como denunciou o Papa Francisco –, um passo importante no avanço da agenda de gênero é conquistar os ambientes de educação e de comunicação: as escolas e a mídia. É decisivo para esses ideólogos conseguir o dinheiro público para entrar nos institutos escolares e formar as mentes de gerações e mais gerações de jovens e crianças na sua cartilha. Cursos e seminários sobre a "igualdade de gênero" ou a "homofobia" não passam, pois, de Cavalos de Troia, cuidadosamente introduzidos nas escolas e nas universidades para modelar e (de)formar as almas dos mais frágeis.
Ao mesmo tempo, ocupando papéis-chave nos meios de comunicação, os ideólogos de gênero visam influenciar mais massivamente a opinião pública, enunciando os seus princípios como uma ideia avançada de liberdade e descrevendo os seus opositores como retrógrados perigosos, que, motivados por pura maldade, querem limitar a liberdade dos outros. Descrições maniqueístas desse tipo estão espalhadas em toda a sociedade ocidental: constituem uma característica do plano de ação da ideologia de gênero, que pretende criar ícones homossexuais e transexuais, em oposição à ainda resistente opinião pública. Quem discorda é abertamente intimidado e atacado em sua liberdade de expressão. Daí a necessidade de criar leis criminais para punir os adversários e acabar com a objeção de consciência, promovendo, por outro lado, o linchamento midiático de quem não se adequa à nova ditadura ideológica.
*
Resistir pressupõe, em primeiro lugar, conhecer os princípios que regem essa "colonização ideológica" ainda em curso. Será realmente verdade que a ideologia de gênero não existe? Cada um, observados os fatos, pode julgar por si só. A realidade pode ser admitida ou negada. Podemos permanecer de pé e enfrentar com coragem a batalha que está por vir ou, ao contrário, podemos fingir que nada está acontecendo, ficar de braços cruzados e deixar que a caravana passe. A escolha é individual. Cada um deve escolher se quer deixar para os seus filhos um mundo construído sobre a verdade, ou sobre a falsidade de uma ideologia.
Com informações de Tempi.it | Por Equipe CNP

https://padrepauloricardo.org/blog/os-cinco-mandamentos-da-ideologia-de-genero
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição




Julio Cesar disse: