sábado, 17 de outubro de 2015

Ser ou não ser, eis a questão



Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição




Julio Cesar disse:

Peguemos o livro da Sabedoria Capitulo 13 para juntos estudarmos o que Deus tem a falar pela imagem acima exposta:

São insensatos por natureza todos os que desconheceram a Deus, e, através dos bens visíveis, não souberam conhecer Aquele que é, nem reconhecer o Artista, considerando suas obras. Tomaram o fogo, ou o vento, ou o ar agitável, ou a esfera estrelada, ou a água impetuosa, ou os astros dos céus, por deuses, regentes do mundo. Se tomaram essas coisas por deuses, encantados pela sua beleza, saibam, então, quanto seu Senhor prevalece sobre elas, porque é o criador da beleza que fez estas coisas. Se o que os impressionou é a sua força e o seu poder, que eles compreendam, por meio delas, que seu criador é mais forte; pois é a partir da grandeza e da beleza das criaturas que, por analogia, se conhece o seu autor. Contudo, estes só incorrem numa ligeira censura, porque, talvez, eles caíram no erro procurando Deus e querendo encontrá-lo: vivendo entre suas obras, eles as observam com cuidado, e porque eles as consideram belas, deixam-se seduzir pelo seu aspecto. Ainda uma vez, entretanto, eles não são desculpáveis, porque, se eles possuíram luz suficiente para poder perscrutar a ordem do mundo, como não encontraram eles mais facilmente aquele que é seu Senhor? Mas são desgraçados e esperam em mortos, aqueles que chamaram de deuses a obras de mãos humanas: o ouro, a prata, artisticamente trabalhados, figuras de animais, alguma pedra inútil, a que, outrora, certa mão deu forma.

A famosa frase "Ser ou não ser, eis a questão" (no original em inglês: To be or not to be, that is the question) vem da peça A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca, de William Shakespeare. A frase, a imagem exposta poderá nos ajudar a descobrir que somos, ou queremos ser, a partir dos versículos do Livro Da Sabedoria, na qual, fala da perda do homem em buscar um deus nas coisas criadas, e não buscar o Senhor de todas as criaturas.

Deus criou tudo o que é belo, o que é verdadeiro, e na qual, podemos ver e tocar. Tudo, mais tudo mesmo, resplandece a sua beleza. Tudo é belo. E dessas coisas, podemos adorar a Deus e ama-lo cada vez mais. Tudo é DELE, e tudo para ELE, e para a sua glória. É Deus verdadeiro, que faz do nada das coisas, surgir algo belo, e Santo.

O nosso amor estar tão doente pelo pecado original, que vamos buscando as coisas criadas e fazendo delas segurança, deuses, e esquecemos que tudo isso passa. Ou, que tudo nada existem, e deixam de existe também de uma hora para outra. Então, porque o homem busca as coisas criadas e não a Deus?

O demônio colocou no coração do homem, que Deus era ruim, e não os deixava ser ou fazer qualquer coisa: Genesis 3: A serpente era o mais astuto de todos os animais dos campos que o Senhor Deus tinha formado. Ela disse a mulher: É verdade que Deus vos proibiu comer do fruto de toda árvore do jardim?” A mulher respondeu-lhe: Podemos comer do fruto das árvores do jardim. Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus disse: Vós não comereis dele, nem o tocareis, para que não morrais.” “Oh, não! – tornou a serpente – vós não morrereis! Mas Deus bem sabe que, no dia em que dele comerdes, vossos olhos se abrirão, e sereis como deuses, conhecedores do bem e do mal.”

A natureza humana, física, foi afetada pelo pecado, pelas nossas vontades desordenadas. Passamos a ver e a querer um mundo conforme a nossa mentalidade tão desordenada, tão fora da verdade. Queremos construir o nosso próprio deus que nos entenda, que faça o que quero da maneira e a hora que quero. Um deus que não exija regras. Um deus que diga que isso, ou aquilo seja pecado. Queremos viver no espaço de comodidade. Um espaço sem regras.

Acontece que, estando em um ambiente falso de segurança, vamos perdendo a nossa identidade como filho de Deus. Esquecemos que, tanto as coisas belas e criadas desaparecem cedo ou tarde, também iremos como elas. Elas deixam de existir. Nós não. Continuamos a existir, seja no céu, ou no inferno, conforme a nossa livre escolha.

Meus irmãos, Deus nos criou como filhos Dele. Somos imagem e semelhança sua. Quando descobrimos isso, o nosso coração deveria tremer, ficar louco de alegria. Temos um Pai que é Deus. Temos uma Mãe que é Maria Santíssima. Temos uma casa que é o céu. Mas, o porque ainda existe tanta coisa que nos tira disso? Voltemos a palavra para responder: Se tomaram essas coisas por deuses, encantados pela sua beleza, saibam, então, quanto seu Senhor prevalece sobre elas, porque é o criador da beleza que fez estas coisas.

O mundo estar roubando a nossa identidade de Cristão, de filhos de Deus. Temos uma identidade. Deus nos fez completo, com todas as características humanas, e separáveis pelo sexo: Homens e mulheres. As vezes, não aceitamos o que somos, e tentamos de todas as maneiras, construir deuses que nos olhe e aceite como somos, ou nos diga, que somos o que não somos.  E precisamos ouvir de Deus o que ELE deseja para a nossa vida.

Temos que ser feliz com o que temos e somos, e não tentar ser aquilo que não somos. Ou tentar criar deuses que nos faça acreditar o que não somos e nem por força de vontade nossa, seremos. O que Deus fez, o homem não pode apagar ou destruir.

Dentro do humano, há uma sede muito grande de ser amado. Por isso, buscamos tantas coisas. Apegamo-nos a tantas tralhas. Precisamos ser amados e amar. Meus irmãos, há uma pessoa que pode saciar a nossa sede, calar o que estar dentro de nós: Deus.

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