quinta-feira, 7 de maio de 2015

Estados Unidos nega visto de visitante a uma religiosa católica do Iraque



ERBIL, 07 Mai. 15 / 11:14 am (ACI/EWTN Noticias).- A Irmã Diana Momeka, que faz parte da congregação dominicanas de Santa Catarina de Sena, tinha planejado viajar do Iraque aos Estados Unidos para relatar seu trabalho com os cristãos perseguidos. No entanto, funcionários do governo americano lhe negaram o visto de entrada porque –segundo eles–, a verdadeira intenção da religiosa seria ficar nos Estados Unidos como uma imigrante ilegal.

A história foi revelada pela revista americana “National Review”, em reportagem de Ann Shea, diretora do Hudson Institute Center for Religious Freedom, pois apesar das reclamações contra ela por parte da Secretaria de Estado dos EUA, reforçou detalhadamente sua informação, demostrando algumas contradições no trabalho do consulado americano de Erbil, capital do Curdistão iraquiano.

Irmã Momeka deveria viajar à Washington DC com uma delegação formada por minorias religiosas, entre eles Yazidis e muçulmanos xiitas. Todos conseguiram o visto para participar dos encontros oficiais, menos a Irmã Diana Momeka, por ser a única cristã proveniente do Iraque.

Ann Shea informou em sua reportagem: “Vi a carta de rejeição ao pedido da religiosa. Segundo o texto, a religiosa “não foi capaz de demonstrar que as atividades que praticará nos Estados Unidos estão de acordo com a classificação do visto”.

A Irmã Momeka comentou a Shea, na ligação telefónica: “Christopher Patch, funcionário do consulado, me disse que o documento foi negado porque sou uma “deslocada interna”.

Ou seja, o consulado a acusou por tentar enganá-lo ao dizer que somente queria visitar Washington DC, mas que sua verdadeira intenção supostamente seria ficar como imigrante ilegal ou pedir asilo político nos Estados Unidos.

A viagem seria na quinzena de maio e duraria uma semana. O programa da religiosa consistia em encontros com os comitês de relações exteriores do Senado e a Câmara de Representantes, com várias ONGs em Washington DC, membros do Departamento de Estado e do USAID, a agência americana de ajuda a situações de emergência em diversos países.

A religiosa justificou o seu pedido com vários documentos, apresentou uma carta da sua prioresa, Irmã María Hana; um documento que comprova seu compromisso com o Babel College de Filosofia e Teologia do Erbil para ensinar durante o ano 2015-2016 e apresentou ainda o convite dos seus doadores e o apoio da deputada democrata Anna Eshoo.

Entretanto, ficou atribuído à irmã o status de “deslocada”, quando teve que abandonar a cidade iraquiana de Qaraqosh –onde morava e ensinava– em agosto de 2014, devido às ameaças do Estado Islâmico (ISIS).

Durante este tempo a irmã ficou conhecida como defensora da liberdade religiosa e dos direitos humanos. Isto, por si só, teria garantido pelo menos a consideração de “líder religiosa”, segundo o Quadriennal Diplomacy and Development Review do Departamento de Estado, o manual que entre outros critérios, define os de aprovação ou rejeição de vistos como o de visitante.

Logo após a publicação do artigo, o Departamento de Estado pediu à Ann Shea mudar sua versão, porque Christopher Patch não teria “feito entrevista nenhuma com a Irmã Diana Momeka para conceder-lhe o visto”. Shea afirmou que em nenhum momento a conversa foi definida como uma entrevista para obter o visto e rechaçou o pedido do Departamento de modificar sua reportagem e retratar-se.                                                                                                                                        
No final Shea acrescentou: “A Irmã Momeka seria parte de uma delegação na qual consta outras minorias. Assim, “se o status de ‘deslocada’ da Irmã Diana era o problema, por que em outubro do ano passado os outros deslocados Yazidis obtiveram o visto?”, questionou.

http://www.acidigital.com/noticias/estados-unidos-nega-de-visitante-visto-a-uma-religiosa-catolica-do-iraque-83521/

Perdemos tudo menos a fé, declarou religiosa Iraquiana diante do Congresso norte-americano




WASHINGTON DC, 15 Mai. 15 / 03:58 pm (ACI/EWTN Noticias).- Como membro de uma delegação iraquiana convidada a um comitê do Congresso dos Estados Unidos, a irmã Diana Momeka, que teve inicialmente seu visto negado pelo consulado americano no Iraque assinalou: “Depois de ter perdido nossas casas, nosso patrimônio e nossa dignidade, os cristãos do meu país foram vítimas do Estado Islâmico e nos sentimos abandonados pela comunidade internacional, mas nossa fé em Deus se mantém inquebrável”.

A religiosa havia solicitado um visto de não-residente (visitante) para entrar nos Estados Unidos e inicialmente foi negado devido à sua suposta condição de “deslocada interna” e um suposto risco que ela ficasse nos EUA como imigrante ilegal.

Após a pressão sobre o Departamento de Estado, finalmente a religiosa pôde ingressar aos Estados Unidos e falar diante do Comitê de Assuntos Exteriores da Câmara dos Deputados sobre "a guerra do ISIS contra as minorias religiosas".

"Não sou mais que uma mera pessoa, vítima da brutalidade do ISIS", declarou a religiosa num testemunho escrito para o Comitê de Assuntos Exteriores.

A fé dos cristãos iraquianos deslocados está "aumentando cada vez mais", afirmou a religiosa a Dominicana ao Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Estados Unidos no dia 13 de maio, dia da Virgem da Fátima.

“Muitos cristãos deslocados vivem em péssimas condições: famílias procuram refúgio em contêineres, pais desempregados e crianças sem escolas. Entretanto, o espírito não se abateu pelas adversidades. Esta situação faz que sejamos mais fortes", declarou a Irmã Momeka.

"Fomos deslocados, entretanto sentimos que a mão de Deus ainda está conosco... No meio desta escuridão, deste sofrimento, vemos que Deus está nos abraçando". É um "dom do Espírito Santo" ser capazes de permanecer com fé em meio às dificuldades”, explicou a irmã Diana.  

A religiosa faz parte da comunidade das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena, originárias de Mosul, no norte do Iraque. Os militares islâmicos bombardearam seu convento em 2009 e depois de que madre superiora solicitou a proteção do governo local sem ter resposta, a irmã Diana e sua comunidade tiveram que mudar-se para a cidade iraquiana de Qaraqosh.

A investida do ISIS as alcançou no verão passado. À medida que o Estado Islâmico arruinava regiões do Iraque e da Síria estabelecendo um califado, mais de 120 mil iraquianos foram deslocados da Meseta do Nínive, pressionados a converter-se ao Islã e pagar um imposto (jizya) ao ISIS ou fugir imediatamente.
A comunidade religiosa se mudou novamente, desta vez ao Curdistão. "Tiraram-nos das nossas casas em menos de duas horas e sem nenhuma advertência", relatou a religiosa.

“Quase não existem cristãos em Mosul a exceção de umas cem pessoas que foram capturadas como reféns pelo ISIS.

"Vir aqui foi difícil para mim. Como religiosa não estou de acordo com os meios de comunicação e chamar tanta atenção, mas estou aqui para suplicar que por favor nos ajudem, pelo bem de toda a humanidade”, admitiu a religiosa Dominicana.

Os cristãos do norte do Iraque perderam "quase tudo" quando o ISIS destruiu e profanou as igrejas, os santuários e outros lugares sagrados.

"Perdemos tudo e agora, todos os cristãos que vivem na região do Curdistão, sentem que perderam a dignidade. Pois perderam suas casas, perderam tudo o que tinham. Perderam seu patrimônio e sua cultura".

Quando os monastérios que existiram durante séculos são destruídos, isto é um sinal de que "sua história acabou, que foi reduzida a nada", lamentou a religiosa.

As crianças estão crescendo sem uma educação adequada e a vida de várias famílias mudaram bastante. Nos sentimos abandonados”, assinalou.

Em seu testemunho a irmã Diana denunciou: “As autoridades locais e regionais ofereceram pouca ajuda aos deslocados e reagiram a esta crise de maneira ultra modesta e lenta".

O governo curdo permitiu que os refugiados cristãos cruzassem as suas fronteiras, mas não lhes oferece nenhuma ajuda mais significativa. Entretanto, a religiosa assinalou: “A Igreja no Curdistão ajudou enormemente os cristãos proporcionando alimentos, refúgio e apoio de outras maneiras.

Em última instância, os cristãos deslocados querem voltar para suas casas casa e serem reinstalados em outro lugar, insistiu.

"Muitas pessoas dizem 'seria melhor que os cristãos abandonem o Iraque, mudem-se a outro país e se conformam com isso.' Mas, por que devemos sair de nosso país? O que fizemos?", questionou.

"Os cristãos do Iraque são os primeiros habitantes dessa terra", assegurou a irmã. "Embora nossos ancestrais tenham experimentados diferentes formas de perseguição, eles ficaram em sua terra, construindo uma cultura que serviu a humanidade de todos os tempos".


“A único que queremos é voltar à nossa vida normal; não queremos nada mais que voltar para casa", concluiu a Irmã Diana Momeka.

http://www.acidigital.com/noticias/perdemos-tudo-menos-a-fe-declarou-religiosa-iraquiana-diante-do-congresso-norte-americano-15076/


Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição



Julio Cesar disse:

A Irmã Diana Momeka, que faz parte da congregação dominicanas de Santa Catarina de Sena, tinha planejado viajar do Iraque aos Estados Unidos para relatar seu trabalho com os cristãos perseguidos. No entanto, funcionários do governo americano lhe negaram o visto de entrada porque –segundo eles–, a verdadeira intenção da religiosa seria ficar nos Estados Unidos como uma imigrante ilegal. A viagem seria na quinzena de maio e duraria uma semana. O programa da religiosa consistia em encontros com os comitês de relações exteriores do Senado e a Câmara de Representantes, com várias ONGs em Washington DC, membros do Departamento de Estado e do USAID, a agência americana de ajuda a situações de emergência em diversos países.

Uma pergunta ao governo americano: Onde estar o espirito de liberdade? – Qual o medo do governo americano em NÃO permitir que essa irmã possa livremente, dentro de uma semana, estar a mostrar a verdadeira situação dos Cristãos perseguidos pelo Estado Islâmico?

O que estamos vendo diante de um massacre de civis inocentes, é um silencio vergonhoso das nações ocidentais frente a tudo isso. Ninguém faz nada. Ninguém diz nada. Ninguém protesta. Ser Cristão hoje nesse mundo é ser um cidadão de segunda classe, ou talvez, um nada. O cristianismo, sempre foi e será perseguido. Será perseguido, porque o Cristão é contra o mundo e suas loucuras. Silenciar o Cristianismo é favorecer a Nova Ordem Mundial e sua destruição da raça humana.

Em todo o tempo e lugar, sempre seremos perseguido, ridicularizado, deixado à margem da sociedade, porque amamos o verdadeiro Amor e não as coisas que passam. Seremos perseguidos, incompreendidos, porque desejamos viver a verdade e não a mentira. Porque de fato, queremos amar de verdade e não fazer do outro objeto de nossos desejos. Queremos ser Santos e não massa de manobra das loucuras desse mundo. Queremos ser diferente, pensar e agir diferente. E essa perseguição louca, é fruto de uma humanidade sem Deus. Não encontraram o verdadeiro amor. Desenham uma vida, e um mundo que somente existe na cabeça deles. Mas, onde estar à liberdade que os EUA sempre prega?

A Srª. Hillary Clinton defende o reconhecimento do aborto como “um direito da mulher”, afirmou que as objeções de consciência fundamentadas em crenças religiosas estão por trás da discriminação de mulheres e homossexuais e, portanto, devem ser eliminadas. “Os direitos devem existir na prática, não só no papel. As leis têm de ser sustentadas com recursos reais”, disse Hillary.

Na pratica, a candidata à casa branca estar alimentando a destruição da religião, ou cerceamento de liberdade de culto e pregação das mesmas, na qual, continuem a pregar que, aborto e homossexualismo sejam pecado. Uma pergunta à candidata: MATAR uma criança no seio de sua mãe, é normal? É humano? É um direito humano? Se, a resposta da candidata for SIM, estar configurado um desprezo pela vida humana, sendo ela inocente e desprovida de reação de defesa por ela própria.

Destruir a dignidade do ser humano, apontando que ele deva ser um objeto, uma coisa qualquer, que ele não é humano, e muito menos filho de Deus com característica própria de sua sexualidade dada por Deus, é humano destruir isso? É humano mentir? É humano perseguir quem pensa diferente? Onde estar a liberdade aqui? Desejar ganhar a Presidência a qualquer custo e de todas as formas.

É cada vez mais preocupante o que estamos vendo. Em todas as partes, estamos presenciando um atrofiamento das liberdades religiosas. Não se pode mais rezar, ou portar um crucifixo no pescoço. Não se pode declarar Cristão, sob pena de perder o emprego. Tem que negar Cristo, se deseja comer, trabalhar, estar em meio a sociedade. O que vemos é um absurdo. Mas, é uma coisa que Cristo sempre nos advertiu desde todo o sempre. A humanidade estar perdida, estar ferida pelo pecado. Ser diferente e amar a Cristo, é ser pior que um terrorista. A que ponto chegamos. Mas em tudo isso, precisamos ser fieis. O que vemos e sentimos, é fruto da verdade, de que amamos a verdade e não a mentira. O vemos, é sinal de que o céu estar cada vez mais próximo.


Tudo isso no serve, e nos aponta para o verdadeiro amor: Jesus Cristo. O mundo o rejeitou. Nós, o acolhemos e vivenciamos a sua vida. E vamos viver da mesma forma que ele viveu: Amando, perdoando, servindo aos irmãos, falando a verdade, denunciando o pecado, acolhendo os fracos. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário