sexta-feira, 8 de maio de 2015

São Paulo: número de moradores de rua cresce 10% em quatro anos

Morador de rua

As ruas da cidade de São Paulo abrigam 15.905 pessoas, segundo censo da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social divulgado nesta sexta-feira. O número representa uma alta de 10% em relação ao último levantamento, de 2011 - naquele ano, havia 14.478 moradores de rua na capital paulista.

O levantamento foi efetuado entre fevereiro e março deste ano, pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). A pesquisa indica que 82% desses moradores são homens - ou seja, 13.046. As mulheres somam 14,6%. Ainda de acordo com o levantamento, 36,6% dos moradores de rua têm entre 31 e 49 anos, enquanto 19,7% têm entre 50 e 64 anos.

A região da Sé, no centro da capital paulista, é a que mais recebe moradores de rua: são 3.864 pessoas. Localizado na Zona Leste, o bairro da Mooca vem em segundo lugar, com 842 desabrigados. "É um movimento natural porque é onde eles encontram meios de sobrevivência: comida e segurança", explicou a secretária da pasta, Luciana Temer.

A prefeitura credita o aumento da população de rua ao crescimento da cidade de São Paulo. Para atender a esses moradores, há 71 centros de acolhimento na capital paulista, com cerca de 9.000 vagas.

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/sao-paulo-numero-de-moradores-de-rua-cresce-10-em-quatro-anos/
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição

Julio Cesar disse:
Mateus 25: 31 Quando o Filho do Homem voltar na sua glória e todos os anjos com ele, sentar-se-á no seu trono glorioso.32 Todas as nações se reunirão diante dele e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. 33 Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. 34Então o Rei dirá aos que estão à direita: - Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, 35 porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; 36 nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim. 37 Perguntar-lhe-ão os justos: - Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber? 38 Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos? 39 Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar? 40 Responderá o Rei: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes. 41Voltar-se-á em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: - Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos. 42 Porque tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber; 43 era peregrino e não me acolhestes; nu e não me vestistes; enfermo e na prisão e não me visitastes. 44 Também estes lhe perguntarão: - Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, peregrino, nu, enfermo, ou na prisão e não te socorremos? 45 E ele responderá: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que deixastes de fazer isso a um destes pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer. 46 E estes irão para o castigo eterno, e os justos, para a vida eterna.

Quantos invisíveis existem entre nós: Ao nosso lado, em casa ou na rua. Não damos muito importância para a necessidade do outro. Fazemos pouco caso das misérias das pessoas. Somos indiferentes as suas dores. Os tratamos como nada, uma escoria, que precisa ser varrida, ser posta longe, para não manchar o cartão postal da cidade, ou de nossa família. Uma limpeza social, retirando os indesejáveis, o rosto de Cristo.

Sou apaixonado pela pobreza. Vejo em cada rosto, a face do meu amado. Os trato com bastante amor e respeito. Cada um tem a sua vida e história. Procuro não discriminar, não recriminar seus atos. Viver nunca é fácil em meio a tantos tormentos da vida cotidiana, da falta de amor das pessoas, do nosso próximo. O mundo estar adoecendo as pessoas. O que interessa, é apenas o prazer pelo prazer, é o egoísmo que adoece, e mata. Estamos buscando satisfações próprias sem se interessar pela vida do outro. Passamos por cima dessas pessoas. Não lhes damos nenhuma atenção, uma comida, um carinho, um cobertor, um lugar, um emprego, e amor. Em tudo isso, ainda queremos ser pessoas felizes. Acreditamos que a felicidade estar na posse das coisas, no domínio de tudo, nem que para isso, precise eliminar o outro.

O que faremos no ajuste de contas. Não somos daqui, e nem viemos para ficar. Nascemos para o outro, seja ele quem for ou que maneira viva. Nascemos para levar o amor de Deus para as demais pessoas. Para ajudar elas a encontrar o verdadeiro sentido de suas vidas.

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