O reitor da UFAC, Minoru Kimpara, afirma que a suspensão foi adotada em virtude de atos de vandalismos e não, especificamente, pela queima da bíblia. Entre os atos de vandalismo foram registrados a quebra de vidros de janelas, portas, veículos e outros prejuízos ao patrimônio público. Kimpara disse que a suspensão das atividades culturais, especificamente as de apresentação musicais e de bandas, foi a forma mais sensata até que sejam discutidas alternativas para evitar novas ocorrências envolvendo vandalismo e consumo de bebidas alcoólicas nas dependências da universidade. As demais atividades culturais seguem conforme calendário da instituição.
Ele destacou ainda que está em curso um processo administrativo, que irá apurar as responsabilidades e identificar os autores dos atos de vandalismo ocorrido nas dependências da universidade. Ele assegurou que será dado o direito à ampla defesa dos envolvidos. Os encaminhamentos do processo culminará com uma Resolução Interna que irá impor regras, limites e responsabilidades aos acadêmicos, bem como as medidas punitivas de acordo com casos específicos àqueles que cometerem atos de vandalismo ou forem enquadrados em práticas ilícitas dentro da instituição de ensino superior.
”Essa medida preventiva (proibitiva) tem como objetivo evitar que ocorram novas brigas ou maiores incidentes e até casos de agressão nas dependências da universidade. É preciso que haja um controle maior na segurança dos estudantes que participam das atividades culturais e de lazer. Nossa meta é oferecer um ambiente atrativo dentro do espaço acadêmico, mas para isso é preciso atentar para cuidados com a segurança na realização desses eventos. Esses cuidados não são somente visando o bem patrimonial, mas principalmente a preservação da vida dos nossos acadêmicos e daqueles que visitam e participam das atividades culturais ofertadas na instituição”.
Reitor lamenta a queima da bíblia e diz que ato é um desrespeito as demais crenças
Quanto à queima da bíblia, Minoru disse lamentar e considerou o ato uma agressão às demais crenças. “É lamentável agredir a crença das pessoas, eu fiquei triste porque as pessoas tem o direito de crer ou não, de defender suas posições políticas, suas convicções, mas para tudo isso é importante o respeito. A Ufac é um espaço plural, lugar de cristãos e das pessoas de diferentes religiões, dos que creem e dos ateus também. Eu defendo uma Ufac uma sociedade e um estado laico que garanta a convivência respeitosa entre ateus e cristãos de diferentes religiosidades. A intolerância precisa ser exercida, sim, mas contra a corrupção e a miséria que a assola nosso pais e grande parte do mundo”.
http://www.ac24horas.com/2015/05/07/lider-dos-ateus-militante-do-pt-promete-queimar-biblia-em-frente-a-sala-da-reitoria-da-ufac/
http://blog.opovo.com.br/ancoradouro/queimei-um-pedaco-de-papel-diz-ateu-que-incenerou-biblia-na-federal-do-acre/
“Queimei um pedaço de
papel” diz ateu que incinerou Bíblia na Federal do Acre
A moda atual de algumas pessoas e coletivos é a realização de atos ofensivos à fé e moral de grupos religiosos, sobretudo da fé cristã, sob o título de performance cultural.
O último deles foi realizado na Universidade Federal do Acre durante o encontro anual de ateus. Felipe Zanon, estudante de filosofia e responsável pela iniciativa, em entrevista ao portal UOL fez pouco caso das críticas de quem se sentiu ofendido pelo ato. Segundo ele, a repercussão se deu porque somos um “Estado muito conservador”.
Zanon é bolsista do CNPQ, ativista político do PT e ferrenho crítico dos evangélicos. Em seu perfil no Facebook definiu-se como livre pensador e o grupo religioso dos protestantes de censores e opressores. “Que me desculpem os puritanos, cristãos e demais defensores da censura, perseguição, e atrocidades, mas nestes TRÊS ANOS de Encontro de Ateus do Acre percebo que existem apenas dois lados: os Marco Felicianoides e os livres pensadores, ficar em cima do muro é, para mim, escolher o lado do opressor”.
Roberto Oliveira, o rapaz que queimou a Bíblia, segundo divulgou no Facebook, está prestes a ser afastado do emprego por conta da divulgação das imagens. Ele diz que não se arrependeu do ato, “se pudesse voltar atrás faria exatamente o mesmo”. A revolta gerada pelo ato criminoso, de acordo com o rapaz é culpa da “mídia”. ”Queimei um pedaço de papel,não queimei sua religião”, define.
A Universidade Federal do Acre informou que o evento trouxe danos ao Patrimônio e os saraus estão suspensos até segunda ordem. ”Constataram-se acontecimentos desagradáveis, principalmente referentes à depredação patrimonial. Nesse sentido, a Administração Superior informa que a realização de saraus ou atividades correlatas está suspensa até o momento em que sejam institucionalizados mecanismos necessários ao bom funcionamento de tais eventos”.
Veja vídeo com o ato criminoso da queima da Bíblia
http://blog.opovo.com.br/ancoradouro/queimei-um-pedaco-de-papel-diz-ateu-que-incenerou-biblia-na-federal-do-acre/
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição
Julio Cesar disse:
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