domingo, 11 de outubro de 2015

Brinquedo não tem gênero





Basta chegar o fim da tarde, para Bento, 5, e Ana Maria, 3, despertarem do cochilo após o almoço. Ainda com carinha de sono, não falta energia nos dois: os irmãos logo pedem para brincar. Uma placa na varanda anuncia que o lugar é a Vivenda do Sossego, casa da família no bairro Vila União (Secretaria Regional IV). “Se deixar, é assim: passam o dia brincando, simulando histórias”, frisa o pai, o professor universitário, músico e advogado Jairo Ponte, 36. Enquanto converso com ele, os dois meninos já estão embolados entre os brinquedos.

Jairo e a mãe, a assessora de comunicação Ivna Girão, 30, acham lindo e procuram estimular a criatividade das crianças. Os brinquedos que mais usam ficam ao alcance das mãos dos meninos. Separados em caixas, eles ficam guardados sobre prateleiras na brinquedoteca da casa, na cozinha e no quarto deles. E se o Bento quiser brincar com uma boneca? E se a Maria quiser se divertir com os carrinhos? A brincadeira é consentida e estimulada, com certa dose de ciúme dos irmãos. Mas ninguém nega o pedido.

“O Bento não usa o argumento que o brinquedo é de menino. Ele diz que o brinquedo é dele”, conta o pai. E o menino tem razão. Segundo o professor Marcos Teodorico Pinheiro de Almeida, do Instituto de Educação Física e Esportes, da Universidade Federal do Ceará (UFC), os brinquedos e as brincadeiras não têm sexo. Quem delimita os gêneros é a cultura e os preconceitos.

“Uma menina pode brincar de bola e de carrinho e um menino de casinha e bonecas. Não há absolutamente nada de errado nisso”, confirma Marcos Teodorico. Ele acrescenta que o brincar não vai influenciar na orientação sexual. A criança se desenvolve pela experiência social. “Os meninos devem simular também, nas brincadeiras, os cuidados com a casa e com o lar. Afinal, quem determinou que esse papel é exclusivo das mulheres?”, questiona o professor.
Estímulo
É o que acontece na casa da professora de violão Ana Karinne Batista, 36 e do representante comercial de uma empresa de colchões Eládio Batista, 36. Pais de três filhos, os gêmeos João Filipe e Ana Beatriz, de 11 anos, e da caçula Ana Gabriela, 5, as crianças são estimuladas a brincar do que quiserem. Eles brincam muito. As invenções e as criatividades acabam simulando situações e vivências reais. 

“Eu sei costurar e aprendi a fazer café”, orgulha-se Ana Beatriz. Os meninos dividem o quarto no apartamento no bairro da Parangaba (Regional 4) e fazem companhia nas brincadeiras. “Eles são cobrados nos estudos, mas também brincam nos fins de semana e nas férias”, conta a mãe. Em julho último, a família organizou um acampamento no quarto dos meninos. “E foi uma bagunça”, diz a mãe. (Angélica Feitosa)
http://www.opovo.com.br/app/opovo/cienciaesaude/2015/10/10/noticiasjornalcienciaesaude,3516152/brinquedo-nao-tem-genero.shtml
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição




Julio Cesar disse:

E se o Bento quiser brincar com uma boneca? E se a Maria quiser se divertir com os carrinhos? A brincadeira é consentida e estimulada, com certa dose de ciúme dos irmãos. Mas ninguém nega o pedido.

Os ideólogos marxistas, não se cansam de tentar mudar as relações humanas, invertendo a naturalidade das coisas. As crianças precisam desde cedo conhecer o universo que a cerca. E, os adultos precisam ajuda-las a conhecer isso. Principalmente, nas separações que refiram ao sexo expresso de cada um: Coisa de menino, e coisas de menina. Inverter a logica disso é mentir para eles. É bagunçar os papeis. E isso, pode SIM ser sinal de complicação em seu desenvolvimento.

Sou pai de dois homens. E, sempre procuro a conversar com eles, ajudando-os a separar as coisas, e coloca-las em seu devido lugar. Não minto, e nem procuro inverter as coisas, julgando que eles seriam mais “felizes” e “realizados”. As crianças devam SIM crescer juntas, e ao mesmo tempo separadas em sua sexualidade: Meninos com meninos, e meninas com meninas. Ou, que ambos unidos para estimular a amizade saudável entre ambos. Isso é verdadeiro.

Segundo o professor Marcos Teodorico Pinheiro de Almeida, do Instituto de Educação Física e Esportes, da Universidade Federal do Ceará (UFC), os brinquedos e as brincadeiras não têm sexo. Quem delimita os gêneros é a cultura e os preconceitos.“Uma menina pode brincar de bola e de carrinho e um menino de casinha e bonecas. Não há absolutamente nada de errado nisso”, confirma Marcos Teodorico. Ele acrescenta que o brincar não vai influenciar na orientação sexual. A criança se desenvolve pela experiência social. “Os meninos devem simular também, nas brincadeiras, os cuidados com a casa e com o lar. Afinal, quem determinou que esse papel é exclusivo das mulheres?”, questiona o professor.

A visão do professor se encontra de forma reduzida, tentando compactar as relações humanas, misturando as sexualidades, não definindo ao certo, quem é quem. Todo mundo, pode ser todo mundo, ou nada. O professor estar tomando o lugar de Deus e resolveu dizer quem é quem, ou ninguém. Isso é terrível. É assustador.

Ou, será que o professor se esqueceu que todos nascemos com o sexo definido? Ou, será que se esqueceu como veio ao mundo, e com ajuda de quem? Um menino que invada o espaço da menina em sua feminidade pode perder o norte de sua masculinidade, e acreditar que não foi feito para gerar filhos. Ou, que não foi feito para ser esposo, de amar a mulher que estar ao seu lado. Isso é serio, e vale para as meninas também. Nas brincadeiras com as meninas, elas vão desde cedo aprendendo o ser mulher, como ser mãe, como ser responsável no seu lar. Como ser futuras mães, e mulheres comprometidas com a sociedade feminina. A serem Santas, e ajudar as demais a encontrar essa felicidade. Tentar derrubar isso, é IMORAL.

As ideologias marxistas, estão querendo destruir a dignidade da pessoa humanas, fazendo com que elas creem que, não são oque realmente são. Desordenar tudo isso, pode ser prejudicial as crianças que futuramente, irão compor a sociedade mais ativa. Essa constatação, não é preconceito algum. Se diz preconceito, quando se tenta provar o contrário de tantas teses furadas, e sem nenhuma relação com o humano, com os seus sentimentos.

Não há NADA DE ERRADO, as crianças descobrirem quem realmente é, e quais os seus papeis na família e na sociedade. Serem felizes com o que são e tem. Somos filhos de Deus, imagem e semelhança Dele. Distorcer essa realidade, não ajuda de maneira alguma no desenvolvimento das crianças. Estaremos reduzindo o seu desenvolvimento.

2 comentários:

  1. A matéria foi excelente. Se eu tivesse apenas lido a mesma, sem os seus comentários, teria saído com uma boa impressão do seu blog. O que me deixa mais tranquilo é que não é todo mundo que tem uma mente fechada e limitada como a sua.

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  2. Meu irmão, você tem todo o direito do mundo de não gostar, de discordar, de rejeitar o meu comentário. Você é livre. Respeito o seu ponto de vista, como respeito às palavras das pessoas envolvidas nessa matéria. Mas, discordo de seus apontamentos. Todo ser humano, para o seu desenvolvimento, precisa ter sinais, ou referenciais, que os ajudem a se desenvolver como um todo. Usar os brinquedos com referencia a sua sexualidade, é uma maneira humana de fazer com que eles sejam o que realmente são. Ou, que desempenham em suas brincadeiras aquilo que emana de seus corações, e que poderiam sadiamente, ordenadamente serem, nesse caso, as meninas quando brincam com bonecas, com casinhas, dando a cada situação, a forma como elas querem, e que mais tarde, poderiam ser: Mães, esposas.

    Inverter esses papeis, é tentar impor uma desconstrução humana. O homem, não vai ser mais homem, se ele estiver no papel de mulher. A beleza masculina se constrói em todo o seu desenvolvimento humano, quando na família, ele já visualiza essa beleza em seu pai. Mas, quando não há, quando falta, e há danos na sociedade, cabe a nós homens, serem mais homens, verdadeiros, e ordenados no amor, para recuperar o que eles perderam, e assim, ensinar a eles. Não é porque o amor não existe no outro, que tenho que deixar de crer, e de viver. As misérias do outro, é um sinal de riqueza para a nossa humanidade. Onde falta no outro, devo ser sua parte.

    A mulher, não vai deixar de ser mulher, ou se “valorizar” mais, se ela inverter o seu papel. Por maior esforço que ela faça, a sua humanidade sempre será aquela. Ou, ela irá descobrir o amor, vivendo um tipo de amor que não existe. A felicidade da mulher, é Deus. Quando a mulher descobre a Deus como seu Senhor, ela descobriu toda a sua humanidade. Ela descobrirá a beleza dela, sua feminilidade. Eu, particularmente amo a todas as mulheres. Vejo nelas a beleza de Deus e as respeito, as admiro, as protejo. A minha arrogância, a minha prepotência, depende da beleza e da singeleza dela para acalmar e transformar a fera que habita em mim.

    Essa é a beleza do ser humano. Uma beleza que vivida de forma ordenada, transmite toda a verdade que precisamos ver e imitar. Nós humanos, na maneira que vivemos, estamos sempre a acreditar que o ser humano NÃO presta, e passamos a adotar posturas, comportamentos iguais, ou diferentes deles, porque houve uma ruptura com a verdade, e assumir outra personalidade, nos livrará dos danos, ou apagará e sanará as feridas. Nada disso. Esconder-se, fugir das realidades, não nos fará novas pessoas, ou diminuirá os danos dessa humanidade. Precisamos ser diferentes e ordenados no amor, e para o amor. Para que o outro nos veja, e assim poder dizer: “Esse cara, essa mulher, tem algo de diferente. Eu quero o que ele tem. Ou, eu queria ser assim”.

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