sexta-feira, 31 de julho de 2015

Palestra com Padre Paulo Ricardo - Família rumo ao Céu

'Foi uma atrocidade', diz mãe de homem atropelado na Supervia



O vendedor ambulante Adílio Cabral dos Santos, que foi atropelado na estaçaõ de Madureira por um trem da SuperVia na terça-feira (28), estava trabalhando no momento do acidente, segundo familiares. De acordo com a mãe e o irmão da vítima, Adílio vendia balas e doces nos trens. Os parentes estiveram na 29a DP (Madureira) nesta sexta-feira (31) para prestar depoimento sobre o episódio.

 Após o atropelamento, um funcionário da SuperVia autorizou a passagem de um trem sobre o corpo de Adílio, como mostra um vídeo exibido pelo RJTV.  As imagens que mostram o corpo sobre os trilhos e o trem se aproximando. Um homem de roupa laranja, que parece ser funcionário da Supervia, acena para o maquinista. O trem, então, avança devagar.
A Supervia admitiu nesta quinta-feira (30) ter autorizado a passagem de um trem sobre o corpo de um homem e o governo afirmou que os responsáveis serão punidos.
De acordo com informações da 29ª DP (Madureira), as investigações estão em andamento para apurar as circunstâncias da morte de Adílio Cabral dos Santos. Os funcionários da concessionária estão sendo intimados a depor e imagens de câmeras de segurança foram solicitadas. Agentes estão em diligências na busca de provas que auxiliem nas investigações
familiares de homem que morreu atropelado no trem (Foto: Matheus Rodrigues/G1 Rio)
Vítima era ex-presidiário


A mãe Eunice de Souza Feliciano, de 61 anos, afirmou que a vítima tinha saído da prisão em outubro de 2014 e estava reestruturando a vida. "Ele estava começando a se levantar, começando a se congregar, estava bem. A gente brincava muito um com o outro, era meu companheiro", contou a mãe da vítima.
O irmão de criação, Elcio Silvio Feliciano Junior, contou que o irmão tinha que passar pela linha do trem porque a fiscalização apreendia o material dos ambulantes que passavam pela passarela.
"Ele é ex presidiário, desde que ele saiu ele vende bala, doce. Eu sei que eles [ambulantes] não podem passar por cima da passarela para porque o doce deles é apreendidos. Então eles pulam na linha para poder vender. Todo vendedor de bala faz isso e acabou acontecendo isso", contou.
Descobriu da morte pela TV


A mãe do ambulante afirmou também que descobriu que o filho tinha morrido através de uma reportagem na TV. Segundo ela, os familiares já estavam tristes com a notícia e ficaram apavorados quando descobriram que a vítima seria Adílio.
"A gente ficou estarrecido com a notícia. Porque não apareceu nome, nem rosto porque não mostram. Quando foi depois no noticiário, apareceu o nome completo. Foi uma atrocidade, uma coisa terrível, desumanidade", disse.
Sem dinheiro para velório


O corpo de Adílio será enterrado às 15h desta sexta-feira (31) no Cemitério do Irajá. De acordo com o irmão da vítima, Élcio, ele precisou vender uma pulseira para pagar os custos do velório, de R$ 2 mil.
Por meio de nota, a Supervia informou que já está em contato com a família do morto e vai arcar com as despesas do enterro. Eles aguardam a liberação pelo IML para que ele seja sepultado.
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/07/foi-uma-atrocidade-diz-mae-de-homem-atropelado-na-supervia.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=g1
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição

Julio Cesar disse:

A Supervia admitiu ter autorizado a passagem de um trem sobre o corpo de um homem e o governo afirmou que os responsáveis serão punidos.

Estamos dentro de um mundo que o ser humano, é apenas uma coisa. Um leão vale mais, e move todo o universo por conta disso. Mas, matar um homem, e uma criança no ventre, isso não comove mais ninguém. O homem se esqueceu de Deus, e esqueceu-se que é criatura também. Limitado e fraco.

Não vejo algo tão diferente nos jornais de todos os dias. Vejo as mesmas coisas, e outra piores. Tudo isso no campo de tratamento do homem, para com seu semelhante. Parece que o Estado Islâmico, deu exemplos errados ao resto da população, como ela deve tratar aqueles que não gostam. Ao ler isso, você pode achar que a minha comparação, seja algo absurdo. Mas digo que não é.

Estamos matando os nossos semelhantes, porque não aceitamos a sua diferença. Não aceitamos a sua religião, o seu jeito, a sua forma. Queremos ser a ultima Coca-Cola do deserto. Não aceitamos outro sabor, outra marca. Hoje, se mata mais no Brasil do que qualquer outro lugar que tenha guerra. Isso é um absurdo. Somos imagem e semelhança de Deus. Somos filhos de Deus, e irmãos, e não inimigos. O nosso inimigo, é o demônio, e não o meu irmão.

Há uma cultura de morte nessa nação, quando ela se distancia de Deus. Querem retirar Deus da historia dessa nação, e implantar um nada, o ateísmo. Se, já estar difícil dessa forma, imagina sem Deus. Com Deus em Deus, eu tenho a dimensão do que é amar. Amo como Deus ama. Deus é amor. Eu, só posso amar de verdade, se estiver com Deus. I João 4: Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.

O mundo, não tem o amor necessário e verdadeiro que possa nos dá, e assim, imitar. O amor do mundo é egoísta, mentiroso, e excludente. Com o mundo, só amamos a partir de um ponto que me interessa. Avançar é coisa de fracos. Avançar, é coisa de gente forte e determinada e não de fracos. O que temos nessa nação é imagens negativas do que é amor. Basta olhar o lixo das novelas e programas diários que vemos pela televisão. Escolas, partidos políticos que destroem tudo a nossa frente, e faz do outro, um mero objeto.


Sem Deus, não somos nada e nada faremos. Onde encontrar esse Deus de amor? Na Igreja Católica. Fundada há dois mil anos. Lá, o Cristo repousa no Sacrário. Cristo vivo, que me ama, e deseja estar comigo, a me ensinar como devo ser. Maria, vem nos ensinar como caminha nessa verdade. Maria nos ensina a acolher o outro como irmão, e não como inimigo.

Enquete: 60% acham correto trem ter passado por cima de corpo na SuperVia




Rio - Uma enquete publicada pelo  O DIA Online  questionou a atitude da SuperVia, que admitiu ter autorizado a passagem do trem sob o corpo de um homem que morreu atropelado por uma composição. De acordo com a concessionária, a 'exceção' ocorreu porque o trem tinha altura necessária para não atingi-lo. O resultado impressionou: 60,4% dos leitores concordaram com a decisão da empresa para que a circulação não fosse afetada. 

No total, 14.942 leitores votaram na enquete, que perguntava se a conduta da SuperVia foi correta. Pouco mais de 9 mil (9.028) disseram que sim, pois atrapalharia na circulação se houvesse interrupção, desconsiderando a presença do corpo nos trilhos. Já 5.914 (39,5%) disseram que não concordavam com a atitude de passar por cima dele com um trem, mesmo com altura para não atingi-lo, pois era desrespeitoso .

O secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osório, definiu como 'injustificável' a atitude tomada pelos agentes na estação de trem da Zona Norte. No entanto, Osório afirmou que cabe à Agetransp punir a SuperVia.

"A fiscalização é da Agetransp, nós somos o poder concedente, uma vez que somos diretamente interessados. Temos como objetivo que o serviço seja feito de maneira adequada. Em Madureira, a situação foi injustificável. Já conversei com o presidente da Agetransp, a investigação foi aberta ontem (quarta-feira) e todos os materiais já estão sendo analisados. Nós queremos uma solução rápida e transparente.

http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2015-08-03/enquete-60-acham-correto-trem-ter-passado-por-cima-de-corpo-na-supervia.html
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição





Julio Cesar disse:

Papa diz que fiéis devem ajudar necessitados, não convertê-los


Francisco disse que os católicos não devem tentar converter os outros
Foto: AP/Luca Zennaro

ROMA - Em uma mensagem em vídeo enviada à festa de São Caetano, celebrada nesta quarta-feira na Argentina, o Papa Francisco disse que os católicos devem sempre buscar ajudar quem está passando por maus momentos. Sem, contudo, tentar convencer os outros a se converter.

- Convencer os outros para que se tornem católicos? Não, não e não. Vá encontrá-los, eles são seus irmãos. Isso basta. E vá ajudá-los, o resto fica por conta de Jesus e do Espírito Santo - disse.

É tradição no país que, em todo dia 7 de agosto, milhares de fiéis façam fila à porta do santuário para beijar a imagem do santo. No vídeo, que será exibido em telões na entrada da igreja, o Papa assegura que este ano, embora longe, fala com eles depois de “percorrer a fila com o coração”.

Sobre o lema da peregrinação, “Com Jesus e São Caetano, vamos ao encontro dos mais necessitados”, Francisco pediu aos fiéis que fortaleçam a “cultura do encontro”. Disse que um cristão deve buscar estar próximo das pessoas carentes. Ao dar esmolas, afirmou, deve-se olhar nos olhos e tocar quem recebe.

- O importante não é olhar de longe e ajudar de longe, mas ir ao encontro. Isso é ser cristão, é o que nos ensina Jesus. Ir ao encontro dos necessitados. Como Jesus, que ia sempre ao encontro do povo - explicou.



Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/papa-diz-que-fieis-devem-ajudar-necessitados-nao-converte-los-9398188#ixzz3hV9xjMYR
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Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição

Julio Cesar disse:

- O importante não é olhar de longe e ajudar de longe, mas ir ao encontro. Isso é ser cristão, é o que nos ensina Jesus. Ir ao encontro dos necessitados. Como Jesus, que ia sempre ao encontro do povo - explicou.

Há algo muito importante aqui: O testemunho fala mais que mil palavras. O Papa estar muito certo. Há diversas pessoas que precisam ser acolhidas, tratadas e amadas. Quando elas estiverem de alguém forma acolhida, então, apresentaremos Deus para elas.

O mundo precisa conhecer o verdadeiro AMOR. O AMOR REAL E MAIS BELO que todos os amores desse mundo, Não é somente a comida que pode saciar o meu corpo. Mas, a verdadeira comida que sacia a alma, e nos faz alegres, mesmo diante de tantas tribulações: Jesus Cristo humano e divino. Um Jesus Cristo humano que nos ama, que conhece as nossas misérias, que não olha os nossos pecados, e deseja nos acolher, nos dizendo que: Na casa de meu Pai existem muitas moradas. Eu vos preparei um lugar. Onde estou também vós estarei. Porque tenho saudades de ti. Há tempo tu saíste de mim, e te quero de volta. Quero te acolher em meus braços e curar as tuas feridas.


Muitas vezes, as pessoas vão ler em nossa vida, o que acreditamos e contemplamos. Estar enraizado em nossa vida, a vida do Amado. Saimos de nós mesmo, para amar e acolher o outro. Para levar o Cristo que estar enraizado, entranhado dentro de nós. Um Deus tão grande, que precisa do ser humano, para participar de seus processo de Salvação para muitas pessoas, que estão ao nosso redor, que estão longe. Como recursar um amor desse? Como negar esse verdadeiro amor? Que loucura é essa nossa, em trocar o amor verdadeiro por coisas que passam? Deus quer e deseja estar dentro de nós, para servir ao irmão. A coisa melhor do mundo é amar a Deus e ao irmão. Mesmo que o irmão não mereça, faço isso por amor a Deus. 

Entenda qual é o sistema do mundo

Não podemos estar em dois sistemas
Há um sistema que nos leva a servir ao dinheiro, ao poder e ao instinto que existe em nós (devido ao pecado original) de viver a concupiscência dos olhos, a ganância da vida. Existe em nós um desejo de possuir, de mandar, de ter cargos, posições, autoridade e poder. É uma inclinação muito forte que provém do pecado original: o possuir, o poder, o prazer e o parecer, que podemos nominar como os quatros “pés”.
O primeiro é o possuir: ter as coisas. Isso nos leva a uma sede insaciável de poder, desde os grandes até os pequenos poderes na sociedade como comandar nosso “cantinho”, nosso departamento, nosso serviço, nossa mesa, acreditando que aquilo é a nossa posse, nosso território, nosso reino.
Essa sede de poder não é apenas daqueles que têm grandes influências no mundo. Podemos viver a concupiscência do poder buscando grandes cargos e posições no mundo social e político, nas grandes empresas, mas também no meio onde vivemos, na Igreja, na comunidade. Existem expressões que demostram isso: “Ninguém põe a mão aqui”; “Quem foi que tirou isso daqui?”; “Não ensino meu serviço para ninguém”… É o sistema do mundo, o qual nos leva ao desejo de possuir as pequenas e as grandes coisas. E por que vivemos apegados às bobagens? Por causa da concupiscência do possuir e do poder que existe em todos nós.
entenda_qual_e_o_sistema_do_mundo

Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com
Se não podemos mandar em grandes coisas, mandamos em nosso cantinho, e ninguém pode entrar em nosso território. Esse é o princípio do mundo.
Esses dois pecados nos levam ao terceiro, que é o prazer. O tentador nos derruba no prazer da sexualidade. Nesse campo, ele tem liberdade e age muito bem; sabe como tramar. E por que ele age assim? Para optarmos pelo seu sistema. Mas aquele que é o Senhor nos diz: não podemos estar em dois sistemas.
Existe um quarto pecado, o mais tolo, que usamos como válvula de escape: é o parecer. Muitas vezes, não conseguiremos possuir tudo aquilo que gostaríamos, nem temos o poder e o prazer que nossa concupiscência queria. Então, usamos a “muleta” do parecer.
Temos mil estratégias para parecer diante de todo mundo: usamos uma máscara, a fim de “parecer” que possuímos coisas, que temos poder, autoridade etc. É como um rico que já deixou de ser rico há muito tempo, mas ainda ostenta uma posição; não tem mais nada, só dívidas, mas quer “aparecer”.
É necessário fazer o que Jesus nos diz: não dá para servir a dois senhores, a dois sistemas. Temos de odiar o sistema do mundo para poder, realmente, amar o sistema de Deus e entregar-se a ele de coração. Quem procura agradar aos dois acaba sendo vítima.
Veja a pregação ‘Sistema do mundo x Sistema de Deus’
Até os consagrados, os que vivem na Igreja, os que estão numa comunidade como padres e religiosos, se quiserem agradar ao sistema do mundo não estarão servindo ao Senhor verdadeiro, Jesus Cristo, e sim ao príncipe deste mundo.
Artigo extraído do livro Considerai como crescem os lírios do campo’, de monsenhor Jonas Abib.
http://padrejonas.cancaonova.com/informativos/artigos/entenda-qual-e-o-sistema-do-mundo/
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição

Julio Cesar disse:

O pecado tem nos feito pessoas egoístas. Centralizadas em nós mesmo, nas nossas coisas, nos nossos prazeres, e esquecendo que existem milhões de vida ao nosso redor, esperando a nossa ajuda.

Um dos maiores escândalos de nosso país, estar configurado nessa ação, do tudo ter, mesmo que o outro seja prejudicado. O que mais interessa é o meu estar. Quantos escanda-los. Quanta falta de moral de nossos governantes. Bilhões desviados, e todas as provas colhidas, apontam para os mandantes, e eles, na maior cara-de-pau, estão rindo de tudo isso. Tudo isso, além de passar uma imagem negativa aos outros países, que deixam de investir aqui, gerando mais desemprego, toda essa imoralidade, acaba refletindo na sociedade.

O pecado de tudo ter. De chegar aos meios por diversos fins, mesmo que para isso, passemos por cima dos demais. Quantos escravos há, e  que pensam que são livres. Quantas pessoas doentes. Meus irmãos, o dinheiro é uma coisa boa e ilícita, quando é utilizado de forma verdadeira, e não inclinado para o mal. O pecado do tudo ter, não pode nos fechar em nós. Nascemos para ajudar a Deus a encontrar tantos irmãos doentes e necessitados. Essa sanha do poder, adoece e aprisiona a pessoa, e afasta quem são mais importantes em sua vida, e aproxima os aproveitadores, os falso, os bajuladores. O poder, passa. Ele não é terno. Se, o poder que exerço, não me aproximar do outro para mostrar a Deus, o que tenho é nada. Para esse mundo, pode significar alguma coisa. Mas, para Deus, NÃO vale nada, se enel não refletir a verdade, a humildade.

Indiana de 14 anos passará por aborto tardio após decisão judicial




Uma menina de 14 anos, vítima de estupro, será submetida a um aborto tardio, informou um dos médicos responsáveis pela operação nessa quinta-feira, dias após a corte indiana voltar atrás na decisão de proibir que a vítima passasse pelo procedimento.


O pai da menina, que não pode ter o nome divulgado por questões legais, alega que a filha engravidou em fevereiro, depois que um médico a sedou e estuprou.


A petição de permissão para o aborto após o limite legal de 20 semanas foi negada por dois tribunais regionais antes de a Suprema Corte permitir nesta quinta-feira o procedimento caso os médicos considerassem haver "grande ameaça à vida da menina se a criança não for abortada".


"A menina não tem condições físicas e seu estado emocional também é instável. Ela apresenta tendências suicidas", declarou à AFP um dos médicos responsáveis pelo caso, M. M. Prabhakar. 


O procedimento será realizado nesta sexta-feira em Ahmedabad, no estado de Gujurat. O pai da vítima levou a apelação à Suprema Corte de Nova Déli após seu pedido ser negado pela corte de Gujarat, com base na decisão do tribunal de que o bebê era inocente e "não pediu para nascer". 


A polícia mantém sob custódia o médico que supostamente estuprou a menina de 14 anos.

http://www.opovo.com.br/app/maisnoticias/mundo/2015/07/30/noticiasmundo,3476885/indiana-de-14-anos-passara-por-aborto-tardio-apos-decisao.shtml

Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição


Julio Cesar disse:

Casos de estrupo contra mulheres, na Índia, se tornaram frequentes. Um bando de covardes que se aproveitam da fragilidade da mulher, para impor sua força sobre elas. Compadeço-me, e entendo a dor dessas mulheres. Mas, NÃO posso e nem vou concordar com á pratica do Aborto. Não existem saídas fáceis, para situações difíceis. Quem financia e promove de alguma forma essas praticas, NÃO estar ajudando em nada. E, muito menos, tem amor pela vitima.

Não se combate o mal, alimentando cada vez mais o mal. A criança que nasceu, NÃO tem culpa alguma. E, se Deus permitiu isso, dessa situação, Ele vai tirar algo bom para a vitima. A vitima e a família podem ensinar a criança, o caminho do amor, e do perdão. Algo, que o pai agressor não teve, e nem conhece. O aborto, é uma violência muito pior, doq eu as ações do agressor. Estou descontando em cima de uma criança indefesa, todo o meu ódio com relação ao agressor. O agressor fez, é algo reprovável SIM. Mas, seguir no mesmo caminho dele, não nos ajudará em nada. É acumular ódio em cima de ódio.

Acolher o que não planejei e nem queria, é algo desafiador. Acolher e amar a criança é algo sublime e humano. Mesmo que o pai não seja, tenho que ser o contrário. É aqui que vem o perdão. O perdão, não é aceitação dos erros. O perdão é o acolhimento das situações dolorosas, onde possa dá um sentido novo, e não igual ao que me fizeram. O agressor tem que responder na justiça, e de forma legal, o crime que cometeu, e pagar por isso, de forma justa. A vingança, caberá somente a Deus. Matar de volta, vai me fazer pior do que o outro. É isso que o demônio quer.  Amar, amar acima de tudo.

Deixo aqui, dois exemplos de perdão


“Fui estuprada e terei a criança”. Conheça a história de Irmã Lucy Veturse,a freira que foi violentada


Confira a carta da religiosa
Reverendíssima Madre Geral,
Eu sou Lucy Veturse, uma das Junioristas que foram violentadas pelos milicianos sérvios … acontecimento que atingiu a mim e às duas Irmãs Religiosas: Tatiana e Sendria.
Seja-me permitido não descer a certos particulares do fato. Há experiências tão tristes na vida que não podem ser comunicadas para ninguém a não ser àquele Bom Pastor a quem me consagrei no ano passado com os três votos religiosos.
freira
O meu drama não é a humilhação padecida, como mulher, nem a ofensa insanável feita à minha escolha existencial e vocacional, mas é sobretudo a dificuldade de inscrever na minha fé um acontecimento que certamente faz parte do insondável e misterioso plano dAquele que eu continuarei a considerar sempre o meu Divino Esposo.

Tinha lido, poucos dias antes, o ´Diálogo das Carmelitas´ de Bernanos e me tinha sido espontâneo pedir ao Senhor poder eu mesmo morrer mártir. Ele me tomou na palavra,…mas de que jeito! Encontro-me atualmente numa angustiante noite escura do espírito. Ele destruiu o projeto de vida que eu considerava definitivo para mim. De improviso me inseriu em um novo desígnio que neste momento é , para mim, ainda a ser descoberto.
[...]
Escrevo, Madre, não para receber da senhora conforto, mas para que me auxilie a agradecer a Deus por me ter associado a milhares de minhas compatrícias ofendidas na honra e forçadas à maternidade indesejada. Minha humilhação junta-se à delas e, pois que não tenho outra coisa para oferecer para a expiação dos pecados cometidos pelos anônimos violentadores e para uma pacificação entre as duas opostas etnias, aceito a desonra padecida e a entrego à misericórdia de Deus.
Agora eu sou uma entre elas, uma das tantas anônimas mulheres do meu povo com o corpo destruído e a alma devastada. Nosso Senhor me admitiu a participar de seu mistério de vergonha; mais ainda a mim, Religiosa e freira, concedeu o privilégio de compreender até o fundo a força diabólica do mal.
Sei que, de agora em diante, as palavras de encorajamento e de consolação que conseguir extrair do meu pobre coração, serão com certeza aceitas, porque a minha história é a história delas e a minha resignação, sustentada pela fé, poderá servir, se não de exemplo, pelo menos de referencial para as suas reações morais e afetivas.
[...]
Lembro que, quando freqüentava em Roma a Universidade ´Auxilium´ para a formatura em Letras, uma idosa docente de Literatura Eslava citava os seguintes versos do poeta Alexei Mislovich: ´Tu não deves morrer, porque tu escolheste ficar do lado da vida´. Na noite em que fui dilacerada pelos sérvios, por horas seguidas continuava a repetir para mim mesma aquelas palavras que me pareciam como um bálsamo para a alma, mesmo no momento em que o desespero parecia aflorar para me apanhar. Agora tudo passou e, se me volto para trás, tenho a impressão de ter tido um terrível sonho feio.
Tudo passou, mas, Madre, tudo está para começar. No seu telefonema, depois de suas
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palavras de conforto, de que ficarei agradecida por toda a minha vida, a senhora me colocou uma clara pergunta: ´Que farás da vida que te foi jogada no seio? ´.Percebi que sua voz tremia ao me colocar esta interrogação, à qual achei pouco oportuno responder logo, não porque não tivesse já refletido sobre a escolha, a decisão a ser tomada, mas para não atrapalhar as eventuais propostas e projetos seus a meu respeito.

Eu já decidi. Se for mãe, o menino será meu e de ninguém mais. Sei que poderia confiá-lo a outras pessoas, mas ele tem direito, mesmo não sendo esperado por mim, nem pedido, ao meu amor de mãe.
Não se pode arrancar uma planta de suas raízes. O grão caído no chão precisa de crescer lá onde o misterioso semeador, mesmo sendo iníquo, o jogou. Realizarei minha vocação religiosa, mas de outra maneira. Não peço nada à minha Congregação, que já me deu tudo. Fico agradecida pela solidariedade fraternal das coirmãs, que nestes dias me encheram de atenções e amabilidades, em particular por não me ter incomodado com perguntas indiscretas. Irei embora com meu filho, se Deus quiser. Não sei ainda aonde, mas Deus, que interrompeu improvisamente minha maior alegria, me orientará e indicará o caminho a percorrer para cumprir sua vontade.
Voltarei a ser uma moça pobre, retomarei meu velho avental, meus tamancos, que as mulheres usam nos dias de semana, e irei com minha mãe a recolher a resina da casca dos pinheiros dos nossos vastos bosques.
Deve mesmo haver alguém que comece a quebrar a corrente de ódio que deturpa, há tanto tempo, os nossos países. Ao filho que vier (se Deus quer que venha) ensinarei mesmo somente o AMOR. Ele, nascido pela violência, testemunhará, perto de mim, que a única grandeza que honra a pessoa humana, é aquela do PERDÃO.
http://blog.opovo.com.br/ancoradouro/fui-estuprada-e-terei-crianca-conheca-historia-de-irma-lucy-vetursea-freira-que-foi-violentada/

Eu fui estuprada durante uma viagem de negócios. Mas meu marido e eu escolhemos a vida




hospedada em um pequeno hotel de uma cidade universitária. Acho que, geralmente, sou mais cuidadosa com o que acontece ao meu redor, mas havia tanta neve e vento que eu não teria ouvido os passos dele nem sequer se ele viesse pisando com força. Aconteceu tudo muito rápido. A porta foi aberta, eu me virei para fechá-la e lá estava ele. Um homem corpulento. Meu primeiro instinto não foi de medo, mas de confusão. No instante seguinte, ele me deu um soco no rosto. Eu não me lembro de ter sido arrastada do quarto, mas fui encontrada na escada. Não sei por quê. Talvez eu tenha tentado correr e pedir ajuda.

Os exames depois do estupro deram negativo para HIV, gonorreia, clamídia, sífilis, herpes e dezenas de outras coisas das quais eu nunca tinha ouvido falar. Deus é misericordioso.
No mês seguinte, eu estava escalada para trabalhar em um navio de cruzeiro. No segundo dia, tive uma disenteria e não melhorei com os antibióticos. Fui levada para um hospital quando ancoramos em Cartagena, Colômbia. Passei por um ultrassom para averiguar se havia alguma obstrução intestinal. Foi quando descobrimos que, dentro de mim, existia algo do tamanho de uma ervilha.
Era o meu filho.
De novo a bordo do navio, contei aos médicos uma versão abreviada da minha história, o que os levou a me colocar em quarentena. Medo de suicídio? Risco de um surto psicótico que me fizesse correr nua pelo navio? Quem vai saber... O que eu sei é que passei a semana seguinte ouvindo uma equipe muito bem intencionada de médicos e enfermeiras me consolando e dizendo o quanto seria “fácil lidar com isso”. Traduzindo: seria “fácil” matar o bebê e “seguir a vida”. Fácil???
Muitas coisas foram discutidas naquela semana em vários telefonemas transatlânticos para casa, cheios de ruídos na linha e de lágrimas no meu rosto, mas aquela tal possibilidade de “lidar com isso” nunca saiu dos meus lábios. Nem do meu marido. Quando eu disse a ele que estava grávida, ele respondeu com a voz calma e firme: "Certo... Certo... Está tudo bem. Está tudo bem, ok?".



Perguntei: "O que você quer dizer com tudo bem?"



"Eu quero dizer que nós vamos conseguir. Nós vamos passar por isso. Vai ficar tudo bem. E... Eu amo bebês. Nós vamos ter outro bebê! Meu amor, isto é um presente. É algo maravilhoso, que veio de algo terrível. Nós vamos conseguir!".



E eu comecei a sentir a movimentação da alegria pela vida nova que se desenvolvia no meu ventre, florescendo sob o meu coração! Esse novo amor cresceria com tanta garra que acabaria com qualquer hesitação ou angústia. E o meu marido estava certo: nós íamos conseguir!
Na minha última manhã a bordo do navio, eu disse àquela equipe solidária: "Se alguma vez vocês pensarem neste assunto, se algum dia vocês se perguntarem o que aconteceu comigo, saibam que eu tive um lindo bebê em outubro de 2014". A reação deles... os olhares em seus rostos... A médica que tinha me empurrado o aborto com mais veemência do que os outros... Ela tinha lágrimas nos olhos. Pela primeira vez, eu pensei que Deus iria saber o que fazer com aquilo, com aquele pesadelo que eu tinha sofrido.
Eu moro na Carolina do Norte, nos Estados Unidos. O doutor que fez o parto dos meus dois filhos estava concorrendo nas primárias republicanas para o Senado. Ele tem que responder às pessoas o tempo todo sobre aquela questão infalível: "E em casos de estupro?".



Bom, no meu caso, o meu filho vai ter voz. Mas até ele poder usá-la, é responsabilidade minha e privilégio meu falar por ele.
Durante a gravidez, eu entrei e saí do hospital uma série de vezes. Fiquei mais dentro do que fora. Tive pré-eclâmpsia e pressão arterial elevada. Foi aterrador quando, na 26ª semana, eles me disseram que provavelmente eu teria que dar à luz naquela noite. Aterrador porque eu queria desesperadamente que o meu filho vivesse! Mas nós conseguimos atravessar todo aquele susto. Eu precisei ficar em repouso absoluto, mas pelo menos estava em casa. Cada semana depois disso foi ainda mais incrível, com a expectativa do quanto eu ficaria feliz quando ele finalmente chegasse aos meus braços em segurança. Na parte emocional, eu estava indo muito bem.

Tínhamos uma equipe de médicos muito abençoada. Tudo é questão de confiar plenamente. Não era algo novo. Eu tinha me sentido completamente fora de mim desde aquela violência sofrida em janeiro. O meu mundo tinha sido abalado e não voltaria a ficar bem até que o meu filho nascesse. Mas tudo aquilo me livrou da atitude arrogante e autossuficiente de dizer a Deus: “Está tudo bem, eu encaro isso”.


O nosso pequeno menino pode ter sido concebido num ato de violência, mas ele é um dom de Deus, um presente delicioso que preencheu em nossa família uma lacuna que eu nunca tinha percebido que existia. Ele nos tornou completos!
Eu me sinto profundamente grata por ter entrado em contato com outras mães que também engravidaram depois de sofrer um estupro. Nós somos sobreviventes. Não somos apenas vítimas. E foi o meu filho quem me curou.
A pressão da comunidade médica para abortar me abriu os olhos de uma forma impactante. Eles me disseram muitas vezes o quanto seria “simples” e rápido “lidar com isso” e “seguir a vida” depois que tudo “aquilo” tivesse acabado. Era de partir o coração ter que ouvir isso vezes e mais vezes. Mesmo alguns amigos achavam que ter o bebê era um erro, que eu não seria capaz emocionalmente.



Mas toda vez que nós, mães sobrevivente de estupro, compartilhamos as nossas histórias, saímos mais fortalecidas e fortalecemos os outros. Afinal, quantas vidas podem ser poupadas quando se conta com esse apoio e com essa coragem?

http://www.aleteia.org/pt/saude/artigo/eu-fui-estuprada-durante-uma-viagem-de-negocios-mas-meu-marido-e-eu-escolhemos-a-vida-5795128732024832