Um homem foi amarrado em um poste e espancado até a morte por moradores do bairro São Cristóvão, em São Luís, no Maranhão, depois de praticar um assalto a uma loja da região. De acordo com a Polícia Civil, Cleidenilson Pereira da Silva, de 29 anos, foi linchado, com mãos, pernas e tronco amarrados em um poste de luz, até a chegada da polícia. Um adolescente, que também participou do assalto, foi apreendido, depois de também ser agredido pela população.
O caso aconteceu na tarde desta segunda-feira, em uma região movimentada do bairro. A dupla que tentava o assalto acabou rendida por um grupo de pessoas que passavam pelo local. Cleidenilson, segundo a polícia, foi agredido com socos, chutes, pedradas e garrafadas. Ele não resistiu e morreu no local, vítima de hemorragia. O adolescente teve escoriações leves e foi encaminhado para a Delegacia do Adolescente Infrator (DAI).
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição
Julio Cesar disse:
Olhando para
essa foto, e a descrição do ocorrido, pelas palavras usadas na matéria para
demonstrar como ocorreu, a nossa mente cria, desenha, como se estivéssemos na
mesma hora do acontecido. Algo animalesco. Voltamos ao ponto de sermos bem
primitivos. Ou, na pior das hipóteses, chegamos perto do grupo terrorista do
Estado Islâmico.
Com certeza,
alguém que ler esse meu ponto de vista, pode argumentar com as seguintes
palavras: “porque você não adota e leva para casa? Se, ele tivesse matado ou estuprado
alguém no ato que cometia o seu crime, não era melhor retira-lo de circulação,
para sempre? Se, a Justiça e nem a policia resolve, e logo já estar solto para
agir de novo, não é melhor retira-lo nós mesmo?” – Em todas essas
perguntas, EU, Júlio Cesar Carneiro, diria NÃO. O meu NÃO, com relação ao
tratamento de resolver as coisas, fazendo justiça com as próprias mãos, não
levaria a nada, e muito menos, resolveria a questão da criminalidade que assola
o nosso país.
Resolveria
SIM, ter agido da forma mais correta, e humana (apesar da conduta errada do
criminoso), em ter chamado a policia, e condito o criminoso até a sua chegada. Com
certeza, veria mais perguntas como essa, em resposta ao que escrevi: “É
porque não aconteceu com você e com a sua família. Se tivesse acontecido, a sua
resposta seria igual” – Diria que você estar “certo”. Realmente, não
passei por essa situação. E isso, não quer dizer que eu nunca passarei. Uma
hora ou outra, eu vou passar. Mas, em tudo, peço a graça a Deus para agir certo.
Não reconhecendo o erro do criminoso. Mas, colocando a situação dentro do que é
legal.
Se, dentro
dessa situação, ela se tornar-se inversa? No lugar desse senhor fosse qualquer um
de nós, ou um de nossos familiares? Não estou a defender o que é errado. O que
temos, é uma pressão de querer fazer as coisas sem medir mais tarde as suas consequências.
Não podemos agir dessa forma. Não podemos ser como animais irracionais. Devemos
sempre agir certo, mesmo que o outro não ande ou pense da mesma maneira como
nós. Como queremos que Deus nos abençoe se agimos de forma errada? Como
queremos algum dia ir ao céu, se fazemos tudo o que Deus abomina? Estamos construindo
uma vida de muitas mentiras. E nesse vida de mentiras, Deus não estar no
centro. Quem estar no centro é o próprio demônio.
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