Servidora é processada nos EUA por descumprir lei que instituiu casamento gay

Servidora é processada nos EUA por descumprir lei que instituiu casamento gayUm casal do Texas entrou nesta segunda-feira (6) com uma ação contra uma polêmica servidora da Justiça do estado, no sul dos Estados Unidos, que se nega a emitir certidões de casamento para homossexuais, desrespeitando o decreto da Suprema Corte do país.

Katie Lang, secretária do condado de Hood, no norte do Texas, tem estado no centro das críticas desde que anunciou sua decisão de não cumprir a determinação do Supremo ao argumentar que "o casamento é para um homem e uma mulher, porque assim diz a Bíblia".

"Podem me multar, me processar. Hoje em dia te processam por qualquer coisa", disse Katie após ser alertada sobre possíveis ações legais.

A denúncia não demorou e foi feita hoje, dez dias após a decisão do Supremo, por Jim Cato e Joe Stapleton. Os dois, que estão juntos a 27 anos, tentaram obter uma certidão de casamento na última quinta-feira, mas os servidores alegaram que não tinham o formulário usado no processo.

Os dois homens, então, obtiveram por conta própria o documento e retornaram às repartições públicas na cidade de Granbury para que Katie finalizasse o pedido. Porém, a servidora determinou a evacuação do local e chamou a polícia para o casal.

Após a nova recusa de Katie, Cato e Stapleton decidiram recorrer à Justiça. A servidora, então, expediu a certidão de casamento, apesar de declarar ter "objeções religiosas" para fazê-lo. Mas o casal não pretende retirar a ação.

"É um motivo de alegria que finalmente eles tenham conseguido uma licença de casamento e tenham se casado em seu condado natal, mas é uma pena que tenham tido que contratar advogados e apresentar um processo para que isso pudesse ocorrer", explicou ao jornal local "San Antonio Express-News", o advogado do casal, Khan Soifer.

Granbury foi palco na semana passada de protestos de partidários e de opositores ao casamento homossexual em resposta à decisão tomada por Lang.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2015/07/07/servidora-e-processada-nos-eua-por-descumprir-lei-que-instituiu-casamento-gay.htm?cmpid=fb-uol

Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição

Julio Cesar disse:

Estou em um debate no meu face com relação a essa reportagem. Creio que, cedo ou tarde, a politica do face vai bloquear a minha pagina. Mas, mesmo sofrendo tais represálias, hoje ou amanhã, não posso comungar com o que o mundo pensa.

Aqui, como me dizem, as manifestações gays, são direitos civis. Claro. Estar mais que demonstrado. Mas, entre direitos, existe milhões, e um deles, o de sempre contestar sobre a veracidade de tais fatos, na qual estar inserido dentro da sociedade.

A servidora que presta serviço, mantem uma crença e ela deveria ter sido respeitada. Na qual, não foi. Onde estar à liberdade que tanto os EUA pregam? Não existe na pratica. Apenas em discursos inflamados. A politica de casamento gay, vai muito mais além do que a falsa propaganda de “direitos humanos”.

A grande propaganda, visa a reconstruir um tipo de sociedade livre de leis religiosas, onde todo mundo pode fazer o que deseja, sem ter medo de pecado ou de inferno. Uma sociedade perdida. Uma sociedade escrava de seus desejos. Vazia, e cada vez mais depressiva. Que tipo de referencial de verdadeira felicidade estamos buscando? Qual é o verdadeiro e único amor que esse mundo nos garante? Um amor acima de tudo; Um amor que perdoa; que reconstrói. Onde estar esse referencial? Onde estar o verdadeiro amor que respeita o corpo do outro, e não faz dele objeto de seu prazer?

Qual é motivo de toda propaganda? Alimentar um comportamento errado. E, esse tipo de comportamento INFLUENCIA SIM a sociedade, na qual, agrega em suas vidas como se fosse normal tão novo padrão de viver. Claro, devemos amar SIM as pessoas. Mas, as liberdades de crer ou não, devem ser preservadas, respeitadas. Devemos SIM respeitar os homossexuais. O que falamos, o que nos posicionamos, é o pecado, são as ações advindas deles, que estrago faz, não somente em quem as pratica, mais, as quem recebe e propaga.