Não podemos estar em dois sistemas
Há um sistema que nos leva a servir ao dinheiro, ao poder e ao instinto que existe em nós (devido ao pecado original) de viver a concupiscência dos olhos, a ganância da vida. Existe em nós um desejo de possuir, de mandar, de ter cargos, posições, autoridade e poder. É uma inclinação muito forte que provém do pecado original: o possuir, o poder, o prazer e o parecer, que podemos nominar como os quatros “pés”.
O primeiro é o possuir: ter as coisas. Isso nos leva a uma sede insaciável de poder, desde os grandes até os pequenos poderes na sociedade como comandar nosso “cantinho”, nosso departamento, nosso serviço, nossa mesa, acreditando que aquilo é a nossa posse, nosso território, nosso reino.
Essa sede de poder não é apenas daqueles que têm grandes influências no mundo. Podemos viver a concupiscência do poder buscando grandes cargos e posições no mundo social e político, nas grandes empresas, mas também no meio onde vivemos, na Igreja, na comunidade. Existem expressões que demostram isso: “Ninguém põe a mão aqui”; “Quem foi que tirou isso daqui?”; “Não ensino meu serviço para ninguém”… É o sistema do mundo, o qual nos leva ao desejo de possuir as pequenas e as grandes coisas. E por que vivemos apegados às bobagens? Por causa da concupiscência do possuir e do poder que existe em todos nós.
Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com
Se não podemos mandar em grandes coisas, mandamos em nosso cantinho, e ninguém pode entrar em nosso território. Esse é o princípio do mundo.
Esses dois pecados nos levam ao terceiro, que é o prazer. O tentador nos derruba no prazer da sexualidade. Nesse campo, ele tem liberdade e age muito bem; sabe como tramar. E por que ele age assim? Para optarmos pelo seu sistema. Mas aquele que é o Senhor nos diz: não podemos estar em dois sistemas.
Existe um quarto pecado, o mais tolo, que usamos como válvula de escape: é o parecer. Muitas vezes, não conseguiremos possuir tudo aquilo que gostaríamos, nem temos o poder e o prazer que nossa concupiscência queria. Então, usamos a “muleta” do parecer.
Temos mil estratégias para parecer diante de todo mundo: usamos uma máscara, a fim de “parecer” que possuímos coisas, que temos poder, autoridade etc. É como um rico que já deixou de ser rico há muito tempo, mas ainda ostenta uma posição; não tem mais nada, só dívidas, mas quer “aparecer”.
É necessário fazer o que Jesus nos diz: não dá para servir a dois senhores, a dois sistemas. Temos de odiar o sistema do mundo para poder, realmente, amar o sistema de Deus e entregar-se a ele de coração. Quem procura agradar aos dois acaba sendo vítima.
Veja a pregação ‘Sistema do mundo x Sistema de Deus’
Até os consagrados, os que vivem na Igreja, os que estão numa comunidade como padres e religiosos, se quiserem agradar ao sistema do mundo não estarão servindo ao Senhor verdadeiro, Jesus Cristo, e sim ao príncipe deste mundo.
Artigo extraído do livro ‘Considerai como crescem os lírios do campo’, de monsenhor Jonas Abib.
http://padrejonas.cancaonova.com/informativos/artigos/entenda-qual-e-o-sistema-do-mundo/
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição
Julio Cesar disse:
O pecado tem
nos feito pessoas egoístas. Centralizadas em nós mesmo, nas nossas coisas, nos
nossos prazeres, e esquecendo que existem milhões de vida ao nosso redor,
esperando a nossa ajuda.
Um dos
maiores escândalos de nosso país, estar configurado nessa ação, do tudo ter,
mesmo que o outro seja prejudicado. O que mais interessa é o meu estar. Quantos
escanda-los. Quanta falta de moral de nossos governantes. Bilhões desviados, e
todas as provas colhidas, apontam para os mandantes, e eles, na maior
cara-de-pau, estão rindo de tudo isso. Tudo isso, além de passar uma imagem
negativa aos outros países, que deixam de investir aqui, gerando mais
desemprego, toda essa imoralidade, acaba refletindo na sociedade.
O pecado de
tudo ter. De chegar aos meios por diversos fins, mesmo que para isso, passemos
por cima dos demais. Quantos escravos há, e que pensam que são livres. Quantas pessoas
doentes. Meus irmãos, o dinheiro é uma coisa boa e ilícita, quando é utilizado
de forma verdadeira, e não inclinado para o mal. O pecado do tudo ter, não pode
nos fechar em nós. Nascemos para ajudar a Deus a encontrar tantos irmãos doentes
e necessitados. Essa sanha do poder, adoece e aprisiona a pessoa, e afasta quem
são mais importantes em sua vida, e aproxima os aproveitadores, os falso, os
bajuladores. O poder, passa. Ele não é terno. Se, o poder que exerço, não me
aproximar do outro para mostrar a Deus, o que tenho é nada. Para esse mundo,
pode significar alguma coisa. Mas, para Deus, NÃO vale nada, se enel não
refletir a verdade, a humildade.
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