domingo, 31 de janeiro de 2016

“Meus filhos, não percam o valor nem a fé no Jesus Cristo”, escreve Asia Bibi


MADRI, 27 Fev. 12 / 09:15 am (ACI/EWTN Noticias).- "Meus filhos, não percam o valor nem a fé em Jesus Cristo", estas foram  palavras da cristã paquistanesa Asia Bibi, condenada à pena de morte por causa da lei de blasfêmia, ao seus filhos e ao seu esposo em uma carta inédita e agora publicada no livro “¡Sacadme de aqui!”(Tirem-me daqui!), editado pela LibrosLibres na Espanha.
O livro foi escrito na prisão por Asia Bibi em colaboração com a jornalista francesa Anne-Isabelle Tollet.
Na carta, a cristã dedica comovedoras palavras de amor ao seu esposo Ashiq e aos seus cinco filhos enquanto espera que seu pedido de clemência seja aceito ou que a pena seja executada. "Desde que voltei para minha cela e sei que vou morrer, todos meus pensamentos se dirigem a ti, meu amado Ashiq, e a vocês, meus adorados filhos. Nada sinto mais que deixá-los sós em plena tormenta", expressa a cristã.
Entretanto, a pesar do temor, Bibi alenta sua família a manter o desejo de serem felizes a pesar que a vida não é fácil todos os dias. "Somos cristãos e pobres, mas nossa família é um sol (…). Não sei ainda quando me enforcam, mas fiquem tranqüilos meus amores, irei com a cabeça bem alta, sem medo, porque estarei em companhia de Nosso Senhor e com a Virgem Maria, que me acolherão em seus braços", afirma.
O caso da Asia Bibi se converteu em notícia mundial em 2010 quando foi condenada à pena capital em aplicação da lei de blasfêmia, que pune com a morte na forca aqueles que supostamente ofendam o islã e que se converteu em uma arma de abuso contra as minorias religiosas no Paquistão e inclusive de vingança entre muçulmanos.
Atualmente há um recurso contra sua condenação. Entretanto teve que ser isolada em uma cela sem janela nem serviços higiênicos porque os muçulmanos puseram um preço na sua cabeça, incitando seu assassinato.
A carta escrita por Asia Bibi diz:
"Meu querido Ashiq, meus queridos filhos:
(...) Desde que voltei para minha cela eu sei que vou morrer, todos meus pensamentos se dirigem a ti, meu amado Ashiq, e a vocês, meus adorados filhos. Nada sinto mais que deixá-los sós em plena tormenta.
Você, Imran, meu filho maior de dezoito anos, desejo que você encontre uma boa esposa, a que você a fará feliz como seu padre me fez.
Você, minha primogênita Nasima, de vinte e dois anos, que já tem seu marido, com uma família que te acolheu tão bem; dê ao seu pai pequenos netinhos que você educará na caridade cristã como nós educamos você.
Você, minha doce Isha, que tem quinze anos, embora siga sendo meio louquinha. Seu pai e eu sempre a consideramos um presente de Deus, você é tão boa e generosa... Não tente entender por que sua mamãe já não está ao seu lado, mas entenda que você está muito presente em meu coração, tem nele um lugarzinho reservado apenas para ti.
«Não sou muçulmana, mas boa paquistanesa, católica e patriota, devota do meu país assim como de Deus.»
Cidra, não tem mais que treze anos, e bem sei que desde que estou na prisão você é quem se ocupa das coisas da casa, você é quem cuida da sua irmã mais velha, Isha, que tanto necessita de ajuda. Nada ressinto mais que tê-la conduzido a uma vida de adulto, você que é tão jovenzinha e que deveria estar ainda brincado de bonecas.
Minha pequena Isham, de apenas nove anos, e em breve perderá sua mamãe. Meu Deus, que injusta pode ser a vida! Mas como você continuará indo à escola, você ficará bem armada para defender-se da injustiça dos homens.
Meus filhos, não percam o valor nem a fé em Jesus Cristo. Dias melhores sorrirão para vocês lá encima, quando estiver nos braços do Senhor, continuarei velando por vocês. Mas por favor, peço-lhes aos cinco que sejam prudentes, peço-lhes que não façam nada que possa ofender os muçulmanos ou as regras deste país. Minhas filhas, eu gostaria que tivessem a sorte de encontrar um marido como seu pai.
Ashiq, eu te amei desde o primeiro dia, e os vinte e dois anos que passamos juntos são prova disto. Não deixei nunca de agradecer ao céu por ter encontrado você, por ter tido a sorte de um matrimônio por amor e não arranjado, como costume em nossa província. Tínhamos os dois um caráter que encaixava, mas o destino está aí, implacável… Indivíduos infames cruzaram o nosso caminho. E aí está você sozinho com os frutos de nosso amor: guarda a coragem e o orgulho de nossa família.
Meus filhos, (...) papai e eu tivemos sempre o desejo supremo de ser felizes e de fazer vocês felizes, mesmo que a vida não seja fácil todos os dias. Somos cristãos e pobres, mas nossa família é um sol. Gostaria tanto de ter visto vocês crescerem, seguir educando-os e fazer de vocês pessoas honestas… e vocês o serão! (...)Não sei ainda quando me enforcam, mas estejam tranqüilos meus amores, irei com a cabeça bem alta, sem medo, porque estarei em companhia de Nosso Senhor e com a Virgem Maria, que me acolherão em seus braços.
Meu bom marido, continua educando nossas crianças como eu teria desejado fazê-lo junto a ti.
Ashiq, filhos meus amantíssimos, vou deixá-los para sempre, mas os amarei por toda uma eternidade.
Mamãe".
http://www.acidigital.com/noticias/meus-filhos-nao-percam-o-valor-nem-a-fe-no-jesus-cristo-escreve-asia-bibi-11977/
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição


Julio Cesar disse:

Meus filhos, não percam o valor nem a fé em Jesus Cristo. Dias melhores sorrirão para vocês lá encima, quando estiver nos braços do Senhor, continuarei velando por vocês. Mas por favor, peço-lhes aos cinco que sejam prudentes, peço-lhes que não façam nada que possa ofender os muçulmanos ou as regras deste país. Asia Bibi alenta sua família a manter o desejo de serem felizes a pesar que a vida não é fácil todos os dias. "Somos cristãos e pobres, mas nossa família é um sol (…). Não sei ainda quando me enforcam, mas fiquem tranqüilos meus amores, irei com a cabeça bem alta, sem medo, porque estarei em companhia de Nosso Senhor e com a Virgem Maria, que me acolherão em seus braços", afirma.

Sou apaixonado pelo exemplo de vida dessa mulher. Essa é um exemplo vivo de verdadeira Mulher, esposa, mãe, Católica. Uma mulher apaixonada por Deus. Asia Bibi, bem poderia abandonar tudo. Poderia agora sair dessa masmorra, basta negar a Cristo. Mas, é difícil. O seu coração estar inflamado de amor a Deus, na qual, ela arrisca tudo por ELE. Pois, sabe que no céu (se assim for à vontade de Deus), ela será intercessora de sua família. Ela será um exemplo de Santidade para muitas mulheres.

Mas, qual o crime dessa mulher? Amar loucamente a Deus. Asia Bibi compreendeu que existe um Deus de amor. Um Deus que não é arrogante, assassino, vingativo. Mas, um Deus de amor. Um Deus bondoso, Misericordioso, rico em bondade. Muitas pessoas desejam a sua morte, porque NÃO querem que ela adore um tipo de Deus desse jeito. Para muitos, Deus NÃO precisa de ninguém. Deus é inacessível. Deus não é humano, é arrogante, assassino. Para muitos, a realidade de Deus para com o ser humano, é um grande abismo. Ninguém o ver, ou toca. Que pena! Deus se tornou humano em Cristo. Deus se fez criança, pequena, pobre. Deus amou e ama loucamente a humanidade, ao ponto de perdoar todos os seus agressores. Um Deus que morreu para nos Salvar. Somos livres. A minha prisão não existe, quando sou livre. Há prisões injusta, como essa da Asia Bibi. Mas, ela é livre.


Como homem, me sinto com vergonha, em ver uma mulher realmente corajosa, guerreira, louca de amor por Deus, confiante Nele, disposta a tudo. Sinto-me com muita vergonha. Devo aprender com ela, a ser realmente um bom Cristão. 

Gestantes realizam "abortos preventivos" após a infecção do zika vírus


Gestantes diagnosticadas com o zika vírus estão recorrendo ao aborto clandestino mesmo sem a comprovação da má-formação dos fetos. Os preços das clínicas particulares variam entre R$ 5 mil a R$15 mil. Todas são casadas, possuem nível superior e boas condições financeiras, mas ficaram aflitas ao saber da possibilidade do bebê nascer com microcefalia. 

De acordo com a entrevista realizada pela Folha de S.Paulo, três médicos relataram casos de mulheres que tomaram essa decisão. As gestantes estavam entre o sexto e a oitava semana. A interrupção ocorreu por meio do misoprostol (Citotec), medicamento obtido no mercado ilegal.

Segundo o infectologista Artur Timerman, duas mulheres paulistas foram diagnosticadas com a doença por meio do procedimento PCR, que pesquisa a presença do material genético do vírus no sangue do paciente. “Elas me perguntaram se havia risco do bebê nascer com microcefalia. Eu disse que sim mas não saberia estimar quanto seria o risco”, conta Timerman. O médico afirmou ter tido conhecimento depois que as pacientes realizaram o aborto com outros profissionais, mesmo sem ter aconselhado que elas fizessem ou não.

Além desses casos, outro infectologista, chamado Roberto Badaró da Bahia, contou que ficou sabendo de outros casos de “abortos preventivos” após a identificação do vírus.
O motivo das mulheres anteciparem o aborto é a demora da confirmação da microcefalia nos bebês, que costuma ser diagnosticada na 28º semana de gravidez. Nesses casos, o procedimento torna-se complexo devido ao estágio da gestação.

Segundo o obstetra Thomas Gollop, professor da USP, conta que as lesões causadas pelo vírus são maiores do que se pensa. “Há muitas repercussões neurológicas, cegueira, surdez sem perspectiva de cura ou de melhora. O termo mais apropriado é síndrome fetal do vírus, não só microcefalia”, relata.

Ação Judicial

Grupo de advogados, acadêmicos e ativistas articulam uma ação, que deve ser entregue em até dois meses, para o STF (Supremo Tribunal Federal) a fim de garantir o direito ao aborto legal para as gestantes de bebês com microcefalia.  Segundo o grupo, o Estado é o responsável pela epidemia do Zika vírus por não ter erradicado o seu transmissor, Aedes aegypti. Desse modo, as mulheres não podem sofrer as consequências de políticas públicas ineficientes, ferindo os direitos constitucionais à saúde e à seguridade social.

O documento exige ações contra o mosquito transmissor, o direito ao acesso a contraceptivos, pré-natal frequentemente e ao aborto, e políticas públicas de inclusão social as crianças com microcefalia ou alguma má-formação decorrente da doença.

De acordo com a antropóloga Débora Diniz, do instituto de bioética Anis, é necessário garantir o acesso aos serviços de saúde, inclusive o aborto, a todas as mulheres. “Autorizar o aborto não é levar as mulheres a fazê-lo. Quem tem dinheiro e quer já faz. Justamente quem tem mais necessidade não pode ser privado do direito de escolher sobre a própria vida”, argumenta.

Microcefalia

Diferentemente da anencefalia, os bebês com microcefalia sobrevivem na maioria dos casos, mas impede o desenvolvimento normal do crânio durante a gestação, afetando o crescimento do cérebro e consequentemente afetando todo o corpo. A doença pode causar deficiências mentais, limitações na fala, na audição e nos movimentos.

No Brasil, há 3.448 casos suspeitos sendo investigado pelo Ministério da Saúde. Apesar das fortes suspeitas não há ainda uma comprovação científica que afirma a relação do vírus com a doença, porém a chegada do vírus em algumas regiões está sendo associada por um grande aumento de nascimentos de bebês com más-formações.

O diagnóstico da doença é tardio, pois só é possível a identificação, em média, a partir da 27º semana de gestação, correspondente ao fim do sexto mês.
Redação OPOVO Online com informação da Folha de S.Paulo e BBC NEWS

http://www.opovo.com.br/app/maisnoticias/brasil/2016/01/31/noticiasbrasil,3569246/gestantes-realizam-abortos-preventivos-apos-a-infeccao-do-zika-virus.shtml


Exames de bebês com microcefalia dão negativo para zika e dengue




Os exames realizados nos dois bebês que nasceram com microcefalia em São José do Rio Preto (SP) em dezembro do ano passado deram negativo para o zika vírus e para a dengue, segundo a Secretaria de Saúde municipal. O município ainda aguarda o resultado dos exames das placentas, que ainda não tem data para ser divulgado pelo Instituto Adolfo Lutz.

Duas meninas nasceram com microcefalia na Santa Casa da cidade. Uma delas nasceu no dia 25 de dezembro com o crânio medindo 31,5 centímetros (cm). Já a outra nasceu no dia 28 de dezembro com 32 cm de crânio.
Segundo a Santa Casa, na época, as crianças nasceram com nove meses completos e por cesariana. De acordo com o Ministério da Saúde, se o bebê nascer com 32 centímetros ou menos é preciso notificar como microcefalia. Ainda de acordo com informações do hospital, as mães relataram que não tiveram dengue confirmada e nenhum sintoma que pudesse ser da doença durante a gestação.
Segundo a Secretaria de Saúde de Rio Preto, estes foram os dois primeiros casos de microcefalia neste ano na cidade e, em 2014, o município não registrou casos.
http://g1.globo.com/sao-paulo/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/noticia/2016/01/exames-de-bebes-com-microcefalia-deram-negativo-para-zika-e-dengue.html?utm_source=facebook&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição



Julio Cesar disse:

Vamos tentar colocar, ordenar todas as coisas. Possamos nos deter aqui nessa primeira leitura, na qual, foi retirada das inúmeras matérias da BBC BRASIL:

O porta-voz da Organização Mundial de Saúde (OMS) em Genebra, Christian Lindmeier, afirma que a organização e o Brasil não podem se comprometer com uma recomendação desse tipo porque a relação entre a zika e a microcefalia ainda não está completamente esclarecida.
"Pela evidência que temos em mãos, existe a sugestão de uma associação entre zika e microcefalia, mas há muitas coisas que ainda não foram estabelecidas e que precisamos saber. A microcefalia pode ser causada por impactos ambientais, metais pesados, herbicidas, pesticidas, síndromes genéticas, infecções, álcool, drogas, vacinas. E esses podem ser cofatores na má-formação, pois tivemos surtos de zika anteriormente, mas não tivemos microcefalia." - Por que o Brasil não segue outros países que desaconselham gravidez por risco de microcefalia-

Relação entre microcefalia e zika só foi descoberta graças ao Brasil, diz órgão de saúde europeu

A Organização Mundial de Saúde ainda não reconhece o vínculo entre o vírus e a microcefalia como sendo de causa, porque, segundo a organização, outros fatores não podem ser excluídos. Em entrevista à BBC Brasil, o porta-voz da OMS Christian Lindmeier disse que "pela evidência que temos em mãos, existe a sugestão de uma associação entre zika e microcefalia, mas há muitas coisas que ainda não foram estabelecidas e que precisamos saber".
"A microcefalia pode ser causada por impactos ambientais, metais pesados, herbicidas, pesticidas, síndromes genéticas, infecções, álcool, drogas, vacinas. E esses podem ser outros cofatores na má-formação."


NÃO existe qualquer confirmação segura acerca dos fatos relacionados com o zika vírus e a microcefalia. Existe uma grande proximidade com o vírus, e  a gestante. Mas, NÃO se sabe ainda, como ou quando se dá a microcefalia. Muitos casos já foram descartados. Outros, estão em analise. O certo que temos, é uma linha fraca, doentia, e irresponsável de certos grupos, que se aproveitando dessa fragilidade, dessa situação não comprovada de forma 100%, alimenta o aborto, e consequentemente a queda de natalidade, propagando o medo nas mulheres. Com isso, muitas mulheres, sem ter uma comprovação fechada, preferem mais acreditar nos homens, do que confiar em Deus. Confia em homens, nos quais, NÃO tem nenhum amor por elas, e nem por seus filhos, e sendo assim, preferem ver sangue, morte, do que a vida.

Vamos mais profundamente: Com essas especulações, a rede de farmácias aumenta a credibilidade de comprimidos abortivos, anticoncepcionais, camisinha. Tudo para diminuir o crescimento populacional, de forma a deixar o mundo mais velho, mais doente. Com isso, temos mais mulheres depressivas, por causa de muitos abortos. Pois. Eles são muitos “bonzinhos” para acolher essas mulheres. Depois que elas abortam, matam seus filhos, elas são automaticamente descartadas por eles. Eles não tem nenhum amor, e nem responsabilidade para com as pessoas. Quem mata, e financia essa imoralidade, não pode se julgar apto a fala em direitos humanos. Se vamos matar, vamos cada vez mais nos aproximar do estado islâmico. O que nos diferencia dele? Estamos colocando a mesma pratica.

Essas mulheres precisam ser acolhidas, tratadas, amadas, e não levadas a um matadouro. Essas mulheres precisam ser acolhidas com dignidade, e não empurradas para serem assassinas de seus próprios filhos. Há uma vida, mesmo frágil, que pode nos ensinar e muito, como amar, como ser mais gente, ser mais humano, ser mais homem e mulher. Chega de morte. Chega de querer o fim do ser humano. É hora de fazer coisas serias. É hora de rezar. Confiar em Deus. Estamos mais acreditando nos homens, do que confiar em Deus.

O que humanamente nos cabe, vamos fazer: Olhar as poças de agua parada, onde pode se proliferar o mosquito. Temos por nós mesmo, fazer uma grande diferença, e não nos inclinarmos para uma loucura dessa. Tudo o que nos acontece, acontece por um motivo: O nosso pecado. É o nosso pecado, na qual, o céu se fecha. É o nossos pecados, que a morte entra nessa nação. É a nossa maneira errada de viver, que acontecem as coisas. Com tudo isso, e muito mais que poderá vir, Deus deseja levantar homens e mulheres a rezar, a se inclinar para as pessoas, e ajudarem elas. Não devemos eliminar o ser humano de jeito nenhum. Precisamos mudar de vida, pedir perdão a Deus por nossos pecados, e confiar nele, e por outro lado, fazer a parte que nos cabe como cidadãos, em meio aos demais que nos unimos e dividimos o mesmo espaço. Se eu me amo, tenho que ama o outro da mesma forma.

A microcefalia é dada por outros canais:
Causas
Microcefalia é o resultado do crescimento abaixo do normal do cérebro da criança ainda no útero ou na infância. A microcefalia pode ser genética. Algumas outras causas da microcefalia são:
  • Malformações do sistema nervoso central
  • Diminuição do oxigênio para o cérebro fetal: algumas complicações na gravidez ou parto podem diminuir a oxigenação para o cérebro do bebê
  • Exposição a drogas, álcool e certos produtos químicos na gravidez
  • Desnutrição grave na gestação
  • Fenilcetonúria materna
  • Rubéola congênita na gravidez
  • Toxoplasmose congênita na gravidez
  • Infecção congênita por citomegalovírus.

Adepta do poliamor ensina como introduzir terceira pessoa na relação


RIO - Como apresentar seu namorado para o seu marido sem magoá-los? Quando seu cônjuge sai com alguém novo, tudo bem sentir ciúmes? Se minha namorada de outra cidade fica na minha casa, pode dormir comigo e a minha mulher? Ou, simplesmente: posso amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo? São perguntas inconvenientes para uma união monogâmica, mas cotidianas para quem é (ou quer ser) do poliamor. Sharlenn Carvalho, 32 anos, praticante e militante desse modelo de relações múltiplas, simultâneas e consensuais, especializou-se em respondê-las.

Sharlenn calcula que dedica entre três e quatro horas diárias às dúvidas de poliamoristas e simpatizantes, a distância e ao vivo, com amigos e recém-conhecidos — entre estes, vários que a viram em “Amores livres", série sobre novas formas de relacionamento, que GNT exibiu ano passado. Coordenadora no grupo Pratique Poliamor RJ e responsável pelo site 3P (“Philosofia, Política e Poliamor"), virou uma espécie de consultora, atividade informal que pensa em tornar remunerada.

— O tema explodiu em 2015, a procura cresceu muito — diz Sharlenn, enquanto toma uma água em um bar do Bairro de Fátima, onde mora. — Fico feliz de ver as pessoas se entendendo, se sentindo mais plenas. Para quem está se descobrindo “poli”, histórias de quem encarou isso podem servir de exemplo.

Em 2015, Sharlenn esteve envolvida em três relacionamentos paralelos, cada um deles em um estágio diferente. Depois de um ano de namoro, ficou noiva do designer Will Vaz, com quem divide o mesmo teto e deve se casar em 2016. Ao mesmo tempo, manteve um namoro com um rapaz de Brasília que prefere não se expor. Por fim, em outubro passado, viu terminar seu romance “poli” mais antigo, de quatro anos, com o sociólogo Rafael Machado — colega de colégio de Will e que inclusive o apresentou a Sharlenn.

— Esta é a configuração atual da minha vida afetiva. Mas tenho toda a liberdade de conhecer e ficar com outras pessoas — diz Sharlenn, numa boa, como se estivesse explicando que “Sha” é a sílaba tônica do seu nome.

As coisas, claro, nem sempre foram tão simples. Sharlenn é de Petrópolis, onde conheceu seu primeiro marido. Casaram-se cedo e tiveram uma filha, hoje com 8 anos. O tempo passou, os dois foram se distanciando e o marido teria sugerido, “para salvar a relação”, que eles tentassem troca de casal, suingue, relacionamento aberto (no esquema “não pergunto e não conto”). Ela não topou:
— Nada contra quem faz, mas eu me sentiria objetificada. É diferente do poliamor, que pressupõe um envolvimento, não é apenas sexual.

Já formada em Filosofia pela Universidade Federal de Juiz de Fora, Sharlenn se deu conta de que estava apaixonada por outro. Era o sociólogo Rafael, que ela conhecera na internet enquanto pesquisava sobre o que ainda se conhecia pela expressão americana “poliamory”, citado em textos pioneiros da sexóloga Regina Navarro Lins.

Em vez de levar o caso adiante, decidiu abrir a história com o marido. Segundo Sharlenn, a princípio ele aceitou a experiência, mas depois se arrependeu e hoje alega traição. A Justiça acabou dando a guarda da filha para ele; os dois moram em Petrópolis e Sharlenn vê a menina periodicamente.

— A sociedade ainda é muito hipócrita. Eu me sentia errada, um ET, cheguei a pensar que era doente. Cansei de ouvir que “mulher que faz isso é vadia”, “não se dá ao respeito”. — diz Sharlenn. — Existe uma ditadura da monogamia, que a gente chama de “polifobia”. É difícil encarar isso de forma natural, pública, aberta. Muitos precisam de ajuda nesse trajeto.

Rafael, ex de Sharlenn que continuou um grande amigo, reconhece que ela tem aptidão para imaginar o que os outros estão pensando:

— Ela entende o que se passa tanto na cabeça de quem está a sua frente quanto na dos parceiros sobre quem a pessoa está falando.

Por enquanto, as consultas ainda são gratuitas, mas Sharlenn está pensando em profissionalizar a coisa este ano:

— É uma atividade que considero fundamental, não quero deixar de fazer. Mas faço por amor. Se pudesse me sustentar como “consultora de poliamor”, seria o ideal.



Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ela/adepta-do-poliamor-ensina-como-introduzir-terceira-pessoa-na-relacao-18561264#ixzz3yq77wi2O
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'Casais' de 3 ou mais parceiros obtêm união com papel passado no Brasil


Audhrey amava Eustáquio, que amava Rita, que amava Audhrey. Os três foram morar juntos há oito anos e hoje formam uma família.

Essa não é uma versão mais curta, alegre e liberal do poema de Carlos Drummond de Andrade, mas a história de uma família de Belo Horizonte que, há um ano, possui um documento de união estável poliafetiva. Há pelo menos oito escrituras desse tipo oficializadas no país.

Audhrey Drummond, 49, e Eustáquio Generoso, 57, se casaram em 1988 e mantiveram um relacionamento de idas e vindas até 1997. Nesse intervalo, tiveram o filho Iago, 23.

Um ano depois do término, Eustáquio começou a namorar Rita Carvalho, 45. "Não consegui esquecê-lo de jeito nenhum, o homem é terrível", diz Audhrey. Eles se reencontraram em 2003, e a primeira mulher admitiu que ainda gostava do ex-marido. "Falei que por mim podia ser com a Ritoca mesmo", falou.

Tentaram duas vezes um relacionamento a três, sem sucesso. "Não é de uma hora para outra, leva tempo para se acostumar", explica Rita. Da terceira, em 2007, foram morar todos juntos e nunca mais se separaram.

"Quando ficamos juntos, pintou um churrasco na casa de um amigo. Pensei: 'Meu Deus, como vou fazer com isso, levar duas mulheres?", lembra Eustáquio. Decidiram que não iriam se importar com o que os outros dissessem. "Se a gente está bem, numa felicidade tão grande, o pessoal fica bem também."

Eustáquio comprou o apartamento de frente ao dele e colocou lá a primeira mulher e o filho. Fecharam o acesso pela escada, e as portas ficam sempre abertas, formando uma casa só.

O que eles têm não é um relacionamento a três: na prática, Eustáquio tem duas mulheres. Ele tem o seu quarto, e cada uma delas dorme na cama dele por uma semana. Quando a segunda mulher cede seu lugar, vai para um quarto ao lado.

Mas não é porque não namoram que as duas não se consideram da mesma família. Pelo contrário, tornaram-se inseparáveis. "Hoje não consigo mais viver sem ela", afirma Rita.

Em 2012, viram no noticiário que outro "trisal" havia conseguido registrar a união estável, em Tupã (a 514 km de SP), e resolveram oficializar a família. Eles pretendem pleitear a inclusão das duas mulheres como dependentes do plano de saúde de Eustáquio.

Aquela havia sido a primeira escritura de união estável poliafetiva do Brasil, registrada pela tabeliã Cláudia Domingues. Depois, ela fez pelo menos outras sete, inclusive a da família mineira. O maior grupo, conta a tabeliã, envolveu cinco pessoas (três homens e duas mulheres), de Santa Catarina.

DIREITOS

"Você não pode se casar com mais de uma pessoa, mas não há proibição de que você viva com quantas quiser", diz Domingues. "A união estável entre eles é um fato, eu só documento aquilo que já está acontecendo", conta ela, que estuda o tema em seu doutorado, na USP.

Em 2015, Domingues foi procurada por outra tabeliã, a carioca Fernanda de Freitas Leitão. Ela foi incumbida de registrar a união de três mulheres, que vivem juntas no Rio de Janeiro. Elas pretendem ter um filho e registrá-lo coletivamente.
"Ainda não há decisão que garanta direitos automaticamente a famílias poliafetivas que possuam o documento", explica Leitão. "Mas serve de base para que as pessoas pleiteiem esse direito na Justiça."

Além da inclusão em planos de saúde, famílias poliafetivas buscam registrar a situação para acrescentar terceiros (ou quartos, quintos etc.) em planos de previdência e herança, por exemplo.

ESPECIALISTAS

Especialistas divergem a respeito da validade das uniões estáveis poliafetivas.

A tabeliã Fernanda Leitão, que já foi procuradora estadual do Rio de Janeiro, diz acreditar que há respaldo na decisão de 2011 do Supremo Tribunal Federal que equipara a união homoafetiva ao casamento heterossexual.

De acordo com ela, o tribunal reconhece "outras formas de convivência familiar fundadas no afeto".

O presidente da Associação Brasileira de Direito da Família, Rodrigo da Cunha Pereira, afirma que "a fonte do direito não é a lei, mas os costumes", e que a legislação costuma se adaptar às mudanças da sociedade.

"A tendência, no direito da família, é o Estado se afastar cada vez mais da vida das pessoas. A família não é um fenômeno da natureza, mas da cultura", diz.

Filiado à mesma instituição, o advogado Luiz Kignel discorda do colega. Ele diz que o número de casos de uniões poliafetivas é pífio se comparado ao total de casais hétero ou homossexuais, por isso não há uma indicação de mudança na sociedade.

"A relação entre três ou quatro pessoas pode se formar, mas não abraçada pelo direito da família. Não tenho nada contra, mas isso não forma família, que é entre duas pessoas, culturalmente, do mesmo sexo ou não", diz. "Não podemos exigir que a sociedade aceite por causa de oito ou nove casos."

UNIÃO HOMOAFETIVA

Em 2011, foi de forma unânime que o Supremo decidiu que não há diferença entre relações estáveis de homossexuais e heterossexuais e que as duas configurações formam uma família.

Essa decisão facilitou a adoção de filhos por casais gays, além de promover segurança jurídica em relação a direitos como pensão, herança e compartilhamento de planos de saúde.

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/01/1732932-casais-de-3-ou-mais-parceiros-obtem-uniao-com-papel-passado-no-brasil.shtml
Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição


Julio Cesar disse:

sábado, 30 de janeiro de 2016

Menino consegue na Justiça mudar para gênero feminino e trocar de nome


A família de um menino de 9 anos conseguiu autorização da Justiça para a mudança de nome e de gênero sexual da criança. A ação tramita desde 2012 e, na quinta-feira (28), o juiz Anderson Candiotto, da 3ª Vara da Comarca de Sorriso, a 420 km de Cuiabá, determinou a alteração no registro de nascimento, bem como a mudança no campo de sexo de masculino para feminino.
O defensor público que atuou em defesa da família do menino argumentou, no processo, que ele nasceu com anatomia física contrária à identidade sexual psíquica.
Segundo a Justiça, a criança se veste como menina e se porta como tal.
Antes de ingressar com o processo na Justiça, a família do menino o levou para o Ambulatório de Transtorno de Identidade de Gênero e Orientação Sexual do Núcleo de Psiquiatria e Psicologia Forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, para que ele recebesse acompanhamento. Na unidade, foi diagnosticado o transtorno de identidade sexual na infância, segundo a Justiça.
"Depois de anos acompanhando a criança, os médicos concluíram que tratava-se de uma menino com transtorno de identidade sexual. Na Comarca, fizemos uma oitiva para verificar o comportamento dela, em uma brincadoteca, com layout feito para o público infantil, com monitoramento de câmeras", contou o juiz, autor da decisão.
Uma psicóloga judicial, que atua no Fórum daquela região, desempenhou atividades lúdicas com o menino na sala e, conforme o magistrado, o comportamento é de menina.
A família já chamava a criança por outro nome de menina havia pelo menos três anos. Inclusive, os pais tinham conseguido, em 2012, uma decisão judicial em caráter liminar para que o menino pudesse usar uniforme feminino e fosse tratada como menina na escola.
"A sentença foi dada para garantir que a criança, assim como ela se vê na sua individualidade e na sua orientação feminina, ela seja respeitada e tratada da forma como é, pois, todas às vezes em que ela fosse se apresentar oficialmente com documento, sofreria discriminação e até rejeição. Seria uma pessoa totalmente feminina com nome masculino, o que sempre geraria constrangimento à ela", entendeu o juiz Anderson Candiotto.
O processo corre em sigilo e nem o nome e nem informações da família foram disponibilizadas, segundo a Justiça, para preservar a criança, bem como a família. "Os pais são os grandes heróis da história, pois ao invés de fugir do preconceito preferiram lutar pela felicidade da criança, que já sabe da sentença e está se sentindo realizada", afirmou.
http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2016/01/menino-consegue-na-justica-mudar-para-genero-feminino-e-trocar-de-nome.html


Transgênero animal: Jovem diz que é uma gata presa em corpo humano




Na Europa, após a conquista de direitos iguais para homossexuais e, em alguns países, para transgêneros, outro movimento parece ganhar força. A teriantropia seria um “passo adiante” na questão transgêneros. Pessoas poderiam em nome da “construção” da sua identidade, descobrir-se um animal. Já existe até uma nomenclatura para isso: “transespécie”.
O caso mais recente a receber atenção é o de uma mulher na Noruega chamada Nano. Aos 20 anos ela acredita que “nasceu na espécie errada” e afirma que, na verdade, é uma gata presa em um corpo humano.
O canal NRK P3 mostrou em reportagem especial o caso da mulher, que se veste com orelhas de gato e um rabo falsos. “Fui um gato toda a minha vida, mas só assumi aos 16 anos quando médicos e psicólogos descobriram o que havia “dentro” de mim”, disse ela.
Para a jovem, é um “defeito genético”. Com aceitação da família, em casa ela anda de quatro e fica ronronando e miando. Afirma que tem medo de cachorros e que já tentou caçar ratos. Acredita ainda que tem a audição e a visão aguçada dos felinos.
Questionada sobre seu estilo de vida, ela quer aceitação da sua condição. Asseverou que “É cansativo, mas você se acostuma a viver com os instintos de gatos”. Explica que já recebeu ajuda de psicólogos, mas decretou: “vou ser gato toda a minha vida.””

Caso semelhante na França

Meses atrás, foi amplamente divulgado o caso da francesa Karen, que nasceu homem, fez operações para mudar de sexo e agora quer viver como um animal, mais especificamente um cavalo. Ele(a) conta que essa ideia o persegue desde que tinha sete anos de idade.
“Estrela” de um documentário sobre o tema, ela afirma veementemente: “Eu tenho um cavalo dentro de mim”. O que pode parecer loucura na verdade é algo cada vez mais comum. Já existe inclusive um encontro chamado pony-play. As pessoas fingem ser, de fato, um animal, andam de quatro com uma sela nas costas, trotam, e puxam uma espécie de charrete! Com informações de Christian News
https://noticias.gospelprime.com.br/mulher-gata-presa-corpo-humano/

Transgênero com sete filhos deixa família para viver como menina de 6 anos




Uma canadense transgênero deixou sua mulher e sete filhos para trás para começar uma vida nova como uma menina de 6 anos. 
Stefonknee Wolschtt, hoje com 46 anos, era casada há 23 quando descobriu sua transexualidade. Agora na pele de uma garotinha, Stefonknee vive com uma família adotiva e diz não querer ser adulta, ao menos por enquanto.
"Não posso negar que fui casada. Não posso negar que tive filhos. Mas segui em frente agora e voltei a ser uma criança", disse ela ao Daily Xtra.
Após a mudança, sua então mulher não conseguiu aceitá-la da forma como ela se identificava e disse que Stefonknee deveria "parar de ser trans ou ir embora". Foi quando ela saiu de casa para viver com uma família que a abraçou e se sentia confortável com o fato de ela ser uma menina de 6 anos.

Segundo Stefonknee, a neta caçula de sua nova família queria uma irmã e por isso se estabeleceu que ela seria a mais nova das duas.
"Nós nos divertimos. Nós colorimos, fazemos coisas de criança", explica ela, que chegou a tentar se matar no dia do casamento de sua filha. "Se chama terapia de brincar. Sem medicação, sem pensamentos suicidas. Eu só tenho que brincar."
http://blogs.oglobo.globo.com/pagenotfound/post/transgenero-com-sete-filhos-deixa-familia-para-viver-como-menina-de-6-anos.html

Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição


Julio Cesar disse: