terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Associação de bares pede remoção de moradores de rua “à força”


A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) publicou no Facebook um pedido para que os moradores de rua sejam retirados das calçadas de Curitiba, nem que seja à força. O texto, publicado na noite desta segunda-feira, diz que o poder público assiste “passivamente” ao crescimento do número de pessoas nas ruas.
De acordo com a Abrabar, é preciso “cercar as marquises”  para impedir que se formem “hotéis e motéis clandestinos” na cidade que, segundo a nota, estaria se tornando em “uma cidade dormitório”, num “albergue a céu aberto”.
A solução da retirada à força, segundo a Abrabar, ocorreria caso as pessoas se negassem a sair por “espontânea vontade”. Isso, de acordo ainda com a associação, serviria para dar “dignidade” às pessoas.
O pedido da Abrabar, além de ir contra a Constituição, fere o direito básico das pessoas de irem e virem e de ocuparem a cidade. É evidente que ninguém deseja que as pessoas fiquem nas ruas – primeiro, porque é ruim para elas, que muitas vezes não têm lugar digno para onde ir.
No entanto, o que o poder público está autorizado a fazer é oferecer lugar para essas pessoas, como abrigos e albergues. Jamais forçá-las a sair de onde estão. A essa tentativa de “limpar” a cidade, se livrando de quem não queremos que estejam ali, mesmo que contra a vontade deles, se chama “higiene social”. Algo típico, por exemplo, dos regimes fascistas.
Seria conveniente que a Abrabar recuasse da proposta feita. Em nome, inclusive, de sua respeitabilidade para futuras causas.
http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/caixa-zero/associacao-de-bares-pede-remocao-de-moradores-de-rua-a-forca/


"Árvore de colchões" é cortada de praça


A árvore com galhos secos que era utilizada como abrigo para colchões e objetos de pessoas foi cortada ontem, na Praça do Ferreira, no Centro. Desde a última segunda-feira, 18, a Prefeitura de Fortaleza realiza uma série de intervenções no local. 


De acordo com Francisco Aragão, dono de uma banca de revistas ao lado de onde estava a árvore, que chegou a ser chamada de “Árvore de Colchões”, com as chuvas, os colchões molharam e  foram abandonados.

A Prefeitura começou ainda outras ações de manutenção na praça. Na manhã de ontem, funcionários plantavam gramas e mudas de árvores no jardim. Segundo eles, também foram retirados bancos quebrados.
http://www.opovo.com.br/app/opovo/cotidiano/2016/01/20/noticiasjornalcotidiano,3564003/arvore-de-colchoes-e-cortada-de-praca.shtml
Nota do moderador desse blog sobre a materia em exposição
Julio Cesar disse:

Nenhum comentário:

Postar um comentário