Um pai de família foi brutalmente atacado por vândalos encapuzados, em frente de sua casa, em Bradford, pelo simples fato de ter se convertido do Islã ao Cristianismo. A agressão aconteceu no fim da tarde do dia 17 de novembro de 2015, na região de Manningham.
O paquistanês Nissar Hussain, de 49 anos, teve um joelho quebrado, uma fratura no antebraço e uma concussão. O episódio, que foi flagrado pelas câmeras do circuito interno de TV, está sendo avaliado pela polícia do condado de West Yorkshire como crime de ódio religioso.
Ele saiu de casa por volta das 5h da tarde, para levar o seu carro para a delegacia, quando foi atacado por dois homens, que repentinamente o pararam do outro lado da pista e começaram o ataque. Um deles usava uma picareta de mão, enquanto o outro atingia Hussain com vários socos e pontapés. Os agressores, que a vítima não foi capaz de identificar, só pararam quando alguns vizinhos poloneses chegaram e mandaram-nos para longe.
"Eu senti como se estivesse lutando para sobreviver. Tudo aconteceu tão rápido que eu fui incapaz de reagir. Só me lembro de ter saído pelo portão e atravessado o meio-fio. Depois, só vi uma picareta vindo em minha direção. Instintivamente, tentei cobrir minha cabeça com os braços, mas a força do golpe me jogou para trás, meu calcanhar bateu na calçada e lançou-me ao chão. Também bati minha cabeça na parede, o que fez eu ter uma concussão, mas eu ainda estava consciente. Enquanto estava no chão, continuei com os braços bloqueando os chutes deles à minha cabeça, mas assim que eles perceberam, simplesmente começaram a atingir minhas pernas."
O senhor Hussain conta que a sua família vive aterrorizada desde 2008, quando eles apareceram em um programa de TV – o documentário Unholy War, exibido no Channel 4, que fala sobre os maus tratos a ex-muçulmanos que se converteram à fé cristã. Desde então, ele, a mulher e os seis filhos têm sido submetidos a inúmeros abusos e ameaças às suas vidas, bem como a um enorme prejuízo financeiro, devido aos danos físicos às suas propriedades. Só no período de um ano, por exemplo, o seu veículo foi alvo de vândalos por mais de seis vezes. Ele também já tinha sido agredido anteriormente na rua e acusa a polícia britânica de não ajudar a sua família. "Este país é uma sociedade civilizada e nós não estamos no Paquistão", ele diz. "Temos o direito de seguir com as nossas vidas diárias e não sermos ameaçados por causa de nossa religião."
Embora já tivesse sido contactada em outras ocasiões, é a primeira vez que a polícia estuda classificar o incidente como crime de ódio religioso. A família se mudou para o antigo endereço depois de experimentar problemas na nova residência, em Bradford, de onde eles reclamam terem sido expulsos por moradores muçulmanos.
Hussain diz que, a princípio, eles foram bem acolhidos na vizinhança, mas tudo mudou depois que eles apareceram na TV revelando a sua conversão ao Cristianismo. "Esse último ano tem sido o mais aterrorizante", ele conta. "Minha família tem que ser corajosa quando resolve sair pela porta da frente de casa. Somos chamados de blasfemadores por alguns membros da comunidade muçulmana. Chamam-nos de escória e tratam-nos como cidadãos de segunda categoria."
Estatísticas de novembro de 2015 estimam que haja aproximadamente 3 milhões de muçulmanos em território britânico. Em algumas áreas do país, a concentração é tão alta, que os residentes chegam a pedir a implantação da lei islâmica. Das famílias cristãs perseguidas pelo Islã, as de ex-muçulmanos são as que mais sofrem, pois são considerados "apóstatas" e indignas de viver.
Mesmo diante da perseguição, o pai de família diz não estar arrependido pela denúncia pública que fez em cadeia nacional de TV. "Ainda não me arrependo de participar do documentário, já que esse é um problema para os cristãos convertidos em todos os cantos do país", afirma Hussain. " Essas pessoas estão nos deixando sem nenhuma dignidade humana. Já faz tempo que saímos à procura de um lugar, mas não deveríamos estar sujeitos a um abuso desse tipo."
Fonte: Daily Mail | Tradução e adaptação: Equipe CNP
https://padrepauloricardo.org/blog/pai-de-familia-e-agredido-na-inglaterra-por-ser-cristao
Cristãos ameaçados de morte na Alemanha querem voltar para o Oriente Médio
Em plena véspera de Ano Novo, na cidade de Colônia, mulheres alemãs foram violentadas por jovens de ascendência árabe e norte-africana, em um episódio que choca não só pela gravidade, mas principalmente pelo silêncio com que foi recebido pela mídia ocidental. Mas a violência de parte dos refugiados não se dirige apenas às mulheres europeias. Cristãos que saíram do Oriente Médio e chegaram à Alemanha "suportam pressões tão fortes nos campos de refugiados por parte dos imigrantes muçulmanos, que preferem voltar para as suas casas".
A denúncia é de Daniel Irbits, superior do monastério ortodoxo de São Jorge, situado a 100 quilômetros da capital Berlim. Em carta endereçada ao ministro de assuntos especiais, Peter Altmaier, o religioso afirma que os cristãos "são ameaçados de morte e tratados como animais pelos muçulmanos". "Com grande preocupação e vergonha, ficamos sabendo nesses últimos dias que os imigrantes cristãos procedentes da Síria, da Eritreia e de outros países são expostos em nossos campos de refugiados a ultrajes, perseguições e violências por parte de seus vizinhos muçulmanos", ele escreve. Os casos, desgraçadamente, "não são raros e as violências chegam inclusive a ameaças de morte e ferimentos graves".
As vítimas são, sobretudo, "ex-muçulmanos que se converteram ao cristianismo", considerados "apóstatas, pessoas que não têm mais o direito de viver". Muitos, por conta das ameaças, "já não podem dormir à noite nos campos e estão obrigados, por exemplo, a se refugiarem na Igreja da Santa Trindade, situada em Südendstrasse, no bairro de Berlin-Steglitz". Outros tantos chegam a querer voltar ao seu país de origem porque, ainda que ele esteja em guerra, eles "consideram-no um mal menor em relação às condições em que vivem nos campos alemães".
Não é possível que a Alemanha "rebaixe" suas leis e feche os olhos a esses crimes, diz Daniel. "É inaceitável que as forças policiais não intervenham senão raramente, para não dizer nunca, a fim de resolver os conflitos religiosos". Por isso, o abade ortodoxo pede que a Alemanha faça "respeitar as suas leis" e proteja "os refugiados cristãos e faça com que se alojem separados dos muçulmanos". "Não podemos permitir que quem busca proteção da guerra e do terror encontre, na verdade, o contrário do que havia sido prometido pelos políticos alemães. Do contrário, a bela expressão 'cultura da acolhida' não passará de uma farsa."
Fonte: Tempi.it | Tradução e adaptação: Equipe CNP
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Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição
Julio Cesar disse:
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