Ser casto, é ser livre

Nota do moderador desse blog sobre a materia em exposição

Julio Cesar disse:

Achamos que ser casto é uma loucura. Realmente, devo concordar com quem pensa assim: Ser casto é uma loucura. Uma loucura de amor por Deus.

Quando vivemos a Santidade de ser Casto, nos dá a certeza de nos possuir. A certeza de uma liberdade, que antes não tínhamos. Quando me possuo, não estrago o meu corpo. Quando me possuo, não sou irresponsável em meus afetos ou paixões. Tudo passa a ser ordenado, equilibrado, livre, sempre livre.

Quando vivemos a castidade, não temos a intenção de usar as pessoas, engana-las, mata-las, escraviza-las. Tudo é livre, verdadeiro, ordenado. O amor passa a ser verdadeiro. Não penso no outro, como uma causa a ser definida, um momento prazeroso, que se esgota com o tempo, com as horas, dias, ou até a noite.

Os diversos relacionamentos estão se esgotando, porque temos medo de amar de verdade. Não queremos sofrer. Não queremos gastar tempo com o outro. Não queremos eternizar os momentos. Queremos fazer do momento, um simples agora, e nada mais. Nós, seres humanos, atrasados em tudo, só vamos ser felizes, e livres, se soubermos usar o nosso corpo de forma certa, e exata.

Quando não vivemos a beleza da castidade, nos tornamos pessoas desordenadas em todo o nosso ser. O meu corpo, corresponde, aquilo que sou,  e penso. Se, eu não me amo não vou amar o outro. Não vou respeita-lo. Não vou protegê-lo. O outro, é o escape dos meus problemas. Algo a ser usado. Depois descartado. Agindo assim, seremos as pessoas mais infelizes desse mundo. Seremos escravos de nossas vontades desordenadas, de nossas infantilidades.

O nosso corpo, tem vida, tem alma. O nosso corpo, não foi feito para ser colocado no pecado. É matar toda criação. É desordenar a vida. O meu corpo, sofreu uma mudança linda, quando Jesus Cristo assumiu a minha carne, morreu nela, e a elevou ao céu. Não existe amor mais lindo, e sublime do que esse. Ninguém nesse mundo, sem os nossos, vão amar como Jesus Cristo nos ama.

Sejamos castos. Devemos saber esperar o tempo de possuir o corpo do outro, de uma maneira linda, ordenada. Devemos possuir o nosso corpo, na qual, ele também pertence ao nosso cônjuge. Quando a infidelidade abre as portas na família, o nosso corpo se torna uma prostituta. Matamos o que é belo. O meu corpo, é da minha esposa, ou do meu esposo. Mesmo que as situações que se desenham agora de separação, não posso prostituir o meu corpo. Não posso colocar o meu corpo a venda. O meu corpo tem um dono, que é Deus. Sou administrador desse bem. Se, prostituo o meu corpo, toda a minha vida, meus afetos, paixões, ficam desordenados, sem vida, sem apreço ao outro, sua beleza, suas paixões.