domingo, 31 de janeiro de 2016

Gestantes realizam "abortos preventivos" após a infecção do zika vírus


Gestantes diagnosticadas com o zika vírus estão recorrendo ao aborto clandestino mesmo sem a comprovação da má-formação dos fetos. Os preços das clínicas particulares variam entre R$ 5 mil a R$15 mil. Todas são casadas, possuem nível superior e boas condições financeiras, mas ficaram aflitas ao saber da possibilidade do bebê nascer com microcefalia. 

De acordo com a entrevista realizada pela Folha de S.Paulo, três médicos relataram casos de mulheres que tomaram essa decisão. As gestantes estavam entre o sexto e a oitava semana. A interrupção ocorreu por meio do misoprostol (Citotec), medicamento obtido no mercado ilegal.

Segundo o infectologista Artur Timerman, duas mulheres paulistas foram diagnosticadas com a doença por meio do procedimento PCR, que pesquisa a presença do material genético do vírus no sangue do paciente. “Elas me perguntaram se havia risco do bebê nascer com microcefalia. Eu disse que sim mas não saberia estimar quanto seria o risco”, conta Timerman. O médico afirmou ter tido conhecimento depois que as pacientes realizaram o aborto com outros profissionais, mesmo sem ter aconselhado que elas fizessem ou não.

Além desses casos, outro infectologista, chamado Roberto Badaró da Bahia, contou que ficou sabendo de outros casos de “abortos preventivos” após a identificação do vírus.
O motivo das mulheres anteciparem o aborto é a demora da confirmação da microcefalia nos bebês, que costuma ser diagnosticada na 28º semana de gravidez. Nesses casos, o procedimento torna-se complexo devido ao estágio da gestação.

Segundo o obstetra Thomas Gollop, professor da USP, conta que as lesões causadas pelo vírus são maiores do que se pensa. “Há muitas repercussões neurológicas, cegueira, surdez sem perspectiva de cura ou de melhora. O termo mais apropriado é síndrome fetal do vírus, não só microcefalia”, relata.

Ação Judicial

Grupo de advogados, acadêmicos e ativistas articulam uma ação, que deve ser entregue em até dois meses, para o STF (Supremo Tribunal Federal) a fim de garantir o direito ao aborto legal para as gestantes de bebês com microcefalia.  Segundo o grupo, o Estado é o responsável pela epidemia do Zika vírus por não ter erradicado o seu transmissor, Aedes aegypti. Desse modo, as mulheres não podem sofrer as consequências de políticas públicas ineficientes, ferindo os direitos constitucionais à saúde e à seguridade social.

O documento exige ações contra o mosquito transmissor, o direito ao acesso a contraceptivos, pré-natal frequentemente e ao aborto, e políticas públicas de inclusão social as crianças com microcefalia ou alguma má-formação decorrente da doença.

De acordo com a antropóloga Débora Diniz, do instituto de bioética Anis, é necessário garantir o acesso aos serviços de saúde, inclusive o aborto, a todas as mulheres. “Autorizar o aborto não é levar as mulheres a fazê-lo. Quem tem dinheiro e quer já faz. Justamente quem tem mais necessidade não pode ser privado do direito de escolher sobre a própria vida”, argumenta.

Microcefalia

Diferentemente da anencefalia, os bebês com microcefalia sobrevivem na maioria dos casos, mas impede o desenvolvimento normal do crânio durante a gestação, afetando o crescimento do cérebro e consequentemente afetando todo o corpo. A doença pode causar deficiências mentais, limitações na fala, na audição e nos movimentos.

No Brasil, há 3.448 casos suspeitos sendo investigado pelo Ministério da Saúde. Apesar das fortes suspeitas não há ainda uma comprovação científica que afirma a relação do vírus com a doença, porém a chegada do vírus em algumas regiões está sendo associada por um grande aumento de nascimentos de bebês com más-formações.

O diagnóstico da doença é tardio, pois só é possível a identificação, em média, a partir da 27º semana de gestação, correspondente ao fim do sexto mês.
Redação OPOVO Online com informação da Folha de S.Paulo e BBC NEWS

http://www.opovo.com.br/app/maisnoticias/brasil/2016/01/31/noticiasbrasil,3569246/gestantes-realizam-abortos-preventivos-apos-a-infeccao-do-zika-virus.shtml


Exames de bebês com microcefalia dão negativo para zika e dengue




Os exames realizados nos dois bebês que nasceram com microcefalia em São José do Rio Preto (SP) em dezembro do ano passado deram negativo para o zika vírus e para a dengue, segundo a Secretaria de Saúde municipal. O município ainda aguarda o resultado dos exames das placentas, que ainda não tem data para ser divulgado pelo Instituto Adolfo Lutz.

Duas meninas nasceram com microcefalia na Santa Casa da cidade. Uma delas nasceu no dia 25 de dezembro com o crânio medindo 31,5 centímetros (cm). Já a outra nasceu no dia 28 de dezembro com 32 cm de crânio.
Segundo a Santa Casa, na época, as crianças nasceram com nove meses completos e por cesariana. De acordo com o Ministério da Saúde, se o bebê nascer com 32 centímetros ou menos é preciso notificar como microcefalia. Ainda de acordo com informações do hospital, as mães relataram que não tiveram dengue confirmada e nenhum sintoma que pudesse ser da doença durante a gestação.
Segundo a Secretaria de Saúde de Rio Preto, estes foram os dois primeiros casos de microcefalia neste ano na cidade e, em 2014, o município não registrou casos.
http://g1.globo.com/sao-paulo/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/noticia/2016/01/exames-de-bebes-com-microcefalia-deram-negativo-para-zika-e-dengue.html?utm_source=facebook&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

Nota do Moderador desse blog, sobre a materia em exposição



Julio Cesar disse:

Vamos tentar colocar, ordenar todas as coisas. Possamos nos deter aqui nessa primeira leitura, na qual, foi retirada das inúmeras matérias da BBC BRASIL:

O porta-voz da Organização Mundial de Saúde (OMS) em Genebra, Christian Lindmeier, afirma que a organização e o Brasil não podem se comprometer com uma recomendação desse tipo porque a relação entre a zika e a microcefalia ainda não está completamente esclarecida.
"Pela evidência que temos em mãos, existe a sugestão de uma associação entre zika e microcefalia, mas há muitas coisas que ainda não foram estabelecidas e que precisamos saber. A microcefalia pode ser causada por impactos ambientais, metais pesados, herbicidas, pesticidas, síndromes genéticas, infecções, álcool, drogas, vacinas. E esses podem ser cofatores na má-formação, pois tivemos surtos de zika anteriormente, mas não tivemos microcefalia." - Por que o Brasil não segue outros países que desaconselham gravidez por risco de microcefalia-

Relação entre microcefalia e zika só foi descoberta graças ao Brasil, diz órgão de saúde europeu

A Organização Mundial de Saúde ainda não reconhece o vínculo entre o vírus e a microcefalia como sendo de causa, porque, segundo a organização, outros fatores não podem ser excluídos. Em entrevista à BBC Brasil, o porta-voz da OMS Christian Lindmeier disse que "pela evidência que temos em mãos, existe a sugestão de uma associação entre zika e microcefalia, mas há muitas coisas que ainda não foram estabelecidas e que precisamos saber".
"A microcefalia pode ser causada por impactos ambientais, metais pesados, herbicidas, pesticidas, síndromes genéticas, infecções, álcool, drogas, vacinas. E esses podem ser outros cofatores na má-formação."


NÃO existe qualquer confirmação segura acerca dos fatos relacionados com o zika vírus e a microcefalia. Existe uma grande proximidade com o vírus, e  a gestante. Mas, NÃO se sabe ainda, como ou quando se dá a microcefalia. Muitos casos já foram descartados. Outros, estão em analise. O certo que temos, é uma linha fraca, doentia, e irresponsável de certos grupos, que se aproveitando dessa fragilidade, dessa situação não comprovada de forma 100%, alimenta o aborto, e consequentemente a queda de natalidade, propagando o medo nas mulheres. Com isso, muitas mulheres, sem ter uma comprovação fechada, preferem mais acreditar nos homens, do que confiar em Deus. Confia em homens, nos quais, NÃO tem nenhum amor por elas, e nem por seus filhos, e sendo assim, preferem ver sangue, morte, do que a vida.

Vamos mais profundamente: Com essas especulações, a rede de farmácias aumenta a credibilidade de comprimidos abortivos, anticoncepcionais, camisinha. Tudo para diminuir o crescimento populacional, de forma a deixar o mundo mais velho, mais doente. Com isso, temos mais mulheres depressivas, por causa de muitos abortos. Pois. Eles são muitos “bonzinhos” para acolher essas mulheres. Depois que elas abortam, matam seus filhos, elas são automaticamente descartadas por eles. Eles não tem nenhum amor, e nem responsabilidade para com as pessoas. Quem mata, e financia essa imoralidade, não pode se julgar apto a fala em direitos humanos. Se vamos matar, vamos cada vez mais nos aproximar do estado islâmico. O que nos diferencia dele? Estamos colocando a mesma pratica.

Essas mulheres precisam ser acolhidas, tratadas, amadas, e não levadas a um matadouro. Essas mulheres precisam ser acolhidas com dignidade, e não empurradas para serem assassinas de seus próprios filhos. Há uma vida, mesmo frágil, que pode nos ensinar e muito, como amar, como ser mais gente, ser mais humano, ser mais homem e mulher. Chega de morte. Chega de querer o fim do ser humano. É hora de fazer coisas serias. É hora de rezar. Confiar em Deus. Estamos mais acreditando nos homens, do que confiar em Deus.

O que humanamente nos cabe, vamos fazer: Olhar as poças de agua parada, onde pode se proliferar o mosquito. Temos por nós mesmo, fazer uma grande diferença, e não nos inclinarmos para uma loucura dessa. Tudo o que nos acontece, acontece por um motivo: O nosso pecado. É o nosso pecado, na qual, o céu se fecha. É o nossos pecados, que a morte entra nessa nação. É a nossa maneira errada de viver, que acontecem as coisas. Com tudo isso, e muito mais que poderá vir, Deus deseja levantar homens e mulheres a rezar, a se inclinar para as pessoas, e ajudarem elas. Não devemos eliminar o ser humano de jeito nenhum. Precisamos mudar de vida, pedir perdão a Deus por nossos pecados, e confiar nele, e por outro lado, fazer a parte que nos cabe como cidadãos, em meio aos demais que nos unimos e dividimos o mesmo espaço. Se eu me amo, tenho que ama o outro da mesma forma.

A microcefalia é dada por outros canais:
Causas
Microcefalia é o resultado do crescimento abaixo do normal do cérebro da criança ainda no útero ou na infância. A microcefalia pode ser genética. Algumas outras causas da microcefalia são:
  • Malformações do sistema nervoso central
  • Diminuição do oxigênio para o cérebro fetal: algumas complicações na gravidez ou parto podem diminuir a oxigenação para o cérebro do bebê
  • Exposição a drogas, álcool e certos produtos químicos na gravidez
  • Desnutrição grave na gestação
  • Fenilcetonúria materna
  • Rubéola congênita na gravidez
  • Toxoplasmose congênita na gravidez
  • Infecção congênita por citomegalovírus.

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