quinta-feira, 10 de março de 2016

Evangelho do dia.


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Nota do moderador sobre a materia em exposição 


Julio Cesar Carneiro disse:

Esqueceram-se do Deus que os salvara, que fizera maravilhas no Egito; no país de Cam fez tantas obras admiráveis, no Mar Vermelho, tantas coisas assombrosas”.

Vamos procurar entender a natureza humana. Antes, o homem e a mulher viviam em plena liberdade e harmonia. Tinham tudo, tinham a Deus como Senhor, e nada lhes faltavam. Acontece que, ao serem expulsos do paraíso, Deus lhes disse: Genesis 3: E disse em seguida ao homem: “Porque ouviste a voz de tua mulher e comeste do fruto da árvore que eu te havia proibido comer, maldita seja a terra por tua causa. Tirarás dela com trabalhos penosos o teu sustento todos os dias de tua vida.

Ao sair de estado de graça, o homem passou a penar nessa terra de muitas e conflitos. A natureza humana foi moldando conforme a sua existência e construção em sociedade. Conflitos exteriores, em muito, transformaram o nosso interior para se adaptar a realidade que antes não tínhamos, e que por causa do pecado passamos a ter. Os homens passaram a ter que viver de forma isolada de Deus. Não porque Deus desejasse isso. Mas, porque o ser humano queria ser ele por ele, sem precisar de ninguém. Com isso, o demônio foi tomando posse de nossas fraquezas, nos fazendo crer que poderíamos “ser o dono do mundo”. O homem buscou o exagero das posses, do poder, e do ser.

O povo escolhido por Deus estar sobre o poder temporal do Faraó que os escravizava e os impedia de viver. Deus precisava daquele povo para formar de acordo com suas vontades, porque deles, viria a Salvação. Um povo que iria preparar a vinda do Cristo, e que teriam que ser moldados, transformados. Não seria um povo qualquer. Seriam um povo escolhido. O mesmo acontece conosco, quando em nossa vida, em nossa casa, somos escolhidos para receber uma pessoa muito importante. Fazemos de tudo, e um pouco mais, para deixar tudo a vontade para que a pessoa se sinta bem. Acontece que, o povo não entendeu isso.

Moises levou o povo a ir para deserto, para que no nada, a humanidade de cada um fosse transformada, e onde Deus poderia socorrer a humanidade. Mas, tínhamos um povo ferido, e Deus conhecia o coração de cada um. Conhecia sua humanidade, suas vontades desordenadas, na qual queriam algum dia ser libertados e desejaram construir reinos tão poderoso como o do Faraó. Ou, desejam ser pessoas muito, mais muito importante, e assim como Faraó, também reinar sobre elas. É o humano falando alto. São as nossas vontades desordenadas. No deserto, Deus mudaria todas as coisas, para que o humano acreditasse que os podereis temporais nada são com relação ao poder e a grandeza de Deus. As riquezas desse mundo, não são comparadas ao amor de Deus. Ou, que o humano foi criado para o céu, e não para reinar sobre essa terra. Ou, que o humano foi criado para ser Santo.

De repente, o humano criou seus deuses. Deuses que lhes dessem tudo o que eles queriam e não tinham. Deuses que pudessem permitir que eles fizessem tudo, e que não fosse repreendido por isso. Um deus que entendesse e se compadecesse de suas dores, e providenciasse todas as riquezas materiais humanas para que se sentissem bem, e felizes. Deus se irritou com o povo, porque eles queriam uma vida aqui nessa terra, e esquecessem-se do céu. Queriam o demônio, e não Deus. Assim somos nós. Queremos tudo o que o mundo pode nos dá, na qual, não temos, e que isso nos faria felizes de fato. Queremos ser reconhecidos, glorificados por nossa inteligência, bajulados, queridos, os tais. E, que não for do meu jeito, crio revoltas, guerras. Queremos um mundo ao nosso gosto.

Mas, Deus vem quebrar nossos planos. Deus nunca nos dará aquilo que achamos que seja bom para a nossa vida. Deus sempre vai nos conceder aquilo que é necessário e que não nos faça se perder por completo. O humano sem Deus é um ser mutilado, não sabe amar e nem perdoar. Precisamos de Deus para sermos realmente gente de verdade, e não pessoas levadas pelo demônio ao inferno.

No Evangelho, Jesus Cristo vem se revelar como o verdadeiro Senhor de nossas vidas. Jesus que em sua humanidade e Divindade, nos mostra quem é o Pai: Como pensa o Pai, como ama de verdade. Jesus Cristo que dá testemunho do Pai para que os homens o busquem de verdade. Porque somente Deus é a felicidade do ser humano. As coisas criadas nos aponta Deus que tudo criou, e que tudo tira. Se apegar as coisas criadas, e não ao Criador, nos faz perder o céu. Fomos criados para o céu, para a eternidade. João Batista veio dá testemunho da Luz, mais não era a Luz. Cristo era a luz que todo homem devia seguir e não seguiu: Eu vim em nome do meu Pai, e vós não me recebeis. Mas, se um outro viesse em seu próprio nome, a este vós o receberíeis.


Tudo Deus fez para uma finalidade, e não fim em si mesmo. Tudo deve nos levar a louvar a Deus, e nos aproximar cada vez mais Dele. Quando queremos desviar o foco, acabamos por entrar em uma espécie de buraco negro. A nossa felicidade é Deus, e tudo o que fizermos, faremos para o Glorificar, reconhecendo em cada ação nossa o Deus que vive, não somente no céu, mais dentro de cada um. O testemunho de Cristo só tem poder porque ELE recebeu do Pai. Ele nos trouxe o Pai para que o vejamos, e NELE e por ELE(cristo), temos toda a vida. Deixamos que ELE ordene a nossa vida.

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