sábado, 19 de março de 2016

Oficina de "desprincesamento" ensina autonomia a garotas no Chile


Para acabar com o mito de que todas as meninas e garotas são frágeis e querem ser princesas, uma Oficina de ‘Desprincesamento’ em Iquique, no Chile, realizada em fevereiro deste ano, ensinou meninas e garotas de 5 a 15 anos a desconstruir o mito de amor romântico e aprender técnicas de autodefesa.
 
A intenção do projeto é ensinar às meninas e mulheres que elas não precisam seguir um padrão imposto pelas princesas da Disney, que sempre são salvas por um príncipe encantado.
 
A iniciativa é da Oficina de Proteção dos Direitos da Infância (OPD) da cidade de Iquique, e é apoiada pelo Serviço Nacional de Menores. A oficina tem como objetivo de ensinar às meninas que elas podem ser mais que “princesinhas”.
 
As palestras ministradas durante os seis encontros da oficina são relacionadas a assuntos inerentes ao universo feminino, além de uma discussão sobre a questão de gênero e os padrões de beleza impostos pela sociedade. Na última etapa da oficina, as participantes aprendem técnicas de autodefesa.
 
Segundo as psicólogas Lorena Cataldo e Jendery Jaldin, que participam do projeto, as ações buscam acabar com preconceitos associados ao gênero feminino, fortalecer o emponderamento das garotas e acabar com a ilusão de que mulheres precisam sempre de um homem para completá-las. 

Para acabar com o mito de que todas as meninas e garotas são frágeis e querem ser princesas, uma Oficina de‘Desprincesamento’em Iquique, no Chile, realizada em fevereiro deste ano, ensinou meninas e garotas de 5 a 15 anos a desconstruir o mito de amor romântico e aprender técnicas de autodefesa.
 
A intenção do projeto é ensinar às meninas e mulheres que elas não precisam seguir um padrão imposto pelas princesas da Disney, que sempre são salvas por um príncipe encantado.
 
A iniciativa é da Oficina de Proteção dos Direitos da Infância (OPD) da cidade de Iquique, e é apoiada pelo Serviço Nacional de Menores. A oficina tem como objetivo de ensinar às meninas que elas podem ser mais que “princesinhas”.
 
As palestras ministradas durante os seis encontros da oficina são relacionadas a assuntos inerentes ao universo feminino, além de uma discussão sobre a questão de gênero e os padrões de beleza impostos pela sociedade. Na última etapa da oficina, as participantes aprendem técnicas de autodefesa.
 
Segundo as psicólogas Lorena Cataldo e Jendery Jaldin, que participam do projeto, as ações buscam acabar com preconceitos associados ao gênero feminino, fortalecer o emponderamento das garotas e acabar com a ilusão de que mulheres precisam sempre de um homem para completá-las. 

Segundo as psicólogas, o projeto trata a ideia de amor romântico como algo que pode existir, mas deixa claro que não é um amor eterno e que nem deve ser tratado como a única fonte de felicidade para as meninas.
 
A inspiração para a oficina de ‘desprincesamento’ veio de um projeto dirigido a mulheres adultas na Espanha, o Faktoria Lila, segundo afirma o Coordenador da OPD de Iquique, Yuri Bustamante.
 
Segundo Serviço Nacional de Menores,  após o terremoto que aconteceu no Chile em 2014, famílias ficaram desalojadas e precisaram ficar em acampamento provisórios, nesses locais o índice de vulnerabilidade abuso sexual de meninas cresceu assustadoramente, a para mudar a realidade cruel dessas meninas, ações como as da oficina se legitimaram. 
 
A última oficina aconteceu em fevereiro deste ano e teve a participação de 20 garotas. A previsão é que mais oficinas aconteçam pelas cidades próximas. 

http://www.opovo.com.br/app/maisnoticias/mundo/americadosul/2016/03/19/noticiasaamericadosul,3591265/oficina-de-u201cdesprincesamento-u201d-ensina-autonomia-a-garotas-no.shtml

Deputados aprovam projeto de lei para despenalizar aborto no Chile




SANTIAGO, 18 Mar. 16 / 02:30 pm (ACI).- A Câmara de Deputados do Chile aprovou o projeto de lei do aborto por 66 votos a favor e 44 contra. Agora, passará à Câmara de Senadores, onde os analistas acreditam que também poderá ser aprovado.
O projeto de lei procura despenalizar o aborto nestes três casos: risco de vidada mãe, inviabilidade fetal e em casos de violação. Além disso, estabelece um prazo máximo de 12 semanas de gestação para praticar o aborto, mas, em caso de menores de 14 anos, o prazo pode ser prolongado para 14 semanas.
Também foi aprovada a objeção de consciência pelos médicos de forma individual e proibida a publicidade sobre centros de saúde que permitam a prática do aborto.
Os legisladores aprovaram a possibilidade de obrigar o diretor de um hospital a assegurar-se de que seja praticado um aborto a qualquer mulher maior de 18 anos que depois de uma violação solicite o aborto, embora ela não tenha feito a denúncia.
“Este projeto é inconstitucional porque vulnera o direito à vida”, afirmou Ernesto Silva, membro do Partido Unión Democrata Independente (UDI), que votou contra este projeto de lei.
“Se o Estado renúncia agora o seu dever de defender a vida, também não será capaz de defendê-la em seu desenvolvimento ou no seu término”, disse Nicolás Monckeber do Partido ‘Renovación Nacional’ (RN), que também se manifestou contra esta iniciativa.
Jaime Bellolio (UDI) rechaçou o projeto abortista e disse: “Este debate é antropológico e sobre a dignidade humana, destes derivam nossos compromissos com a saúde e com as políticas públicas”.
“Eu prefiro ser politicamente incorreto e fazer aquilo que considero correto. A decisão boa e justa não depende da maioria”, adicionou.
Em seguida, o deputado Germán Verdugo (RN) afirmou: “Estão semeando o germe da injustiça e da violência. Por isso votarei contra este projeto”.
Sergio Gahona (UDI) também votou contra e manifestou: “Vou rechaçar este projeto em todas suas partes. Prefiro perder as eleições, do que jamais perder as minhas convicções”.
Da mesma maneira, Renzo Trisotti (UDI) assinalou: “Não estou disponível para entregar uma autorização legal a fim de matar milhares de seres indefesos”.
http://www.acidigital.com/noticias/deputados-aprovam-projeto-de-lei-para-despenalizar-aborto-no-chile-57755/
Nota do moderador sobre a materia em exposição 


Julio Cesar Carneiro disse:


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