sábado, 12 de março de 2016

Microcefalia faz aumentar caso de mães abandonadas por companheiros



Ianka Barbosa estava grávida havia 7 meses quando descobriu que seu bebê tinha microcefalia, uma malformação craniana. Antes mesmo de o bebê nascer, o pai da criança já tinha ido embora.
Ianka, de 18 anos, atribui o rompimento à doença, que os médicos acreditam ter ligação com o vírus da zika, que ela contraiu durante a gestação.
"Acho que, para ele, é minha culpa o bebê ter microcefalia", disse ela embalando Sophia, de duas semanas, na casa de tijolos expostos onde agora mora com seus pais na Paraíba, no nordeste do país. "Quando eu mais precisava de ajuda, ele me largou".
A casa, que fica de frente para um córrego poluído à beira de uma vizinhança pobre, agora abriga nove pessoas. Só o pai de Ianka tem emprego, trabalhando ocasionalmente em construções.
Seu ex-companheiro, Thersio, diz que não vê Sophia, mas evita falar sobre a microcefalia e culpa os pais de Ianka pela separação. "Eu deixei ela escolher, você é mulher dos seus pais ou é minha... e ela escolheu os pais."

Mães solteiras são comuns no Brasil, onde alguns estudos mostram que até 1 de cada 3 crianças de famílias pobres crescem sem o pai biológico, mas os médicos na linha de frente do surto de Zika se dizem preocupados com o número de mães de bebês com microcefalia que estão sendo abandonadas.
Em um país no qual o sistema de saúde está sobrecarregado, o aborto é proibido e o vírus afeta mais os mais pobres, um pai ausente é mais um fardo para mães lutando para criar uma criança que pode nunca andar ou falar.
Em uma clínica especializada em microcefalia de Campina Grande, na Paraíba, a psicóloga Jacqueline Loureiro ajuda mães a lidar com o estresse e o trauma. Das 41 mulheres que ela aconselha, somente 10 recebem apoio financeiro ou emocional adequado de seus companheiros, disse.

"No começo, muitas das mulheres dizem que têm um companheiro, mas à medida que você as conhece percebe que o pai nunca está por perto e que o bebê e a mãe na prática foram abandonados", afirmou.
Até a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarar o aumento de casos de microcefalia e outros problemas neurológicos possivelmente associados ao vírus da zika uma emergência de saúde pública mundial no dia 1º de fevereiro havia pouco interesse na malformação e nenhuma informação sobre o ônus sobre os pais. Mas estudos sobre crianças com outras necessidades especiais mostram que a doença aumenta substancialmente a chance de separação de casais.
A secretária da Saúde de Campina Grande, Luzia Pinto, disse à Reuters que a cidade planeja fornecer moradia para as mães e as crianças com microcefalia por meio de um programa habitacional do governo para auxiliar o enfrentamento da crise. Ela também garantiu que uma psicóloga foi contratada na clínica para dar apoio às mães
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/03/microcefalia-faz-aumentar-caso-de-maes-abandonadas-por-companheiros.html

Nota do moderador sobre a materia em exposição 


Julio Cesar Carneiro disse:

Em um país no qual o sistema de saúde está sobrecarregado, o aborto é proibido e o vírus afeta mais os mais pobres, um pai ausente é mais um fardo para mães lutando para criar uma criança que pode nunca andar ou falar.

Não sei se alguém que ler aqui, percebeu a intenção da reportagem, ou dos profissionais que analisam esses diversos casos. Há uma busca incessante para a aprovação do aborto, como medida para diminuir esses diversos casos. Muito bem. Agora eu pergunto: O aborto, o assassinato de crianças vai diminuir realmente os problemas que hoje temos? Matar uma criança indefesa, realmente vai diminuir a nossa dor? Vai resolver o problema do país? Ou, vai resolver os problemas sociais dessa nação, ou os nossos? Com certeza não.

“Mas estudos sobre crianças com outras necessidades especiais mostram que a doença aumenta substancialmente a chance de separação de casais”.

É lamentável que os homens tenham uma atitude covarde dessa natureza. Homem que é homem, jamais abandona seus filhos em qualquer estagio em que se encontre a sua família. Todo homem precisa ficar e lutar por sua família. O filho que nasceu, apesar de sua fragilidade e limites, sua vida é um dom de Deus muito grande. Sua deficiência nos enriquece apesar dos cuidados dobrados que iremos conceder a eles. É nessa situação que o nosso amor vai ser cristalizado, melhorado, curado.

A “inutilidade” do outro, é uma riqueza para a nossa humanidade. A inutilidade do outro, dobra as minhas vontades, para que o outro possa ter um mínimo de atenção. A “inutilidade” do outro, nos Santifica quando nos colocamos ao inteiro dispor para ajuda-los. Deus permitiu que essas crianças viessem ao mundo, para poder nos ensinar a amar de verdade. Deus permitiu que essas crianças viessem ao mundo, para saber quem seremos a partir do ponto em que recebemos algo que não estávamos preparados, mais que exigirá de nós agora, inteira disposição para amar de verdade. A “inutilidade” do outro nos Santifica, e Santifica também ele próprio. A “inutilidade” do outro, salva a sua própria humanidade. O que vemos agora como maldição, Deus ver como benção. Talvez, sua perfeição pudesse colocar em risco a sua salvação, sua vida. Deus ver além.

Agora, é lamentável que os homens tenham uma atitude dessa natureza. Muitos homens ainda possuem uma mente infantilizada. Esses homens que abandonam suas famílias, não sabem o bem que estão perdendo. Não sabem o tamanho do amor que estão perdendo. Há uma felicidade plena, linda entre a família unida, onde muito não conseguem enxergar isso. Outra, não podemos exigir do outro, o que ele ainda não teve, não conheceu, não experimentou. Muitas pessoas têm essas atitudes porque não tiveram em sua família, em sua formação, algo que pudesse copiar e levar para a vida. Muitas atitudes tempestivas, são resultados negativos de uma vida passada, e na qual, as pessoas ficam presas a essas historias, delegando a elas um poder em suas vidas que as impedem de ser livres. Psicologicamente acham que o passado tem muito mais poder do que Deus e do que a vontade pessoal de ser diferente.

Outra. Há uma perda de identidade pessoal nas mais diversas pessoas, porque elas não encontram referencial de homens e de mulheres de verdade. Muitas pessoas se frustram em sua identidade sexual, porque tiveram experiências tristes com outras pessoas. O mundo necessita de ver homens e mulheres novos. Homens e mulheres decididos. Principalmente homens de verdade, e não moleques. Não podemos fornecer ao demônio, munição para a destruição da humanidade. Homens que tratam as mulheres assim, torna-se sinal negativo para os demais homens que copiam isso.

Homem torna-te homem de verdade, amando a tua esposa, teu filho, e protegendo a tua casa.

Minhas irmãs mulheres, eu sei de vossas lutas por manterem a casa de vocês sempre equilibrada, linda, e feliz com seus toques femininos. Uma casa sem a presença feminina, é algo sem vida. Um toque feminino dentro de uma lar, é de uma perfeição completa. Um toque feminino na família, nem o inferno consegue desmanchar. Imaginemos então, quando a força masculina, viril dentro de casa, associado, unido ao belo feminino, o demônio não pode algum sobre essa família. Por isso, temos que lutar por nossas famílias. Mulher, seja forte. Não desista de sua família. Conte com nossas orações, nosso apoio. Não aborte, e não matem seus filhos.

A sociedade precisa criar redes de apoio a essas mulheres e seus filhos. A sociedade precisa se envolver para proteger essas famílias. Não podemos permitir que o governos, ou ONGs internacionais fomentem o sacrifico dessas crianças pelo aborto. Uma sociedade que não protege a família, ela estar fadada ao fracasso.

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