sexta-feira, 11 de março de 2016

Síria: Franciscanos não abandonarão os cristãos em territórios conquistados por jihadistas


ROMA, 11 Mar. 16 / 04:00 pm (ACI).- Ante o aumento da perseguição e o martírio de cristãos em terras controladas por terroristas muçulmanos, a Custódia da Terra Santa consultou os frades franciscanos se preferiam ser transferidos a lugares mais seguros ou ficar com os poucos cristãos que permanecem nesta região. A resposta majoritária foi: “Um pastor não abandona seu rebanho”, mesmo se tiver poucas ovelhas ou se estiver correndo perigo.
A resposta foi divulgada há alguns dias pelo Custódio da Terra Santa, Pe. Pierbattista Pizzaballa, que fez a pergunta aos frades que realizam o trabalho pastoral na Síria e constantemente estão na mira do Estado Islâmico (ISIS) e outros grupos islâmicos, como foi o caso do Pe. Dhiya Azziz, o qual foi sequestrado pela segunda vez em 23 de dezembro de 2015 e libertado doze dias depois.
Logo após receber várias respostas, o sacerdote assinalou que “quase todos expressaram claramente a opinião de que o correto é permanecer nesta região, sem considerar o número de fiéis ou o perigo que podem estar correndo”. Além disso, recordou que os franciscanos da Custódia “nunca abandonaram os lugares e as pessoas que a Igreja lhes confiou, apesar do risco de vida e do perigo que os ameaçavam”.
“Vários mártires, inclusive ultimamente, morreram em circunstâncias não muito diferentes a nossa situação atual”, assinalou.
“Um pastor – acrescentou – não abandona seu rebanho e não questiona se suas ovelhas valem muito ou pouco, se são numerosas ou jovens. Para um pastor todas as ovelhas são importantes e ama todas elas da mesma forma”.
A situação dos cristãos nas áreas controladas pelo ISIS é crítica. Ao sequestro maciço de fiéis – a fim de exigir um resgate econômico –, as execuções de cristãos e venda de mulheres como escravas sexuais, são somados o sequestro de sacerdotes como o Pe. Jacques Mourad, o Pe. Hanna Jallouf e o Pe. Dhiya Azziz, entre outros. Alguns conseguiram escapar e outros foram logo libertados pelos terroristas.
Entretanto, ainda não há nenhuma informação dos bispos ortodoxos Bulos Yaziji e Yuhanna Ibrahim, desaparecidos na Síria em 2013, e do Pe. Paolo Dall’Oglio, desaparecido em 2015.
http://www.acidigital.com/noticias/siria-franciscanos-nao-abandonarao-os-cristaos-em-territorios-conquistados-por-jihadistas-14262/

Nota do moderador sobre a materia em exposição 


Julio Cesar Carneiro disse:

Primeira Leitura (Sb 2,1a.12-22) - Dizem entre si, os ímpios, em seus falsos raciocínios:  Armemos ciladas ao justo, porque sua presença nos incomoda: ele se opõe ao nosso modo de agir, repreende em nós as transgressões da lei e nos reprova as faltas contra a nossa disciplina.  Ele declara possuir o conhecimento de Deus e chama-se 'filho de Deus'. Tornou-se uma censura aos nossos pensamentos e só o vê-lo nos é insuportável;  sua vida é muito diferente da dos outros, e seus caminhos são imutáveis.  Somos comparados por ele à moeda falsa e foge de nossos caminhos como de impurezas; proclama feliz a sorte final dos justos e gloria-se de ter a Deus por pai.  Vejamos, pois, se é verdade o que ele diz, e comprovemos o que vai acontecer com ele.  Se, de fato, o justo é 'filho de Deus', Deus o defenderá e o livrará das mãos dos seus inimigos. Vamos pô-lo à prova com ofensas e torturas, para ver a sua serenidade e provar a sua paciência; vamos condená-lo à morte vergonhosa, porque, de acordo com suas palavras, virá alguém em seu socorro'. Tais são os pensamentos dos ímpios, mas enganam-se; pois a malícia os torna cegos, não conhecem os segredos de Deus, não esperam recompensa para a santidade e não dão valor ao prêmio reservado às vidas puras.

Ao ler essa passagem, fiquei a pensar porque os nossos agressores tem essa atitude para conosco. Comecei a refletir e Deus colocou em meu coração o resultado de tudo isso: O pecado. Sim, o pecado nos feriu e nos transformou de tal forma que é mais fácil ver a mim mesmo, do que ao outro.

A nossa humanidade foi se desenvolvendo a base de conflitos. E todos os conflitos moldaram a nossa personalidade. Quando nascemos, esperamos receber dos nossos, todo cuidado e informação que precisamos para crescer. Acontece que, em muitas vezes, não vamos ter o adequado acompanhamento necessário para moldar o ideal de homem e de mulher. Muitas vezes, na nossa família, não vamos ver aqueles ideal de família que esperávamos, ou que fosse igual ao do meu coleguinha da escola. Mas, mesmo assim, Deus nos permitiu nascer naquela família, para que fossemos espelho de Santidade para ela.

No andar da humanidade, Deus sempre assistiu o humano. O humano queria sempre seguir os seus caminhos, e Deus viu que isso estava se tornando perigoso. Ora, Deus nos criou para sermos imagem e semelhança Dele. Acontece que, não estávamos seguindo a sua vontade. Continuamos a achar que o paraíso é esse plano terreno. Por isso, muitas almas podem estar se perdendo. O homem estava perdido. Deus enviou seu Filho Jesus Cristo, nascido de uma mulher, para nos Salvar. Cristo, Rei Soberano, se tornou criança, nascido em um lugar pobre e desprovido de tudo, para nos ensinar a verdadeira humanidade. Cristo, ao permitir estar dessa forma, estava curando a nossa humanidade. Cristo estava nos indicando o que é ser homem e mulher de verdade. Sem Cristo em nossa historia, o mundo já teria chegado ao seu final.

Nascemos, fomos criados para sermos Santos, e não para sermos como massa de modelar nas mãos do demônio. Acontece que, muitas pessoas NÃO aderiram ao projeto de Deus. Muitas pessoas ficaram presas a uma ideia de Deus longe demais, de um Deus zangado, sanguinário, de um Deus isolado, e que prefere agir de qualquer forma e não ser muito misericordioso. Quando o ser humano NÃO acredita no Deus misericordioso, que ama, com certeza, as nossas atitudes passará a ser aquelas que desenham um tipo de Deus que eu quero, e não o que Deus é em sua essência.

Deus é amor. Deus que é amor, não pode ser um Deus carrasco, aniquilador, sanguinário, impiedoso. Se fosse assim, com certeza esse mundo deixaria de existir. E, posso lhes dizer que existi sim, indícios suficientes para Deus renovar o quanto antes essa terra. A maioria que morre em nome do Deus verdadeiro morre porque resplandece oque Deus é em sua essência. Ser Santo, ter outras atitudes, é uma ofensa para quem vive e pensa diferente. É como se fosse uma luz a invadir muitas trevas pessoais. Quem gosta de estar no escuro, se incomoda com a luz que chega. E, sempre será dessa forma, até Cristo voltar. E, ELE já estar voltando.

O mal se comporta dessa forma, porque apresenta a sua loucura, o seu desespero, e não sua vitória. Não existi qualquer vitória no mal. Mesmo que vidas inocentes sejam ceifadas, a vitória sempre será do bem, porque o bem prevaleceu diante dos absurdos desse mundo. Quanto mais Cristo cresce, mais cresce a loucura e insanidade do mal. Cristo é contradição para um mundo que prefere cada vez mais caminhar na escuridão. Ou, no mundo que acha que sabe de tudo, e não precisa de Cristo. O saber do mundo, estar o levando para a destruição.

Sem Cristo, o homem é um ser mutilado. Sem Cristo a sociedade inteira perde. Sem Cristo nas famílias, a sociedade estar fadada ao  fracasso. Não é força bruta, ou a intenção mudanças de leis humanas que farão o homem, ou a sociedade mudar. Somente Cristo é que tem a chave do coração humano que muda todas as coisas. É a partir do coração do homem, que teremos uma sociedade nova.

Encerro: Esses mártires nos dão a visão completa, pura, ordenada de um amor verdadeiro. Morrem, são perseguidos, presos, caluniados, excluídos, porque não comungam das loucuras desse mundo. São homens e mulheres de verdade que trazem em sua humanidade a figura perfeita do homem livre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário